segunda-feira, 20 de maio de 2013

Vídeo: Climb Dance

Postei este vídeo em agosto do ano passado, numa altura que a prova de Pikes Peak estava para ser realizada. Mas agora eles remasterizaram o vídeo, que mostra Ari Vatanen levando o Peugeot 405 T16 GR a vitória na edição de 1988 e que seria repetida por Robby Unser no ano seguinte.
Esta conquista virou um curta metragem dirigido por Jean Louis Mourey que ganhou vários prêmios em festivais de cinema em 1990.
No mês de agosto será a vez de Sebastian Loeb tentar façanha e levar o 208 T16 a vitória nesta que a mais tradicional prova de subida de montanha no mundo.

Vídeo: O teste do Alfa Romeo 155 em Jerez

Um dos meus carros prediletos desde a minha infânca, o Alfa Romeo 155 foi testado e ultra-testado no ano de 1992 para ingressar nos campeonatos de turismo existentes na Europa. E a máquina escarlate simplesmente chegou arrasando seus concorrentes, com títulos e vitórias na DTM (Nicola Larini em 1993), BTCC (Gabriele Tarquini em 1994) e nos campeonatos espanhol e italiano de turismo. Em 1993 Nicola Larini ainda levou este carro ao vice-campeonato do FIA World Turing Car Cup, que foi vencido por Paul Radisich com um Ford Mondeo.
Foram 38 vitórias num período de quatro anos entre o DTM e o ITC quando ela se retirou desta competição em 1996. Naquele mesmo ano apareceu o modelo 156 que deu continuidade as vitórias para a Alfa Romeo, mas em outros campeonatos. 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Foto 201: 700 mil dólares



Wilbur Shaw, que foi bi-campeão da Indy 500 no biênio 1938 e 1939, agora trabalhava para a Firestone na sua fábrica situada em Akron, Ohio, durante a Segunda Guerra Mundial. A ele era destinado os testes de pneus e em 1944 ele foi enviado à Indianapolis para testar um novo composto sintético para a fábrica. Chegando ao circuito ele se deparou com a cena que é retratada na foto que encabeça este post, com a pista toda tomada por mato e em ruínas. Assim como outros circuitos daquela época, Indianápolis também serviu de base militar e aérea.

Eddie Rinckenbacker, que era o dono do circuito na ocasião e que havia sobrevivido por 24 horas no Oceano Pacífico após uma queda de avião, foi contactado por Shaw que lhe perguntou se o Indianápolis estava à venda. Com a confirmação de Rickenbacker, Wilbur ligou de imediato para Anton "Tony" Hulman, um empresário bem sucedido daquela região de Indiana que trabalhava no ramo de refinação e distribuição de petróleo, que aceitou comprar a pista.
 
Em 1945 Hulman comprou o circuito por U$ 700.000 e investiu pesado na pista. Wilbur Shaw foi nomeado presidente do Indianápolis Motor Speedway e em 1946 as 500 Milhas foi realizada após cinco anos e a vitória coube a George Robson, num Thorne Engineering.

Wilbur Shaw morreu em 1954 num acidente de avião, um dia antes de completar 52 anos. Já Tony Hulman, morreu em 1977 por insuficiência cardíaca.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Vídeo: Indy 500, 1980

Foi a 64ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, que contou com sete vencedores da prova nesta edição: Johnny Rutherford, Mario Andretti, Bobby Unser, Al Unser, AJ Foyt, Rick Mears e Gordon Johncock.
Rutherfrod, tripulando os Chaparral 2K, que utilizavam do efeito solo, marcou a pole com a marca de 309,406 Km/h e teve ao seu lado na primeira fila a companhia de Mario Andretti e Bobby Unser.
Johnny Rutherford venceu com folga a corrida, nesta que foi a sua terceira conquista na Indy 500 - as outras vezes foram em 1974 e 1976 - e na segunda posição ficou Tom Sneva, que partiu da última colocação para chegar 29 segundos atrás de Rutherford. Em terceiro ficou Gary Bettenhausen.
Abaixo o vídeo da prova, realizada em 25 de maio de 1980:

Foto 200: Interlagos, 73 anos

(Foto: ABPC/ Facebook)
E ontem passou batido a data, mas o Autódromo José Carlos Pace , ou de Interlagos, como queiram, completou 73 anos de existência. E na página da ABPC (Associação Brasil das Pistas de Corrida) no Facebook, foi postado uma foto da edição da Gazeta Esportiva de 13 de maio de 1940 que estampava a foto do vencedor da primeira corrida realizada lá, no dia 12: Arthur Nascimento Jr. venceu com uma Alfa-Romeo e em segundo ficou Chico Landi com uma Maserati.
Em 2010, quando a pista paulistana completou 70 anos, fiz um breve texto sobre a história do "Templo". E de quebra, ainda tem um raro vídeo daquele dia 12 de maio de 1940.
Agradeço ao meu camarada Marcos Fernando Costa Dias, que me lembrou desta data.

GP da Espanha - Corrida - 5ª Etapa


Alonso e a bandeira espanhola: foi a sua segunda vitória no GP da Espanha, o que levou a torcida ao delírio. Ele chegou à 32 vitórias na F1.
(Foto: Getty Images)

Apesar da euforia em volta da ótima classificação feita pelo duo da Mercedes, o grande desafio ainda era saber o que esperar do W04 nesta prova. Desde o início do ano que sua qualidade em treinos classificatórios é indiscutível, mas o seu ritmo de prova é sofrível a ponto de relegar seus pilotos a brigar com carros como a Toro Rosso e Sauber, que vem lutando freneticamente pelas posições intermediárias. Hamilton não quis fazer muito oba oba em torno do que foi apresentado no sábado e Nico Rosberg, o pole, seguiu a mesma linha. E claro, eles tinham razão: Rosberg ainda conseguiu resistir os ataques de Vettel, e depois Fernando, até depois da sua primeira parada de box, quando foi ultrapassado pelos dois contendores e foi seguido por Massa e Raikkonen. Hamilton foi ainda pior: após uma péssima largada, onde caiu de segundo para quarto, o piloto inglês despencou de forma vexatória, a ponto de ter que brigar pela 14ª posição com Maldonado que sofria horrores com a sua Williams. O resultado final para uma equipe que tinha sido a sensação dos treinos era uma sexta posição de Rosberg e uma 11ª de Lewis. Um dia pavoroso para o time anglo-saxão.
Do outro lado da moeda, saindo de uma quinta posição, Alonso fez a alegria dos seus torcedores repetindo uma atuação quase que parecida com a que ele fizera na corrida da China: uma ótima largada, passando Lewis e Raikkonen por fora na terceira curva do circuito para assumir o terceiro posto, e um adiantamento na sua primeira parada de box que o jogou para a pista com esta totalmente livre. O resultado foi que quando os ponteiros pararam, ele conseguiu retornar à frente de Vettel e depois atacar Rosberg para assumir a liderança. Aproveitando integralmente o bom desempenho da sua Ferrari com os pneus médios e duros, Fernando abriu boa vantagem para seus concorrentes diretos (Vettel e Raikkonen) o que lhe deixava em boa situação para quando voltasse das suas paradas de boxes. E as coisas foram facilitadas quando Vettel passou a ter problemas de pneus, o que tem sido comum na Red Bull nesta temporada quando é usada a combinação médio e duro. Raikkonen era a nova ameaça, mas nem a economia de pneus que é costumeira da Lotus, serviu para Kimi conseguir abrir uma boa vantagem e Fernando o ultrapassou voltando para o primeiro lugar e levar a sua Ferrari para a segunda vitória na temporada. Destaque para Felipe Massa, que fez a sua melhor corrida até aqui ao subir no pódio depois de ter largado em nono. Fez uma boa largada e já estava entre os cinco antes da sua primeira parada de box, que aconteceu na volta sete e com um pouco mais de velocidade, poderia ter discutido a segunda posição com Kimi no final da prova.
Não foi uma corrida tão boa assim, principalmente da natureza do circuito catalão, mas serviu, ao menos, para mostrar que o duelo entre Ferrari e Red Bull será mais intenso do que pensávamos. Se a Ferrari dominou amplamente na China e a Red Bull deu o troco no Bahrein, a “rossa” mostrou que ainda tem muito que mostrar pelas próximas etapas. Correndo por fora vem a Lotus, com Kimi Raikkonen comendo pelas beiradas e ganhando pontos importantes e sempre no encalço de Vettel e Alonso.
Mônaco é a próxima etapa e seu asfalto liso, o que é de costume das ruas, pouco influenciará no desgaste dos pneus. A Pirelli deve levar os macios e super macios para o Principado e lá teremos mais uma oportunidade para ver o comportamento destas três equipes vias tortuosas de Monte Carlo.

Resultado Final 
Grande Prêmio da Espanha - Circuito de Montmeló 
Barcelona - 66 Voltas 
5ª Etapa - 12/05/2013


1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 66 voltas, em 1h39m16s596
2 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 9s300
3 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 26s00
4 - Sebastian Vettel (ALE/RBR) - a 38s200
5 - Mark Webber (AUS/RBR) - a 47s900
6 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1m08s000
7 - Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1m08s900
8 - Jenson Button (ING/McLaren) - a 1m19s500
9 - Sergio Pérez (MEX/McLaren) - a 1m21s700
10 - Daniel Ricciardo (AUS/STR) - a 1 volta
11 - Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - a 1 volta
12 - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - a 1 volta
13 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 1 volta
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 1 volta
15 - Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 1 volta
16 - Valteri Bottas (FIN/Williams) - a 1 volta
17 - Charles Pic (FRA/Caterham) - a 1 volta
18 - Jules Bianchi (FRA/Marussia) -  a 2 voltas
19 - Max Chilton (ING/Marussia) -  a 2 voltas
 
Não completaram a prova:
Jean-Eric Vergne (FRA/STR) - acidente (volta 52)
Giedo van der Garde (HOL/Caterham) - roda solta (volta 21)
Romain Grosjean (FRA/Lotus) - quebra da suspensão (volta 8)
 
Melhor volta: Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - 1m26s217 (volta 56)

sábado, 11 de maio de 2013

Crash: GT Open e GP2

O acidente do Porsche da Rinaldi Racing pilotado por Marco Seefried e a Ferrari de Francesco Castellacci, logo após a largada para corrida #1 da International GT Open, disputada hoje e Portimão, Portugal e a decolagem de Nathanaël Berthon hoje na corrida #1 da GP2 em Barcelona, quando ele tentava ultrapassar Sergio Canamasas - que também levou a pior - e Tom Dillman, mostram que os pilotos tentaram caminhos alternativos para conseguir as posições... mas não foram felizes em sua manobras:

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...