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terça-feira, 26 de maio de 2020

Foto 870: Alberto Ascari, Mônaco 1955


Alberto Ascari com a sua Lancia D-50 durante o GP de Mônaco de 1955, então segunda etapa do Mundial.
Ascari abandonou após o famoso mergulho no mar após o Lancia ter escapado na curva do Porto. Alberto escapou apenas com um nariz quebrado.
O Lancia D-50 foi um carro bem problemático em sua concepção, tanto que Ascari participou em apenas alguns GPs de 1954 a serviço da Maserati e Ferrari. Porém, quando o carro esteve em ordem para o GP da Espanha, em Pedralbes, o italiano voltou a sua forma que lhe rendera os dois mundiais seguidos - 1952/53 - com a sua velocidade impressionante, mas os problemas mecânicos voltaram a assombrar o belo carro italiano forçando o abandono de Ascari na volta 10 por conta de falhas na embreagem.
O recado dado naquela prova espanhola parecia mostrar o caminho de que o Lancia podia, sim, desafiar a Mercedes. Mas o destino acabou ceifando uma das carreiras mais espetaculares no circuito de Monza, quando Ascari foi testar um Ferrari 750 que seria usado por Eugenio Castellotti nos 1000km de Monza e acabou se perdendo na curva Vialone, onde o carro capotou por duas vezes e jogou o piloto italiano para fora já sem vida.
Foi o fim de uma carreira que poderia muito bem ter prolongado por mais alguns anos e que parecia estar pronto para, enfim, desafiar a Mercedes e Juan Manuel Fangio naquela temporada.
Ascari faleceu aos 36 anos, mesma idade que seu pai Antônio, que falecera em 1925 num dia 26 de julho. Como não bastasse as coincidências, Alberto morreu também num dia 26, mas no mês de maio.
E hoje completa exatos 65 que o último campeão italiano na Fórmula 1 se foi.

domingo, 12 de abril de 2020

Foto 863: Obrigado, Stirling Moss



Nos últimos meses tenho ficado imerso na Formula-1 dos anos 50, escrevendo sobre os GPs daquela época especialmente de 1952 até o momento presente que falo sobre o campeonato de 1954 onde a categoria sofreu uma mudança de regulamento para voltar a atrair as fabricas e dar uma maior potência aos carros, dos quais as criticas nos últimos dois anos tinham sido que eram carros lentos e sem grande desafio aos pilotos.
Exatamente neste período onde a categoria adotou os regulamentos de Fórmula-2  e a Ferrari junto de Alberto Ascari praticamente dizimaram a concorrência, foi onde as equipes inglesas e seus pilotos apareceram com força para compor o grid e automaticamente dar à então jovem Fórmula-1 condições de ainda se sustentar num momento que poderia muito bem ter desaparecido como mais uma idéia fracassada de se fazer um Campeonato Mundial.  Pessoas como os donos de equipe Tony Vandervell, Charles Cooper e os pilotos Mike Hawthorn e Stirling Moss foram importantes para esta caminhada iniciada já timidamente em 1951, quando a única equipe britânica que parecia ter algum futuro era a BRM – que mais tarde perceberia que perdeu parte do bonde, vindo conquistar algo de relevante nos anos 60.
Destes nomes citados, Hawthorn e Moss foram os homens que deram o ponta pé inicial para os sucessos britânicos na Fórmula-1: enquanto que Mike já havia se juntado a uma equipe de ponta já em 1953 – pela Ferrari, embora que em 1952 tinha já feito boas apresentações com o Cooper Bristol – Moss ainda passou 1953 ao comando dos Cooper sem grandes chances de conseguir um bom resultado, mas sempre se destacando por ser o melhor do resto em algumas provas. As coisas mudariam em 1954 quando seu pai adquiriu um dos novos Maserati 250F e o jovem Stirling pôde, enfim, mostrar a sua finesse ao volante de um Fórmula-1 e confirmar o seu talento que já bem visto nos carros Sport. Foi um importante passo para o jovem inglês que já na próxima temporada teria um desafio dos grandes, entreameado com igual oportunidade: pilotar pela Mercedes em 1955 era uma grande chance de estar próximo a possibilidade de vencer o campeonato mundial, porém tinha que  Uma gama de oportunidades para um jovem de 25 anos que rapidamente seria inserido entre os grandes da categoria.
Após vitória em Aintree 1955
enfrentar o então campeão Juan Manuel Fangio que já estava na caminhada para aumentar seus números de títulos na Fórmula-1.
Moss teve uma adaptação rápida ao Mercedes W196 naquele ano de 1955 e já estava no encalço de Fangio. Conseguiu três pódios, sendo que um deles foi da sua primeira vitória na categoria quando conquistou o GP da Grã Bretanha disputado em Aintree, porém com uma dose de polêmica sendo que alguns defenderam que a conquista acabou sendo facilitada pela Mercedes que pedira a Fangio para que não atacasse Moss nas voltas finais. Independente que tenha havido ou não um interferência da Mercedes naquele resultado, o importante é que um piloto britânico tinha conquistado o seu GP local pela primeira vez na história. O campeonato de 1955 foi encurtado após o desastre de Le Mans, que levou França, Alemanha, Espanha e Suíça a cancelarem seus GPs. Ainda naquele ano de 1955, agora  
Mille Miglia 1955
no World Sportscar Championship, Moss esteve em grande forma ao vencer com autoridade as provas em que estava no comando da Mercedes 300 SL: venceu a Mille Miglia junto com Dennis Jenkinson (que para muitos foi a grande exibição da carreira de Moss), chegando 37 minutos à frente de Juan Manuel Fangio; liderou a trinca de Mercedes no fatídico Tourist Trophy disputado em Dundrod, ao dividir o carro com John Fitch e voltou a ganhar na Targa Florio, quando dividiu o carro com Peter Collins. Em Le Mans, ele estava na liderança quando aconteceu a grande tragédia. Enquanto que na Fórmula 1 Moss não foi páreo para Fangio, a sua desforra foi no mundial de carros sport onde o britânico sempre esteve em grande forma frente ao seu amigo e rival argentino.
Após este período breve de sucesso no comando da Mercedes, que se retirara ao final de 1955, os próximos anos para Moss foram de firmação como um dos grandes da categoria, porém sempre ficando no quase: em 1956 desafiou Fangio quando este estava a serviço da Ferrari e por muito pouco não levou o mundial, não fosse Peter Collins ceder seu carro à Fangio para que este conseguisse chegar em segundo e marcasse os pontos necessários para que vencesse o mundial. Foi vice de Fangio em 1957 numa temporada onde o argentino estava no seu auge com a sua sensacional Maserati 250F, mas talvez o campeonato de 1958 tenha sido o mais doloroso: foi a primeira temporada onde os dois principais pilotos britânicos tinha as reais chances de conquistar o titulo mundial: Moss com Vanwall VW5 e Mike Hawthorn com a Ferrari 246 F1 num grande duelo durante as dez etapas daquele mundial – exceto Indy 500. Stirling venceu quatro corridas, enquanto que Hawthorn ganhou apenas uma, mas a melhor regularidade de Mike nas corridas foi importante para que ele chegasse ao único título dele na categoria, porém teve outro ponto a ser destacado: no GP de Portugal, disputado nas ruas de Boa Vista, Hawthorn foi um dos pilotos que rodaram nas primeiras voltas devido a forte chuva que caiu no traçado citadino. Na manobra de tentativa de voltar à pista, ele teria feito um pequeno trecho na contramão o que ia contra o regulamento e com o protesto vindo de outros pilotos, os comissários prontamente desqualificaram Mike da corrida da qual ele havia terminado em segundo e feito a melhor volta da prova, o que lhe daria sete pontos (seis do segundo lugar e um pela melhor volta). Moss soube do acontecido e foi até os comissários lhes falar o que de fato havia acontecido de que Hawthorn tinha andado na contramão, mas tinha feito isso por sobre a calçada o que não colocava os pilotos em perigo. Os comissários levaram isso em conta e acabaram por devolver Mike ao segundo lugar da corrida, assim como seus sete pontos. Ironicamente, Stirling acabaria por perder o campeonato para Hawthorn em Casablanca, na realização do GP do Marrocos, onde ele venceu e Mike foi o segundo conseguindo a conquista por 1 ponto. Apesar de perder um campeonato parecia bem encaminhado, ao ato de esportividade de Moss é um dos momentos de grandeza da história do motorsport onde ele podia muito bem ter guardado a informação para si e que lhe seria de grande valia para o futuro, mas preferiu dar o seu ponto de vista e relatar o certo para corrigir uma injustiça com seu amigo de longa data.
Ainda sobre 1958, Moss falou sobre uma mudança de atitude que poderia lhe ajudar a ser um campeão futuramente, uma vez que Mike Hawthorn, um grande “bon vivant”, levava uma vida bem desregrada: “Minha atitude mudou após 1958, pois realmente acreditei que deveria mudar para me tornar um campeão. Sentia que tinha capacidade, mas não conseguia vencer. Então pensei: Mike Hawthorn bebe e anda por aí, faz tudo que eu gostaria de fazer e ainda assim eu tenho sido reprimido por não fazê-lo. Danem-se os bons hábitos, agora eu vou aproveitar a vida.” Essa mudança de postura trouxe um Stirling Moss ainda humano para as corridas, deixando de lado a visão de bom moço que colecionara na década passada, mas o resultado esperado, o de campeão do mundo, jamais apareceu mesmo que ele fosse reconhecido como talvez o melhor piloto do grid pelos próximos anos. Das temporadas de 1959 a 1961 Moss foi terceiro em todas elas, mas a de maior destaque, sem dúvida, foi quando desafiou a Ferrari em 1961 numa temporada que a equipe italiana estava anos luz a frente das demais após ter iniciado o projeto do regulamento para motores 1500cc bem antes que as demais, e que entraria em vigor naquela temporada. Deveria ser um massacre Ferrarista nos mesmos moldes que fizeram ainda na já distante época do biênio 1952/53, mas Stirling Moss estava lá para importunar os pilotos da esquadra italiana e em duas oportunidades os venceu com um talento espetacular de entrar para história da categoria ao conquistar as corridas de Mônaco e Nurburgring. Apesar de não ter conquistado o título, que ficara para o americano Phil Hill, todos sabiam que Moss era um piloto a se olhar com mais atenção se caso ele voltasse a ter um carro competitivo em mãos. Infelizmente o acidente em Goodwood durante o “X Glover Trophy” em 1962, disputado num domingo de páscoa, acabou por dar fim a carreira de Moss. Ele ainda tentou voltar, mas abandonou de vez a competição em seguida. Certa vez ele comentou sobre o retorno precoce, onde ainda estava se recuperando do acidente: “Agora analisando os eventos passados, posso perceber que provavelmente retornei às pistas dois anos antes do que deveria. Foi uma estupidez, mas a razão por que voltei foi que a imprensa toda semana ficava me perguntando ‘Você vai participar das competições, vai voltar a pilotar?’. Eu, naturalmente, ficava me dizendo ‘Sim, ai meu Deus, eu vou, eu quero voltar’ “. “O problema é que não contávamos com pessoas ao nosso lado como o Professor Sid Watkins. Se tivéssemos gente assim como ele no automobilismo, tenho certeza que os teria escutado. Mas não havia ninguém para ouvir, exceto a mim mesmo”.  Era o ponto final numa das carreiras mais brilhantes do automobilismo.
Mesmo afastado das competições, Moss se fez presente nos mais variados festivais de carros e históricos e até mesmo teve a oportunidade de tirar uma casquinha de dois Formula-1 mais modernos: em 1975 pilotou em Donington Park o Tyrrell 006 de 1973, que levou Jackie Stewart ao tricampeonato mundial e descreveu a experiência como “Fantástica!” e também a facilidade em pilotar um carro dotado de asas e pneus largos. Oito anos se passarão e ele voltou ao volante de um F1, agora do recente campeão Brabham BT52 BMW Turbo com o qual Nelson Piquet arrebatou aquele mundial. Na ocasião Moss usou a versão Indy do circuito de Brands Hatch e contou um pouco do acontecido na sua autobiografia: “Os caras ficaram um pouco chocados (com os equipamentos de segurança)”, “Mas eu lhes disse que aquela era a forma com a qual eu estava acostumado a pilotar e não iria mudar àquela altura da vida. Somente eu e Jack Brabham tínhamos autorização da FISA (antiga CSI e então braço esportivo da FIA) para andar num F1 daquele jeito”. E a sensação de andar num modelo turbocomprimido? “Até você achar o limite ele é fácil de guiar, porque aqueles pneus largos proporcionam muita aderência. Mas a potência é inacreditável. Quando se chega a 8 mil rpm, parece que o carro vai entrar em órbita”.
Apesar de hoje o principal nome do motorsport britânico ser o de Lewis Hamilton, há muito que o se agradecer a este senhor que nos deixou hoje aos 90 anos neste domingo de páscoa. Por muito tempo Stirling Moss foi o homem que deu aos ingleses a oportunidade de se chegar a um titulo mundial que acabou passando muito perto disso e ficando para seu conterrâneo Mike Hawthorn, mas ele prosseguiu atrás de seu desejo até que o acidente em GoodWood  - exatamente numa época de páscoa – colocasse um ponto final nessa vontade. Mas Stirling viveu a pleno a sua vida aproveitando tudo de bom que o motorsport pôde lhe dar.
Talvez ele e tantos outros ingleses que alinharam em grandes prêmios nos anos 50 não tenham percebido a contribuição para sobrevivência da categoria naquele período. Não apenas os ingleses, mas os amantes do automobilismo, em especial da Fórmula-1, tem muito que agradecer Sir Stirling Moss. 


*Algumas falas de Stirling Moss destacadas em negrito foram retiradas da revista "Formula 1 50 Anos Dourados - III"

quinta-feira, 26 de março de 2020

Foto 852: Martin Donnelly, Mônaco 1990


Martin Donnelly contornando a Lowes, durante o GP de Mônaco de 1990.
Na ocasião o piloto irlandês conseguiu uma boa qualificação, ao colocar o Lotus na 11a posição enquanto que Derek Warwick ficou em 13o. Infelizmente a corrida para Donnelly não durou muito, já que abandonou na volta 6 por problemas de câmbio quando ocupava a décima posição. Porém o duelo entre Donnelly e Warwick nas classificações em 1990 foi bem equilibrado: até a prova de Estoril Warwick vencia por 7x6, até que veio o infeliz GP da Espanha.
Martin Donnelly completa hoje 56 anos.


sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

Foto 821: Maurice Trintignant, Monte Carlo 1964

O veterano Maurice Trintignant durante o final de semana do GP de Mônaco de 1964, com seu BRM P57. Na ocasião o francês largou na 13ª posição e abandonou na volta 53 por superaquecimento de motor.  A prova foi vencida por Graham Hill com Um BRM.
Maurice disputou 84 provas entre 1950 e 1964 e venceu duas vezes o GP de Mônaco, em 1955 (Ferrari) e 1958 (Cooper Climax), além de ter sido palco da sua estréia no mundial em 1950 quando pilotou um Simca Gordini. O “Le Petoulet” – alcunha ganha no final dos anos 40 quando descobriu que o problema em seu Bugatti particular, que havia ficado guardado num celeiro por todo período da Segunda Guerra, tinha sido causado por fezes de rato que entupiram o filtro de combustível durante a Coupé de La Liberation de 1945, e daí o apelido que significa “O Homem de Fezes de Rato” – encerrou a sua carreira no final de 1964 após o GP da Itália. Trintignant foi cuidar de seus vinhedos na cidade de Vergèze e faleceu em 2005 em Nimes, quando estava com 87 anos

sábado, 5 de outubro de 2019

45 anos do Bicampeonato - Emerson, O Grande - Parte 2

Continuação...
45 Anos do Bicampeonato - 1ª Parte


O forte equilíbrio na primeira parte da fase européia
Os festejos de Lauda e Montezemolo, naquela que foi a primeira vitória do austríaco na F1 e, claro, pela Ferrari




A Ferrari continuou a mostrar a sua força naquela temporada. Em Jarama, para o GP da Espanha, Lauda conquistou mais um pole e desta vez tinha Peterson ao seu lado na primeira fila. Regazzoni era o terceiro, Emerson o quarto, Ickx o quinto e Reutemann o sexto. Pace se colocara em 14º. Esta prova marcou o retorno da Shadow, após ter ficado de fora do GP sul-africano devido a morte de Revson. Para o seu lugar, a equipe recrutou Brian Redman.
A corrida teve o seu início com chuva e Ronnie tomou o comando da prova, com as duas Ferraris em seu encalço. Isso durou até a volta vinte, quando iniciou as trocas para pneus slick devido a secagem da pista, foi o momento que a Ferrari brilhou em seus pit-stops fazendo-os de modo seguro e rápido, entregando Lauda e Regazzoni nas duas primeiras posições da corrida. Se a equipe italiana foi bem, o mesmo não pode dizer da Lotus que até aparecia com boas hipóteses nessa corrida: Ickx saiu dos boxes com uma chave presa em uma das rodas e Peterson perdeu um bom tempo em sua parada. Para completar o calvário, os dois Lotus abandonariam por problemas mecânicos. Ah, e é bom lembrar que este era o segundo GP do Lotus 76...
Stuck continuava a impressionar: tinha se beneficiado das paradas nos boxes, para saltar de nono para terceiro entre as voltas 18 e 26 e mantendo-se lá até a volta 59, quando foi ultrapassado por Emerson. A quinta colocação foi de Jody Scheckter, que estreava o novo Tyrrell 007, e a sexta de Denny Hulme.

Na Bélgica o duelo entre Emerson Fittipaldi e as duas Ferrari foi o ponto alto do final de semana. A pista de Nivelles recebeu o GP belga pela segunda vez - a primeira foi em 1972 - e que por muito pouco acabou por não ser realizado devido as dificuldades financeiras. Patrick Depailler passou a ter a sua disposição o Tyrrell 007, assim como já acontecera com com Jody Scheckter desde a prova anterior na Espanha.
Clay Regazzoni conseguiu a pole com a marca de 1'09"82, deslocando Jody Scheckter para o segundo lugar. Niki Lauda, Emerson Fittipaldi, Ronnie Peterson e Arturo Merzario, num grande trabalho com o Iso-Marlboro, aparecendo num ótimo sexto lugar. O grid contou com 31 carros, contra os 25 regulamentar da CSI.
Emerson vencendo em Nivelles

Apesar de um desempenho forte de Regazzoni, Emerson e Niki Lauda não deixaram o piloto suíço escapar na dianteira. Ao se aproximar dos retardatários Clay se atrapalhou com o BRM de François Migault e ficando encaixotado no carro do piloto francês, foi presa fácil para Fittipaldi e Lauda que subiram para as duas primeiras posições. Regazzoni ainda conseguiu se livrar a tempo de Migault para sustentar a terceira posição. Mas a sorte abandonaria o piloto suíço na última volta, quando quebrou um duto de combustível do Ferrari fazendo-o perder o terceiro lugar para Scheckter.
Mais a frente Fittipaldi não teve vida fácil com Lauda que o pressionava volta a volta, mas Emerson consegui manter-se calmo para vencer o segundo - e último - GP realizado em Nivelles. Scheckter, Regazzoni, Jean Pierre Beltoise e Denny Hulme completaram os seis primeiros.
Esta corrida marcou algumas estreias como as da equipe Token e dos pilotos Tom Pryce (Token); Gerard Larousse (Brabham da Scuderia Finotto) e Teddy Pilette (Brabham).

Quando a Fórmula 1 chegou ao principado um velho de guerra estava presente: a Lotus havia deixado de lado o problemático Lotus 76 e trouxe de volta seu bom e velho cavalo de guerra, o Lotus 72. Seria uma forma de, ao menos, colocar a equipe de volta aos trilhos. Esta corrida também contou com a estréia dos pneus traseiros de 29 polegadas da Firestone.
O grid de largada teve a pole de Niki Lauda, com Regazzoni em segundo mostrando a força da Ferrari nos treinos classificatórios. Ronnie Peterson cravou um belo terceiro lugar, tendo ao seu lado Patrick Depailler e em seguida Jody Scheckter e Jean Pierre Jarier, fechando os seis primeiros. Emerson Fittipaldi, que contraiu uma forte gripe naquele final de semana, fez apenas o 13o tempo e tratando-se de uma corrida no ultra-travado circuito de Monte Carlo, precisaria de uma dose extra de sorte para salvar alguns pontos.
A grande vitória de Peterson em Monte Carlo
A corrida foi um show a parte de Ronnie Peterson: apesar de uma rodada na sexta volta que o fez cair para quinto, o sueco recobrou a concentração e foi escalando as primeiras posições para conseguir uma sensacional vitória em Monte Carlo, mostrando que o Lotus 72 ainda tinha algo para ser extraído. Para a Ferrari, numa tarde que poderia ser de grande sucesso, foi desanimadora: Lauda enfrentou problemas elétricos na volta 32 e Regazzoni caiu de rendimento ainda quando estava na liderança, permitindo a aproximação e ultrapassagem de Peterson. O piloto suíço terminou em quarto. Jody Scheckter também esteve em grande dia ao terminar num ótimo segundo lugar, enquanto que Jarier manteve o terceiro lugar que já havia conseguido desde o início da prova. Emerson Fittipaldi fez uma corrida paciente, escapando das armadilhas e sendo beneficiado pelos que iam ficando pelo caminho - inclusive por conta do grande acidente da largada que envolveu Beltoise, Hulme, Merzario, Redman, Pace, Brambilla e Schenken. Para Brian Redman foi a última aparição na Fórmula 1, sendo substituído pelo jovem galês Tom Pryce pelo restante da temporada.
Pontuação: Emerson Fittipaldi 24 pontos; Clay Regazzoni 22; Niki Lauda 21; Jody Scheckter 12; Denny Hulme 11.

O Grande Prêmio da Suécia, em Anderstorp, contou com algumas novidades nas inscrições: o piloto local Bertil Roos foi escalado para pilotar pela Shadow, em substituição ao recém aposentado da Fórmula-1 Brian Redman, e Leo Kinnunen, a bordo do Surtees, conseguiu a sua primeira qualificação para o GP depois de ter falhado nos treinos para o GP da Bélgica. Com isso, Kinnunen tornou-se o primeiro finlandês a largar num Grande Prêmio. E equipe de Frank Williams não teve a sua dupla de pilotos titulares nessa etapa: enquanto que Richard Robarts substituiu Arturo Merzario que estava doente, Tom Belso assumiu o lugar de Gijs Van Lennep. A BRM também levou novidades para esta corrida, ao disponibilizar uma nova P201 para Henri Pescarolo que vinha utilizada a já defasada P160.
O final de semana foi inteiro para a Tyrrell, que voltou a desfrutar de um domínio amplo com seus
As Tyrrell comandaram as ações em Anderstorp
dois jovens pilotos. Patrick Depailler cravou a pole, com Jody Scheckter logo em segundo. Lauda, Regazzoni, Peterson e Hunt fecharam as seis primeiras colocações. Emerson Fittipaldi aparecia em sétimo, com Reutemann logo ao seu lado.
A corrida foj uma extensão do domínio apresentado pela Tyrrell: Scheckter conseguiu uma melhor partida que Depailler, que se viu em terceiro após presenciar uma bela largada de Ronnie Peterson que pulou de quinto para segundo. Infelizmente o herói local não conseguiu dar combate as Tyrrells, já que eixo do Lotus 72 acabou quebrando. Com a vida facilitada, tanto Scheckter quanto Depailler tiveram apenas o trabalho de manterem suas posições – se bem que ainda tivesse algumas intervenções por pare de Ken Tyrrell, que lhes pediu para que abrandassem o forte ritmo. Enquanto que os dois Tyrrell desfilavam pelo circuito, Niki Lauda travou grande duelo contra um surpreendente James Hunt, que enfim teve um bom final de semana com a sua Hesketh. Hunt venceu a disputa com Lauda, que mais uma vez sofreu com problemas na Ferrari (câmbio), tendo que abandonar na volta 70. Regazzoni já saíra antes, na volta 23, por conta do mesmo problema. James Hunt passou a ter alguma chance de vencer ao conseguir descontar a desvantagem para o duo da Tyrrell em até dois segundos por volta, mas isso foi logo respondido pelos “Tyrrell Boys’, que tinham a prova sob controle. Jody Scheckter venceu o GP sueco tornando-se o primeiro sul-africano a conquistar uma vitória na categoria; Patrick Depailler fechou em segundo com apenas três décimos de atraso, enquanto que Hunt ficou a três segundos em terceiro, fechando um pódio jovem e promissor. Emerson Fittipaldi, em mais uma corrida feita com total paciência, terminou em quarto; Jean Pierre Jarier foi o quinto e Graham Hill, que não conquistava pontos desde 1972, fechou em sexto com o Lola da sua equipe Embassy Racing. Foi o seu derradeiro ponto na categoria.
A classificação do campeonato mostrava Emerson Fittipaldi com 27 pontos; Clay Regazzoni 22; Niki Lauda e Jody Scheckter 21; Denny Hulme11.
Como preparação para o GP holandês,  a Lotus levou o 76 para Zandvoort para que Ronnie Peterson pudesse testar. Infelizmente uma falha nos freios acabou por causar um grave acidente do piloto sueco, que teve a suspeita de traumatismo craniano que logo foi rechaçada. Com isso, o piloto foi liberado para o GP e a Lotus optou por continuar com o modelo 72, já que Jacky Ickx também testou o modelo 76 sem grande sucesso.
José Carlos Pace se desligou da equipe Surtees após divergências com John Surtees. Com isso apenas Jochen Mass alinharia com o carro da Surtees, porém um acidente nos treinos impossibilitou a sua participação - e consequentemente a da equipe. Sobre as equipes, esta prova marcou a estréia de Tom Pryce na Shadow.
A Ferrari dominou os treinos, com Lauda a fazer a pole e Regazzoni em segundo. Emerson aparecia em terceiro, com Mike Hailwood em terceiro e Scheckter e Hunt logo em seguida.
A corrida foi uma passeio da Ferrari, apesar de uma rápida intromissão de Hailwood que foi logo superada por Regazzoni, que recuperou a segunda posição na segunda volta. Houve alguma disputa da terceira colocação para baixo, entre os dois Tyrrell e os dois McLaren. Niki Lauda não teve nenhum incômodo na sua liderança, terminando oito segundos a frente de Clay. Emerson Fittipaldi conseguiu superar Depailler e Hailwood para terminar em terceiro, trinta segundos atrás de Lauda. Mike Hailwood (para o piloto inglês acabou por ser os seus últimos pontos), Jody Scheckter e Patrick Depailler fecharam os seis primeiros.
Emerson Fittipaldi seguiu como líder agora com 31 pontos, um a mais que Niki Lauda; Clay Regazzoni aparecia em terceiro com 28; Jody Scheckter em quarto com 23 e Mike Hailwood em quinto com 12 pontos.

Niki Lauda dominou amplamente o GP holandês
Continua... 

45 Anos do Bicampeonato - Parte Final

sábado, 28 de setembro de 2019

Foto 805: Rudolf Caracciola, 60 anos atrás



Há 60 anos morria em Kassel, na Alemanha, o piloto alemão Rudolf Caracciola. Considerado como um dos maiores de sua época, ele foi o piloto oficial da Mercedes nos períodos entre as duas guerras e foi campeão europeu de pilotos nos anos de 1935, 37 e 38. Nascido em Remagen, Alemanha, em 30 de janeiro de 1901, Otto Wilhelm Rudolf Caracciola iniciou sua carreira automobilística em 1922 correndo com um carro particular. Em 1925 juntou-se à Mercedes e ganhou sua primeira corrida importante no mesmo ano, o GP da Alemanha disputado em AVUS. Sua carreira prolongou-se por trinta anos até abandonar as pistas após se acidentar numa corrida em Berna, 1952, quando ele estava voltando as competições depois de outro acidente que sofrera em Indianápolis quando um pássaro lhe acertou o rosto nos treinos para as 500 Milhas de 1946. A seguir algumas fases importantes da carreira de Rudolf Caracciola “Caratsch” (apelido dado pela torcida alemã).




MILLE MIGLIA 1931 - Na famosa prova italiana eram os pilotos da casa quem mandavam. Caracciola se apresentou para essa prova, ao lado do seu co-piloto Wilhelm Sebastian, com uma Mercedes SSKL de 7.000cc e 1,5 toneladas. Os italianos deram de ombros, afinal não colocavam fé de que os alemães fossem páreo para os Alfa- Romeo de 2.300cc de Nuvolari, Borzacchini e Arcangeli. Caracciola ignorou a lógica e pilotou o que pôde, andando acima do limite de sua Mercedes para garantir uma vitória histórica para os alemães na Mille Miglia – com direito a recorde na ocasião –, no que se configurou a primeira derrota dos italianos nesta prova. Ele tinha calado o público.







RELAÇÃO DE PAI E FILHO - Alfred Neubauer, diretor esportivo da Mercedes, tinha uma relação fortíssima com Caracciola de longa data, mais precisamente de 1929, quando a Mercedes estava para sair das competições devido a crise. Caracciola prometeu voltar à equipe assim que esta regressasse aos grandes prêmios que aconteceu em 1934. Com o retorno da Mercedes em 1934 Caracciola só estreou no GP da França, em Montlhery, pois ainda se recuperava do acidente sofrido em Mônaco um ano antes durante os treinos em que quebrara a perna direita. Essa relação era tão forte que acarretou alguns problemas na Mercedes: alguns pilotos eram proibidos de atacar Rudolf caso estivessem mais velozes tanto que Luigi Fagioli, um dos melhores pilotos italianos na época, foi vítima algumas vezes disso – inclusive chegando agredir Caracciola em Trípoli 1936. Ele não aguentou tal situação e no ano seguinte partiu para a rival Auto Union.




(A foto é de Nurburgring 1939 vencida por Caracciola)

A CORRIDA DE CARACCIOLA - Vencer uma corrida em casa é sempre fantástica e a sensação é indescritível, mas naquela época vencer o GP da Alemanha era obrigação. Rudolf venceu essa prova por seis vezes (1926, 28, 31, 32, 37 e 39): em 1926, 28, 31, 37 e 39 foram vitórias conquistadas pela Mercedes, enquanto que a de 1932 foi pela Alfa Romeo, no famoso intervalo que a fábrica alemã tomou até o seu retorno triunfal em 1934. 



(A foto é do GP de Mônaco de 1936)

REGENMEISTER- O mestre da chuva, assim era conhecido Caracciola por sua perícia em pista molhada. A tal alcunha foi criada no GP da Alemanha de 1926 quando conseguiu recuperar-se de uma péssima largada – seu Mercedes teve problemas para pegar e seu mecânico Eugen Salzer precisou descer para empurrar, mas nesta altura já haviam perdido grande terreno para os adversários. Porém a chuva e a névoa tomaram conta do circuito de AVUS e Caracciola aproveitou a chance para descontar a desvantagem para os demais e assumir a liderança debaixo de um torrencial aguaceiro acompanhado pela densa névoa - essa corrida ficou marcada pela morte de três cronometristas que tiveram a casa de cronometragem acertada pelo carro de Rosenberger que liderava a prova. Rudolf Caracciola, junto de Eugen Salzer, venceu o GP alemão e devido a sua fabulosa condução naquelas condições acabou recebendo da imprensa o apelido de “Regenmeister”. Outra de suas famosas exibições na chuva aconteceu em Mônaco 1936 quando disputou roda a roda com Nuvolari, outro gênio em piso molhado, a vitória no GP monegasco daquele ano. Por mais que estivesse com uma Mercedes, ele não teve sossego com os ataques de Nuvolari e sua Alfa-Romeo até que este abandonasse a prova com problemas deixando assim caminho livre para a vitória de Caracciola. A chuva era tanta que os pilotos da Auto Union estavam usando a segunda marcha para percorrer o traçado todo. 




OS RIVAIS- Qualquer piloto que tenha certo destaque acaba por ter seus rivais. Caracciola não era diferente. Nos anos trinta os mais próximos eram Tazio Nuvolari, Luigi Fagioli e Bernd Rosemeyer. Com Nuvolari ele dividiu os carros da Alfa Romeo no ano de 1932 e acabou tendo que entregar, em algumas situações, vitórias para o piloto italiano. Vendo que não tinha condições, acabou comprando uma Alfa P3 e dividindo o volante com seu amigo e piloto Louis Chiron em 1933. Na estréia dos dois no carro, Caracciola sofreu seu grave acidente e ficou de fora da temporada até o ano de 34. Nessa época ele voltou à Mercedes e tinha como um dos seus companheiros, o italiano Luigi Fagioli e ambos não nutriam nenhuma simpatia um com o outro. E as coisas pioraram quando Neubauer começou a fazer jogo de equipe favorável à Caracciola, assim Fagioli também saiu da equipe. A outra rivalidade foi curta, mas mexeu com a nação alemã: Rosemeyer se destacava mais e mais ao volante de sua Auto Union e este tinha uma pilotagem muito mais atirada do que a de Caracciola, o que acabou conquistando os alemães e isso se prolongou até 1938 quando numa tentativa de quebra de velocidade no trecho Frankfurt-Darmstadt, Rosemeyer morreu quando seu carro foi apanhado por ventos laterais e jogado para fora da pista. Ele tentava bater o recorde que Caracciola tinha estabelecido horas antes que era de 432Km/h. ( Da esquerda para a direita as fotos: Nuvolari, Fagioli e Rosemeyer)


Mônaco 1933, logo após o seu acidente na curva da Tabacaria


OS ACIDENTES- Na sua carreira Caracciola teve três graves acidentes. O primeiro aconteceu em 1933 em Mônaco quando seu carro perdeu o freio e ele bateu de frente na curva da Tabacaria quebrando a perna direita, fazendo com que ficasse de fora do resto do campeonato. A segunda foi em 1946 quando tentou correr as 500 Milhas de Indianápolis. Durante os treinos um pássaro bateu em seu rosto e Rudolf ficou em coma por 10 dias com sério risco de morte, mas acabou escapando para voltar seis anos depois quando a Mercedes também voltava às competições. Em 1952, durante um treino em Berna, pilotando o modelo 300SL da Mercedes, ele escapou e bateu de frente numa árvore que acabou por quebrar a sua perna esquerda. Depois disso ele nunca mais voltou a pilotar.

Caracciola retirou-se das competições definitivamente, mas continuou ligado a Daimler-Benz como vendedor. Problemas de saúde apareceram já no inicio de 1959, que pioraram no decorrer do ano quando foi diagnosticado com cirrose. Em 28 de setembro daquele ano Caracciola acabou sucumbindo a uma insuficiência hepática, vindo falecer na cidade de Kessel aos 58 anos.

terça-feira, 28 de maio de 2019

GP de Mônaco 2019 - Resultados


Resultados – Grande Prêmio de Mônaco – Circuito de Monte Carlo – Dias 23, 25 e 26 de Junho – 6ª Etapa – Treinos Livres/ Classificação/ Resultado Final


1º Treino Livre

Clima: 18 ° C Nublado e Seco
Asfalto: 25 ° C Seco 
Umidade seca :60.5% 
Vento: 1.0 m // s 
Pressão: 1005 bar

Pos
Não
Motorista
Equipe
Tempo da volta
1º intervalo
Voltas
Pneus
1
44
Lewis hamilton
Mercedes
1: 12,106

47
Suave
2
33
Max Verstappen
Red Bull
1: 12.165
+ 0,059s
35
Suave
3
77
Valtteri Bottas
Mercedes
1: 12.178
+ 0,072 s
43
Suave
4
16
Charles Leclerc
Ferrari
1: 12,467
+ 0,361s
25
Suave
5
5
Sebastian Vettel
Ferrari
1: 12.823
+ 0,717s
36
Suave
6
10
Pierre Gasly
Red Bull
1: 13.170
+ 1,064s
41
Suave
7
27
Nico Hülkenberg
Renault
1: 13,227
+ 1,121
45
Suave
8
20
Kevin Magnussen
Haas
1: 13.232
+ 1,126s
24
Suave
9
7
Kimi Räikkönen
Alfa Romeo
1: 13.363
+ 1,257s
39
Suave
10
8
Romain Grosjean
Haas
1: 13,379
+ 1,273s
23
Suave
11
3
Daniel Ricciardo
Renault
1: 13.413
+ 1,307s
41
Suave
12
99
Antonio Giovinazzi
Alfa Romeo
1: 13,437
+ 1,331
39
Suave
13
26
Daniil Kvyat
Toro Rosso
1: 13.731
+ 1,625s
40
Suave
14
23
Alexander Albon
Toro Rosso
1: 13.827
+ 1,721s
45
Suave
15
4
Lando Norris
McLaren
1: 14.278
+ 2.172s
39
Suave
16
11
Sergio Pérez
Racing Point
1: 14,566
+ 2.460s
40
Suave
17
63
George Russell
Williams
1: 15,115
+ 3,009s
40
Suave
18
88
Robert Kubica
Williams
1: 15,514
+ 3,408s
24
Suave
19
18
Lance Stroll
Racing Point
1: 16.135
+ 4.029s
37
Suave
20
55
Carlos Sainz Jr.
McLaren
2: 00,670
+ 48,564s
4
Suave


2º Treino Livre
Clima: 19.9 ° C nublado e seco 
Asfalto:31.1 ° C 
Umidade seca :70.6% 
Vento: 0.9 m // s 
Pressão: 1016 bar

Pos
Não
Motorista
Equipe
Tempo da volta
1º intervalo
Voltas
Pneus
1
44
Lewis hamilton
Mercedes
1: 11.118

41
Suave
2
77
Valtteri Bottas
Mercedes
1: 11.199
+ 0,081s
48
Suave
3
5
Sebastian Vettel
Ferrari
1: 11.881
+ 0,763s
42
Suave
4
10
Pierre Gasly
Red Bull
1: 11.938
+ 0,820s
39
Suave
5
23
Alexander Albon
Toro Rosso
1: 12.031
+ 0,913s
51
Suave
6
33
Max Verstappen
Red Bull
1: 12.052
+ 0,934s
17
Suave
7
20
Kevin Magnussen
Haas
1: 12.174
+ 1,056s
54
Suave
8
99
Antonio Giovinazzi
Alfa Romeo
1: 12.239
+ 1,121
51
Suave
9
7
Kimi Räikkönen
Alfa Romeo
1: 12.342
+ 1,224 s
51
Suave
10
16
Charles Leclerc
Ferrari
1: 12.350
+ 1,232s
42
Suave
11
8
Romain Grosjean
Haas
1: 12.392
+ 1,274s
51
Suave
12
4
Lando Norris
McLaren
1: 12.393
+ 1,275 s
27
Suave
13
55
Carlos Sainz Jr.
McLaren
1: 12.419
+ 1,301s
47
Suave
14
26
Daniil Kvyat
Toro Rosso
1: 12.577
+ 1,459s
39
Suave
15
11
Sergio Pérez
Racing Point
1: 12.752
+ 1,634s
44
Suave
16
27
Nico Hülkenberg
Renault
1: 12.872
+ 1,754s
49
Suave
17
3
Daniel Ricciardo
Renault
1: 12.888
+ 1.770s
53
Suave
18
18
Lance Stroll
Racing Point
1: 14,558
+ 3,440s
40
Suave
19
63
George Russell
Williams
1: 15.052
+ 3,934s
37
Suave
20
88
Robert Kubica
Williams
1: 15,146
+ 4,028s
45
Suave


3º Treino Livre

Clima: 20,2-21,3 ° C nublado e seco 
Asfalto:33,0-36,1 ° C seco
Umidade seca :69.3% 
Vento: 1.0 m // s 
Pressão: 1014.8 bar

Pos
Não
Motorista
Equipe
Tempo da volta
1º intervalo
Voltas
Pneus
1
16
Charles Leclerc
Ferrari
1: 11,265

25
Suave
2
77
Valtteri Bottas
Mercedes
1: 11.318
+ 0,053s
26
Suave
3
44
Lewis hamilton
Mercedes
1: 11.478
+ 0,213s
26
Suave
4
33
Max Verstappen
Red Bull
1: 11,539
+ 0,274s
23
Suave
5
10
Pierre Gasly
Red Bull
1: 11.738
+ 0,473s
26
Suave
6
99
Antonio Giovinazzi
Alfa Romeo
1: 12.170
+ 0,905s
22
Suave
7
26
Daniil Kvyat
Toro Rosso
1: 12.194
+ 0,929s
27
Suave
8
20
Kevin Magnussen
Haas
1: 12.270
+ 1,005s
24
Suave
9
7
Kimi Räikkönen
Alfa Romeo
1: 12.308
+ 1,043s
26
Suave
10
23
Alexander Albon
Toro Rosso
1: 12.338
+ 1,073s
31
Suave
11
27
Nico Hülkenberg
Renault
1: 12.489
+ 1,224 s
25
Suave
12
3
Daniel Ricciardo
Renault
1: 12.519
+ 1,254s
25
Suave
13
8
Romain Grosjean
Haas
1: 12.566
+ 1,301s
26
Suave
14
5
Sebastian Vettel
Ferrari
1: 12.583
+ 1,318s
7
Suave
15
55
Carlos Sainz Jr.
McLaren
1: 12.862
+ 1,597s
28
Suave
16
4
Lando Norris
McLaren
1: 12,914
+ 1,649 s
25
Suave
17
11
Sergio Pérez
Racing Point
1: 13.232
+ 1,967s
22
Suave
18
18
Lance Stroll
Racing Point
1: 13.622
+ 2,357s
20
Suave
19
88
Robert Kubica
Williams
1: 14.086
+ 2,821s
26
Suave
20
63
George Russell
Williams
1: 14.305
+ 3,040s
26
Suave


Classificação

Tempo: 21.4 ° C nublado e seco 
Asfalto:45,0-40,5 ° C seco
Umidade seca :62,9% 
Vento: 1,0 m // s 
Pressão: 1014,6 bar

Pos
Não
Motorista
Equipe
Q1
Q2
Q3
Voltas
1
44
Lewis hamilton
Mercedes
1: 11.542
1: 10.835
1: 10.166
28
2
77
Valtteri Bottas
Mercedes
1: 11.562
1: 10.701
1: 10.252
27
3
33
Max Verstappen
Red Bull
1: 11.597
1: 10.618
1: 10.641
19
4
5
Sebastian Vettel
Ferrari
1: 11.434
1: 11.227
1: 10.947
27
5
10
Pierre Gasly
Red Bull
1: 11,740
1: 11.457
1: 11.041
24
6
20
Kevin Magnussen
Haas
1: 11.865
1: 11.363
1: 11.109
24
7
3
Daniel Ricciardo
Renault
1: 11.767
1: 11,543
1: 11.218
25
8
26
Daniil Kvyat
Toro Rosso
1: 11.602
1: 11.412
1: 11.271
30
9
55
Carlos Sainz Jr.
McLaren
1: 11.872
1: 11.608
1: 11.417
30
10
23
Alexander Albon
Toro Rosso
1: 12.007
1: 11.429

31
11
27
Nico Hülkenberg
Renault
1: 12.097
1: 11.670

20
12
4
Lando Norris
McLaren
1: 11.845
1: 11.724

22
13
8
Romain Grosjean
Haas
1: 11.837
1: 12.027

21
14
7
Kimi Räikkönen
Alfa Romeo
1: 11.993
1: 12,115

21
15
99
Antonio Giovinazzi
Williams
1: 11.976


22
16
16
Charles Leclerc
Ferrari
1: 12.149


8
17
11
Sergio Pérez
Racing Point
1: 12.233


11
18
18
Lance Stroll
Racing Point
1: 12.846


11
19
63
George Russell
Williams
1: 13.477


13
20
88
Robert Kubica
Williams
1: 13.751


13


Resultado Final

Clima:  22,3-24 ° C ensolarado e seco 
Asfalto:34,5-31,2 ° C 
Umidade seca :53,1% de 
vento:1,2 m / s 
Pressão: 1011,0 bar

POS
Ó
MOTORISTA
EQUIPE
TEMPO
VOLTAS
GRADE
PTS
1
44
 Lewis hamilton
 Mercedes
01: 43: 28.437
78
1
25
2
5
 Sebastian Vettel
 Ferrari
01: 43: 31.039
78
3
18
3
77
 Valtteri Bottas
 Mercedes
01: 43: 31.599
78
2
15
4
33
 Max Verstappen
 Red Bull
01: 43: 33.974
78
3
12
5
10
 Pierre Gasly
 Red Bull
01: 43: 38.383
78
5
11
6
55
 Carlos Sainz Jr.
 McLaren
01: 44: 21.891
78
9
8
7
26
 Daniil Kvyat
 Toro Rosso
01: 44: 23.011
78
8
6
8
23
 Alexander Albon
 Toro Rosso
01: 44: 23.637
78
9
4
9
3
 Daniel Ricciardo
 Renault
01: 44: 29.331
78
7
2
10
8
 Romain Grosjean
 Haas
01: 44: 29,471
78
13
1
11
4
 Lando Norris
 McLaren
01: 44: 35.238
78
12
0
12
20
 Kevin Magnussen
 Haas
01: 43: 35.954
77
6
0
13
11
 Sergio Pérez
 Racing Point
01: 43: 36,895
77
16
0
14
27
 Nico Hülkenberg
 Renault
01: 43: 39.847
77
11
0
15
63
 George Russell
 Williams
01: 43: 54.771
77
18
0
16
18
 Lance Stroll
 Racing Point
01: 44: 06.696
77
17
0
17
7
 Kimi Räikkönen
 Alfa Romeo
01: 44: 17.079
77
14
0
18
88
 Robert Kubica
 Williams
01: 44: 47.505
77
19
0
19
99
 Antonio Giovinazzi
 Alfa Romeo
01: 43: 34.397
76
18
0
RET
16
 Charles Leclerc
 Ferrari
Dano de punção
76
15
0
Volta mais rápida: 1: 14.279 por Pierre Gasly (Red Bull Racing) na volta 72 a 161.730 km / h
Velocidade máxima: 291.9 km / h por Sergio Perez (Racing Point)
Notas:
·         Pierre Gasly marcou mais um ponto para estabelecer a volta mais rápida durante a corrida.
·         Max Verstappen (Red Bull Racing) não. 33 recebeu uma penalidade de 5 segundos por uma liberação insegura após seu pitstop.
·         Romain Grosjean (Haas) recebeu uma penalidade de 5 segundos por cruzar a linha de saída do pit.
·         Lance Stroll (Racing Point) recebeu penalidades de 5 segundos por deixar a pista e ganhar uma vantagem.
·         Kevin Magnussen (Haas) recebeu penas de 5 segundos por deixar a pista e ganhar uma vantagem.



Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...