terça-feira, 13 de agosto de 2013

Foto 238: Os preferidos de Vettel

E Sebastian Vettel elegeu os seus dez carros preferidos na F1 que foi divulgado pelo site alemão "Sport Bild". E para quem pensava que o atual tri-campeão colocaria um dos seus "Touros Vermelhos" no topo da lista, se enganaram.
Junto das fotos, a observação de Sebastian para com os carros:

1. MCLAREN MP4/8 - 1993: “Meu carro favorito, definitivamente. A McLaren não tinha o melhor carro naquele ano, mas ainda assim Senna conquistou cinco vitórias”

2. RED BULL RB6 - 2010: “O melhor modelo daquele ano, seria uma pena se não tivéssemos vencido com ele”

3. RED BULL RB7 - 2011:
“Era confiável e rápido em todos os circuitos.”

 4. BRABHAM BT46B - 1978: "O carro de Lauda com uma hélice gigante na traseira. Após a vitória na Suécia, o "aspirador de pó" foi banido."

5. LOTUS 72 - 1972:
“Bonito, mas trágico”

6. FERRARI F2002 - 2002:
“Parecia que ele [Schumacher] podia fazer jogos com os adversários. Não à toa ele conquistou o título ainda no GP da França [com seis etapas de antecedência]”

7. MCLAREN MP4/13 - 1998: "Este carro foi uma das maravilhas de Adrian Newey."

8. WILLIAMS FW14 - 1992: "Outro carro fantástico de Adrian Newey. Com a suspensão ativa, parecia andar sobre trilhos."

 9. MERCEDES W196 - 1954: "Um carro lendário."

10. BRABHAM BT52B - 1983: “Diziam que ele tinha mais de mil cavalos de potência na classificação, fazendo dele mais um foguete do que um carro de corrida. Gostaria de pilotá-lo”

Foto 237: Luz, câmera e... Tyrrell na pista... agora com Depailler

( Foto: Rainer Schlegelmilch )
E aí fica mais um registro das gambiarras que a Tyrrell colocava em seus carros - o que não era exclusividade dela - para registrar a condução de seus pilotos em alguns fins de semana de Grande Prêmio  ou testes. Mas claro, isso não era feito durante os treinos e muito menos durante as corridas.
Nesse registro feito por Rainer Schlegelmilch durante o fim de semana do GP de Mônaco de 1978, Patrick Depailler conduz o Tyrrell 8 #4 com a câmera acoplada acima do santoantonio para as tomadas. Alguns anos trás coloquei uma foto do Jackie Stewart andando com este carro em Mônaco, no mesmo fim de semana, fazendo as filmagens.
Sobre a corrida, esta acabou por ser vencida pelo mesmo Patrick Depailler que largara da quinta posição.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Foto 236: Varzi e Mansell


Dois senhores que costumavam abrilhantar seus fãs com pilotagens aguerridas. Achille Varzi, um dos maiores rivais de Tazio Nuvolari e com quem dividiu as atenções da Itália durante os anos 30, completaria hoje 109 anos.
E Nigel Mansell, o "Il Leone", com ultrapassagens memoráveis e uma coragem acima da média - fora as trapalhadas -, chega aos 60 anos.

Foto 235: Nuvolari, Spa 1939

Tazio Nuvolari e sua Auto Union Type D #2 durante o chuvoso GP da Bélgica de 1939, disputado em Spa-Francorchamps. Essa prova ficou marcada pelo acidente que custou a vida do inglês Richard Seaman da Mercedes, quando este bateu em uma árvore na curva La Source.
Tazio, que largou da quarta posição - dividindo esta com Seaman -, abandonou após um furo no radiador. A prova foi vencida por Hermann Lang com a Mercedes W154, seguido por Rudolf Hasse da Auto Union e por Manfred von Brauchitsch com a Mercedes.
No próximo domingo, dia 11, completará 60 anos da morte do "Il Mantovano Volante".

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Foto 234: Lowes

Que bela foto do Lotus 99T-Honda Turbo com Ayrton Senna ao volante, descendo e cuspido fogo rumo ao contorno da Lowes durante o final de semana do GP de Mônaco de 1987.
Foi o ano que o brasileiro começou o seu domínio no Principado.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Foto 233: Alcañiz

Apesar de parecer um pouco com as estreitas ruas que fizeram parte de provas como Targa Florio ou Coppa Ciano, a foto foi feita na cidade espanhola de Alcañiz, que fica no nordeste da Espanha. A pista é conhecida como Circuito de Guadalupe e abrigou corridas locais de 1965 a 2003. Apesar de ser uma pista urbana, com 3.900 metros, era uma das mais rápidas até o início da década de 90. Em 1992 a Federação Espanhola de Automobilismo exigiu a colocação de duas chicanes para abrandar a velocidade dos carros, que já haviam sido altas durante a realização do Campeonato Espanhol de Carros de Turismo.

Era uma das pistas mais populares da Espanha, arrastando um bom número de espectadores que, segundo fontes, era de 60 à 70 mil pessoas a cada Grande Prêmio. Pilotos do naipe de Alex Soler Roig, José Juncadella, Jesus Puras, Luis Perez Sala e Carlos Sainz, que correram em várias categorias pelas Europa, também pilotaram nessa pista.

Infelizmente a Federação Espanhola, alegando falta de segurança, proibiu provas naquele local após 2003. O recorde da pista pertence ao piloto espanhol Juan Fernandez que, pilotando um Osella PA9-BMW, conquistou a marca com o tempo de 1'33''67 com a média de 149.888Km/h.

A foto do post é da prova de 1969, válido pelo Campeonato Espanhol de Velocidade. A vitória foi de Juan Fernandez com o Porsche 908/8 #1 com Alex Soler Roig fechando em segundo, com a outra Porsche 908/8 #5.

Foto 232: Argentina, 1955

Fangio sendo saudado pela imprensa e pelo público, nas arquibancadas
(Foto: Reprodução)
O calor escaldante daquele GP da Argentina, que foi a prova de abertura do campeonato de 1955 da F1, não foi empecilho para que Juan Manuel Fangio vencesse a corrida.
Junto do forte calor, o desgaste físico - e mecânico - foram os grandes rivais dos pilotos, tanto que a segunda colocação foi conquistada por três pilotos que partilharam a Ferrari 625 #12 (José Froilan Gonzalez/ Giuseppe Farina/ Maurice Trintignant) e quarta colocação foi da Mercedes W196 com Stirling Moss/ Hans Hermann/ Karl Kling. Mas o desempenho de Fangio foi assombroso, pois completou a prova sem partilhar o carro com ninguém - se bem que ele deveria ter entregue o Mercedes para Moss, segundo uma ordem de Alfred Neubauer, que ele acabou por ignorar.
Com os pilotos levando seus respectivos carros para que seus companheiros assumissem o volante, devido ao tempo quente, Fangio continuava na pista: “Comecei a imaginar que eu era um homem perdido na neve e que teria que seguir em frente senão morreria de frio. Houve um momento que achei que não conseguiria, porem quando um  certo momento critico era superado, meu animo se restabelecia e a vontade de vencer retornava” Declarou logo após a corrida.
Juan venceu a prova com quase dois minutos de avanço sobre o trio da Ferrari, mas após encostar a sua Mercedes, foi atendido pela equipe médica.

Foto 1041 - José Carlos Pace, 1000km de Osterreichring 1972

  (Foto: David Phipps/ 4Quatro Rodas) Não é tão fácil ingressar numa equipe de ponta de uma grande categoria, e a coisa parece ainda mais co...