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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Vídeo: GP da Bélgica, 1955

Um belo vídeo sobre o GP da Bélgica de 1955, mostrando todas as movimentações desde a montagem da pista, treinos, o paddock e a prova, que foi dominada pela Mercedes com Fangio em primeiro e Moss em segundo.
Outros tempos.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Foto 247: Arena

A placa na parte interna da La Source mostrando as corridas que foram e seriam realizadas em Spa-Francorchamps no ano de 1988. Só coisa fina num dos mais belos e agradáveis lugares para o esporte a motor.
Na foto, Ayrton Senna a caminho de mais um vitória naquela temporada.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Foto 245: Lugar preferido

"Eu aposto que todo piloto gosta de Spa. Para mim é o maior circuito de corridas do mundo. É o meu lugar favorito."
Pode acreditar, Kimi. Não é só você que gosta deste lugar.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Arte: Eau Rouge

Em 2011, um passão de Webber sobre Alonso que arrancou aplausos da maioria em Spa. O local da manobra? Na temida e excitante Eau Rouge. Para quem viu na hora, ou depois, classificou aquilo como único e que talvez não se repetisse tão cedo, afinal o cara para fazer aquela manobra precisa de ser muito macho... e o cara que leva a ultrapassagem, precisa apenas de um pouco de juízo. Só isso.
Mas Kimi Raikkoenen, o "Rei de Spa" nos últimos anos, mostrou que não precisávamos de muito tempo para ver outra manobra parecida e sobre o outro rei de outrora do circuito belga, um tal de Michael Schumacher, Kimi foi preciso no bote ao fazer uma manobra parecida com a de Webber para avançar uma posição durante o GP de 2012.



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Foto 235: Nuvolari, Spa 1939

Tazio Nuvolari e sua Auto Union Type D #2 durante o chuvoso GP da Bélgica de 1939, disputado em Spa-Francorchamps. Essa prova ficou marcada pelo acidente que custou a vida do inglês Richard Seaman da Mercedes, quando este bateu em uma árvore na curva La Source.
Tazio, que largou da quarta posição - dividindo esta com Seaman -, abandonou após um furo no radiador. A prova foi vencida por Hermann Lang com a Mercedes W154, seguido por Rudolf Hasse da Auto Union e por Manfred von Brauchitsch com a Mercedes.
No próximo domingo, dia 11, completará 60 anos da morte do "Il Mantovano Volante".

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Crash: Fórmula Renault 2.0 e Grand-Am

E o pessoal caprichou nas pancas neste final de semana nas provas da Fórmula Renault 2.0 em Spa (prova que abriu o campeonato) e na Grand-Am (quinta etapa, realizada em Detroit).
Enquanto que o britânico Gregor Ramsay e o alemão Stefan Wackerbaur foram experimentar a barreira de pneus da Eau Rouge após a largada da corrida da F-Renault 2.0, forçando a bandeira vermelha, John Pew e Memo Rojas também bateram após a largada da Grand-Am em Detroit, prova que foi realizada no sábado. Os pilotos nada sofreram.
Na F-Renault 2.0 a vitória ficou com Oliver Rowland na prova #1 e na segunda corrida a primeira posição foi do francês Matthieu Vaxiviere. Já na Grand-Am, a vitória foi da dupla Max Angelelli e Jordan Taylor.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Vídeo: Uma volta no velho Spa-Francorchamps, com Lucien Bianchi

Tinha curiosidade há muito tempo de ver como era velho circuito de Spa-Francorchamps. Claro, existem inúmeros vídeos de provas virtuais reproduzindo o antigo circuito, mas hoje me deparei com este vídeo de 1962 com Lucien Bianchi - tio avô de Jules Bianchi - pilotando um Aston Martin naquele traçado e ao mesmo tempo narrando a volta. Apesar de ser uma pista simples, com retas intermináveis, dá para ver bem que era extremamente perigosa e qualquer que fosse o vacilo seria fácil entrar com carro e tudo numa vala ou numa das casas que existiam na beira da pista.
Não sei se alguém já havia visto algo igual, mas o registro é ótimo e a imagem está muito boa.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

FIA WEC: 6 Horas de Spa-Francorchamps, 2ª Etapa

Para quem não assisitiu a corrida, aí fica os vídeos das 6 Horas de Spa, segunda etapa do WEC, realizada no sábado passado.
Destaque para o domínio absoluto da Audi que ficou com as três primeiras colocações na LMP1 e a estréia do novo Toyota TS030 Hybrid, totalmente revisado.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Foto 188: Clark e Spa

Se havia um circuito que Jim Clark não gostava, este era o desafiador Spa-Francorchamps. Irônicamente era uma prova que ele dominava em qualquer que fosse a situação, tanto que a venceu quatros vezes de forma consecutiva (1962, 63, 64 e 65).
Na foto acima, o piloto escocês caminhando para a sua segunda vitória no GP da Bélgica de 1963 com a sua Lotus 25-Climax após ter largado da oitava posição. Ele terminou quatro minutos à frente de Bruce Mclaren.

terça-feira, 12 de março de 2013

Foto 179: O acidente de Christian Heins em Spa, 1959





(Foto: imcd.org)
As imagens foram captadas diretamente do filme "L'ennemi dans l'ombre" (O inimigo nas sombras), produzido por Charles Gerard e lançado em 1960, e mostram o Porsche 718 RSK do brasileiro Christian "Bino" Heins capotando na subida da Eau Rouge após ele perder o controle do seu carro e bater no muro externo do circuito belga. A prova extra-campeonato, entitulada como Grande Prêmio de Spa, era destinada à carros Sport 1500 com um total de 15 voltas e foi vencida por Carel Godin de Belfort, pilotando um Porsche 718RSK em 3 de maio de 1959. Heins, apesar do impressionante acidente, saiu apenas com pequenas escoriações.
Quanto ao filme, este é do gênero de espionagem. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Crash: Porsche SuperCup - Spa-Francorchamps

E antes que Grosjean resolvesse voar na largada da Fórmula-1, a Porsche SuperCup, com a sua prova suporte, deu um aperitivo ao público da reta Kemmel:

sábado, 1 de setembro de 2012

Foto 113: Bellof, 27 anos atrás

A largada dos 1000 Km de Spa-Francorchamps de 1985. Bellof é o terceiro colocado,
logo atrás da Lancia LC1.
(Foto: Sutton Images)
E o homem que todos acreditavam que levaria um dia a Alemanha ao primeiro título mundial na Fórmula-1, completa hoje 27 anos que morreu nos 1000 Km de Spa-Francorchamps quando desafiava Jacky Ickx na entrada da Eau Rouge. Stefan Bellof tinha 27 anos de idade.

Crash: GP2, Spa-Francorchamps

Os garotos da GP2, quando se trata de acidentes, não cortumam aliviar. E o holandês Nigel Melker seguiu essa linha ao destruir seu carro após uma escapa no topo da Eau Rouge, após a abertura da terceira volta. Com isso a prova ficou interrompida por bandeira vermelha, após a intervenção do Safety-Car. Após um longo período de espera, já que o helicóptero que levou Melker demorou à voltar para o autódromo, a prova foi reiniciada com nova largada e após 1h55min - na mais longa corrida da história da categoria - a vitória foi do sueco Marcus Ericsson, seguido por James Calado e Davide Valsechi. Luiz Razia e Felipe Nasr fecharam em sexto e oitavo respectivamente. Sendo assim, com o grid invertido, Nasr sairá na pole amanhã e Razia em terceiro na prova dois da GP2.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os 20 anos da primeira vitória de Schumacher na F1


Schumacher comemorando a primeira das suas 91 vitórias, em Spa 1992
(Foto: Getty Images)

Aquele alemão queixudo, de cabelo com corte típico dos anos oitenta que pouca gente conhecia, a não ser alguns que acompanhavam o Mundial de Sport Protótipos, estreou e fez algum barulho na F1 quando levou o Jordan ao sétimo lugar do grid do GP da Bélgica de 1991. Um feito notável, uma vez que ele nunca tinha corrido por lá e Willy Webber, seu empresário, jurou de pé junto que o seu garoto conhecia a pista belga muito bem. Enganou direitinho e caso o câmbio não quebrasse após virar a La Source depois da largada, Michael poderia muito bem ter se dado ao luxo de tentar algo muito melhor naquela prova, pois o desempenho do Jordan naquela pista foi tão bom que Andrea De Cesaris chegou a discutir a vitória com Ayrton Senna. Passado um ano, ele voltou e venceu em Spa como se tivesse marcado hora e lugar para que a sua primeira vitória acontecesse lá. Foi astuto ao trocar os pneus na hora certa em que a pista secava e teve a sorte de as Williams sofrerem problemas mecânicos. Venceu bem e convenceu toda a crítica que já via nele um futuro vencedor de Grandes Prêmios. Para Flavio Briatore, que tinha desalojado Pupo Moreno um ano antes para dar lugar a Michael, o investimento estava dando resultado e para Schumacher a caminhada para algo maior estava apenas começando.

Aquela vitória na tarde molhada de 30 de agosto parece agora, vinte anos mais tarde, o início de algo grandioso que na época era difícil de perceber: o domínio de um cara só. Apesar de que Ayrton ainda estivesse por lá, outros ases tinham, ou estavam deixando a categoria: Piquet pendurou o capacete em 1991 e foi respirar outros ares; Prost estava num ano sabático após ter sido escorraçado pela Ferrari ao final de 91, mas já arquitetava por debaixo dos panos a sua volta à F1 pela Williams que Mansell acabara de levar aos títulos de Pilotos e Construtores. Este último também caiu fora para 93, indo se divertir na IndyCar. Senna também estivera envolvido num vai ou racha quanto à sua permanência na categoria e na McLaren, que foi resolvido apenas na temporada de 93. Ou seja, a velha guarda, mesmo tendo Senna e Prost no comando ainda em 1993, começava a pensar na aposentadoria. Os novatos não eram tão promissores e também não estavam em grandes equipes: salvo Alesi que ainda era uma esperança do automobilismo francês, onde depositavam as fichas apostando que seria o substituto de Prost. Schumacher era o único que estava numa equipe, que de fato, tinha condições de vencer corridas. Jean estava na Ferrari, era jovem, rápido, brigador, mas a equipe italiana passava por uma crise técnica e administrativa pavorosa. Michael também era veloz e ousado, mas estava numa equipe muito mais bem organizada e era o Team oficial – se é que podemos dizer assim – da Ford na F1 sendo que todas as especificações dos HB e novidades passavam pela equipe ítalo-inglesa. O corpo técnico também era dos bons: Rory Byrne e Ross Brawn acharam em Schumacher o cara perfeito, o piloto por excelência, para desenvolver os bem sucedidos Benettons que saiam de suas mesas de projeto. E apesar da aparição de Barrichello, Christian Fittipaldi, Damon Hill e a volta de Mika Hakkinen, se alguém ainda quisesse apostar algo, Alesi e Schumacher encabeçariam a lista.

Mas Michael, como disse antes, era o mais bem apanhado tecnicamente. O seu talento floresceu ainda mais em 93, apesar de ter conquistado apenas uma vitória e em 1994, com um carro melhor ou do mesmo nível que a Williams, ele apareceu forte nas primeiras etapas ao derrotar Senna e tomar conta do resto do campeonato quando o brasileiro morreu. Michael, apesar de todas as controvérsias ao redor do desempenho do seu Benetton B194 - e também das suspensões e desqualificações que tivera -, ganhou o mundial daquele ano. O pupilo da Mercedes tinha chegado ao topo em dois anos e meio e daí em diante não pararia mais e a figura de ídolo que ele construiu nos anos 90 motivou os garotos alemães a começarem a competir e isso de ajuda muito o automobilismo em qualquer parte do mundo.

Os alemães tiveram uma época de ouro com os resultados das imbatíveis Mercedes e Auto Union na segunda metade dos anos trinta. Rudolf Caracciola, Bernd Rosemeyer, Hans Stuck, Manfred Von Brauschitsch e Hermann Lang eram os nomes que haviam elevado a Alemanha à potência automobilística de competição que foi quase dizimada após a Segunda Guerra Mundial. Mesmo com a volta da Mercedes em alto estilo ao mundo das corridas, com títulos na F1 e nas principais provas européias, ainda faltava-lhes um grande piloto e até a sua saída em 1955, motivada pela tragédia de Le Mans, este não havia aparecido. Wolfgang Von Trips, que parecia ser o piloto primeiro alemão a ser campeão do mundo, acabou falecendo num acidente em Monza 1961, justamente quando decidia o título contra seu companheiro de Ferrari Phil Hill. Os alemães esperariam por mais 23 anos até que Stefan Bellof, que tinha talento suficiente para tal conquista, aparecesse e desaparecesse feito um raio ao morrer em Spa-Francorchamps num a prova válida pelo Mundial de Sport Prototipos em 1985. Michael apareceria seis anos depois, lá mesmo em Spa, como a mais nova esperança de um piloto alemão de chegar ao olimpo. E este conseguiu.

Michael atingiu números inimagináveis e suas conquistas motivaram os garotos. Da mesma forma que os títulos de Emerson, Nelson e Ayrton influenciaram garotos que decidiram apostar no automobilismo e tentar a sorte de um dia, quem sabe, chegar à F1, a “Schumachermania” também criou uma legião de meninos que ingressaram no kart na segunda metade dos anos 90 e que agora estão na F1: Vettel, Hulkenberg, Rosberg, Glock (que não é tão garoto assim) e todos, ou quase todos, tiveram sucessos nas categorias por onde passaram. A presença constante de Schumacher no topo da F1 foi vital para que o automobilismo alemão voltasse a ser uma das forças do cenário em termos de pilotos, e não apenas entres as fábricas. Aliás, aí está um fator interessante para que o automobilismo de alguns países pegue pra valer: a falta de um piloto vencedor, que motive os jovens também a competirem. Mas para isso as Confederações precisam estar engajadas e aproveitar o momento para incentivar ainda mais a prática do esporte motorizado, com parcerias para criações de novas categorias – monopostos e turismo – com preços acessíveis para os novos participantes e divulgação em massa para que o público possa lotar as pistas para prestigiar e apoiar os novos valores que vão aparecer. O caminho traçado por Michael Schumacher está tendo continuidade com Vettel, que ainda reinará por muito tempo como melhor piloto alemão na categoria e com o passar do tempo, é bem provável que apareçam outros pilotos alemães tão bons quanto o Sebastian e o velho Michael. 

A história de sucesso do automobilismo alemão, que deveria ter tido início pelas mãos de Bellof durante os anos 80, foi abreviada em Spa e reaberta lá mesmo em 91, com a estréia de Michael e confirmada pelo mesmo um ano depois no mesmo local. E de quebra ele completará 300 GPs neste fim de semana em... Spa-Francorchamps.
De fato, um lugar especial para ele.

    

sábado, 11 de agosto de 2012

F1 Battles: Ayrton Senna vs Nigel Mansell - GP da Bélgica, 1991

Senna e Mansell mais uma vez duelando pela liderança em um GP. Dessa vez em Spa-Francorchamps, 1991.
Nigel abandonou na volta 22 por problemas elétricos e Senna venceu aquele GP belga, lutando com um carro que vinha com problemas de câmbio, e chegou à 1.9 segundos à frente de Berger. Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno levaram os seus Benettons à 3ª e 4º colocações naquela corrida e a melhor volta ficando por conta de Moreno.
Bons tempos!

domingo, 3 de junho de 2012

Crashes: F-Renault 2.0 e F-Renault 3.5, Spa Francorchamps

Na etapa belga do europeu do World Series by Renault, alguns acidentes impressionantes nas duas principais categorias do evento devido a chuva forte que cai no circuito de Spa-Francorchamps. No primeiro três carros da Fórmula Renault 2.0 se acidentam no meio da reta "Kemmel", sendo que um deles é do brasileiro Victor Franzoni: No segundo acidente, já na categoria Fórmula Renault 3.5, Richie Stanaway bateu na traseira do carro de Carlos Huertas e veio a decolar na reta "Kemmel", mesmo local do triplo acidente de horas antes da F-Renault 2.0. Apesar de plasticamente impressionantes, os pilotos nada sofreram com estes acidentes:

sábado, 21 de abril de 2012

Pole Lap: Juan Pablo Montoya, Spa-Francorchamps 2001

Desbancar a Ferrari do início da última década, principalmente a de Schumacher, da tabela de tempos, já era uma baita conquista. Em Spa-Francorchamps a Williams deu as cartas.
Aquele treino de uma hora era sensacional. Apesar dos pilotos ficarem quase que meia hora dentro dos boxes, esperando o momento exato para fazer a melhor volta, valia a pena no final. Principalmente nos últimos cinco, três minutos de treinos.
O classificatório daquele ano foi disputado com a pista molhada, mas o final do treino já havia um trilho que fez os tempos despencarem. Montoya, com aquela vontade insana de bater Schumi de qualquer forma, comandou a disputa naqueles minutos finais na pista belga.
Inicialmente ele havia cravado o tempo de 1'55''875, desbancando Schumi da pole. Em seguida foi Ralf quem lhe tirou a pole com a marca de 1'55''531. Um belo tempo do irmãozinho mais novo, mas não o suficiente. E ainda tinha Michael, que estava logo atrás do colombiano, só na espreita. Mas Juan veio com a sua pilotagem bruta, passando por sobre as zebras molhadas, estraçalhando a segunda parcial de seu parceiro em 2.7 mais rápido para acertar uma pole em 1'52''072, 3.459 mais veloz que Ralf. Uau! Schumi veio em seguida e não conseguiu lhe roubar a pole. Restava o outro Schumacher, mas este falhara ao fazer apenas 1'52''959.
A Williams tinha dois carros na primeira fila, eMontoya estava com a sua segunda pole na F1 assegurada.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Foto 33: Michael Schumacher, 20 anos atrás

Só agora para postar algo sobre os 20 anos da estréia de Schummy na F1. E a foto é do pit lane de Spa-Francorchamps, com Michael se preparando para dar uma volta de bicicleta. Ele mentiu que conhecia o circuito belga e assim pode pilotar o belo Jordan Cosworth EJ191 no lugar do recentemente preso, Bertrand Gachot. Mesmo sem conhecer, colocou 0''774 de vantagem sobre seu companheiro De Cesaris que saiu em 11º no grid. Na largada, Michael pulou de sétimo para quinto, mas o câmbio quebrou após a La Source e ele teve que abandonar. Isso já bastava e duas semanas mais tarde, numa manobra obscura de um tal de Flávio Briatore para desalojar Roberto Moreno, ele estreava na Benetton no GP da Itália. Daí em diante não sairia mais do cenário da F1.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sobre a corrida de Bruno Senna em Spa

Confesso que quando soube da efetivação de Bruno Senna para o lugar de Heidfeld à partir da corrida da Bélgica, fiquei receoso quanto à sua performance. É sabido que qualquer piloto que entre no meio de uma temporada encontre qualquer tipo de dificuldade, e isso é totalmente natural visto que ele encontrará um companheiro de equipe que já esteja num ritmo de corrida altíssimo e conhece à fundo todas as manhas do carro. Um exemplo a ser tomado é o de Fisichella que substituiu Massa nas últimas corridas de 2009. Ok, ele estava disputando a temporada normalmente pela Force Índia naquele momento e tinha um ritmo de provas aceitável, mas foi o tempo de assumir o carro da Ferrari para sentir todas as dificuldades naturais. Enquanto que Raikkonen colocava seu carro entre os 6 primeiros, Fisichella sofria para tentar passar à Q2! E isso também é válido para Luca Badoer, que correu em dois GPs naquele ano e ficou entre os últimos com o mesmo carro com que Massa estava tirando leite de pedra. Os tempos de hoje são cruéis com os pilotos de testes. Sem ter muito que fazer durante a temporada, eles precisam aproveitar as migalhas que lhe são dadas durante a sexta feira de cada corrida, para testar, testar e testar, procurando armazenar o máximo de informações sobre o carro e quilometragem para não perder o tempo de volta. Mas o grande problema está aí: ele apenas treina e quando é jogado no meio de uma fogueira, tem que se virar como pode.
Bruno Senna foi alçado à piloto de titular uma semana antes do GP belga e quando apareceu na sexta para treinar comportou-se bem numa pista que é uma tanto cruel com os pilotos. Spa Francorchamps é um circuito que separa os homens dos garotos e reza a lenda que se você consegue ir bem lá, é um sinal positivo. Tenho dois exemplos claros no grid: Schumi em 91, exatamente 20 anos atrás, quando sem conhecer um centímetro sequer desta pista, conseguiu colocar uma Jordan na sétima colocação do grid e outro foi nove anos depois, com Button que conseguira classificar-se em quarto com uma Williams que estava a freqüentar meio do pelotão durante a temporada de 2000. Michael transformou-se no melhor piloto dos últimos 16 anos da F1 e Jenson é um dos melhores na arte de conservar melhor o seu equipamento. Bruno até que fez um treino decente na sexta, apesar de ter terminado apenas em 17º (chegou a liderar por um breve momento), mas a sua classificação no sábado foi o que mais chamou a atenção. Passou da Q1 e Q2 com belas voltas debaixo de chuva e no pega pra capar da Q3 foi mais de 1 segundo veloz que Petrov. O resultado foi a sétima posição para ele com o russo ficando em décimo. Foi um bom trabalho, visto que ano passado comeu o pão que o diabo amassou e cuspiu na Hispania e neste ano havia pilotado este carro, se não estiver enganado, apenas 3 vezes (duas nos teste de início de ano e na sexta do GP húngaro) o que serve pouco para avaliá-lo.
O principal teste é o do domingo, na corrida. É onde você tira as suas conclusões. Senna estragou tudo na largada quando acertou Alguersuari, tirando o espanhol da prova e complicando a sua mais adiante quando parou para consertar a asa dianteira e mais tarde quando recebeu uma punição por ter disso considerado culpado no incidente. Com uma corrida detonada, o que restou para avaliar é o seu desempenho de voltas com Petrov, que lutava por melhores colocações naquele momento. Em certas voltas e/ou trechos, Senna chegou a ser até 4 décimos mais veloz que Vitaly, mas em seguida perdia seis. Outra coisa normal para quem estava sem pilotar um carro durante uma corrida. O bom é que estes lampejos, com o passar das provas, pode vir a melhorar consideravelmente. Monza será um teste legal. É um circuito rápido e Bruno mostrou boa velocidade em Spa, mas o que precisa agora, para já, é pensar um pouco no pedal da esquerda também. O saldo final foi uma 13ª posição na corrida que poderia ter sido até melhor caso não tivesse se enroscado na largada e sofrido a punição, podendo ter conquistado pontos na sua primeira corrida a serviço da Renault Lotus. Ao menos reconheceram o seu bom trabalho de sábado, que rendeu elogios e colocaram esperanças que em breve poderá vir a marcar pontos.
Bruno parece estar blindado contra o oba-oba que costumam fazer por aqui, dando declarações seguras e conscientes sem querer inflar a torcida de esperanças. E isso o acompanha desde que voltou a correr em 2004. Caso fique até o final deste ano, ele precisará muito de paciência para lidar com isso.
Ele deixou uma boa impressão em Spa, mas o momento é ir com calma e esperar para ver o que o futuro lhe reserva.

Comparações em voltas velozes:

Treino Livre 1:
22º - Vitaly Petrov (Renault) - 2min13s601
23º - Bruno Senna (Renault) - 2min14s340

TL2:
17º - Bruno Senna (BRA) Renault - 1m53s835
24º - Vitaly Petrov (RUS) Renault - 2m02s234

TL3:
9º Bruno Senna (BRA/Lotus Renault) - 2m11s664
15º Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - 2m13s290

Classificação:
7º Bruno Senna (BRA/Renault) - 1min51s121
10º Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min52s303

Melhor volta na corrida:
9º Vitaly Petrov (RUS/Renault) – 1min52s432
13º Bruno Senna (BRA/Renault) – 1min53s585


FOTO: GETTY IMAGES

sábado, 30 de abril de 2011

Big Crashes: Eurocup Megane e F-Renault 2.0- Spa Francorchamps

A Eau Rouge esteve movimentada hoje numa das estapas dos campeonatos europeus de F-Renault 2.0 e Megane. No primeiro vídeo o Megane do piloto holandês Bas Schothorst, tem o eixo traseiro esquerdo quebrado na subida da curva e acaba rodando e batendo no lado interno. No segundo vídeo um ato de coragem quando dois pilotos da F-Renault 2.0 tentam dividir, lado a lado, a subida da Eau Rouge. Resultado: um deles acaba rodando e sendo acertadoi em seguida quando já estava no topo. Logo após, Timmy Hansen encosta seu carro na área de escape interna e quando se preparava para voltar à pista, outro carro acaba acertando-o na traseira e decolando. O detalhe bizarro é que a corrida já estava em safety car naquele momento.Já os pilotos, envolvidos em todos estes acidentes, nada sofreram.






As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...