sábado, 18 de janeiro de 2020
Foto 823: Christian Fittipaldi, Mil Milhas Brasileiras 1994
Um jovem Christian Fittipaldi a bordo do Porsche 911 Carrera RSR 3.8 da Roock Racing, que ele dividiu com seu pai Wilson Fittipaldi na 24a 1000 Milhas Brasileiras de 1994, realizada em Interlagos no dia 22 de janeiro.
Ambos venceram clássica brasileira após completarem 372 voltas, terminando 4 voltas a frente do trio formado por Antônio Hermann/ Franz Konrad/ Mikael Gustavsson, que pilotavam o Porsche 911 GT Le Mans da Konrad Motorsport e nove voltas adiante do trio do outro Porsche 911 RSR da Konrad Motorsport, formado por Maurizio Sandro Sala/ Ornulf Wirdheim/ André Lara Rezende.
Hoje Christian Fittipaldi, um dos melhores pilotos de Endurance deste século, completa 49 anos.
Foto 822: Gilles Villeneuve, 70 anos
Louco, veloz; espetacular, inconsequente; gênio, doido... Seja lá as qualidades, defeitos, adjetivos que sejam usados para definir Gilles Villeneuve, a verdade é que a estadia do canadense entre 1977 até 1982 na Fórmula 1 foi marcada por momentos espetaculares e - infelizmente - trágicos. Podem dizer que a sua presença na Ferrari ajudou a mistificar o seu nome - o que não deixa de ser uma verdade -, mas Gilles ainda tinha aquele espírito combativo que levava uma disputa até as últimas consequências e, caso estivesse ao lado de um piloto respeitoso, entraria para a história como um dos grandes momentos do motorsport - os duelos contra René Arnoux (Dijon 1979), as inúmeras disputas contra Alan Jones e a sua condução espetacular em Jarama 1981, não deixam mentir. A foto do post é do final de semana do GP da Bélgica de 1978, disputado em Zolder, na ocasião em que ele terminou em quarto.
Hoje o "Principe da Destruição" completaria 70.
Sallut Gilles!
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Foto 821: Maurice Trintignant, Monte Carlo 1964
O veterano Maurice Trintignant durante o final de semana do GP de Mônaco de 1964, com seu BRM P57. Na ocasião o francês largou na 13ª posição e abandonou na volta 53 por superaquecimento de motor. A prova foi vencida por Graham Hill com Um BRM.
Maurice disputou 84 provas entre 1950 e 1964 e venceu duas vezes o GP de Mônaco, em 1955 (Ferrari) e 1958 (Cooper Climax), além de ter sido palco da sua estréia no mundial em 1950 quando pilotou um Simca Gordini. O “Le Petoulet” – alcunha ganha no final dos anos 40 quando descobriu que o problema em seu Bugatti particular, que havia ficado guardado num celeiro por todo período da Segunda Guerra, tinha sido causado por fezes de rato que entupiram o filtro de combustível durante a Coupé de La Liberation de 1945, e daí o apelido que significa “O Homem de Fezes de Rato” – encerrou a sua carreira no final de 1964 após o GP da Itália. Trintignant foi cuidar de seus vinhedos na cidade de Vergèze e faleceu em 2005 em Nimes, quando estava com 87 anos
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
Foto 820: Dia de Gênios
Dois dos grandes pilotos do último século.
A.J. Foyt e o Coyote Ford chegando no Victory Lane após a sua quarta e última vitória na Indy 500 de 1977, então recorde que seria igualado por Al Unser Snr. e Rick Mears no decorrer das próximas décadas.
Na outra foto, Luis Pereira Bueno no Surtees Ford Cosworth durante o GP do Brasil de 1973 disputado em Interlagos. Na ocasião ele terminou na 12a posição, quatro voltas atrás de Emerson Fittipaldi então vencedor daquele primeiro GP da Fórmula 1 aqui no país.
Foyt e Bueno nasceram no dia 16 de janeiro: enquanto o americano nasceu em 1935, o brasileiro veio ao mundo em 1937.
A.J completa hoje 85 anos e Luis Pereira Bueno completaria 83 anos.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Foto 819: GP da França, 1975
Uma das belas fotos de Paul Ricard. A foto do post é do grid de largada do GP da França de 1975, disputado em 6 de julho. Niki Lauda lidera o pelotão, com Jody Scheckter em segundo, James Hunt em terceiro, Jean Pierre Jarier em quarto, José Carlos Pace em quinto e Tom Pryce em sexto. Pace e Pryce abandonaram por problemas na transmissão, enquanto que Scheckter fechou em nono e Jarier em oitavo.
Niki Lauda venceu este GP - a quarta até então naquela temporada - seguido por James Hunt - que chegou ameaçar a conquista do piloto austríaco - e na terceira colocação Jochen Mass, que fechou em terceiro e fez a melhor volta da corrida.
domingo, 12 de janeiro de 2020
Foto 818: Fittipaldi, Óscar Galvez 1975
Um dos momentos mais importantes do motorsport brasileiro na Fórmula 1. Wilson Fittipaldi Jr. no comando do Fittipaldi FD-01 no final de semana do GP da Argentina , que marcou o início do campeonato de 1975 da F1.
Um final de semana onde se viu que muita coisa ainda estava por melhorar num carro que foi testado a exaustão em 1974, mas que agora era posto a prova contra os melhores do mundo. Apesar das dificuldades encontradas por conta da juventude do FD-01, Wilsinho ainda teve o prazer de duelar contra Graham Hill pela 17a colocação daquele GP argentino. Infelizmente a corrida durou apenas 13 voltas, com Wilsinho rodando e batendo no guard rail por conta de uma quebra de suspensão traseira. O acidente ainda foi acompanhado de incêndio, que consumiu o FD-01 após a saída de Fittipaldi. Apesar do desaire, a história já havia sido feita: um Fórmula 1 brasileiro havia largado num GP do Mundial. Pessoas como o próprio Wilson Fittipaldi Jr., passando por Ricardo Divila, Yoshiatsu Itoh, Darci Medeiros, Odilon Costa Franco Jr. e tantos outros que contribuíram para aquele sonho viesse a realidade, merecem toda reverência pela eternidade.
Aquela aventura de uma Equipe Brasileira na Fórmula 1 teve início há exatos 45 anos, no já distante e quente verão de Buenos Aires de 12 de janeiro de 1975.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
Foto 817: Ignazio Giunti, Spa Francorchamps 1970
A estréia de uma promessa. Ignazio Giunti já era conhecido no meio dos Sportscar exatamente pelos serviços prestados a Ferrari no Mundial de Marcas.
Na foto a sua estréia no Campeonato Mundial de Fórmula 1 no GP da Bélgica em Spa-Francorchamps. Foi um início promissor, onde Giunti conseguiu colocar a Ferrari 312B #28 na oitava colocação do grid e terminar a corrida em quarto - sem contar que ainda houve um erro da direção de prova ao mostrar a bandeira preta para ele, acreditando que era o Ferrari de Giunti que espalhara óleo pelo circuito, mas que depois verificaram que o vazamento vinha do BRM de Jackie Oliver que acabou por abandonar. A prova, a última da F1 no antigo traçado de Spa Francorchamps, foi vencida por Pedro Rodríguez com a BRM.
Hoje completa 49 anos do acidente que tirou a vida do piloto italiano, durante os 1000km de Buenos Aires válidos pelo Mundial de Marcas de 1971.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
Foto 816: Ferrari, Targa Florio 1972
Arturo Merzario em ação com a Ferrari 312PB durante a 56a Edição da Targa Florio de 1972, na qual ele dividiu o comando da protótipo com Sandro Munari.
Foi a ocasião em que a Ferrari levou apenas este protótipo para a clássica corrida em Madonie, enfrentando uma horda de Alfa Romeo T33 (Ninno Vaccarella/ Rolf Stommelen; Vic Elford/ Gijs Van Lennep; Andrea De Adamich/ Tony Hezemans; Nanni Gali/ Helmut Marko). O ponto alto foi a perseguição de Marko a Merzario na última volta, conseguindo descontar uma desvantagem de mais de um minuto para dezoito segundos nos quilômetros finais. Mas Arturo conseguiu administrar a vantagem e vencer aquela edição em parceria com Munari. Para consolo de Marko, este conseguiu fazer a melhor volta da prova em 33min41s000 exatamente na derradeira volta que realizou essa caçada ao Ferrari de Merzario/ Munari.
Foi a última vitória da Ferrari na Targa Florio.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
Foto 815: McLaren, Spa Francorchamps 1968
A foto de um dos grandes momentos da McLaren. Bruce conduzindo a sua cria, o McLaren M7A Cosworth #5, a frente de Pedro Rodríguez (BRM P133 #11) e de Jacky Ickx (Ferrari 312 #23) no GP da Bélgica de 1968.
Bruce estava em segundo até duas voltas do fim, quando o Matra Cosworth de Jackie Stewart ficou sem gasolina. Com isso o caminho ficou aberto para que o neozelandês desse a McLaren a sua primeira vitória e, consequentemente, tornar-se o segundo piloto a vencer um GP na categoria pilotando o próprio carro - igualando a marca de Jack Brabham.
Rodriguez e Ickx completaram o pódio, num dia que o belo McLaren M7A e seu criador, passaram para a história da categoria.
Bruce estava em segundo até duas voltas do fim, quando o Matra Cosworth de Jackie Stewart ficou sem gasolina. Com isso o caminho ficou aberto para que o neozelandês desse a McLaren a sua primeira vitória e, consequentemente, tornar-se o segundo piloto a vencer um GP na categoria pilotando o próprio carro - igualando a marca de Jack Brabham.
Rodriguez e Ickx completaram o pódio, num dia que o belo McLaren M7A e seu criador, passaram para a história da categoria.
sábado, 4 de janeiro de 2020
Foto 814: Mercedes, GP do ACF 1914
A foto da grande vitória da Mercedes no GP do ACF (Automóvel Clube da França) de 1914, disputado em Lyon. Derrotar a Peugeot – a maior equipe de corrida daquela
época – não era tarefa das mais fáceis, mas a estratégia usada pela Mercedes
para forçar o ritmo dos carros franceses até que estes chegassem a exaustão
mecânica, foi executada com perfeição e deu a fábrica alemã a sua segunda conquista de relevância no automobilismo e com direito a trinca. Christian
Lautenschlager (#28) venceu a prova, seguido por Louis Wagner (#40) e Otto Salzer (#39) levando os Mercedes 18/100 aos três primeiros
lugares – para Lautenschlager foi a segunda vitória no GP francês, já que havia
vencido a edição de 1908 também pela Mercedes. De se destacar que a diretores
técnicos da fábrica alemã estiveram presentes em Lyon para estudarem sobre o
traçado que foi usado naquela edição, o que deu uma
vantagem de conhecimentos a seus pilotos que também testaram nesta pista duas
semanas antes da corrida. P
Um pouco mais sobre esta vitória da Mercedes no GP do ACF de
1914, foi retratada neste texto escrito ainda em 2010.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
Foto 813: Michael Schumacher - DTM 1991
Antes que o Kaiser se aventurasse na Fórmula-1, ele teve
passagens na DTM sempre a serviço da Mercedes. Em 1990 teve a famigerada prova
de Hockenheim, onde acabou acertando o azarado do Johnny Cecotto que estava na
disputa do título daquele ano contra Hans Joachim Stuck, que acabou por venceu
o campeonato. Mas em 1991, pouco antes de estrear na F1, Schumacher ainda teve
outras duas oportunidades no DTM.
Tomando partido do Mercedes 190E EVO II da Zakspeed Racing,
Schumacher esteve presente na sexta etapa do DTM disputado em Norisring. Na corrida
de classificação, destinada para definição das posições restantes a partir do
17º colocado, Michael terminou na 3ª colocação. A prova foi vencida por Altrid
Heger com o BMW M3 Sport EVO da equipe Linder M Team. Na corrida 1, Schumacher enfrentou
alguns problemas e terminou apenas na 25ª posição com três voltas de desvantagem
para o vencedor Kurt Thiim (que estava a bordo do Mercedes 190E EVO II da
equipe AMG Motorenbau GmbH). A sorte de Michael na corrida dois foi ainda
menor, ao abandonar a corrida na volta 18 por problemas no motor. A vitória
nesta segunda corrida ficou para o Audi V8 Quattro de Hans Stuck (SMS Schmidt
Motorsport). Apesar desses maus resultados nas corridas oficiais, tem que se
registrar que Schumacher precisou correr com um lastro de 50kg, que era a regra
da época para pilotos que estreassem com o campeonato em andamento.
No aeródromo de Diepholz, disputado em agosto, Schumacher
voltou alinhar com o Mercedes da Zakspeed. A exemplo da prova em Norisring, ele
participou da corrida de classificação onde terminou em quinto com vitória de
Steve Soper (BMW M3 Sport EVO do Team Bigazzi). Na corrida 1, não teve melhor
sorte ao abandonar com problemas no motor – como acontecera na corrida dois de
Norisring. Stuck acabou por vencer essa primeira corrida. Michael terminou em
14º na corrida dois, ficando uma volta atrás do vencedor Steve Soper. Foi a sua
última aparição no DTM e no final daquele mês de agosto ele estava pronto para
fazer a sua estréia na Fórmula-1 pela equipe Jordan, ao substituir o
encarcerado Bertrand Gachot. Bom, o resto da história todos conhecem bem...
Hoje o grande Michael Schumacher completa 51 anos.
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
Foto 812: Jacky Ickx e Hans Stuck, 1000 km de Nurburgring 1974
Jacky Ickx e Hans Stuck, com o BMW 3.0 CSL #71 da BMW Motorsport, em ação no final de semana dos 1000km de Nurburgring de 1974.
Abandonaram na volta 3 por problemas no câmbio. A vitória ficou para o Matra MS670C #1 de Jean Pierre Beltoise/ Jean Pierre Jarier.
Ickx e Stuck completam mais um aniversário: o belga chega aos 75 anos e o alemão aos 69.
Fotos: Motorsport Images
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