quinta-feira, 11 de abril de 2019

Foto 737: O dia de Rubens Barrichello

(Foto: Motorsport Images)

O dia é 11 de abril de 1993. Um Rubens Barrichello, ainda novato na Fórmula-1, fazendo a sua terceira prova no mundial, estava em 12º lugar no grid de largada naquele circuito encharcado de Donington Park que recebia pela primeira vez a categoria para a realização de um Grande Prêmio e justamente o da Europa, que abria a temporada da F1 no velho continente.
Dada a largada, todos se hipnotizavam com a fabulosa largada proporcionada por Ayrton Senna que pulara de quinto - largou em quarto, mas perdeu o quinto posto para Karl Wendlinger na saída -, mas um pouco mais atrás outro cara se destacava tanto quanto o famoso brasileiro: Barrichello começou a avançar no pelotão com ultrapassagens decisivas, sem dar chances aos demais. Se Ayrton parecia caminhar sobre água, Rubens estava num voo rasante sobre ela ao ignorar o forte spray dos carros da frente para conseguir um espetacular quarta posição apenas na primeira volta. Dois lances magníficos que foram eternizados na história.
Enquanto que para Ayrton Senna aquela sua volta inicial tornou-se numa de suas grandes referências para mostrar do que o mítico piloto era capaz, para o novato Rubens Barrichello foi um cartão de visitas e tanto. Uma pena que a sorte não o acompanhou e acabou abandonando quando estava em terceiro, quando uma pane seca fez o Jordan estacionar.


(Foto: Motorsport Images)

O dia é 11 de abril de 1999. Exatos 6 anos daquele memorável GP da Europa, Interlagos sediava mais uma vez o GP do Brasil. Para a torcida brasileira presente, era dificil imaginar que Rubens Barrichello - partindo de um ótimo terceiro lugar, mostrando o potencial do Stewart Ford - poderia fazer algo contra o poderio das Mclaren Mercedes. Mas o imponderável dá as cartas...
Coulthard teve problemas na largada e o caminho tinha sido facilitado para que Rubens assumisse o segundo posto na corrida. O que ninguém contava é que o líder Mika Hakkinen sofresse com problemas de câmbio na quarta volta e assim sendo, perdendo a liderança para Barrichello em plena reta oposta. Uma festa tremenda feita pela torcida presente, ainda mais com um Rubens liderando com autoridade pelas próximas 23 voltas e dando alguma ponta de esperança a torcida de, pelo menos, conseguir um pódio. Essa liderança valeu a Stewart Racing o gostinho de estar liderando um GP pela primeira vez.
O pódio era algo real para Rubens, uma vez que sua estratégia era de dois pit-stops e ele estava com um carro bem veloz. Barrichello caiu para quarto, mas recuperou a terceira posição sobre Eddie Irvine na 35ª passagem. Mas a 42ª volta acabaria sendo decepcionante para a torcida: Barrichello iniciava a subida do Café já com o motor Ford cuspindo fumaça. Ele estacionou o Stewart em frente a torcida na reta principal e assim dava adeus a sua chance de subir ao pódio pela primeira vez no seu GP caseiro. Pedro Paulo Diniz, na mesma volta e na saída da Junção, acabou rodando e também dando abandonando a corrida.

O dia 11 de abril para Rubens Barrichello acabou tornando-se uma data onde ele pôde mostrar do que era capaz, mesmo que seus carros não fossem os melhores do grid e o azar acabasse abreviando duas grandes oportunidades dele subir ao pódio e celebrar os resultados da melhor forma possível, as suas qualidades haviam sido mostradas.

Foto 736: Alguns cascos para o milésimo GP




Alguns pilotos resolveram mudar o desenho de seus cascos para este GP de número 1000 da Fórmula-1.
George Russell optou por fazer uma parte em lembrança ao layout clássico do capacete de Juan Pablo Montoya, que competiu na F1 entre 2001 e 2006 - sendo de 2001 até 2004 pela Williams, equipe qual o jovem inglês defende. Segundo Russell, este foi o primeiro layout que ele usou em um capacete que foi herdado do seu irmão. A única diferença eram as cores, como está na segunda foto.
Daniel Ricciardo também resolveu homenagear o maior representante do automobilismo australiano: seu capacete remete ao usado por Jack Brabham. E neste ano completará 60 anos do primeiro título de "Black Jack" na categoria.
O capacete a ser usado por Nico Hulkenberg traz apenas o logotipo clássico da Renault, utilizado entre 1946 e 1959 sendo o primeiro colorido a ser usado pela marca. 

terça-feira, 9 de abril de 2019

Foto 735: GP da Argentina, 1995



O retorno da F1 ao circuito de Oscar Gálvez para sediar o GP da Argentina, após um hiato de 14 anos.
Carlos Reutemann teve a oportunidade de guiar o Ferrari 412 T1 de 1994 na quinta-feira, antes das atividades extra para que os pilotos fizessem melhor reconhecimento do traçado argentino.
Esta prova foi a oportunidade para que David Coulthard marcasse a sua primeira pole na categoria, ao cravar a marca de 1'53"241 e fazer a primeira fila com seu companheiro de Williams Damon Hill.
A corrida teve duas largadas, já que a primeira teve o enrosco de oito carros nas primeiras curvas do circuito forçando a bandeira vermelha. A segunda largada ainda teve outro enrosco entre Wendlinger e as outras duas Pacific, mas sem nenhuma interferência no decorrer da prova.
Nas duas largadas Coulthard havia conseguido boa partida sustentando bem a liderança, porém a sua performance não iria muito longe já que na sexta volta um problema no acelerador - que voltaria a aparecer mais adiante, forçando seu abandono na volta 16.
Michael Schumacher e Damon Hill passaram a ser os favoritos pela vitória, mas um melhor ritmo do piloto inglês possibilitou-o manter-se na liderança após os pit-stops e vencer a corrida. Jean Alesi, que foi o causador dos enroscos na primeira largada, ao rodar na primeira curva, fez um bom trabalho e terminou em segundo. Michael Schumacher foi o terceiro. Destaque para Jos Verstappen, que chegou a estar na sexta colocação com a Simtek e abandonou na volta 24 por problemas no câmbio.
Hoje completa 24 anos do retorno da F1 à Argentina.

Foto 734: Jacques Villeneuve, Indy 500 1995




Jacques Villeneuve no seu primeiro grande momento no esporte a motor, ao conquistar a Indy 500 de 1995.
Pode-se dizer que foi de "presente" após um erro de cálculo - misturado com pressa - por conta de outro canadense Scott Goodyear, que acabou ultrapassando o Pace Car antes que esse recolhesse aos boxes faltando míseras voltas para o final, resultando numa bandeira preta que lhe tirou uma vitória certa no Brickyard. Mas enquanto um canadense chorava, outro festejava.
Jacques Villeneuve ainda seria coroado como campeão de 1995 da CART e a partir de 1996 estaria a serviço da Williams na Fórmula-1.
Jacques Villeneuve completa hoje 48 anos.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Foto 733: Gilles Villeneuve, Long Beach 1979

Um dominante Gilles Villeneuve com a sua Ferrari 312 T4 num dos trechos do traçado de Long Beach, que sediou o GP dos EUA do Oeste de 1979 - quarta etapa do Mundial.
Gilles foi dominante: além de uma pole tirada a forcéps de Carlos Reutemann, o canadense não teve adversários durante a corrida ao vencer com quase trinta segundos de vantagem sobre seu companheiro de Ferrari Jody Scheckter. A terceira colocação ficou para Alan Jones (Williams). Gilles ainda faria a melhor volta da prova e o resultado do GP lhe dava a liderança do campeonato naquela altura.
Hoje completa 40 anos.

Foto 732: Mark Blundell, Barcelona 1994

(Foto: Motorsport Images)

Mark Blundell festejando o terceiro lugar no GP da Espanha de 1994, prova vencida por Damon Hill e com Michael Schumacher em segundo.
Foi o terceiro e último pódio do piloto inglês na F1. Os outros dois foram conquistados em 1993, quando também fechou em terceiro nas corridas da África do Sul e Alemanha.
Hoje Mark Blundell completa 53 anos.

domingo, 7 de abril de 2019

Foto 731: Harald Ertl, BMW M1 Autogas em 1981

Harald Ertl com o BMW M1 modificado para uma tentativa de recorde.
O carro foi preparado por Gustav Hoecker da Sportwagen-Service que modificou o motor M888 de 6 cilindros do M1 para poder rodar com o gás - a Sachs e Blaumpunkt também estiveram na empreitada. A intenção era estabelecer um recorde mundial com carro movido a gás liquefeito da British Petroleum (BP) denominada de Autogas.
Ertl conseguiu a marca de 301,4 Km/h em 17 de outubro de 1981. Porém o recorde não foi oficializado e a BP acabou revertendo o uso do seu Autogas para fogões e aquecedores.
Hoje completa 37 anos da morte do piloto austríaco após um acidente aéreo.

Foto 1041 - José Carlos Pace, 1000km de Osterreichring 1972

  (Foto: David Phipps/ 4Quatro Rodas) Não é tão fácil ingressar numa equipe de ponta de uma grande categoria, e a coisa parece ainda mais co...