O piloto na foto acima se trata de Eddie Irvine, que testou o Onyx ORE-1- Cosworth numa sessão de testes feita no circuito francês de Paul Ricard no ano de 1989.
Naquele mesmo ano, Irvine disputou o campeonato de F-3000 pela equipe Pacific e obteve o nono lugar na classificação final com 11 pontos.
Sobre o capacete, Eddie era fã de Ayrton Senna e por isso mandou criar um casco com o mesmo design que o usado pelo piloto brasileiro na F1. Interessante é que Irvine, quando estreou na F1 no GP do Japão de 1993 ao volante do Jordan 193, acabou levando um soco de seu ídolo Senna por ter-lhe fechado a passagem quando o brasileiro ia colocar uma volta nele. Naquela altura o piloto irlandês já usava seu capacete nas cores vermelho e verde, mas com o desenho ainda lembrando o que Ayrton usava.
domingo, 5 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Tragédias Monzianas
Desde que me entendo por gente e acompanho a F1 desde o final do anos 80, sempre achei o circuito de Monza um dos que tem o ar mais carregado. Não apenas de suas históricas provas, mas também, principalmente, pelas tragédias que ali aconteceram. Em quase 90 anos de existência, que será completada em setembro de 2012, Monza foi palco de vários acidentes fatais. Eis alguns:
GP da Itália, 1961- Numa disputa, ainda no início da prova, Von Trips que estaa na briga pelo título daquele ano, acaba por tocar rodas com o novato Jim Clark no final da reta Parabólica. Seu carro é lançado contra um barranco que serve de catapulta, indo de encontro a uma multidão. O carro saiu desgovernado e passou que nem um foice, matando além de Von Trips, mais 14 pessoas. O título ficou com seu compenheiro de Ferrari Phil Hill. Talvez o destino de Trips estivesse traçado, pois o avião que o conduziria de volta a Alemanha caiu matando todos os passageiros e tripulantes.
Treinos para o GP da Itália , 1970- Emerson Fittipaldi já havia tomado um susto quando perdeu o freio de seu Lotus 72 no final da parabólica, batendo na traseira do Ferrari de Giunti e decolando. Com o carro de Emerson lá foi Rindt treinar. Sem a asa traseira, para ganhar mais velocidade de reta, e sem o uso de cintos de segurança (ele temia sofrer algum acidente a ficar preso nos cintos, como aconteceu com seu amigo Piers Courage, morto em Zandvoort naquele ano) Rindt chegou ao final da Parabólica e passou por Denny Hulme e quando buscou o freio do Lotus, não achou. O carro guinou para a esquerda indo bater no guard-rail, que estava mal fixado naquele ponto. A frente do carro desintrou-se e Jochen, que estava sem o cinto, deslizou e teve sua garganta degolada pelo vidro do painel. Rindt ainda ganharia aquele mundial, tornando-se o único campeão post-mortem da F1.
GP da Itália, 1978- Com os carros ainda alinhando, a sinal para a largada foi dada para a largada e quando os carros se afunilavam para a entrada da primeira chicane, Patrese deslocou seu Arrows de forma brusca o que forçou Hunt a também fazer o mesmo movimento. Nisso Peterson, que já havia batido pela manhã no warm-up e destruido sua Lotus 78, vinha de trás e acabou sendo jogado contra ao guard-rail. O carro teve a frente totalmente destruída e em seguida incendiando-se. O fogo foi apagado e Ronnie retirado do carro com a ajuda de outros pilotos e comissários. Ele foi atendido na pista e levado para o hospital, onde foi operado. Morreu horas depois, por conta de uma embolia múltipla.
GP de Monza, 1933- Após um carro ter derramado óleo na curva Sul durante a disputa da primeira bateria, Giuseppe Campari, pilotando seu Alfa, escorrega na poça de óleo que foi mal coberta pelos comissários com o uso de areia (!!!!) e acaba capotando seu carro, morrendo esmagado por este. Na tentativa dos outros pilotos em escapar desta poça, Borzacchini rodou e capotou seu Bugatti que foi deslizando pela borda da curva. Morreria horas mais tarde quando dava entrada no hospital. Na nona passagem, no mesmo local, o Conde polonês Stanislav Czaikowisk também escaparia por causa do óleo e capotaria seu Maserati que incêndiou-se a seguir. De se lembrar que Campari, para ter um carro mais leve durante a disputa, preferiu correr sem os freios dianteiros que, de alguma forma, poderia tê-lo salvado. Este era seu último GP, já que havia anunciado sua retirada das competições para se dedicar ao canto liríco.
GP da Itália, 1961- Numa disputa, ainda no início da prova, Von Trips que estaa na briga pelo título daquele ano, acaba por tocar rodas com o novato Jim Clark no final da reta Parabólica. Seu carro é lançado contra um barranco que serve de catapulta, indo de encontro a uma multidão. O carro saiu desgovernado e passou que nem um foice, matando além de Von Trips, mais 14 pessoas. O título ficou com seu compenheiro de Ferrari Phil Hill. Talvez o destino de Trips estivesse traçado, pois o avião que o conduziria de volta a Alemanha caiu matando todos os passageiros e tripulantes.
Treinos para o GP da Itália , 1970- Emerson Fittipaldi já havia tomado um susto quando perdeu o freio de seu Lotus 72 no final da parabólica, batendo na traseira do Ferrari de Giunti e decolando. Com o carro de Emerson lá foi Rindt treinar. Sem a asa traseira, para ganhar mais velocidade de reta, e sem o uso de cintos de segurança (ele temia sofrer algum acidente a ficar preso nos cintos, como aconteceu com seu amigo Piers Courage, morto em Zandvoort naquele ano) Rindt chegou ao final da Parabólica e passou por Denny Hulme e quando buscou o freio do Lotus, não achou. O carro guinou para a esquerda indo bater no guard-rail, que estava mal fixado naquele ponto. A frente do carro desintrou-se e Jochen, que estava sem o cinto, deslizou e teve sua garganta degolada pelo vidro do painel. Rindt ainda ganharia aquele mundial, tornando-se o único campeão post-mortem da F1.
GP da Itália, 1978- Com os carros ainda alinhando, a sinal para a largada foi dada para a largada e quando os carros se afunilavam para a entrada da primeira chicane, Patrese deslocou seu Arrows de forma brusca o que forçou Hunt a também fazer o mesmo movimento. Nisso Peterson, que já havia batido pela manhã no warm-up e destruido sua Lotus 78, vinha de trás e acabou sendo jogado contra ao guard-rail. O carro teve a frente totalmente destruída e em seguida incendiando-se. O fogo foi apagado e Ronnie retirado do carro com a ajuda de outros pilotos e comissários. Ele foi atendido na pista e levado para o hospital, onde foi operado. Morreu horas depois, por conta de uma embolia múltipla.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Teste
Espero que seja bem difícil. Adivinham que é o piloto, carro, pista e o ano que foi feito a foto? O resultado sai apenas no domingo. Divirtam-se!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Stefan Bellof, 25 anos atrás
Há 25 anos atrás, numa disputa contra Jacky Ickx, o jovem piloto alemão Stefan Bellof morria após embater seu Porsche 956 contra o guard-rail na subida da Eau Rouge em Spa. Desaparecia assim umas das grandes promessas do automobilismo alemão e que com tempo, seria uns dos maiores da F1. Em breve farei um post sobre ele e Ayrton Senna. Abaixo um vídeo tributo a Bellof.
Algumas linhas sobre o fim do kartódromo de Natal
Deveria ter escrito este texto alguns dias atrás, mas a falta de tempo não me deixou fazer isso. Escrevo sobre o triste fim, mais um, de uma pista de corridas aqui no Brasil. Trata-se do kartódromo de Natal, no Rio Grande do Norte, que será destruído em breve para a construção de um estádio para a Copa do Mundo de 2014.
Acho que a prefeitura de Natal, ou diabos que seja, se inspirou na palhaçada do governo carioca que mutilou o belo autódromo de Jacarepaguá para o Pan-Americano de 2007, resolveu seguir o mesmo caminho ao anunciar esta atrocidade com o kartódromo. Onde estão os homens da CBA que nada fazem? É um tanto estranho. Ficam quietos e enquanto isso uma pista de onde deveria sair novos talentos está condenada a dar lugar a um estádio. Aposto que têm vários outros terrenos desocupados, baldios que poderiam servir para este fim, mas assim como em outra ocasião, acham mais fácil destruir um para dar lugar ao outro. Será que eles vão prometer construir outro kartódromo, assim como Rio prometeu construir outro autódromo, para que a crítica fique mais branda? Acho difícil e assim como São Tomé, só acredito vendo.
Dr. Paulo Scaglione, ex-presidente da CBA, fez uma cruzada para tentar barrar a destruição de Jacarepaguá, mas estando sozinho nesta empreitada, seus esforços foram por água abaixo. E agora, com a nova presidência, nada foi feito. Ora é apenas um kartódromo e ainda por cima no nordeste, talvez pensem assim.
Bom, está escrito. Talvez isso não passe de uma crítica mesmo, afinal este pobre blog não tem tanta força assim, mas meus amigos que lêem meus devaneios e que talvez não saibam deste acontecimento ficaram indignados com que está para acontecer, assim como estou me expressando neste texto.
E mais uma vez o automobilismo brasileiro perde, mais uma vez.
Acho que a prefeitura de Natal, ou diabos que seja, se inspirou na palhaçada do governo carioca que mutilou o belo autódromo de Jacarepaguá para o Pan-Americano de 2007, resolveu seguir o mesmo caminho ao anunciar esta atrocidade com o kartódromo. Onde estão os homens da CBA que nada fazem? É um tanto estranho. Ficam quietos e enquanto isso uma pista de onde deveria sair novos talentos está condenada a dar lugar a um estádio. Aposto que têm vários outros terrenos desocupados, baldios que poderiam servir para este fim, mas assim como em outra ocasião, acham mais fácil destruir um para dar lugar ao outro. Será que eles vão prometer construir outro kartódromo, assim como Rio prometeu construir outro autódromo, para que a crítica fique mais branda? Acho difícil e assim como São Tomé, só acredito vendo.
Dr. Paulo Scaglione, ex-presidente da CBA, fez uma cruzada para tentar barrar a destruição de Jacarepaguá, mas estando sozinho nesta empreitada, seus esforços foram por água abaixo. E agora, com a nova presidência, nada foi feito. Ora é apenas um kartódromo e ainda por cima no nordeste, talvez pensem assim.
Bom, está escrito. Talvez isso não passe de uma crítica mesmo, afinal este pobre blog não tem tanta força assim, mas meus amigos que lêem meus devaneios e que talvez não saibam deste acontecimento ficaram indignados com que está para acontecer, assim como estou me expressando neste texto.
E mais uma vez o automobilismo brasileiro perde, mais uma vez.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Análise do dez primeiros- GP da Bélgica 2010
Lewis Hamilton- A melhora da Mclaren ajudou muito, mas ele estava intocável na prova belga. Largaria da pole se não fosse a chuva que o atrapalhou no final do treino, mas nem precisou. Largou bem, abriu boa vantagem, superou as condições variáveis da pista e ainda escapou de ficar encalhado na brita. Um final de semana genial dele que foi coroado com vitória e liderança no mundial de pilotos.
Mark Webber- Baita sorte no treino e na corrida também, pois não acreditava que terminaria no pódio após sua péssima largada. Mas aproveitou o final confuso para passar Kubica no pit-stop e assumir o segundo lugar na prova. Agora dependerá mais da equipe do que dele para tentar conquistar seu primeiro mundial.
Robert Kubica- Em Spa a Renault, e muito menos ele, esperavam algo, Mas o uso do duto frontal foi fundamental e ele pode se manter entre os primeiros a corrida inteira. Mas ele e a equipe se atrapalharam no último pit-stop, e isso lhe custaram à segunda posição. Mas num todo foi um fim de semana mágico do polonês.
Felipe Massa- Bom classificatório ao sair na frente de Alonso e na prova se manteve no meio dos dez pontuáveis. Não ameaçou ninguém e também não foi ameaçado. Uma prova tranqüila do brasileiro.
Adrian Sutil- Um treino surpreendente na sexta e uma ótima classificação no sábado ajudaram e muito o alemão a conseguir chegar nessa posição. O carro da Force Índia em Spa é ótimo e não é de hoje. Bom pressagio para Monza daqui a 15 dias, lugar onde eles andaram muito bem ano passado.
Nico Rosberg- Prejudicado pela troca do câmbio, teve que subir de 13º durante a corrida. Fez bons duelos contra Petrov e Schumi e se não tivesse largado no meio d pelotão, poderia, talvez, ter discutido uma posição melhor no final da prova.
Michael Schumacher- Assim como seu companheiro Rosberg, também largou do fundão (21º) como punição da manobra contra Barrichello na Hungria. Foi sua melhor corrida até agora na F1 após seu retorno e teve ótimos duelos contra Kobayashi e Petrov. Sem contar o passão que levou do Sutil na reta Kemmel.
Kamui Kobayashi- Mais uma bela apresentação do japonês. Não se intimidou na disputa com Schumi e o atacou, mas sem sucesso. Talvez ainda falte se concentrar nas classificações, que tem sido seu calcanhar de Aquiles.
Vitaly Petrov- Saiu em último após ter estampado seu carro no início da classificação, ficando assim sem tempo. Na prova foi agressivo e fez boas disputas contra as Mercedes, onde chegou a fazer uma linda ultrapassagem sobre Rosberg no final da reta Kemmel por fora. É, ao lado de Kobayashi, um dos melhores estreantes do ano.
Vitantonio Liuzzi- Tomou uma lavada do seu companheiro desde os treinos de sexta e na prova, sempre brigou pelas posições intermediárias. Herdou a décima posição após Alguersuari ter sido punido.
Mark Webber- Baita sorte no treino e na corrida também, pois não acreditava que terminaria no pódio após sua péssima largada. Mas aproveitou o final confuso para passar Kubica no pit-stop e assumir o segundo lugar na prova. Agora dependerá mais da equipe do que dele para tentar conquistar seu primeiro mundial.
Robert Kubica- Em Spa a Renault, e muito menos ele, esperavam algo, Mas o uso do duto frontal foi fundamental e ele pode se manter entre os primeiros a corrida inteira. Mas ele e a equipe se atrapalharam no último pit-stop, e isso lhe custaram à segunda posição. Mas num todo foi um fim de semana mágico do polonês.
Felipe Massa- Bom classificatório ao sair na frente de Alonso e na prova se manteve no meio dos dez pontuáveis. Não ameaçou ninguém e também não foi ameaçado. Uma prova tranqüila do brasileiro.
Adrian Sutil- Um treino surpreendente na sexta e uma ótima classificação no sábado ajudaram e muito o alemão a conseguir chegar nessa posição. O carro da Force Índia em Spa é ótimo e não é de hoje. Bom pressagio para Monza daqui a 15 dias, lugar onde eles andaram muito bem ano passado.
Nico Rosberg- Prejudicado pela troca do câmbio, teve que subir de 13º durante a corrida. Fez bons duelos contra Petrov e Schumi e se não tivesse largado no meio d pelotão, poderia, talvez, ter discutido uma posição melhor no final da prova.
Michael Schumacher- Assim como seu companheiro Rosberg, também largou do fundão (21º) como punição da manobra contra Barrichello na Hungria. Foi sua melhor corrida até agora na F1 após seu retorno e teve ótimos duelos contra Kobayashi e Petrov. Sem contar o passão que levou do Sutil na reta Kemmel.
Kamui Kobayashi- Mais uma bela apresentação do japonês. Não se intimidou na disputa com Schumi e o atacou, mas sem sucesso. Talvez ainda falte se concentrar nas classificações, que tem sido seu calcanhar de Aquiles.
Vitaly Petrov- Saiu em último após ter estampado seu carro no início da classificação, ficando assim sem tempo. Na prova foi agressivo e fez boas disputas contra as Mercedes, onde chegou a fazer uma linda ultrapassagem sobre Rosberg no final da reta Kemmel por fora. É, ao lado de Kobayashi, um dos melhores estreantes do ano.
Vitantonio Liuzzi- Tomou uma lavada do seu companheiro desde os treinos de sexta e na prova, sempre brigou pelas posições intermediárias. Herdou a décima posição após Alguersuari ter sido punido.
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