Após as duas primeiras etapas do Mundial de Endurance, onde a Toyota dominou amplamente com o seu TS040 Hybrid, Le Mans passa a ser um bom teste para vermos em que pé está a performance do carro japonês frente aos seus rivais alemães Audi e Porsche. Depois dos quatro treinos realizados em Sarthe pudemos ver que de fato estão numa boa jornada e que a velocidade dos TS040 Hybrid é um dos grandes trunfos do time japonês, principalmente estando aliado a confiabilidade. Mas não esqueçamos do que aconteceu com o Toyota #7 durante a primeira classificação, que apresentou problemas na curva Dunlop. Ao menos estes problemas não apareceram mais e a equipe pôde apresentar um bom passo durante as outras duas classificações, onde Kazuki Nakajima tratou de imprimir um ritmo forte de colocou o carro mesmo carro #7 na pole provisória no final do Qualy 2 e depois para confirmá-la no início do Qualy 3. Foi um bom teste para eles.
A Porsche também ratificou a sua velocidade que tinha sido visto com bons olhos em Spa, quando conseguiu acompanhar o ritmo da Toyota e oferecer alguma resistência ao poderio japonês. Tanto o #14 quanto o #20, estiveram bem nas três classificações e lideraram pelo menos em algum estágio: o #20, pelas mãos de Brendon Hartley cravou a melhor marca no primeiro qualy, enquanto que o #14 esteve em primeiro durante um momento daquele treino. A força deles duraram até a segunda classificação, quando a Toyota mostrou a sua força e os desbancaram da primeira posição. Aliás, a briga ficou bem próxima com a
diferença entre o primeiro (#7) e quarto (#14) ficando na casa de 1'119 segundos. Aparentemente as duas equipes já definiram os seus "coelhos" para essa corrida.
A Audi não teve uma boa jornada desde o primeiro treino livre, que foi marcado pelo brutal acidente de Loic Duval na curva Porsche. Por grande sorte, principalmente por ter um carro com cabine fechada, o piloto francês sofreu apenas alguns arranhões e só não corre neste fim de semana por recomendação médica. O R18 e-tron #1 foi refeito e entregue nas mãos de Kristensen, Di Grassi e Gené (que substitui Duval) para a disputa dos outros dois Qualys. Mas di Grassi resolveu testar o carro com um acidente de pequenas proporções, onde a dianteira e traseira ficaram danificadas - isso sem contar o erro que fez o protótipo da Pegasus ir para fora na hora que tentava voltar para os boxes. Com o carro recolocado à pista, o #1 ficou com a sétima colocação. No final da classificação, quando a zona da curva Porsche estava em bandeira amarela, ocasionada pelo acidente de Karun Chandok, Andre Lotterer estava em condições de colocar o Audi #2 mais à frente, mas devido as amarelas na curva Porche, ele teve que diminuir a velocidade e teve que se contentar com a sexta posição. O terceiro carro de Ingolstadt, conduzido pelo trio Filipe Albuquerque, Olivier Jarvis e Marco Bonanomi, terminou como o melhor da casa nessa classifcação e dá a entender, como já havia ficado quase que claro
em Spa, que será o carro o puxar o ritmo para o time alemão.
O que esperar da corrida?
Acredito que a Toyota, sim, tem um ligeiro favoritismo para Le Mans. Por outro lado não podemos nos esquecer é uma longa corrida e que problemas mecânicos, erros e possíveis enroscos com os GT pode muito bem atrapalhar o plano do time japonês.
Por outro lado, a Audi tem a manha: apesar de não ter apresentado velocidade pura com nenhum de seus três carros, eles sabem bem como administrar tudo isso. As suas vitórias em 2010 e 2011 contra a Peugeot que estavam numa forma muito melhor, é um exemplo claro de como podem sair dessa adversidade e conquistar outro trunfo em Sarthe.
A Porsche está de volta ao Endurance pela classe principal após 16 anos e claro, temos que respeitar a sua história fabulosa naquele lugar, mas no momento são francos atiradores. Tem sim carros bem velozes e isso trará um trabalho extra para as suas rivais, porém devemos lembrar que são carros que tem apresentado algum tipo de problema nas duas primeiras etapas e isso deve estar na conta do time de Weissach para todo o certame em Le Mans. Será uma grande surpresa se fizerem toda corrida sem apresentar um grande problema e se caso isso aconteça, estarão muito bem no final.
Ainda acho que esta é a grande oportunidade da Toyota em Le Mans para, enfim, conquistar a sua tão sonhada vitória em Sarthe.
A Porsche também ratificou a sua velocidade que tinha sido visto com bons olhos em Spa, quando conseguiu acompanhar o ritmo da Toyota e oferecer alguma resistência ao poderio japonês. Tanto o #14 quanto o #20, estiveram bem nas três classificações e lideraram pelo menos em algum estágio: o #20, pelas mãos de Brendon Hartley cravou a melhor marca no primeiro qualy, enquanto que o #14 esteve em primeiro durante um momento daquele treino. A força deles duraram até a segunda classificação, quando a Toyota mostrou a sua força e os desbancaram da primeira posição. Aliás, a briga ficou bem próxima com a
diferença entre o primeiro (#7) e quarto (#14) ficando na casa de 1'119 segundos. Aparentemente as duas equipes já definiram os seus "coelhos" para essa corrida.
A Audi não teve uma boa jornada desde o primeiro treino livre, que foi marcado pelo brutal acidente de Loic Duval na curva Porsche. Por grande sorte, principalmente por ter um carro com cabine fechada, o piloto francês sofreu apenas alguns arranhões e só não corre neste fim de semana por recomendação médica. O R18 e-tron #1 foi refeito e entregue nas mãos de Kristensen, Di Grassi e Gené (que substitui Duval) para a disputa dos outros dois Qualys. Mas di Grassi resolveu testar o carro com um acidente de pequenas proporções, onde a dianteira e traseira ficaram danificadas - isso sem contar o erro que fez o protótipo da Pegasus ir para fora na hora que tentava voltar para os boxes. Com o carro recolocado à pista, o #1 ficou com a sétima colocação. No final da classificação, quando a zona da curva Porsche estava em bandeira amarela, ocasionada pelo acidente de Karun Chandok, Andre Lotterer estava em condições de colocar o Audi #2 mais à frente, mas devido as amarelas na curva Porche, ele teve que diminuir a velocidade e teve que se contentar com a sexta posição. O terceiro carro de Ingolstadt, conduzido pelo trio Filipe Albuquerque, Olivier Jarvis e Marco Bonanomi, terminou como o melhor da casa nessa classifcação e dá a entender, como já havia ficado quase que claro
em Spa, que será o carro o puxar o ritmo para o time alemão.
O que esperar da corrida?
Acredito que a Toyota, sim, tem um ligeiro favoritismo para Le Mans. Por outro lado não podemos nos esquecer é uma longa corrida e que problemas mecânicos, erros e possíveis enroscos com os GT pode muito bem atrapalhar o plano do time japonês.
Por outro lado, a Audi tem a manha: apesar de não ter apresentado velocidade pura com nenhum de seus três carros, eles sabem bem como administrar tudo isso. As suas vitórias em 2010 e 2011 contra a Peugeot que estavam numa forma muito melhor, é um exemplo claro de como podem sair dessa adversidade e conquistar outro trunfo em Sarthe.
A Porsche está de volta ao Endurance pela classe principal após 16 anos e claro, temos que respeitar a sua história fabulosa naquele lugar, mas no momento são francos atiradores. Tem sim carros bem velozes e isso trará um trabalho extra para as suas rivais, porém devemos lembrar que são carros que tem apresentado algum tipo de problema nas duas primeiras etapas e isso deve estar na conta do time de Weissach para todo o certame em Le Mans. Será uma grande surpresa se fizerem toda corrida sem apresentar um grande problema e se caso isso aconteça, estarão muito bem no final.
Ainda acho que esta é a grande oportunidade da Toyota em Le Mans para, enfim, conquistar a sua tão sonhada vitória em Sarthe.