A classificação já era um indicativo do que poderíamos ter nesta etapa de Monza, onde a Fórmula-1 encerra sua estadia no velho continente: além do recorde de poles alcançado por Lewis Hamilton, chegando para a já mítica marca de 69 poles, a volta feita pelo inglês no encharcado asfalto italiano foi mais de um segundo veloz que o alcançado por Max Verstappen que fez o segundo tempo, mas por conta das punições, derivadas pelas trocas de motor e demais componentes, o holandês despencou para o meio do pelotão e isso proporcionou ao igualmente jovem Lance Stroll a chance de largar pela primeira vez na fila de honra, sendo assim o mais jovem a conseguir o feito. Em terceiro aparecia outra promessa que tem feito boas corridas até aqui ao volante do Force India, Esteban Ocon. A dúvida sobre o que poderíamos esperar dessa corrida, pairava sobre o que esperar do desempenho das Ferraris, especialmente de Sebastian Vettel, uma vez que ele em Spa foi um carrapato na trajetória de Hamilton na conquista deste na semana passada com um desempenho até surpreende, por se tratar de uma pista veloz e que onde esperava-se um pouco mais de facilidade para a Mercedes chegar a conquista. Mas a tarde de Monza mostrou um cenário bem diferente do que sugeria em termos de desempenhos.
Por mais que as Ferraris tenham feito um treino classificatório bem abaixo do que estamos acostumados neste ano, a performance era algo que ainda podia salvar esse pequeno desastre, mas não foi nem sombra do que apresentaram – especialmente com Vettel – em Spa. Sebastian até que chegou de forma rápida ao terceiro lugar ao superar Stroll e Ocon, mas não teve fôlego para alcançar as Mercedes que já estavam bem à frente – quando Vettel chegou ao terceiro posto, já levava cerca de 10 segundos de desvantagem para Hamilton e em tempos de voltas, tanto para o inglês, quanto para Bottas, ele perdia em torno de meio segundo a um segundo de desvantagem e isso se traduziu em mais de trinta segundos ao final da prova, quando Sebastian enfrentou alguns problemas em seu carro e teve a sombra de um soberbo Ricciardo, que vinha em grande performance na quarta colocação. Sobre Kimi Raikkonen, este já enfrentava dificuldades desde o inicio e foi sofrível para o finlandês conseguir superar Stroll e Ocon, coisa que conseguiu após a sua primeira parada de box. A verdade é que a Ferrari apostou tudo num acerto para a pista seca e não conseguiu encontrar o equilíbrio certo para o seu carro justamente na sua prova caseira. Nçao fosse as punições para os dois carros da Red Bull, as coisas podiam ter sido bem piores frente ao que fez Ricciardo que escalou o pelotão de forma magnífica para conquistar um fabuloso quarto lugar.
Sabemos bem da força da Mercedes, especialmente em circuitos velozes, mas o desempenho deles em Monza foi ainda mais brutal que o normal justamente em um ano onde as coisas estão mais equilibradas. Lewis Hamilton rechaçou qualquer possibilidade de complicações com os dois garotos ao defender-se bem na largada e quando virou a chicane na lideranças, não maiores contratempos - fora um suposto “probleminha” que Hamilton chegou a relatar nas últimas dez voltas que não se traduziu em nada. A bem da verdade, Hamilton tem usado deste expediente em algumas etapas onde esteve na frente, mas curiosamente não trazendo nenhum dano que lhe desse maior dor de cabeça. Bottas foi magnifico nas voltas iniciais ao superar brilhantemente Raikkonen – ao fazer toda a Parabolica lado a lado com o seu conterrâneo – e depois passar Stroll e Ocon e assumir a segunda posição. As voltas velozes que ele fez em revezamento com Hamilton, mostrou o quanto que o carro estava bem acertado naquele circuito e tranquila dobradinha da equipe prateada em Monza foi apenas consequência.
Não podia deixar de falar especialmente de quatro pilotos: Ricciardo, ultimamente, tem sido o grande nome das corridas, com ultrapassagens e recuperações impressionantes e a de hoje não foi diferente; Esteban Ocon fez uma corrida tranquila, sem nenhuma atribulação – principalmente porque seu maior desafeto nesse momento, Sergio Perez, andou no meio do pelotão e isso foi bom até mesmo para a Force India que conseguiu capitalizar bons pontos nessa etapa – e mostrou grande forma. Sem dúvida um dos grandes nomes neste mundial; Stroll fez bom trabalho também e aos poucos vai começando a dissipar a pecha de piloto que “chegou lá por conta do dinheiro do papai”. Trabalho muito bem feito principalmente em condições adversas como foi a classificação, onde ficou constantemente à frente de Felipe Massa e com autoridade. Aos poucos, conforme vai aprendendo os macetes do carro e das pistas, vai ganhando auto-confiança e consequentemente experiência; Stoffel Vandoorne fez bom uso do novo motor e conseguiu bons resultados desde os treinos, sempre à frente de Fernando Alonso. Na corrida tinha até mesmo chances de pontuar, caso o motor Honda – mais uma vez – não falhasse. Foi uma corrida interessante para vermos o desempenho dos novos nomes da categoria, sem dúvida.
A grande vantagem que vimos neste GP italiano por parte da Mercedes deve ser transferido diretamente para Ferrari, quando a categoria for para Singapura, próxima etapa. Mas caso a Mercedes vá bem na pista citadina de Marina Bay, a luz amarela ascenderá para os italianos. Será uma corrida bem interessante neste aspecto, daqui quinze dias.
domingo, 3 de setembro de 2017
GP da Itália: Sem chance para os demais
domingo, 27 de agosto de 2017
GP da Bélgica: Hamilton no controle
A expressão fechada de Sebastian Vettel no pódio do GP belga, contrastava com um esfuziante Hamilton. E não era pra menos: a aposta do alemão e da Ferrari em tentar dar o bote nas voltas finais após uma parada no box para troca de pneus, durante a entrada do Safety Car, oferecida pelo entrevero da dupla da Force India, deu aos vermelhos uma chance de ouro para que pudessem atacar Lewis Hamilton naquelas derradeiras voltas. Com Vettel usando os ultramacios e Hamilton os macios, parecia ser uma questão de tempo para Sebastian atacasse o piloto inglês e partisse para uma vitória que o deixaria ainda mais confortável na liderança do mundial. O ataque maciço que ele deu sobre Hamilton após a saída do SC, levando ambos a fazerem a reta Kemmel lado a lado, não foi suficiente para tal concretização da ultrapassagem. Lewis foi perfeito na sua defesa, entregando o lado de fora para o alemão e depois desse ataque, o que se viu foi um Lewis continuando a administrar as coisas na pista belga, algo que ele fez por todo o GP: a diferença dele para Sebastian não foi superior a casa dos dois segundos, e Hamilton estava sempre pronto para responder a qualquer volta veloz de Vettel.
Os problemas enfrentados por Lewis com os pneus, que estavam a formar bolhas, não foram bem aproveitados por Vettel e Ferrari. Talvez um aperto por conta de Sebastian naquela condição, poderia ter levado uma boa vantagem sobre a Mercedes de Lewis. Mas como bem disse Vettel, ele esperou um erro de Hamilton... que jamais veio. Foi uma pilotagem segura e muito bem executada por Hamilton. Por outro lado, também temos que exaltar a ótima condução de Vettel nesta tarde onde jamais deixou sumir de seus radares a Mercedes do piloto inglês. Talvez tenha faltado aquela nesga de agressividade para que pudesse atacar com mais veemência em outros estágios da prova. Mas como são os dois principais contendores ao título mundial, também é compreensível o cuidado de Sebastian em tentar qualquer manobra.
Enquanto que todos esperavam uma Mercedes sobrando em terras belgas, o desempenho da Ferrari, especialmente com Vettel, foi de bom agrado e isso traz um pouco de perspectiva de um restante de mundial bem mais equilibrado, uma vez que a impressão geral é que a equipe alemã começasse a abrir diferença nesta parte do campeonato. Por outro lado, também, ficou bem evidente que o carro da Mercedes parece ter uma melhor performance com os pneus macios do que com os outros dois compostos mais moles. Afinal era de se esperar uma pressão ainda maior quando Hamilton e Vettel saíram dos boxes com pneus diferentes – o alemão com o ultramacio – e o que se viu foi o inglês administrando a vantagem e até abrindo nas últimas voltas.
Apesar da cara amarrada no pódio, Vettel ainda está na jogada e a pista de Monza é o lugar perfeito para uma virada no jogo. Se perderem dentro do seu território, talvez acusem o golpe e assim Mercedes e Hamilton comecem a pavimentar o caminho para mais uma grande conquista.
Mas a pista de Monza sempre reserva algumas surpresas. E 1988 é o melhor dos exemplos.
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Foto 636: Mick e a Benetton
O flagra de Mick Schumacher testando o Benetton B194 que foi usado pelo seu pai Michael, na temporada de 1994 que ele acabaria por conquistar.
O jovem alemão conduzirá o Benetton uma hora antes do GP belga, numa homenagem aos 25 anos da primeira vitória de Michael Schumacher na F1 exatamente em Spa-Francorchamps.
domingo, 13 de agosto de 2017
Foto 635: Pais
Quando ganhei umas edições da Revista Grid, essa foto de Chico Serra e do pequeno Daniel Serra aparecia no canto de uma página dupla que mostrava a largada da etapa de abertura da Stock Car em Interlagos, no ano de 1989. Chico Serra venceu naquela ocasião, levando Daniel ao pódio e já ensinando o garotinho a espoucar a champanhe.
No ano passado, durante a etapa final da Stock Car, na mesma Interlagos, Daniel Serra vencia a derradeira etapa do ano e assim como seu pai fizera 27 anos antes, também levou seu pequenino ao pódio. Ao ver a cena e me lembrar da foto da revista, não tive dúvida: cliquei o momento. E hoje aproveito o Dia das Pais para postar os dois belos momentos da família Serra em Interlgos.
Duas fotos bem legais para um dia especial como o de hoje.
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Foto 634: The Flying Finn
domingo, 23 de julho de 2017
Volta Rápida, 8 anos
Apesar do blog não estar no melhor de seus dias - num passado não muito distante, teve épocas bem gratificantes -, o Volta Rápida chega aos 8 anos de existência exatamente num domingo, dia tal ele foi fundado. E após este tempo, durante a última 24 Horas de Le Mans, o blog chegou a marca de 500 mil visualizações. Demorou, mas chegou.
E mais uma vez agradecer a galera que visita este espaço diariamente e também aqueles que disponibilizam em seus sites/ blogs o link deste aqui. É de grande valia e ajuda a popularizar o local.
Obrigado!
segunda-feira, 17 de julho de 2017
GP da Grã-Bretanha: Reconciliação & Reação
(Foto: RV Press) |
sábado, 15 de julho de 2017
Foto 633: The Lion
É um breve resumo do que foi visto por todos que estiveram em Silverstone no fim de semana de julho de 1992, com a prova sendo realizada no dia 12. Nigel Mansell dominou amplamente aquele fim de semana a ponto de conquistar o Grand Chelem (Pole, Melhor Volta e Vitória de ponta a ponta).
E a torcida, no melhor estilo dos Tiffosi, fizeram a festa e Mansell teve seu dia de mestre.
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Vídeo: Dubai Grand Prix, 1981
O evento foi realizado nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 1981 tendo em sua programação uma grande parada com diversos carros, motos e outras atrações, além de bandas musicais militares e da polícia local.
As corridas, claro, não poderiam faltar, com provas de Citroen - denominada de CX Citröen Celebrity Race - que contava com alguns pilotos que já haviam feito ou estavam fazendo parte da F1 na ocasião. Provas de carros históricos da F1 - Fangio e Moss se fizeram presentes - e também do Mundial de Marcas, fizeram parte do cronograma.
Uma quebra de recorde no circuito foi feita entre o Theodore - então pilotada por Patrick Tambay - e o Mclaren - com o John Watson ao volante. O recorde ficou com o piloto irlandês, ao marcar 1'04''6 no circuito montado ao redor do então luxuoso hotel Hyatt Regency Dubai.
Abaixo fica os dois vídeos, que mostram o que foi aqueles três dias em Dubai.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Foto 632: Abate
Apesar dessa sua incursão esporádica na F1, foi nos carros Sport que ele obteve dois de seus melhores resultados: em 1959, compartilhando uma Ferrari 250 GT Coupé com Gianni Balzarini, venceu a penúltima Mille Miglia - esta já em regime de regularidade/ velocidade.
O outro grande sucesso de Abate remonta à 1963, quando venceu a Targa Florio daquele ano junto de Jo Bonnier com um Porsche 718 GTR. Ao final daquele ano, Abate encerrou sua carreira.
Hoje ele completa 85 anos.
domingo, 9 de julho de 2017
GP da Áustria: O pulo de Bottas
(Foto: autoweek) |
sexta-feira, 7 de julho de 2017
F1 Battles: Ricardo Patrese vs Alessandro Nannini - Ímola, 1988
Nannini terminou a prova em sexto com uma volta de atraso para Ayrton Senna, que venceu aquela prova. Ricardo terminou em 13º.
Hoje Alessandro Nannini completa 58 anos.
quinta-feira, 6 de julho de 2017
Foto 631: 24 Horas de Spa, 1949
O inglês St. John Horsfall teve sua carreira iniciada ainda nos anos 20, onde corria exclusivamente nos eventos organizados pelos clubes britânicos. Nos anos 30 passou a participar mais ativamente em corridas pela Europa, onde veio a se destacar com a sua vitória na classe destinada a carros de 2 litros com o seu Aston Martin - apelidado de Black Car.
Outra nota importante na sua biografia é o seu trabalho para o serviço secreto britânico durante a Segunda Guerra Mundial, onde ele trabalhou na Operação Mincemeat que cuidava exlcusivamente de desinformar o exército alemão.
Após a guerra, retomou as suas atividades de piloto e em 1946, com o seu velho Aston Martin de 2 Litros, venceu o GP da Bélgica.
A sua maior conquista viria novamente na pista belga de Spa Francorchamps, quando ele e John Leslie - sempre com o Aston Martin - venceram as 24 Horas de Spa de 1948.
Este Aston Martin havia sido convertido num Fórmula B por St. John logo após a guerra, onde chegou a participar com ele em provas de subida de montanha e foi nele que o inglês venceria o GP Belga de 1946. No entanto, em 1949, St. John voltou a convertê-lo em carro sport para a disputa das 24 Horas de Spa daquele ano. Ele e mais Paul Frére é quem conduziriam o carro naquela edição, mas Jonh preferiu arriscar a conduzir o Aston Martin por toda a prova e isso resultou num magnifico segundo lugar na classe para carros de 2 litros e quarto na geral. Um feito e tanto. Por conta disso, este Aston Martin teve acrescentado ao seu nome "Spa Special".
St. John Horsfall morreu naquele mesmo ano, em agosto, após sofrer um acidente em Silverstone durante o International Trophy quando estava ao volante de um ERA.
Anualmente é organizado pelo Aston Martin Owners Club um evento em memória de St. John. E o seu Aston Martin Speed Model Spa Special é presença constante neste memorial.
domingo, 25 de junho de 2017
GP do Azerbaijão: Uma bakunça bem vinda
Confesso que ano passado olhei bem pouco para esta pista de Baku. Exatamente por estar extasiado pela final das 24 Horas de Le Mans de 2016, que acontecera minutos antes, a prova do Azerbaijão foi bem apagada mostrando o tamanho da burrada que foi colocá - la no mesmo dia e minutos depois da grande clássica francesa. Mas de toda forma, também não foi das melhores aquela prova que foi vencida por Rosberg na ocasião. Talvez os pilotos estivessem mais receosos, sei lá.
Porém, um ano depois, as coisas foram bem diferentes e muito agradáveis com pilotos mais bem familiarizados com o tratado. Uma corrida bem doida, onde ineficiência do trabalho do resgate foi um ponto negativo ao demorarem além da conta para retirar o carro de Kvyat. Os vários toques entre os pilotos e também nos muros, que ajudaram a espalhar uma série de pedaços de carro para todo canto forçando a entrada do SC e mais adiante uma bandeira vermelha. E o que dizer do entrevero de Hamilton e Vettel, onde Lewis diminuiu o ritmo e Sebastian acertou-o por trás para depois bater contra o inglês, indicando a sua revolta com a possível conduta do piloto da Mercedes. É uma discussão que renderá muito pano para manga, principalmente por conta, também, da demora dos comissários em resolver o assunto. Enquanto que Vettel tomou um stop&go de 10 segundos - que na verdade foram 32 segundos, se somarmos os dez da punição mais os 22 entre entrada e saída de box - Lewis não foi punido, mas o encosto de cabeça que soltou - se, obrigou uma parada extra.
Quem se beneficiou foi Ricciardo, que se recuperou bem na prova para estar no lugar certo quando os dois líderes do mundial sofreram seus problemas e vencer uma corrida que não desenhava de modo algum para Red Bull, apesar do bom rendimento mostrado por eles nos dois primeiros treinos livres - fico imaginando o que se passou na cabeça dos caras da Force Índia quando viram o resultado de Daniel. Melhor ainda foi ver Lance Stroll escapar das armadilhas que essa corrida reservou para fazer um trabalho sólido e sem erros e conseguir um pódio que até semanas atrás, se alguém ousasse falar isso, seria taxado de louco sonhador e "Lancete". Talvez seu único erro tenha sido nas voltas finais, quando relaxar demais e deixou que Bottas se aproximasse demais para perder o segundo lugar na linha de chegada para o finlandês. Aliás, Bottas conseguiu recuperar-se bem para terminar num improvável segundo lugar. Boas provas de Ocon, que a cada prova vai incomodando e mais e mais Sérgio Pérez - o incidente dos dois nessa etapa também vai render bastante na Force Índia - Kevin Magnusse, que chegou a flertar com o pódio e Fernando Alonso, que enfim teve uma prova limpa de problemas e que escalando o pelotão e escapando como podia dos acidentes e incidentes para marcar os dois primeiros pontos dele e da Mclaren no ano.
Foi um GP magnífico em Baku, justamente num lugar onde eu pouco esperava algo assim.
Agora imaginem uma prova ali com chuva
segunda-feira, 19 de junho de 2017
85ª 24 Horas de Le Mans: Mais uma grande história para Sarthe
(Foto Andrew "Skippy" Hall/ Dailysportscar) |
domingo, 18 de junho de 2017
Foto 630: Hora do Rush
Algumas horas de sono, e muitas surpresas. Até então um Porsche #1 andando de forma imaculada, intocável, aparece com problemas no meio da Mulsanne exatamente quando faltava menos de 4 horas para o fim. E o pior: a pressão do óleo no 919 Hybrid acabou forçando o abandono do carro que poderia levar a marca de Weissach ao 19o triunfo em Sarthe.
O melhor de tudo é olhar a classificação e ver um carro da Jackie Chan DC Racing, com o seu #38, liderando a prova com menos de três horas para o fim. Apesar de uma diferença de duas voltas para o segundo colocado da LMP2, o Alpine #35, a sua luta real é contra o Porsche #2 que até amanhecer em Sarthe parecia estar fora da batalha. Agora a diferença deste para o carro da Jackie Chan é de apenas 1 uma volta. Ainda tem chão para mais algumas viradas em Le Mans.
Na LMGTE-PRO as batalhas estão a todo vapor, como era de se esperar. Com as paradas de box, a liderança atualmente é do Porsche #91. Mas virtualmente, quando os demais pararem, a liderança voltará para as mãos do Aston Martin #97 que tem nesse momento em seu habitáculo, Daniel Serra.
sábado, 17 de junho de 2017
Foto 629: Drama para a Toyota
Com um desempenho tão absurdo e consistente por parte do Toyota #7, mais uma vez era quase impossível pensar que os azares voltariam a assombrar os japoneses.
Não bastasse os problemas de freio no carro #8, que o jogaram para trás na tabela de pontos e com eternas 30 voltas de atraso, agora foi a vez do então líder #7 apresentar problemas e ficar parado na pista.
O Porsche #1 assumiu a liderança, seguido pelo outro Toyota #9 que tem uma volta de desvantagem.
85ª 24 Horas de Le Mans - 7ª Hora
LMP2 - A Rebellion também continua firme e forte na dianteira da P2, agora com os dois pilotos brasileiros na pista (Senna no #31 e Piquet no #13). O #38 da Jackie Chan Racing aparece em terceiro.
LMGTE-PRO - O Aston Martin #97 ainda lidera, mas sempre com os Ford GT #67 e #66 no encalço.
LMGTE-AM - Liderança para o Aston Martin #98, seguido pelo Ferrari #84 e pelo outro Ferrari #62
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Daqui algumas horas familias e amigos estaram reunidos para mais uma virada de ano. Hora de lembrar das coisas boas ou más que passaram nest...
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- Cadillac #2 em trabalho de box; voltou em nono com Aitken no comando - A linha de frente da LMP2 (#37, #22 e #183) realizando suas paradas...
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- Toyota #7 roda e retorna na chicane Dunlop. Lopez vinha na casa dos 32 segundos atrás do Ferrari #50 de Nicholas Nielsen, mas viu a difere...