domingo, 11 de fevereiro de 2018

Foto 684: Há 45 anos

Muito sol e água. Após um ano da prova extra-oficial que apresentou a Fórmula-1 ao público brasileiro, a categoria retornava a Interlagos para o seu primeiro GP oficial. E naquele sol escaldante do já distante 11 de fevereiro de 1973, o jeito foi refrescar a galera com banho de mangueira.
O "sofrimento" naquele calor valeria - e muito - a pena ao final daquele domingo: Emerson Fittipaldi arrebatou a vitória na sua casa, abrindo a sequência de três vitórias brasileiras no GP do Brasil. Acompanharam o brasileiro no pódio, Jackie Stewart e Denny Hulme.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Foto 683: 11 milésimos

Umas das tentativas de Ronnie Peterson em defender a sua liderança no ultra disputado GP da Itália de 1971. Logo em seguida Peter Gethin, preparando o bote para fisgar a primeira colocação e vencer aquela que seria a sua primeira e única conquista na Fórmula-1.
Os 11 milésimos mais famosos da categoria, naquela que foi a chegada mais apertada da história da Fórmula 1.
Infelizmente foi a última vez que a pista de Monza foi usada no seu formato original - sem contar as bancadas altas. Em 1972 a pista já estava recortada pelas chicanes e a variante Ascari.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Foto 682: Phill Hill, Long Beach 1976

(Foto: Bob Harmeyer/ bobh.photoshelter.com)
Antes que os carros da Fórmula-1 tomassem as ruas de Long Beach, na primeira aparição da categoria nas ruas da Califórnia, Phill Hill, então campeão do mundo de 1961 pela equipe italiana, tirou uma casquinha do Ferrari 312T reserva. Durante os treinos livres, Niki Lauda teve problemas no motor do carro reserva.
Naquele final de semana a primeira corrida da Fórmula-1 em Long Beach contou a presença de alguns ex-pilotos que participaram de uma breve corrida de carros antigos, como foi o caso de Phil Hill, Juan Manuel Fangio, Carrol Shelby, Stirling Moss, Dan Gurney, Maurice Trintignant e René Dreyfus. 
A prova foi dominada amplamente pela Ferrari, com direito a hat-trick de Clay Regazzoni e segunda colocação de Niki Lauda.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Foto 681: Alfa Romeo

O retorno...
O incidente entre Bruno Giacomelli (Alfa Romeo) e Elio De Angelis (Shadow), durante o GP da Bélgica de 1979, em Zolder. Ambos abandonaram na volta 21. A prova foi vencida por Jody Scheckter, seguido por Jacque Laffite e Didier Pironi.
A prova marcou o retorno da tradicional fábrica italiana à Fórmula-1, após 28 anos.
A Alfa Romeo retornará ao grid da categoria - pela terceira vez - a partir do GP da Austrália, após um hiato de 33 anos.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Foto 680: GP da França, 1970

Os Matras em ação...
Henri Pescarolo indo à frente de Jean Pierre Beltoise durante o GP da França de 1970, disputado no belíssimo circuito de Charade em Clermont Ferrand.
Pescarolo terminou em quinto é Beltoise em 13o. A vitória foi de Jochen Rindt, com a Lotus.
O circuito francês é um dos mais belos a ter feito do calendário da Fórmula-1. E dos preferidos deste que vos escreve, claro.

sábado, 13 de janeiro de 2018

Foto 679: A nova Woodcote, 1975

A então nova Woodcote...
Jochen Mass e Brian Henton (mais atrás, com a Lotus) durante o final de semana do GP da Grã-Bretanha de 1975, experimentando a nova Woodcote que deixava de ser uma rapidíssima curva a direita para dar lugar a uma nova chicane, que ajudaria a "quebrar" a velocidade num dos circuitos mais velozes do calendário até então.
Se perdia o desfile veloz da original Woodcote, ganhava-se no bailar dos carros no contornar da nova chicane.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Foto 678: Clay Regazzoni, Long Beach 1980

Uma breve sequência de fotos do acidente que encerrou a carreira de Clay Regazzoni, durante o GP de Long Beach de 1980.
Enquanto que aquele GP marcava a "passagem do bastão" entre as gerações de pilotos brasileiros, com a primeira vitória de Nelson Piquet e a terceira colocação de Emerson Fittipaldi, este também acabou marcando o fim melancólico para um dos nomes mais populares da categoria na década de 70.
Uma mistura de sentimentos naquela tarde nas ruas de Long Beach

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Foto 677: Michael Schumacher, 49

Quando se corre em equipes históricas, sempre existe aquela chance de pilotar um carro histórico. Michael Schumacher teve esta oportunidade - e talvez outras - quando na sua passagem pra lá de vitoriosa na "Rossa" de experimentar um carro histórico: o 126-CB2 foi utilizado por Tambay e Arnoux na temporada de 1983, que marcou a última conquista da Ferrari no Mundial de Construtores até que eles retomassem a taça em 1999. Dezesseis anos depois Schumacher foi a pista de Fiorano com este carro, tirar uma "casquinha". O teste foi em comemoração a vitória do piloto alemão em San Marino, local onde a Ferrari não vencia desde 1983. Na ocasião, Tambay venceu a prova com este carro.
Hoje o grande piloto alemão completa 49 anos.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Foto 676: Há 50 anos, a derradeira de Clark

Enquanto que o mundial de Fórmula-1 se iniciava no circuito de Kyalami, aquele GP inicial tornaria-se histórico por ter sido o último em que Jim Clark competiu e venceu na categoria.
Apesar de um pequeno trabalho que tivera com seu conterrâneo Jackie Stewart nas primeiras voltas, Clark não teve adversários a altura após assumir a liderança daquele GP sul-africano chegando abrir, em algumas voltas, cerca de um segundo para os demais.
Jim terminou a prova com 25 segundos de avanço sobre Graham Hill. A terceira colocação foi de Jochen Rindt.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Foto 675: A coroação de um grande ano

Não é de hoje que costumo falar que Daniel Serra é um dos melhores pilotos brasileiros em atividade aqui no país. E isso vem desde os seus tempos de GT3, onde fazia miséria quando estava ao volante da Ferrari F430 da Via Italia que ele dividia com o Chico Longo.
Aliás, nos GTs, é onde Daniel revelou-se o grande piloto que ele é. Impossivel esquecer do GP Cidade de São Paulo – de 2008, se a memória não estiver ruim – onde a bordo de uma Maserati (dividida com Chico Longo), tirava diferença com maestria para o Lamborghini que ia na liderança - conduzido por ninguém menos que Ingo Hoffmann - debaixo de um aguaceiro típico do mês de janeiro. A quebra do eixo traseiro nas últimas horas de prova, quando as coisas pareciam clarear para o duo da Maserati, acabou com essa chance. Mas Daniel já havia mostrado do que era capaz com um carro de GT.
E essa habilidade foi mostrada por várias vezes na finada GT3 Brasil e também algumas vezes onde pôde pilotar o carro italiano nas 24 Horas de Daytona. Mesmo não conseguindo vencer na sua classe, Serra sempre esteve entre os principais destaques devido a sua condução agressiva e segura.
Este ano de 2017 foi a desforra para Daniel: logo em sua primeira aparição em Sarthe, cravou seu nome na história dos vencedores da principal prova de endurance do mundo ao vencer na classe LMGTE-PRO pela Aston Martin, e sempre com uma competente pilotagem nos turnos onde esteve ao volante do carro inglês. Uma estreia pra lá de perfeita.
A Stock foi o fechamento de um ano sensacional para ele. Se em outros tempos havia uma certa desconfiança de suas qualidades na principal categoria nacional, estas se dissiparam neste ano com uma conquista merecidíssima neste que foi o seu primeiro título na Stock, lugar onde seu pai Chico Serra conquistou três campeonatos.
Para Daniel Serra foi um grande ano, sem dúvida. E para aqueles que acompanham a sua carreira há muito tempo e sabiam bem das suas qualidade, foi apenas a confirmação do grande piloto que é Daniel Serra.

Foto: Duda Bairros

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Foto 674: Splash

Nos dias de hoje, nem rolaria treino...
Michael Schumacher enfrentando a piscina que se formou no pit lane de Interlagos durante os treinos de sexta-feira para o GP do Brasil de 1994.

sábado, 18 de novembro de 2017

Foto 673: Até mais, Porsche!

A breve – e vitoriosa – passagem da Porsche na LMP1 chegou ao fim com o pódio conquistado pelos seus dois 919 Hybrid, ao terminarem em segundo (#2) e terceiro (#1).
Desde o seu retorno, em 2014, até esta temporada, a Porsche foi quase que absoluta. Venceu o títulos de marcas de 2015, 16, e 17 assim como o de pilotos nestes três anos, e sempre com disputas ferrenhas contra Audi e Toyota neste período. E claro, a jóia maior, as 24 Horas de Le Mans, também fez parte deste retorno vitorioso ao ver o a “Rainha” retomar o seu lugar por direito com três conquistas emblemáticas em Sarthe. Quem acompanha o Mundial de Endurance desde a sua retomada em 2012, sabe bem do que estou falando.
A verdade é que este período que a Porsche esteve na classe principal, tivemos o imenso prazer em ver a sua eficiência. Foram momentos brilhantes da fábrica de Weissach no WEC, sempre dando um passo à frente das demais. O tão sonhado embate entre as duas grandes vencedoras de Le Mans, não se deu como esperávamos: a Audi teve alguns problemas com os seus R18 e isso tirou um pouco do brilho do que poderíamos ter visto no decorrer destes anos, mas no entanto, em algumas etapas do mundial, o embate aconteceu e foi de tirar o fôlego. Porém, foi a Toyota quem esteve como grande adversária em Sarthe: se em 2015 os japoneses estiveram bem abaixo de suas capacidades, 2016 e 2017 nos ofereceu, talvez, as duas melhores edições das 24 Horas de Le Mans onde os nipônicos deram um trabalho quase que sobre-humano aos “Porschianos”. Quem não esquece da quase vitória da Toyota em 2016, com o seu fim para lá de dramático e com uma Porsche vencendo a prova que não deveria ser deles, ou até mesmo a edição deste ano com a Toyota fazendo mais uma grande apresentação em Sarthe e desaparecendo no meio da noite com seus três carros de forma melancólica, deixando mais uma vez o caminho aberto para a Porsche levantar a taça das 24 Horas de Le Mans pela 19ª vez em sua história. Isso sem contar que a própria Porsche quase que venceu a clássica francesa logo no seu retorno na LMP1 em 2014. Quantas histórias presenciamos nestas quatro temporadas em que vimos o mais alto nível do desporto.
Para a nossa geração, que não teve a chance de acompanhar a full time outras máquinas lendárias da Porsche como o 917 e suas inúmeras variações, o 936, os fabulosos 956 e 962, apenas para citarmos os protótipos, tivemos na oportunidade de assistirmos o nascimento de outra jóia que já está encravada entre os míticos carros da marca alemã: o Porsche 919 Hybrid pode não ter conseguido angariar fãs assim como os seus irmãos mais velhos, mas foi a máquina que deu a Porsche a chance de reconquistar o seu território. E a grande jóia deste século 21 não decepcionou em momento algum.
A Porsche seguirá  o seu caminho para a F-E,  visando novos desafios, mas o seus esforços dentro do WEC migrará para a ultra competitiva LMGTE-PRO onde eles irão alinhar quatro carros para a próxima temporada.
Para nós, amantes do automobilismo, fica o agradecimento por estas quatro temporadas onde a Porsche nos deu uma palinha do que foram aqueles anos de ouro onde o nome da grande fábrica se fez. E esperamos que um dia retornem para a classe principal.
Obrigado, Porsche!

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Foto 672: Nuvolari, 125

O homem das grandes vitórias e histórias. Talvez, o melhor de uma era.
Tazio Nuvolari na La Source, em Spa, provavelmente no final dos anos 40.
O grande piloto completaria hoje 125 anos.

Foto 1041 - José Carlos Pace, 1000km de Osterreichring 1972

  (Foto: David Phipps/ 4Quatro Rodas) Não é tão fácil ingressar numa equipe de ponta de uma grande categoria, e a coisa parece ainda mais co...