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segunda-feira, 1 de julho de 2013

GP da Grã-Bretanha - Corrida - 8ª Etapa



Uma dose de sorte para Nico: os problemas com Hamilton e Vettel deram ao piloto alemão a chance de vencer pela
segunda vez neste ano e mostrar que o carro da Mercedes, aparentemente, está com desgaste de pneus bem menor
do que em outras etapas.
(Foto: Divulgação)

Que últimas sete voltas mágicas que vimos em Silverstone. Um Mark Webber pilotando feito um alucinado, na sua última corrida naquele circuito com um carro de F1, após uma péssima largada que o jogou de quarto de 13º e que depois o jogaria para as últimas posições para trocar o bico avariado por causa de um toque com Grosjean. Terminou em segundo e com mais duas voltas poderia tentar uma ultrapassagem sobre Nico Rosberg, na disputa pela vitória. Fernando Alonso foi outro mestre ao se aproveitar bem dos pneus novos que trocara naquelas voltas com Safety Car e confesso que achei que aquele pit-stop tinha sido um tiro no pé. Mas o piloto espanhol arrancou para assegurar uma importante terceira colocação, mesmo após ter sofrido um baita susto com o estouro do pneu traseiro esquerdo do McLaren de Perez que ia à sua frente na “Hangar Straigth”. Lewis Hamilton, pela sua velocidade e circunstâncias que viriam mais tarde dar a conquista à Rosberg, poderia ter saído de Silverstone com uma bela vitória diante de seu público, mas o estouro do pneu esquerdo traseiro na oitava volta arruinou sua corrida obrigando-o a fazer uma prova de recuperação a exemplo do que fizera Webber e Felipe Massa. Este último tinha feito uma largada soberba ao sair de 11º para quinto na largada e estar forte atrás de Sutil quando o Ferrari rodou em uma das curvas após um estouro do pneu traseiro... esquerdo que também o jogara para fim do pelotão. Mesmo que todas essas recuperações tenham tido a ajuda do Safety – que reagrupou o pelotão nas suas duas entradas – e também pelo uso do DRS, não podemos negar que foram sete voltas de automobilismo em estado puro, com os pilotos a correrem sem ter a preocupação – que tem sido habitual – de economizar pneus.
Com relação aos pneus suicidas, ou pneus bomba, estes chegaram a um ponto crítico que, particularmente, imaginava que teriam um desgaste altíssimo em alguma etapa, até mesmo maior do que foi apresentado na corrida da Espanha. Mas as explosões dos pneus, todos os traseiros esquerdos, dos carros de Hamilton, Massa, Vergne – estes três com intervalos de duas ou três voltas de um para o outro – e de Perez, causou certa preocupação com o estágio que esta atingindo a Pirelli com a construção destes. Diga-se um estagio negativo, uma vez que, por muita sorte, estes pneus não terem estourado em curvas de alta. Imagino o estrago que teria sido se um deles tivesse explodido durante o contorno de uma “Copse” ou na seqüência rápida que é a “Maggots”, “Chapel” e “Club”. A não utilização do Kevlar na construção destes pneus foi um erro grave por parte da Pirelli, que já está investigando as causas destes estouros. A FIA, enfim, não esperou para que acontecesse algo de mais grave – lembre-se que a bruxa está à solta no mundo dos motorsports – e resolveu fazer uma reunião extraordinária para saber o que de fato aconteceu em Silverstone e as medidas que devem ser tomadas para as próximas etapas. E lembrar que a o GP da Alemanha, em Nurburgring, será no próximo domingo deixa um ar de suspense o que poderá acontecer com a Pirelli.
Voltando a corrida, esta parecia já ter dono quando Hamilton teve o seu problema de pneu: Vettel estava muito bem na dianteira da corrida e conseguira manter uma diferença confortável sobre Nico Rosberg, mas o câmbio quebrado faltando dez voltas para o fim tirou dele uma boa oportunidade de ampliar ainda mais a sua diferença para Fernando Alonso, que agora é de 21 pontos. Mas foi importante esta corrida para verificarmos que a Red Bull, aparentemente, resolveu os problemas de desgaste de pneus o que possibilitará Sebastian a impor seu ritmo nas corridas seguintes. A Mercedes também teve um final de semana muito bom: a pole de Hamilton e constância de Nico atrás de Vettel, não deixando seu conterrâneo desaparecer na frente, mostra o quanto que o teste secreto pode ter ajudado para resolver o crônico problema de desgastes de pneus, que tanto castigava os carros prateados. A Lotus, que parecia ter a chance de ver Raikkonen no pódio, viu o seu ótimo piloto cair posições após a saída do Safety Car numa aposta de não trocar pneus e tentar se equilibrar no baixo consumo que tem este carro com a borracha italiana, mas eles não contavam com os foguetes que foram Webber, Alonso e Hamilton naquela parte final com os pneus novinhos. A quinta posição foi amarga para eles. Já a Ferrari levou para Silverstone mais um daqueles famosos pacotes de novidades que se saíram um verdadeiro fracasso na classificação, mas que na corrida parece ter surtido algum efeito com o bom andamento que teve Alonso e Massa – não digo apenas na parte final da corrida, mas antes da segunda entrada do SC – com Massa tendo um ótimo início de prova e Alonso conseguindo discutir as posições intermediárias com chances de arrebatar um pódio mesmo que não houvesse essas intervenções. Mas o carro apresentou um grave problema de saída de frente na entrada das curvas e de saída de traseira após o contorno das curvas. De se destacar amplamente o bom trabalho de Sutil e Ricciardo nessa corrida, o que mostra que os carros de Force India e Toro Rosso podem dar um trabalho extra para os times de ponta em algum circuito nessa segunda parte do mundial, em especial pistas rápidas como Spa, Monza e Suzuka.
Os sustos que os pneus da Pirelli proporcionaram em Silverstone me fez retroceder oito anos, quando a Michelin retirou do grid do GP dos EUA todos os carros calçados com a sua borracha devido à deformação que estes sofriam na veloz curva 13 (curva 1 do oval), que resultou num forte acidente de Ralf Schumacher naquela ocasião durante os treinos. Apesar de na época ter achado ridículo, vejo que hoje os franceses tinham razão naquela atitude. Talvez isso não passasse pela cabeça dos homens da Pirelli se ali estivessem e mandariam os carros para a pista. E o resultado seria catastrófico.

Resultado Final 
Grande Prêmio da Grã-Bretanha 
Circuito de Silverstone - 52 Voltas 
8ª Etapa - 30/06/2013


1 - Nico Rosberg(ALE/Mercedes) - 1h32m59s456
2 - Mark Webber(AUS/RBR) - a 0s765
3 - Fernando Alonso(ESP/Ferrari) - a 7s124
4 - Kimi Raikkonen(FIn/Lotus) - a 7s756
5 - Lewis Hamilton(ING/Mercedes) - a 11s257
6 - Felipe Massa(BRA/Ferrari) - a 14s573
7 - Adrian Sutil(ALE/Force India) - a 16s335
8 - Daniel Ricciardo(AUS/STR) - a 16s500
9 - Paul Di Resta(ESC/Force India) - a 17s993
10 - Nico Hulkenberg(ALE/Sauber) - a 19s700
11 - Pastor Maldonado(VEN/Williams) - a 21s100
12 - Valtteri Bottas(FIN/Williams) - a 25s000
13 - Jenson Button(ING/McLaren) - a  25s900
14 - Esteban Gutiérrez(MEX/Sauber) - a 26s200
15 - Charles Pic(FRA/Caterham) - a  31s600
16 - Jules Bianchi(FRA/Marussia) - a 36s000
17 - Max Chilton(ING/Marussia) - a 1m07s600
18 - Guiedo van der Garde(HOL/Caterham) - a 1m07s700
19 - Romain Grosjean(FRA/Lotus) - a 1 volta

Não completaram:
Sergio Pérez (MEX/McLaren) - 47 voltas
Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 42 voltas
Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - 36 voltas

Volta mais rápida: Mark Webber(AUS/RBR): 1m33s401, na volta 52


segunda-feira, 10 de junho de 2013

GP do Canadá - Corrida - 7ª Etapa


Vettel e o belo trófeu no pódio do GP canadense: foi brilhante durante as 70 voltas e agora tem uma
bela folga de 36 pontos sobre o segundo colocado, Fernando Alonso.
(Foto: EFE)

Após um treino classificatório realizado em condições difíceis no sábado, onde a chuva deu o ar da graça na Ilha de Notre Dame, o domingo amanheceu com sol e algumas nuvens que eram de longe ameaçadoras. Portando a corrida no circuito Gilles Villeneuve fora realizada com piso seco, mas com aquele sol a pergunta que começava a ser levantada era como seria o comportamento dos Red Bulls e Mercedes que reconhecidamente são verdadeiros monstros comedores de pneus, mas que haviam dominado as ações durante a classificação aproveitando bem o fato da chuva. Será que agüentariam o ritmo? A Ferrari e a Lotus estariam no páreo pela vitória, mesmo largando mais atrás?
As questões foram dissipadas com a largada segura e ritmo alucinante de Vettel durante as 70 voltas no circuito canadense. Lewis não teve muito que discutir com Sebastian e apenas tentou acompanhar o ritmo do alemão, mas aos poucos a imagem do Red Bull foi desaparecendo da sua visão para apenas encontrá-lo estacionado no parque fechado após a corrida e ainda com uma Ferrari entre eles: Fernando Alonso acordou da sua corrida tosca no Principado, onde estava mais dormindo no ponto do que correndo – talvez se lembrando da noitada com a russa – para realizar em Montreal uma ótima prova, travando bons duelos com Bottas, Rosberg, Webber e principalmente com Lewis, com quem teve uma disputa visceral contra o seu ex-parceiro de McLaren exatamente num local onde ele viu do que o piloto inglês era capaz há seis anos. Mas dessa vez, em lados opostos, Alonso conseguiu pressionar Hamilton e ganhar a segunda colocação quase que na marra. Um duelo limpo e emocionante por parte dos dois.
Felipe Massa fez uma boa corrida de recuperação ao escalar o pelotão com velocidade e se aproveitando bem do uso do DRS nas duas retas para chegar à casa dos pontos. Seus duelos com Sutil e Raikkonen, onde ele garantiu a oitava posição no final da prova, foram os seus grandes momentos nesta prova. Infelizmente, para Valteri Bottas, a sua corrida não foi como talvez ele e a Williams esperasse, mas o seu desempenho mágico nos treinos ao levar o problemático FW35 ao terceiro lugar é de louvar, mostrando o que este jovem finlandês pode fazer no futuro. Kimi Raikkonen não teve uma das melhores tardes este ano por causa do fraco desempenho da sua Lotus, mas ao menos conseguiu um recorde – o que para ele tanto faz, tanto fez – que foi de igualar o recorde de 24 corridas na casa dos pontos, estabelecido por Michael Schumacher entre 2002 e 2003. Vergne fez um trabalho ao andar constantemente entre os dez primeiros e mais uma vez chegar à frente do seu companheiro de Toro Rosso Daniel Ricciardo. Outro que também fez uma boa corrida foi Paul Di Resta que conseguiu se agüentar na pista por 53 voltas com os pneus médios com que havia largado, fazendo o mais longo stint do ano com estes pneus de farinha da Pirelli. Isso mostra que com um bom acerto, talvez consiga elevar a vida útil dessa borracha.
A temperatura na Ilha de Notre Dame não estava tão alta – 24° graus ambiente e 31° graus no asfalto na maior parte da corrida – e isso talvez tenha ajudado um pouco o desempenho de Red Bull e Mercedes. No caso de Vettel, é uma situação à parte, uma vez que ele não aparentou ter nenhum problema de pneus, exceto um toque em um dos muros do circuito – que não foi no famoso “Muro dos Campeões” – e uma escapada na entrada para a primeira curva. Lewis apresentou um bom ritmo, mas caiu no final da prova possibilitando a aproximação e ultrapassagem de Alonso. Webber e Rosberg também aparentaram desgaste, mas nada absurdo. Essa temperatura baixa talvez tenha influenciado no desempenho de Ferrari e Lotus, mas os italianos estiveram bem melhor com Fernando aumentando a velocidade conforme passava as voltas e Felipe travando bons duelos nas posições intermediárias, enquanto que a Lotus penava com Raikkonen pelas últimas posições pontuáveis e com Grosjean, que até fez uma boa corrida – nos mesmos moldes de Paul Di Resta – mas teve que trocar mais uma vez de pneus pero do fim da corrida. Acreditava numa prova mais acirrada devido o alto desgaste dos pneus naquela pista, que foi muito comum nos últimos anos, e que acabou sendo este o destaque para mim. A baixa temperatura do asfalto contribuiu para isso.
Vettel sai de Montreal com uma folga de 36 pontos sobre Alonso, que agora é o novo vice-líder do mundial, mas a pista de Silverstone aparenta ser mais favorável aos Ferraris por causa da curvas mais velozes. Mas o fator tempo pode jogar a favor dos rubro-taurinos e flechas de prata, uma vez que a temperatura por aquelas bandas da Inglaterra costuma ser instável.
Infelizmente a corrida canadense terminou de modo trágico com a morte de um fiscal de pista, que trabalhava no resgate do carro de Sebastian Gutierrez. Mark Robinson foi atropelado, quando estava ajudando no equilíbrio do carro quando tropeçou e caiu, pelo guincho que levava o Sauber. Ele foi atendido e levado para o hospital, onde acabou por morrer horas depois. Mark era um fiscal experiente, com dez anos de trabalho naquela função. Tinha 38 anos. 

Resultado Final 
Grande Prêmio do Canadá - Circuito Gilles Villeneuve  
Montreal - 70 Voltas 
7ª Etapa - 9/6/2013


1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 1h32m09s143
2 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m26s504 - a 14s408
3 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 15s942
4 - Mark Webber (AUS/RBR) - 1m26s208  - a 25s731
5 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m26s008 - a 1m09s725
6 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - 1m26s543 - a 1 volta
7 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
8 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m30s354 - a 1 volta
9 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 1 volta
10 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
11 - Sergio Pérez (MEX/McLaren) - a 1 volta
12 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1 volta
13 - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 1 volta
14 - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta
15 - Daniel Ricciardo (AUS/STR) - a 2 voltas
16 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 2 voltas
17 - Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 2 voltas
18 - Charles Pic (FRA/Caterham) - a 2 voltas
19 - Max Chilton (ING/Marussia) - a 3 voltas
20 - Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - a 7 voltas
 
Melhor volta: Mark Webber (RBR) - 1m16s182 - na volta 69
 
Não completaram:
Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - na volta 46
Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - na volta 44

segunda-feira, 27 de maio de 2013

GP de Mônaco - Corrida - 6ª Etapa



O pessimismo apresentando por Nico Rosberg durante a coletiva no sábado era normal: após mais uma pole, ele se lembrava dos últimos GPs em que saíra dessa posição e quem mal conseguia usufruir desta vantagem, uma vez que o seu carro caía drasticamente de performance devido – exclusivamente - pelo alto desgaste de pneus. Mas Mônaco, com seus trechos quase que mal cabem um carro, lhe reservava uma esperança de conseguir algo melhor naquela tarde. Para isso, ele deveria tentar construir uma ótima vantagem que lhe desse chances de fazer uma troca de pneus e ainda se manter à frente de seus rivais. Uma tarefa nada fácil, mas que poderia muito bem acontecer.
Apesar de uma largada sem problemas para os ponteiros, a corrida foi uma enfadonha procissão que viu Rosberg abrir uma diferença bem pífia para seu companheiro Hamilton que lutava com Vettel pela segunda colocação. Mais atrás, Webber segurava a galera que tinha Raikkonen, Alonso, Button e outros que formaram uma longa fila. Corrida modorrenta até que Felipe Massa resolveu tirar a contraprova do seu acidente no sábado na St. Devote e descobrir que não tinha sido uma boa idéia. O Safety-Car entrou e Vettel foi esperto ao ir para os boxes e mudar os pneus de super macios por macios e este exemplo foi seguido por Webber. Rosberg já estava longe e na volta seguinte, antes do SC encontrá-lo, ele também trocou para compostos macios e Hamilton veio logo a seguir. A diferença é que Nico ainda conseguiu voltar na frente, enquanto que Lewis caiu para quarto. Quando a relargada foi dada, Rosberg conseguiu abrir uma diferença razoável para Sebastian e Hamilton passou a pressionar veemente Webber, que conseguia anular as tentativas do inglês em pontos como a Lowes, Chicane do Porto, Tabac e Rascasse. Enquanto que a batalha pela terceira colocação fervia, Chilton resolveu ignorar os espelhos retrovisores ao espremer Maldonado contra o guard-rail da curva Tabac e proporcionar um pequeno vôo do piloto venezuelano, que acabou batendo forte na barreira de proteção e com isso jogando-as na pista. O SC entrou, mas de imediato a bandeira vermelha foi estendida faltando 32 voltas para o fim para que as barreiras fossem colocadas de volta. Com os carros alinhados e com novos pneus, seria uma nova corrida a ser feita no Principado.
Mas quando a relargada foi dada, as posições dos ponteiros não modificaram: Rosberg conseguiu abrir uma boa diferença para Vettel e Hamilton, que tentava como podia passar por Webber, agora sofria com problemas de pneus e não mais incomodava o piloto australiano. Enquanto isso, da quinta posição para baixo, Perez e Sutil faziam a festa ao conseguirem ótimas ultrapassagens sobre Alonso e Button. O piloto mexicano esta possesso na sua condução em Monte Carlo, mas errou na dose quando tentou passar Kimi na entrada da Chicane do Porto e acabou furando o pneu traseiro direito do Lotus do finlandês. Raikkonen foi aos boxes e voltou em 16º, conseguindo fazer uma das recuperações mais extraordinárias naquela pista ao subir dessa posição até a décima em poucas voltas e Sergio abandonou logo depois com o radiador de seu McLaren furado. Adrian Sutil foi mais esperto e menos ignorante nas ultrapassagens, aproveitando-se bem dos vacilos de Button e Alonso na Lowes, ele conseguiu chegar a um ótimo quinto lugar. Fernando, por sua vez, fez uma das piores apresentações da sua carreira ao optar por uma condução mais conservadora e isso lhe custou três colocações para Perez, Sutil e Button e terminou em sétimo.
A vitória de Rosberg já era cantada desde o GP da Espanha, mas para isso ele precisaria fazer a pole e a fez de modo tranqüilo até. O desempenho do W04 ainda o deixava em dúvida, mas o comportamento do carro em Monte Carlo foi bom e os pneus resistiram bem. A Red Bull também teve um bom ritmo nessa corrida e assim como a Mercedes, pouco sofreu com a borracha, mas achei que Vettel preferiu uma pilotagem mais segura para conservar os pneus, pois o seu início de corrida tinha sido extremamente agressivo ao tentar passar Hamilton, ou induzi-lo ao erro. Depois baixou a guarda, talvez já sabendo que os seus rivais diretos, Raikkonen e Alonso, estavam a passar por maus bocados nas 5ª e 6ª posições. Foi um GP lucrativo para ele. E o asfalto liso de Mônaco ajudou estas duas equipes que tem mais sofrido com estes pneus, enquanto que Lotus e Ferrari não tiveram um bom fim de semana.
Como eu escrevi ao término da corrida, alguns irão dar crédito a essa vitória da Mercedes pelo teste secreto que eles realizaram em Barcelona com os pneus da Pirelli, mas a verdade é que a prova que interessa mesmo para tirarmos as conclusões é a do GP do Canadá onde o asfalto é extremamente abrasivo e que consome os pneus em poucas voltas, e a Pirelli deve levar os mesmos compostos de Mônaco para Montreal e isso gerará ainda mais duvidas de como os carros se comportaram lá, em especial os da Mercedes.
A guerra declarada entre Red Bull e Ferrari contra a Mercedes por causa do agora famoso teste, irá render muito até o final de semana do dia 16 de junho. A batalha dos pneus extrapolou as pistas, indo parar nos tribunais e agora é hora da FIA e Bernie lidarem com o monstro que criaram.   

Resultado Final 
Grande Prêmio de Mônaco - Monte Carlo 
78 voltas - 6ª Etapa 
26/05/2013



1 - Nico Rosberg  (ALE/Mercedes)
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR)
3 - Mark Webber (AUS/RBR)
4 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)
5 - Adrian Sutil (ALE/Force India)
6 - Jenson Button (ING/McLaren)
7 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
8 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR)
9 - Paul Di Resta (ESC/Force India)
10 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus)
11 - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber)
12 - Valteri Bottas (FIN/Williams)
13 - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)
14 - Max Chilton (ING/Marussia)
15 - Giedo Van der Garde (HOL/Caterham)
 
Abandonaram a prova:
Sergio Pérez (MEX/McLaren)
Romain Grosjean (FRA/Lotus)
Daniel Ricciardo (AUS/STR)
Jules Bianchi (FRA/Marussia-Cosworth)
Pastor Maldonado (VEN/Williams-Renault)
Felipe Massa (BRA/Ferrari)
Charles Pic (FRA/Caterham-Renault)

sábado, 25 de maio de 2013

GP de Mônaco - Classificação - 6ª Etapa

Terceira pole para Rosberg e perspectiva de vitória em Monte Carlo, apesar do pessimismo do alemão com o ritmo do W04.
(Foto: Reuters)
Apesar das condições iniciais não serem tão favoráveis, com a pista molhada e úmida nas duas primeiras partes do treino, a Mercedes se impôs mais uma vez com uma bela volta de Nico Rosberg que lhe garantiu a terceira pole consecutiva neste ano. Lewis Hamilton apareceu com chances de tomar a pole de seu companheiro, mas ficou apenas 91 milésimos do tempo de Rosberg que foi de 1'13''876.
Sebastian Vettel também tinha hipóteses de tentar a primeira colocação, mas seu tempo foi um décimo pior e terá Mark Webber ao seu lado na segunda fila, com três décimos de atraso para o pole. Kimi Raikkonen aparece em quinto, com Alonso logo em seguida. Perez, Sutil, Button e Vergne, num ótimo trabalho ao volante do Toro Rosso, fecha os dez primeiros.
Apesar de ter sido mais uma vez sensacional nos treinos, Rosberg ainda não está otimista com ritmo de corrida do W04, mas desconfio que desta vez a chance de sair do Principado com um resultado satisfatório - uma vitória, quem sabe - não é descartada. Pistas de rua normalmente tem um asfalto mais liso e isso acaba sendo benéfico para os carros que tem sofrido com o alto desgaste neste ano e curiosamente são as duas que mais tem sofrido com isso, que estão nas duas primeiras filas. Levando em conta que Rosberg no início de prova tem um ritmo melhor que o de Hamilton, o piloto alemão poderá se beneficiar disso e fugir na liderança da prova, enquanto Lewis fará o "trabalho sujo" de segurar a galera. Se realmente os carros prateados não sofrerem tanto com o desgaste, podem conseguir aí o resultado que tanto perseguem.
Por outro lado as apostas pendem mais para a Red Bull, principalmente com Vettel e isso vem de encontro com a história do baixo desgaste da borracha. Pode muito bem atacar um dos Mercedes já na largada e despachá-lo para terceiro e marcar de perto o outro e esperar pelas paradas de box para pular na liderança. Alonso e Raikkonen, que haviam apresentado boas performances durante os treinos livres, sairão da terceira fila e terão que depender das estratégias de box para conseguir algo de concreto na corrida de amanhã. Felipe Massa, que nem treinou devido o acidente pela manhã que destruiu o seu carro e não foi reconstruído a tempo, sairá da última colocação e fará uma corrida de muita paciência para tentar, ao menos, beliscar um ponto amanhã.

Grid de Largada para o Grande Prêmio de Mônaco - 6ª Etapa

1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m13s876
2 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1m13s967 - a 0s091
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 1m13s980 - a 0s104
4 - Mark Webber (AUS/RBR) - 1m14s181 - a 0s305
5 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1m14s822 - a 0s946
6 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m14s824 - a 0s948
7 - Sergio Perez (MEX/McLaren) - 1m15s138 - a 1s262
8 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m15s383 - a 1s507
9 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1m15s647 - a 1s771
10 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - 1m15s703 - a 1s827
11 - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - 1m18s331 - a 2s343
12 - Daniel Ricciardo (AUS/STR) - 1m18s344 - a 2s356
13 - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1m18s603 - a 2s615
14 - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1m19s077 - a 3s089
15 - Giedo van der Garde HOL/Caterham) - 1m19s408 - a 3s420
16 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1m21s688 - a 5s700
17 - Paul di Resta (ESC/Force India) - 1m26s322 - a 2s870
18 - Charles Pic (FRA/Caterham) - 1m26s633 - a 3s181
19 - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - 1m26s917 - a 3s465
20 - Max Chilton (ING/Marussia) - 1m27s303 - a 3s851
21 - Jules Bianchi (FRA/Marussia) - sem tempo
22 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - sem tempo

segunda-feira, 13 de maio de 2013

GP da Espanha - Corrida - 5ª Etapa


Alonso e a bandeira espanhola: foi a sua segunda vitória no GP da Espanha, o que levou a torcida ao delírio. Ele chegou à 32 vitórias na F1.
(Foto: Getty Images)

Apesar da euforia em volta da ótima classificação feita pelo duo da Mercedes, o grande desafio ainda era saber o que esperar do W04 nesta prova. Desde o início do ano que sua qualidade em treinos classificatórios é indiscutível, mas o seu ritmo de prova é sofrível a ponto de relegar seus pilotos a brigar com carros como a Toro Rosso e Sauber, que vem lutando freneticamente pelas posições intermediárias. Hamilton não quis fazer muito oba oba em torno do que foi apresentado no sábado e Nico Rosberg, o pole, seguiu a mesma linha. E claro, eles tinham razão: Rosberg ainda conseguiu resistir os ataques de Vettel, e depois Fernando, até depois da sua primeira parada de box, quando foi ultrapassado pelos dois contendores e foi seguido por Massa e Raikkonen. Hamilton foi ainda pior: após uma péssima largada, onde caiu de segundo para quarto, o piloto inglês despencou de forma vexatória, a ponto de ter que brigar pela 14ª posição com Maldonado que sofria horrores com a sua Williams. O resultado final para uma equipe que tinha sido a sensação dos treinos era uma sexta posição de Rosberg e uma 11ª de Lewis. Um dia pavoroso para o time anglo-saxão.
Do outro lado da moeda, saindo de uma quinta posição, Alonso fez a alegria dos seus torcedores repetindo uma atuação quase que parecida com a que ele fizera na corrida da China: uma ótima largada, passando Lewis e Raikkonen por fora na terceira curva do circuito para assumir o terceiro posto, e um adiantamento na sua primeira parada de box que o jogou para a pista com esta totalmente livre. O resultado foi que quando os ponteiros pararam, ele conseguiu retornar à frente de Vettel e depois atacar Rosberg para assumir a liderança. Aproveitando integralmente o bom desempenho da sua Ferrari com os pneus médios e duros, Fernando abriu boa vantagem para seus concorrentes diretos (Vettel e Raikkonen) o que lhe deixava em boa situação para quando voltasse das suas paradas de boxes. E as coisas foram facilitadas quando Vettel passou a ter problemas de pneus, o que tem sido comum na Red Bull nesta temporada quando é usada a combinação médio e duro. Raikkonen era a nova ameaça, mas nem a economia de pneus que é costumeira da Lotus, serviu para Kimi conseguir abrir uma boa vantagem e Fernando o ultrapassou voltando para o primeiro lugar e levar a sua Ferrari para a segunda vitória na temporada. Destaque para Felipe Massa, que fez a sua melhor corrida até aqui ao subir no pódio depois de ter largado em nono. Fez uma boa largada e já estava entre os cinco antes da sua primeira parada de box, que aconteceu na volta sete e com um pouco mais de velocidade, poderia ter discutido a segunda posição com Kimi no final da prova.
Não foi uma corrida tão boa assim, principalmente da natureza do circuito catalão, mas serviu, ao menos, para mostrar que o duelo entre Ferrari e Red Bull será mais intenso do que pensávamos. Se a Ferrari dominou amplamente na China e a Red Bull deu o troco no Bahrein, a “rossa” mostrou que ainda tem muito que mostrar pelas próximas etapas. Correndo por fora vem a Lotus, com Kimi Raikkonen comendo pelas beiradas e ganhando pontos importantes e sempre no encalço de Vettel e Alonso.
Mônaco é a próxima etapa e seu asfalto liso, o que é de costume das ruas, pouco influenciará no desgaste dos pneus. A Pirelli deve levar os macios e super macios para o Principado e lá teremos mais uma oportunidade para ver o comportamento destas três equipes vias tortuosas de Monte Carlo.

Resultado Final 
Grande Prêmio da Espanha - Circuito de Montmeló 
Barcelona - 66 Voltas 
5ª Etapa - 12/05/2013


1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 66 voltas, em 1h39m16s596
2 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 9s300
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 26s00
4 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - a 38s200
5 - Mark Webber (AUS/RBR) - a 47s900
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1m08s000
7 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1m08s900
8 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1m19s500
9 - Sergio Pérez (MEX/McLaren) - a 1m21s700
10 - Daniel Ricciardo (AUS/STR) - a 1 volta
11 - Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - a 1 volta
12 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 1 volta
13 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1 volta
15 - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 1 volta
16 - Valteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta
17 - Charles Pic (FRA/Caterham) - a 1 volta
18 - Jules Bianchi (FRA/Marussia) -  a 2 voltas
19 - Max Chilton (ING/Marussia) -  a 2 voltas
 
Não completaram a prova:
Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - acidente (volta 52)
Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - roda solta (volta 21)
Romain Grosjean (FRA/Lotus) - quebra da suspensão (volta 8)
 
Melhor volta: Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - 1m26s217 (volta 56)

sábado, 11 de maio de 2013

GP da Espanha - Classificação - 5ª Etapa

Foi a terceira pole consecutiva da Mercedes e a segunda de Rosberg no ano.
(Foto: Getty Images)
Se houvesse um campeonato à parte, onde que a pole-position é que valesse vitória, a Mercedes seria o carro a ser batido neste momento. Assim como nos treinos para os GPs da China e Bahrein, a Mercedes assegurou a pole com uma certa facilidade sobre seus rivais. Se a Ferrari apareceu forte nos dois primeiros estágios da classificação, a Mercedes pôs o seu passo de gigante quando Rosberg triturou o melhor tempo do fim de semana que pertencia à... Lewis Hamilton, que havia feito 1'21''001 no fim do Q2. Rosberg cravou 1'20''824 na sua primeira passagem no Q3 e baixou a marca na sua segunda e última tentiva, ao fazer 1'20''718. Hamilton conseguiu a segunda colocação com o tempo de 1'20''972, seguido por Vettel, Raikkonen e Alonso. Massa, que largaria na sexta colocação, foi punido por ter atrapalhado Webber na sua volta lançada no final da Q2.
Apesar do bom desempenho da Mercedes nesta classificação, onde Rosberg colocou mais de três décimos em Vettel, quatro em Raikkonen e meio segundo em Alonso, temos que esperar pelo que podem apresentar na pista catalã. Hamilton, por exemplo, se mostrou feliz com a evolução do carro para esta etapa, mas ainda está cauteloso com relação ao ritmo de corrida. Como eles ficaram na calada durante os três treinos livres, talvez estivessem trabalhando para tentar melhorar este problema para a corrida de amanhã, uma vez que o ritmo de treino é o melhor da atual F1. E sabendo que a pista de Barcelona é encardida em termos de ultrapassagem, largar na pole e conseguir manter-se bem é um passo importante para a vitória.
Com relação as outras três postulantes à vitória em Barcelona, a briga parece bem apertada e isso vem desde os treinos livres. Vettel conseguiu boas voltas, mas nunca com uma folga que lhe é habitual e ele tem alertado para o consumo de pneus; Raikkonen conseguiu levar sua Lotus ao quarto posto, lugar que ele disse depois que era o máximo que podia fazer e Alonso não teve uma boa jornada no Q3, já que tinha feito um bom trabalho nas duas últimas partes. Mas o espanhol destacou que os pneus duros e médios, em termos de desgaste, é muito pequena a diferença. E isso se aplica também na performance: enquanto que a maioria de seus oponentes conseguia fazer as voltas com pneus médios, Alonso conquistou sua melhor marca com os duros e ficou apenas dois décimos do duo prateado.
A verdade é que a prova será um desafio e tanto para a Mercedes, que terá mais uma vez a chance de tentar mostrar se o seu W04 melhorou em ritmo de corrida. Caso contrário, a dupla será engolida pelos três pilotos que tem lutado acirradamente pela viória nesta temporada.

Grid de largada para o Grande Prêmio da Espanha - Circuito de Montmeló - 5ª Etapa

1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) -1m20s718
2 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1m20s972
3 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 1m21s054
4 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1m21s177
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m21s218
6 - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1m21s308
7 - Mark Webber (AUS/RBR) - 1m21s570
8 - Sergio Perez (MEX/McLaren) -1m22s069
9 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m21s219*
10 - Paul di Resta (ESC/Force India) -1m22s233
11 - Daniel Ricciardo (AUS/STR) - 1m22s127
12 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR) -1m22s166
13 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m22s346
14 - Jenson Button (ING/McLaren) - 1m23s166
15 - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) -1m22s389
16 - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1m23s260
17 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) -1m23s318
18 - Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - 1m24s661
19 - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - 1m22s793**
20 - Jules Bianchi (FRA/Marussia) -1m24s713
21 - Max Chilton (ING/Marussia) - 1m24s996
22 - Charles Pic (FRA/Caterham) -1m25s070
 
* Felipe Massa (Ferrari) perdeu três posições no grid em razão de incidente com Mark Webber (RBR) no treino classificatório
** Esteban Gutierrez (Sauber) perdeu três posições no grid em razão de incidente com Kimi Raikkonen (Lotus) no treino classificatório

domingo, 21 de abril de 2013

GP do Bahrein - Corrida - 4ª Etapa

"Foi uma corrida fantástica", Vettel sobre a sua vitória de número 28 na F1.
(Foto: AFP)
As três primeiras voltas do GP barenita lembraram muito o início da corrida da China, disputada semana passada. Naquela ocasião as Ferraris atacaram a Mercedes de Hamilton como uma matilha de cães caçando um coelho e os dois carros vermelhos resolveram a parada em pouco metros. Uma semana depois a cena se repetiu e uma Mercedes, a de Rosberg, foi atacada sem piedade por Alonso e Vettel. Este último foi mais impiedoso: perdeu a segunda colocação para Fernando na largada, recuperou-a  nos esses após uma bel ultrapassagem sobre o espanhol e partiu para cima de Nico Rosberg e efetuou a ultrapassagem na terceira volta. E depois disso ninguém mais viu Sebastian na corrida. Uma prova solitária, bem ao seu estilo, andando extremamente rápido para abrir uma larga diferença e vencer com tranquilidade. Uma conquista com a sua marca.
O sofrimento que Sebastian e Red Bull passaram na China com o alto desgaste dos pneus, não foi apresentado nessa etapa e o desempenho deles foi tão dominante quanto o de Alonso na semana passada. Vettel chegava a virar quase dois segundos melhor que seus adversários diretos: enquanto que um surpreendente Paul Di Resta marcava voltas na casa de 1'40/ 1'41, o piloto alemão cravava voltas excepcionais entre 1'39/ 1'40. E o ritmo continuou inabalável após os seus três pit-stops, tanto que ele cravou a melhor volta da corrida há poucas voltas do fim ao baixar para 1'37''9.
Para os demais a prova foi trabalhosa. O duo da Lotus escalou o pelotão para conseguir um pódio, com Kimi em segundo e Grosjean em terceiro - repetindo o pódio de 2012 lá mesmo no Bahrein. Os duelos foram os pontos altos desse GP, com destaques para a disputa interna da Mclaren entre Button e Perez que por muito pouco não resultou em acidente, principalmente quando o mexicano deu um leve toque no pneu traseiro direito do carro de Jenson. Mas foi de louvar o desempenho de Sergio, que foi cobrado fortemente por Martin Withmarsh dias atrás por não ser combativo e nesta corrida bateu rodas com Grosjean, Rosberg e Alonso para ganhar suas posições que resultou num belo sexto lugar. Outra disputa que animou foi a de Hamilton vs Webber pela quinta colocação, que durou um bom par de voltas com Lewis conseguindo ganhar a colocação. Paul Di Resta parecia forte para chegar ao seu primeiro pódio na categoria e o segundo da Force India na história, mas Grosjean estava em melhores condições e desalojou o escocês ddo terceiro posto. Parece que a presença de Sutil na equipe o forçou psicológicamente a andar bem. A Ferrari teve o seu dia de cão: se na China as coisas transcorreram quase que beirando a perfeição, essa corrida no deserto foi um balde de água fria no time vermelho. Os problemas no DRS de Alonso e os dois pneus furados de Massa, destruíram uma corrida que se desenhava para eles. Mesmo com estes contratempos, Alonso salvou um oitavo lugar fazendo quase que todo certame sem o uso da asa traseira.
A prova do Bahrein fecha por enquanto o ciclo da Fórmula-1 pela Oceania/ Ásia/ Oriente Médio e voltará para o seu habitat natural para a disputa do GP da Espanha que abrirá a temporada européia. Se as dúvidas que cercavam a categoria antes do seu início eram muitas, agora podemos dizer que estão bem respondidas: Red Bull, Ferrari e Lotus num nível acima das demais; Mercedes bem, mas não como gostariam e Mclaren batendo cabeça para tentar solucionar os problemas neste início de campeonato.
A verdade é que não há um super carro neste momento. Red Bull e Ferrari vão oscilar com boas e medianas apresentações devido o consumo de pneus, talvez a coisa pendendo um pouco para os rubro taurinos que paracem não ter um bom rendimento com os pneus macios e super macios. A Ferrari aparenta ter resolvido esse quesito nos seus carros e a Lotus é que apresenta um desempenho uniforme no trato com a borracha apresentada pela Pirelli neste ano.
A pista de Barcelona não é muito camarada com os pneus, mas até lá as equipes, ou até a mesmo a Pirelli, que já ascenou com possíveis mudanças, podem apresentar algumas novidades. E tempo para isso é que não vai faltar.

Resultado Final 
Grande Prêmio do Bahrein 
Circuito de Sakhir - 57 Voltas - 21/4/2013

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 57 voltas        
2 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 9s1       
3 - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 19s5       
4 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 21s7       
5 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 35s2       
6 - Sergio Perez (MEX/McLaren) - a 35s9       
7 - Mark Webber (AUS/RBR) - a 37s2       
8 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 37s5       
9 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 41s1       
10 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 46s6       
11 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1m06s4       
12 - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 1m12s9       
13 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1m16s7       
14 - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1m21s5       
15 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1m26s3        
16 - Daniel Ricciardo (AUS/STR) - a 1 volta       
17 - Charles Pic (FRA/Caterham) - a 1 volta       
18 - Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - a 1 volta       
19 - Jules Bianchi (FRA/Marussia)- a 1 volta       
20 - Max Chilton (ING/Marussia) - a 1 volta       
21 - Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - a 2 voltas                 

Não completou a prova:
Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - a 16 voltas

sábado, 20 de abril de 2013

GP do Bahrein - Classificação - 4ª Etapa

Foi a segunda pole de Rosberg na F1. A primeira foi na China, ano passado, quando venceu também o seu primeiro GP.
(Foto: REUTERS)
A exemplo de Lewis Hamilton conseguira na semana passada ao fazer a pole para o GP da China, Nico Rosberg também não deu chances aos concorrentes e cravou a segunda pole da Mercedes na temporada. A marca do alemão foi de 1'32''330 contra 1'32''584 de Sebastian Vettel, que superou Fernando Alonso no final do Q3. Mas o piloto espanhol talvez tivesse chances de conquistar até mesmo a pole, caso não errasse duas vezes na sua última tentativa. A desvantagem de Fernando para Nico foi de apenas 0''337 décimos e para Vettel de 0''083 centésimos. E os três sairão com os pneus médios para a prova.
A quarta colocação tinha sido feita por Hamilton, seguido por Webber. Mas com a punição de ambos -  Lewis perdeu cinco posições por ter trocado o câmbio e Mark foi punido com a perda de três devido ao acidente com Jean Eric Vergne durante o GP chinês - proporcionou a Massa pular de sexto para quarto no grid. A sua diferença para a marca alcançada por Nico chega a quase um segundo, mas isso tem explicação: o piloto optou pelo uso do pneu duro para a corrida. Na sequência aparecem os dois carros da Force India, com um ótimo trabalho feito por Paul Di Resta e Adrian Sutil; Mark Webber, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton e Jenson Button, fecham os dez primeiros. É de se destacar o trabalho de Button, que arrancou um lugar neste Top Ten no final do Q2 e mostra mais uma vez que a Mclaren tem um carro abaixo até mesmo da Force India neste momento.
Com relação a corrida de amanhã, é de se esperar uma briga intensa entre os três primeiros que estarão com os pneus médios, mas Felipe é o que aparece com boas condições de tentar algo por sair com os duros. Poderá retardar ao máximo a parada de box e pelo que os dois pilotos ferraristas declararam, a diferença entre os pneus médios e duros é muito pouca. Talvez isso seja uma verdade, tanto que Fernando Alonso fez a sua melhor marca (1'32''878) no Q1 com os pneus duros. Comparado ao que ele fez no Q3, o tempo foi 0''211 pior. Mas toda essa estratégia dependerá, também, de uma boa largada dele na corrida de amanhã.

Grid de Largada para o Grande Prêmio do Bahrein - 4ª Etapa

1 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) -  1m32s330
2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 1m32s584
3 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m32s667
4 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m33s207
5 - Paul di Resta (ESC/Force India) - 1m33s235
6 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m33s246
7 - Mark Webber (AUS/RBR)  - 1m33s078*
8 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus)  - 1m33s327
9 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes)  - 1m32s762*
10 - Jenson Button (ING/McLaren) - sem tempo
11 - Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1m33s762
12 - Sergio Pérez (MEX/McLaren) - 1m33s914
13 - Daniel Ricciardo (AUS/STR) - 1m33s974
14 - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) -  1m33s976
15 - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1m34s105
16 - Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - 1m34s284
17 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1m34s425
18 - Charles Pic (FRA/Caterham) - 1m35s283
19 - Jules Bianchi (FRA/Marussia) - 1m36s178
20 - Giedo van der Garde (HOL/Caterham)  - 1m36s304
21 - Max Chilton (ING/Marussia)  - 1m36s476
22 - Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber)  - 1m34s730*
 
* Mark Webber perde 3 posições no grid por acidente com Jean-Eric Vergne (STR) no GP da China; Lewis Hamilton perde 5 posições no grid por trocar a caixa de marcha da Mercedes; Esteban Gutiérrez perde 5 posições no grid por acidente com Adrian Sutil (Force India) no GP da China.
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

GP da China - Corrida - 3ª Etapa



A julgar pelo ritmo apresentado durante as 56 voltas do GP chinês, dificilmente alguém seria páreo para Fernando Alonso naquela rara tarde de sol em Xangai. Após uma classificação onde Lewis Hamilton ditou o ritmo e Kimi Raikkonen mostrou mais uma vez a força da Lotus ao colocá-la na primeira fila, era difícil prever se a Ferrari teria ritmo para brigar, principalmente, com a Mercedes de Hamilton. Mas a má largada de Kimi e o ataque maciço do duo ferrarista na abertura da terceira volta, ao ultrapassar Lewis na reta de largada, facilitou a vida de Alonso que teve apenas o trabalho de construir uma vantagem que lhe deu o conforto de fazer os pit-stops e voltar na frente ou próximo dos seus rivais diretos.
As câmeras on-board e as externas mostraram o quanto que a pista chinesa é porosa. Devido ao tempo fechado dos últimos anos, ora por poluição, ora por causa da chuva, isso ficou camuflado e pouco podíamos ver o quanto que ela é abrasiva. Com a Pirelli levando seus pneus macios e médios, as equipes tiveram um quebra cabeça infindável neste fim de semana e que por incrível que pareça, foi dominada amplamente por um carro que tinha sérios problemas de desgaste de pneus nos últimos anos. A Ferrari parece ter resolvido esta questão, pois até o ano passado este era o grande calcanhar de Aquiles da equipe vermelha. Se eles acertassem o carro para andar bem com um tipo de pneus, quando o outro fosse usado certamente o ritmo de corrida seria prejudicado. Ontem Alonso não demonstrou nenhum tipo de dificuldade com isso, tanto que quando seus pneus médios já deveriam estar na lona, ele conseguia manter um bom passo frente  aos demais. Na sua luta por um lugar no pódio, Vettel parecia ter condições de tirar de Fernando a chance de ganhar a corrida quando fez a sua parada na volta 34. Ele alcançara Raikkonen e Lewis rapidamente na luta pela 2ª e 3ª posições e seus tempos de volta eram muito bons e sua desvantagem para Alonso era de 23 segundos. Mas após seis voltas e depois de ter superado seus dois rivais, Sebastian se encontrava com 19 segundos de desvantagem e essa diferença ficou oscilando nessa casa até que Alonso parou nos boxes em torno da volta 40-43 e voltou em segundo, bem próximo de Vettel. Uma volta foi o suficiente para o espanhol passá-lo e abrir larga vantagem. Para Sebastian ainda restava a chance de colocar os macios e fazer um curto stint no ritmo de classificação. Isso foi possível faltando quatro voltas para o fim e ele descontou uma diferença de 7-8 segundos para Lewis em três voltas, virando tempos na marca de 1’36 – num momento que os demais já viravam na casa de 1’39-1’40. Mas os dois erros na entrada e contorno do curvão que antecede a reta oposta, o privou de passar Hamilton na reta na última volta e conseguir o terceiro posto.  
Devido a esta característica abrasiva, a corrida ficou ligada ao consumo dos pneus e quem soube melhor administrá-los é que se saiu bem. Fernando Alonso foi o vencedor, mas Button também brilhou neste quesito que lhe é habitual. Com um carro nitidamente abaixo de Red Bull, Ferrari, Mercedes e Lotus neste momento, o piloto inglês conseguiu retardar ao máximo as sua paradas de boxes e livrou um honroso quinto lugar, sendo que chegou a ficar em segundo em algumas ocasiões, e fez apenas duas paradas contra três dos quatro primeiros. Com um carro em melhor condição, podia ter subido ao pódio. Lewis, com a sua Mercedes, aparentava estar em grande para este GP quando cravou uma pole com certa folga e o desempenho do seu carro com pneus médios era satisfatório a ponto de ser indicado como favorito a uma vitória. Esse desempenho não apareceu e Hamilton teve que contentar-se em brigar com Kimi Raikkonen pela segunda posição. O piloto finlandês mostrou bom desempenho mais uma vez, mas os danos de um incidente com Pérez num estágio da corrida, que por pouco não resultou num grave acidente, o atrasaram bastante. E nem o Lotus, que mostrou ser um carro bem econômico no trato com os pneus, não escapou de fazer três paradas de box. Apesar de Mark Webber ter sido limado na primeira metade da corrida, devido um pneu solto, a Red Bull sofreu com os desgastes dos pneus no carro de Vettel. Largando com os médios e arriscar apenas duas paradas, essa idéia foi para o ralo quando Sebastian parou na volta 14 para fazer a sua primeira troca de pneus. O restante da corrida foi uma batalha intensa do tri-campeão com os compostos para tentar conservá-los ao máximo. Ao que parece, este deve ser o grande desafio dos rubro taurinos durante esta primeira parte do mundial: tentar diminuir o alto desgaste dos pneus e dar a Sebastian a chance de lutar pela pole, sem ter que sacrificar essa oportunidade como aconteceu na China.
A Ferrari apresentou uma melhora nos seus carros e, pelo menos neste momento, parece ser o melhor carro do lote e isso pode se confirmar na corrida da semana que vem, no explosivo GP do Bharein. Uma semana não parece ser suficiente para que os concorrentes consigam correr atrás de evoluções para que possa alcançar o time italiano. Mas isso pode muito bem ser apenas um acerto feliz que Alonso conseguiu para esta etapa. A verdade mesmo é que a Pirelli acena com a possibilidade de mudar a composição dos pneus para a corrida da Espanha, a quinta etapa. E se a Ferrari conseguiu entender o “segredo da borracha”, talvez desfrute muito pouco dela. 

Resultado Final - Grande Prêmio da China - Circuito de Xangai - 56 Voltas - 3ª Etapa - 14/04/2013

1- Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1h36m26s945
2- Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 10s100
3- Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 12s300
4- Sebastian Vettel (ALE/RBR) - a 12s500
5- Jenson Button (ING/McLaren) - a 35s200
6- Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 40s800
7- Daniel Ricciardo (AUS/STR) - a 42s600
8- Paul di Resta (ESC/Force India) - a  51s000
9- Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 53s400
10- Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 56s500
11- Sergio Perez (MEX/McLaren) - a 1m03s800
12- Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - a 1m12s600
13- Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1m33s800
14- Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 1m35s400
15- Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 1 volta
16- Charles Pic (FRA/Caterham) - a 1 volta
17- Max Chilton (ING/Marussia) - a 1 volta
18- Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - a 2 voltaS

 
Não completaram:                                                    
Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - na 22ª volta
Mark Webber (AUS/RBR) - na 16ª volta
Adrian Sutil (ALE/Force India) - na 6ª volta
Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) - na 5ª volta
 
Volta mais rápida: Sebastian Vettel (ALE/RBR) - 1m36s808


sábado, 13 de abril de 2013

GP da China - Classificação - 3ª Etapa

A primeira pole: Hamilton foi absoluto nos três estágios do treino, ao marcar o melhor tempo em todos eles.
É a sua primeira pole pela Mercedes.
(Foto: EFE)
Devido o alto desgaste dos pneus macios na pista chinesa, o treino que definiu o grid para o GP chinês foi modorrento pelo fato dos pilotos terem arriscado pouco visando economizarem os compostos. Tanto que o número de voltas que cada piloto deu, em especial aqueles que passaram para a Q3, somando os três estágios do treino, deve ter girando em torno de 5 a seis voltas para garantir uma boa classificação. E isso refletiu em alguns posicionamentos neste treino.
Hamilton levou a sua primeira pole pilotando pela Mercedes ao fazer a marca de 1'34''484, contra 1'34''761 de Raikkonen que levou a Lotus um ótimo segundo lugar. Alonso fez o terceiro tempo e Rosberg o quarto, com Massa ficando em quinto e Grosjean em sexto.
Com um olhar direcionado para a estratégia, Vettel ficou apenas com a nona colocação, mas sairá com pneus médios enquanto que os ponteiros largarão com os macios. Button também teve uma boa apresentação neste treino ao colocar a Mclaren em oitavo e assim como Sebastian, ele largará com os médios. A surpresa foi o desempenho de Daniel Ricciardo com a sua Toro Rosso, ao levá-la ao sétimo posto. Mark Webber, que teve ficou pelo caminho na Q2 por falta de combustível, sairá na última posição devido a falta de 1 litro de gasolina que é usado para análise.
A Mercedes ratificou a boa apresentação feita nos treinos livres e a pole de Hamilton só confirmou o seu favoritismo para a corrida de amanhã. Eu particularmente apostava numa dobradinha da equipe, mas Raikkonen e Alonso estiveram em melhor forma que Nico. Mas apesar do favoritismo da Mercedes, o bom mesmo é olhar atentamente para a Lotus, principalmente a de Kimi Raikkonen. Eles não apareceram tão bem nos treinos anteriores e o finlandês fez um ótimo trabalho ao conseguir essa segunda colocação. O fato de largar na frente diminui bastante o perigo de ficar preso em um duelo, como aconteceu na Malásia com os dois carros negros. Kimi e Romain fizeram três paradas cada, uma a menos dos que ia à frente, mas o atraso com disputas deixou o duo de fora da briga pela vitória em Sepang, sendo que tinham um bom ritmo. Largando mais a frente, é de se esperar que possam fazer bons stints e surpreender a por enquanto favorita Mercedes.
Já a Ferrari esteve bem e aparentemente seria a segunda força nos treinos, mas a aparição das Lotus deixará o trabalho ainda mais pesado para Alonso e Massa que se mostraram satisfeitos com o ritmo dos dois carro. Com relação a Red Bull, eles optaram pela estratégia em tentar pegar os seus rivais durante a corrida, tanto que Vettel abdicou da pole ao usar um jogo de pneus médios enquanto boa parte usava os macios. Sairá em 9º e apostará no desgaste excessivo dos demais para subir de posições.

Grid de Largada para o Grande Prêmio da China - 3ª Etapa

1º Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min34s484
2º Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) – 1min34s761
3º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 1min34s788
4º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) – 1min34s861
5º Felipe Massa (BRA/Ferrari) – 1min34s933
6º Romain Grosjean (FRA/Lotus) – 1min35s364
7º Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min35s998
8º Jenson Button (ING/McLaren) – 2min05s673
9º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) – sem tempo
10º Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) – sem tempo
11º Paul Di Resta (ESC/Force India) – 1min36s287
12º Sergio Pérez (MEX/McLaren) – 1mi36s314
13º Adrian Sutil (ALE/ Force India) – 1min36s405
14º Pastor Maldonado (VEN/Williams) – 1min37s139
15º Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) – 1min37s199
16º Valtteri Bottas (FIN/Williams) – 1min37s769
17º Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) – 1min37s990
18º Jules Bianchi (FRA/Marussia) – 1min38s780
19º Max Chilton (ING/Marussia) – 1min39s537
20º Charles Pic (FRA/Caterham) – 1min39s614
21º Giedo van der Garde (HOL/Caterham) – 1min39s66
*22º Mark Webber (AUS/Red Bull) – 1min36s679


*Desclassificado

segunda-feira, 25 de março de 2013

GP da Malásia - Corrida - 2ª Etapa

Aqui você não passa: Webber e Vettel no momento mais tenso do GP da Malásia
(Foto: formula1.com)
Quando Vettel apontou na reta dos boxes para receber a bandeira quadriculada e vencer o seu primeiro GP nesta temporada (27ª da carreira), algumas coisas costumeiras que sempre acontecem nas suas vitórias, haviam ficado de lado: a festa que é normalmente feita via rádio, quase nem existiu e os inúmeros cumprimentos e sorrisos deram lugar a caras totalmente amarradas e tensas. Mark Webber passou em segundo e não passou rente ao muro dos boxes, o que normalmente acontece quando o trabalho é bem feito: ele passara a metros de distância.
No parque fechado Sebastian ainda ensaiou um festejo, mas a recepção pelos membros da Red Bull que ali estavam foi fria. E tudo tornou-se ainda mais tenso quando os dois companheiros de equipe encontraram-se na ante-sala do pódio, com Webber sentado num canto e Vettel do outro, conversando seriamente com Adrian Newey. Os rostos, com expressão totalmente carrancuda, traduziam uma insatisfação, principalmente pelo lado do australiano e a breve conversa entre Vettel e Mark foi ríspida. No pódio, a festa da champanhe ficou restrita ao vencedor Sebastian e o terceiro colocado Hamilton, com Webber a "festejar" sozinho e sair pela direita. Vettel ainda o procurou, puxando-o para coneversar, mas a tensão ainda era latente entre os dois. Na conferência de imprensa, o caldo azedou de vez quando Webber indicou que "Vettel fez suas próprias decisões e será protegido, como já é comum". O ataque maciço de Sebastian sobre Webber, na luta pela primeira posição em Sepang, abriu uma ferida que parecia cicatrizada há quase três anos.
A ultrapassagem que Sebastian fizera em Webber fez uma boa parte da galera vibrar e gritar aos quatro cantos que é "Assim que se faz, Ferrari", no que se diz respeito a deixar os companheiros de equipe duelarem na pista como se não houvesse um amanhã. A espremida no muro que Webber deu em Sebastian lembrou muito ao de Senna contra Prost no GP de Portugal de 1988 e o de Schumacher contra Barrichello na Hungria em 2010. O problema é que Mark se sentiu traído, uma vez que Horner pediu aos dois para que baixassem a rotação dos motores e preservassem os pneus. Webber fez sua parte, mas Vettel ignorou a ordem e partiu como cão raivoso para cima de Mark, quando o australiano deixou os boxes após a sua última parada de box. As duas voltas que se seguiram foi de uma disputa visceral, que de fato foi emocionante para quem assistia, tensa para os homens da Red Bull e rancorosa para o duo da equipe rubro taurina. Quando Vettel tentou a ultrapassagem no meio da reta dos boxes e Mark o espremeu contra o muro, foi possível ver a cara de susto de Adrian Newey nos boxes. Certamente aquilo foi de gelar a espinha e algumas curvas depois, Vettel conseguiu a ultrapassagem após um bela manobra por fora. O dedo médio que Webber mostrou após este, foi a prova da insastifação do australiano com o que havia acontecido.
Pelo que foi dito por Webber, Horner e depois Vettel, é que o piloto alemão estava ciente do pedido feito por Christian no último pit-stop de seus pilotos e que o combinado havia sido tratado antes do início da corrida. O problema é que Vettel talvez pensasse que estivesse na frente de Mark no estágio final da corrida, ou então, em alguma parte dessa. Desse modo, que faria o jogo e ficaria pianinho, seria Mark. Tanto que a reclamação de Sebastian num ponto da corrida, onde ele era acossado por Hamilton, dizendo que ele estava mais rápido que Webber, mostra que o piloto alemão sabia do que poderia acontecer. É de se lembrar que Vettel tinha um jogo de pneus macios novinhos, economizados durante o treino classifcatório, portanto eles seriam usados no final do GP - como acabou acontecendo -  e ele poderia imprimir seu ritmo caso acontecesse alguma anormalidade. Mas como Webber foi mais veloz do que ele em boa parte do GP, a sua cartada estava na última parada do australiano e por muito pouco ele não conseguira tomar a posição de Mark nos boxes. Como não aconteceu e ele com um bom ritmo, tratou de seguir seu instinto e atacar o companheiro de equipe, que estava fazendo o combinado. Por isso que Mark ficou furioso ao final do GP.
Sebastian tem o mesmo instinto de pilotos do naipe de Senna, Schumacher, Alonso e tanto outros que precisam da vitória. Talvez não fosse a sua intensão de jogar sujo contra Marka, mas se havia algo combinado e ele topou, deveria ter tentado tomar a posição com a parada de Webber no último pit-stop. A sua gana pela vitória saiu caro e aquela ferida cicatrizada depois do episódio do GP da Turquia de 2010, foi reaberta.

A corrida

O desempenho dos Red Bulls no calor malaio foi de certa forma boa, mas isso não quer dizer que terão vida totalmente fácil. Seus dois pilotos dominaram a corrida, mas tiveram a constante presença do duo da Mercedes em seu encalço em todo certame, com Hamilton e Rosberg a perseguí-los de muito perto. Parecia que, depois do abandono prematuro de Alonso, as coisas seriam mais tranquilas para a Red Bull, mas não foram. Os pneus ainda sofreram com o alto desgaste e isso indica que equipe rubro taurina ainda terá muito que fazer para entedê-los melhor. A Lotus ainda aparenta ser a equipe que tem o melhor aproveitamento neste sentido e só não conseguiram nada melhor nesta corrida, devido a erros de Raikkonen e duelos do finlandês contra Hulkenberg e de Grosjean vs Pérez, que queira ou não acabam atrasando um desenvolvimento natural da equipe durante um GP. Os pilotos Lotus fizeram três paradas contra quatro dos que chegaram à sua frente, e isso dá uma idéia de que, caso consigam largar mais à frene, poderão lutar constantemente pela vitória.
A Mercedes apresentou um bom ritmo nesta corrida e só não ameaçou mais veemente a Red Bull, porque Hamilton teve que poupar combustível no final da prova e isso gerou um mal estar na equipe quando Nico Rosberg quis passar Lewis e a equipe (leia-se Ross Brawn) não liberou a ultrapassagem. Levando-se em conta que dois carros da Red Bull estavam no modo "econômico" (no caso, apenas um deles), Rosberg poderia tentar um ataque naquelas últimas dez voltas. Mas foi animador o bom trabalho da equipe nesta segunda etapa.
A Ferrari perdeu Alonso ainda no começo após um estúpido erro da equipe e do piloto, quando este já estava com a asa dianteira quebrada após um toque em Vettel na largada. Mandaram ele continuar e depois acabou esta destroçada em plena reta dos boxes, travando o trem dianteiro e forçando Fernando abanadonar a prova. Com Felipe em pista, a equipe pouco fez e apenas no final do GP é que o piloto brasileiro fez algo, ao atacar Grosjean, Hulkenberg e Raikkonen e garantir um quinto lugar. Na Mclaren, as coisas continuam de mal a pior: até que Button fez uma boa corrida, ao ficar em quinto por um bom tempo, mas a equipe achou melhor jogá-lo para o fundo do pelotão quando o pneu dianteiro direito não foi apertado em um dos seus pit-stops. Pérez ainda salvou uns pontinhos com a nona colocação.
A principal guerra que ainda é das equipes para entender melhor os pneus Pirelli, ainda continuará pelas próximas etapas, mas o assunto decorrente será o duelo interno da Red Bull. Sebastian terá que batalhar contra os rivais externos, como Alonso, Raikkonen e Hamilton e agora terá em Webber um piloto que poderá engrossar qualquer em qualquer duelo.
O mundial de 2013 começou pra valer.

Resultado Final - Grande Prêmio da Malásia - Autódromo de Sepang - Kuala Lumpur - 56 Voltas - 24/03/2013

1: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
2: Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 4s2
3: Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - a 12s1
4: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 12s6
5: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 25s6
6: Romain Grosjean (FRA/Lotus) - a 35s5
7: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 48s4
8: Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 53s0
9: Sergio Perez (MEX/McLaren) - a 72s3
10: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 87s1
11: Valtteri Bottas (FIN/Williams) - a 88s6
12: Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) – a 1 volta
13: Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 1 volta
14: Charles Pic (FRA/Caterham) - a 1 volta
15: Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - a 1 volta
16: Max Chilton (GBR/Marussia) – a 2 voltas

Não completaram:
Jenson Button (GBR/McLaren)
Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso)
Pastor Maldonado (VEN/Williams)
Adrian Sutil (ALE/Force India)
Paul di Resta (GBR/Force India)
Fernando Alonso (ESP/Ferrari)

segunda-feira, 18 de março de 2013

Grande Prêmio da Austrália 2013 - Corrida - 1ª Etapa


Dois pit-stops, velocidade pura e pneus conservados. Assim Raikkonen saiu de sétimo para vencer a prova de
abertura do 64º Mundial de Fórmula-1 em Melbourne.
(Foto: Getty Images)

A sétima colocação conquistada por Kimi Raikkonen durante a classificação que aconteceu pela manhã, devido o temporal que abateu sobre o Albert Park forçando a sua realização horas antes da corrida, pouco indicava do que o finlandês poderia fazer a bordo de sua Lotus Renault. Isso porque as atenções estavam voltadas para Sebastian Vettel que havia dominado todos os estágios dos treinos livres – exceto o terceiro que foi disputado em pista molhada e que teve Grosjean como o mais rápido – e que no classificatório havia destroçado o tempo de volta, desbancando assim a Mercedes de Nico Rosberg que aparecia como uma rival a altura do tri-campeão na luta pela pole. Por outro lado, o desafio ainda vinha pelo lado da Mercedes e da Ferrari que posicionaram seus carros entre os seis primeiros. Com relação à Lotus, pouco se sabia do que eram capazes e a equipe estava mais para uma mera coadjuvante do que uma favorita em potencial.
Se Vettel fez uma boa largada ao virar a primeira curva na ponta do pelotão, Massa foi ainda melhor ao sair de quarto para segundo aproveitando-se da péssima largada de Webber e atacando sem piedade Hamilton. Alonso foi outro que teve uma boa largada ao subir para terceiro, acompanhando a brecha aberta por Felipe. Hamilton era quarto e já era acossado por Kimi, que também ganhara duas posições nesta largada e que em poucas voltas seria superado pelo finlandês na curva Ascari, numa bela manobra de Raikkonen passando-o por fora. Tinha sido uma partida brilhante de Vettel, Massa, Alonso e Raikkonen.
A prova teve seu interesse ainda no início com uma batalha aberta entre Felipe e Alonso pela segunda colocação, mas ainda sem deixar que Vettel abrisse grande vantagem. E o que se viu foi Massa aproximando-se de Sebastian com certo perigo a ponto de ameaçar a liderança do alemão, apesar de não atacá-lo em nenhum momento. Com Mark Webber abrindo as sessões de pit-stop prematuramente na sexta volta, deixou bem claro que os pneus super macios estavam se desgastando de forma absurda e isso foi fácil de ver na altura da volta 7 ou 8, quando uma das câmeras focou um dos pontos do circuito um volume absurdo da “farofa” que estes haviam deixado. Rapidamente os quatro primeiros também foram aos boxes de forma intercalada. Hamilton, Sutil e Rosberg passaram a liderar, com Vettel, Massa, Alonso e Raikkonen em seguida. Em poucas voltas foi à vez do duo da Mercedes parar e Sutil assumir a ponta da corrida.
Adrian Sutil, que voltou do seu exílio após o caso de agressão que o afastou da F1 por um ano, mostrou uma classe acima da média ao andar consistemente na liderança e mantendo uma boa diferença para Vettel, que ainda tinha no seu encalço Massa. A segunda sessão de pit-stops também foi aberta por Webber e entre os primeiros foi Alonso quem adiantou a sua parada, indo ao contrário do que fizera na primeira vez, quando parou logo depois de Massa. Isso foi muito lucrativo para o espanhol, pois com essa parada ele conseguiu tomar as posições de Sutil e Vettel que pararam juntos. Sebastian superaria Sutil pouco tempo depois e isso o ajudaria a não deixar Fernando escapar. Massa foi o mais prejudicado, pois parou quatro voltas depois que Alonso e perdendo duas posições e foi neste momento que Raikkonen assumia a liderança.
Kimi usou integralmente seus pneus médios, tanto que o seu stint foi de 25 voltas – ele fizera sua primeira parada na volta nove – e conseguiu construir uma vantagem que lhe deu todo o conforto para continuar bem após as paradas de box de seus rivais diretos, que optaram por um terceiro pit-stop.
Mais uma vez Sutil fez frente a Alonso e Vettel, mas não suportou a pressão deles. Quando foi aos boxes para a sua última parada, colocando pneus super macios, pensava-se que o piloto alemão pudesse voltar ainda melhor e tentar um ataque aos quatro primeiros, mas o que se viu foi um alto desgaste dos pneus do Force India em poucas voltas que o jogaram para a sétima colocação após ser ultrapassado por Hamilton e Webber. Mas mesmo com este contratempo, a atuação de Sutil neste seu retorno foi brilhante.
Ainda sobre a dianteira da corrida, Alonso passou a cravar voltas extremamente velozes tentando uma aproximação à Raikkonen. Mas o piloto finlandês tinha uma reserva e conseguiu virar voltas ainda melhores, que beiravam, ou passavam de um segundo de diferença com relação a Fernando. Os pneus do Lotus estavam em melhores condições e isso deu a Kimi uma vantagem considerável para que fizesse uma série de voltas velozes e se distanciasse do piloto da Ferrari e garantisse a sua segunda vitória neste seu retorno à F1.
O temor da maioria, que já indicava uma vitória fácil da Red Bull de Vettel, foi dissipada quando os rubros taurinos não apresentaram um bom rendimento com estes pneus e o próprio Sebastian havia alertado que na corrida toda aquela vantagem apresentada nos treinos, não seria traduzido na corrida. E enquanto a o resto quebrava a cabeça com pneus, a Lotus, com Raikkonen, conseguia extrair o máximo deles sem destruí-los em pouco tempo.
Ainda é cedo, mas parece que a Lotus já tem um trunfo nas mãos.  

Resultado Final - Grande Prêmio da Austrália - Circuito de Albert Park (Melbourne) - 1ª Etapa - 17/03/2013


1. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus): 1h30min03s225
2. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +12s451
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): +22s346
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +33s577
5. Lewis Hamilton (ING/Mercedes): +45s561
6. Mark Webber (AUS/Red Bull): +46s800
7. Adrian Sutil (ALE/Force India): +65s068
8. Paul di Resta (ESC/Force India): +68s449
9. Jenson Button (ING/McLaren): +81s630
10. Romain Grosjean (FRA/Lotus): +82s759
11. Sergio Pérez (MEX/McLaren): +83s367
12. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso): +83s857
13. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber): +1 volta
14. Valtteri Bottas (FIN/Williams): +1 volta
15. Jules Bianchi (FRA/Marussia): +1 volta
16. Charles Pic (FRA/Caterham): +2 voltas
17. Max Chilton (ING/Marussia): +2 voltas
18. Giedo van der Garde (HOL/Caterham): +2 voltas


Abandonaram
Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
Pastor Maldonado (VEN/Williams)


Não largou
Nico Hulkenberg (ALE/Sauber)

     

sexta-feira, 15 de março de 2013

GP da Austrália - Treinos Livres - 1ª Etapa

Sebastian Vettel: “Tenho de dizer que foi um dia muito bom para nós. Uma coisa é olhar para a tabela de tempos’, mas isso não é o mais importante hoje”
(Foto: AP)
 

Mark Webber: “Nós não estamos ficando empolgados. Nós não sabemos a quantidade de combustível das outras pessoas hoje. No geral, não foi um mau começo para nós, mas ainda temos um pouco de trabalho para fazer”
(Foto: Reuters)

Nico Rosberg: “Foi um dia interessante para nós. Tem muitas coisas novas para aprender com o carro e fizemos um bom progresso ao longo do dia. Podemos, certamente, ficar felizes com o nosso programa de testes quando você compara com de onde viemos no ano passado”
(Foto: AP)

Kimi Raikkonen: “É bom começar a temporada e sentir o carro muito forte. Não acho que nós somos os mais rápidos, mas é um bom começo. Foi bom ter um dia de confiabilidade depois de passar algum tempo nos boxes durante os testes”
(Foto: AP)

Romain Grosjean: “É ótimo estar em um circuito e em um dia tão amável. A pista pareceu boa e o carro melhor. Levou um tempo para termos aderência, mas isso é esperado em circuitos de rua. Fizemos um bom progresso com o acerto do carro ao longo das duas sessões e acho que tem um pouco mais para tirar, o que é promissor.”
(Foto: AP)

Fernando Alonso: “Não estou esperando grandes surpresas aqui. Nós sabíamos que não éramos os mais rápidos, e isso foi confirmado hoje. O carro respondeu bem, mas sabemos que ainda há muito que fazer se quisermos desafiar o melhor [carro]”
(Foto: Reuters)
Resultado agregado dos dois Treinos Livres - GP da Austrália - 1ª Etapa

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min25s908
2. Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min26s172
3. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min26s322
4. Kimi Raikkonen (FIN/Lotus): 1min26s361
5. Romain Grosjean (FRA/Lotus): 1min26s680
6. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min26s748
7. Lewis Hamilton (ING/Mercedes): 1min26s772
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min26s855
9. Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min27s435
10. Nico Hulkenberg (ALE/Sauber): 1min28s187
11. Jenson Button (ING/McLaren): 1min28s294
12. Paul di Resta (ESC/Force India): 1min28s311
13. Sergio Pérez (MEX/McLaren): 1min28s566
14. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso): 1min28s627
15. Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber): 1min28s772
16. Pastor Maldonado (VEN/Williams): 1min28s852
17. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso): 1min28s968
18. Valtteri Bottas (FIN/Williams): 1min29s386
19. Jules Bianchi (FRA/Marussia): 1min29s696
20. Charles Pic (FRA/Caterham): 1min30s165
21. Max Chilton (ING/Marussia): 1min30s600
22. Giedo van der Garde (HOL/Caterham): 1min32s388

Fonte: grandepremio.com.br

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...