sábado, 8 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
Vídeo: Tom Pryce, 1975
É algo totalmente raro encontrar vídeos em que seja mostrado Tom Pryce em alguma conversa ou até mesmo em entrevista. Mas, como sempre, o Youtube reserva algumas boas surpresas: uma entrevista que foi feita com o piloto galês, na altura em que ele tinha vencido a Race Of Champions de 1975 em Brands Hatch.
Neste pequeno trecho da entrevista, que dura 2:10 minutos, é que ele aborda aquela conquista no circuito inglês mostrando as suas qualidades que tinham sido bem vistas nas categorias menores.
Nota-se principalmente a sua timidez durante a entrevista, com uma fala baixa e quase inaudível, bem diferente de outro britânico que já obtinha seus sucessos na F1: James Hunt.
Neste pequeno trecho da entrevista, que dura 2:10 minutos, é que ele aborda aquela conquista no circuito inglês mostrando as suas qualidades que tinham sido bem vistas nas categorias menores.
Nota-se principalmente a sua timidez durante a entrevista, com uma fala baixa e quase inaudível, bem diferente de outro britânico que já obtinha seus sucessos na F1: James Hunt.
terça-feira, 28 de julho de 2015
Vídeo: Emerson Fittipaldi, há 30 anos
E lá nas 500 Milhas de Michigan, então sétima etapa da CART PPG Indy Car Series do longínquo ano de 28 de julho de 1985, Emerson Fittipaldi dava início a uma saga que até hoje é explorada pelos pilotos brasileiros: a sua primeira conquista em terras norte americanas foi lá mesmo no superspeedway de Michigan após ter largado em 19º e ter vencido uma corrida que terminou apenas dez carros, dos trinta que largaram.
E assim, como fizera em 1970 na F1, mal sabia que estava a trilhar mais um caminho para os pilotos daqui no motorsport do mundo.
A porta estava mais uma vez aberta.
E assim, como fizera em 1970 na F1, mal sabia que estava a trilhar mais um caminho para os pilotos daqui no motorsport do mundo.
A porta estava mais uma vez aberta.
domingo, 26 de julho de 2015
GP da Hungria: Um bela corrida em tributo a Jules
Sebastian Vettel decidiu a sua vida logo na largada, ao superar a má partida do duo da Mercedes |
Nestes quase trinta anos de
GP da Hungria podemos contar nos dedos as vezes que esta corrida foi
emocionante: em 2006, com a intervenção da chuva, vimos uma exibição
inesquecível de Alonso e Schumacher na pista e também de Button, que acabaria
por vencer o seu primeiro GP na F1. Ano passado, também com uma ajuda da chuva,
vimos Daniel Ricciardo abrir caminho para a sua segunda conquista na categoria
ao realizar duas ulrapassagens de mestre em Hamilton e Alonso, num dos finais
mais impressionantes daquele ano. Dessa vez não teve chuva, apesar de que a
previsão apontasse uma pequena possibilidade que foi rechaçada com o sol aberto
e poucas nuvens.
Era bem possível que
víssemos uma corrida no melhor estilo de Hungaroring, mas a fabulosa largada de
Vettel e Raikkonen nos deu a impressão de que as coisas fossem bem diferentes,
como acabou acontecendo: Sebastian sumiu na frente, enquanto que Raikkonen
manteve uma boa distância para Rosberg que não tinha mais a presença de
Hamilton que errara na primeira volta despencando para nono. Melhor cenário que
este, principalmente para a Ferrari, não existia. Porém a prova não teve
grandes movimentações, excetuando algumas manobras corajosas de Ricciardo que
fizeram a torcida ficar de pé nas arquibancadas, mas após o acidente de
Hulkenberg que fez ser acionado o Safety Car é que as coisas mudaram de figura:
a atitude dos pilotos foi outra após essa intervenção e eles partiram para uma
prova de sprint, onde toques e várias ultrapassagens aconteceram de forma
vertiginosa. Vettel pôde até se preocupar com a proximidade de Rosberg, mas a
falta de atitude por conta do conterrâneo fez com que Sebastian continuasse
incólume na ponta da corrida enquanto que Nico sofria pressão de Ricciardo, até
que numa tentativa de ultrapassagem deste acontecesse um toque entre eles.
Daniel teve alguns danos na asa dianteira e Rosberg um furo no pneu traseiro
esquerdo que o fez despencar na classificação da prova. Para quem estava
prestes a conseguir a liderança do campeonato, o desfecho foi dos mais
brochantes. Aliás, esta foi uma corrida para esquecer da Mercedes e muito mais
pela conduta de seus pilotos na pista.
Sebastian Vettel foi
impecável desde a largada até o final, conseguindo maximizar toda a vantagem
que conseguira num domingo atípico, mas ele mesmo já havia alertado que essa
era uma boa chance para conseguir apanhar a Mercedes. Como eu disse na sua
vitória em Sepang neste ano, é nestes momentos em que um grande piloto, em
posse de um carro mediano - e que fique claro, mediano dentro do mundo das
equipes grandes - é que consegue mostrar do que é capaz. Não é toa que Alonso
nos seus tempos de Ferrari tinha essa pecha de melhor do grid.
Falando em Alonso, a
corrida que foi realizada por ele e Button hoje, entra como um ato de paciência
e resistência: paciência pelo fato de galgar as posições que foram sendo
deixadas por erros, punições e incidentes de outros. A resistência por conta do
carro e motor Honda, que deram aos dois essa possibilidade de conseguir chegar
ao final da prova e marcar um bom número de pontos. A pista favoreceu bastante,
claro, mas aparenta uma boa evolução da Mclaren e Honda. As provas de Spa e
Monza nos mostrarão o quanto que foi essa melhora.
A Williams ficou no meio termo:
enquanto que Bottas fez uma boa prova, Massa esteve muito abaixo da média nessa
etapa. O uso da asa nova por Valtteri pode ter surtido um bom efeito para ele,
mesmo que não tenha andado próximo de Ferrari e Red Bull, mas foi animador.
Felipe esteve perdido nessa etapa com punições para pagar e o desempenho
despencando durante o certame. Dias melhores em Spa e Monza é o que todos
esperam por lá.
A Red Bull fez a sua melhor
apresentação da temporada e fica mais do que claro que Ricciardo e Kvyat com um
carro bem balanceado, podem conseguir apresentações bem melhores. E apesar de
Daniel ter ficado em terceiro, devido a troca do bico do carro, ficou claro que
se tivesse passado por Rosberg teria sido uma encrenca da pesada para Vettel
naquelas voltas finais.
Apesar de Carlos Sainz ter
abandonado, a Toro Rosso segue com uma dupla muito promissora: os trabalhos
realizados por ele e Verstappen até aqui são dignos de aplausos e o que pequeno
Max chegou em quarto e por muito pouco não igualou o pódio que o pai Jos
conseguiu lá mesmo em Hungaroring em 1994, quando foi terceiro com a Benetton.
Os comissários estiveram
numa jornada inspirada, ao dar inúmeras punições neste GP. Que o diga Pastor
Maldonado, que anotou três apenas hoje.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Volta Rápida, 6 anos
Estas últimas noites tem sido bem parecidas com a do dia 23 de julho de 2009, quando, enfim, coloquei este espaço na internet, dando asas aos eternos cadernos que escrevi desde 1996. Falei sobre eles ano passado, na altura em que o blog completava cinco anos.
O Volta Rápida atingiu em maio 300.000 visualizações, outra marca importante e o caminho está sendo trilhado para os 400.000 que acredito alcançar até o fim deste ano, no mais tardar no início do próximo. Os textos tiveram uma queda de qualidade neste ano, devido alguns problemas, mas espero que neste segundo semestre volte a minha disposição e atenção volte ao normal.
Mesmo que alguns problemas tenham atrapalhado, fiquei muito feliz com o trabalho nas 24 Horas de Le Mans deste ano, acompanhando boa parte da prova e tentando como podia, levar informações para a galera. E o reconhecimento de um trabalho apenas amador, tem sido recompensador e isso me deixa feliz.
Como sempre, agradecer a todos que compartilham deste espaço em vossos blogues e também aqueles que acessam todo dia, ou quase todo dia, para ler os meus devaneios. Meu muito obrigado.
Este foi apenas um texto rápido - como tem sido boa parte dos demais, uma postura que adotei ano passado - e espero que estejamos todos por mais seis anos acompanhando o bom e velho automobilismo e este espaço aqui.
E vamos para mais seis anos de Volta Rápida!
Obrigado! :)
terça-feira, 21 de julho de 2015
Foto 528: Adieu, Jules !
Desde as inúmeras manifestações de carinho condolências, passando pela enorme presença dos nomes da atual e velha F1, foi extremamente emotivo o adeus à Jules Bianchi hoje em Nice.
Procurei pinçar estas duas charges (em primeiro plano a do CireBox e em segundo a do SpeedyHedz) onde ele é recebido pelos grandes que já se foram. Duas belas imagens, sem dúvida.
A mensagem de Mauro Bianchi, avô de Jules, onde ele agradece todas as mensagens de apoio, é de grande elegância e respeito para aqueles que aprenderam a admirar o jovem francês e que acompanharam toda essa agonia pelos nove meses em que ele esteve em coma: "Eu e toda a minha família estamos muito tocados pela simpatia e pelo apoio marcante vindo de todos os cantos do mundo. É bastante impressionante e permite-nos medir como Jules marcou a sua presença no mundo automobilístico... e mais além!
Nós nos esforçamos para responder a todas as mensagens que nos ajudam tanto a suportar a nossa dor, mas diante de um tal afluxo, é quase impossível atender a todos... sem esquecer de alguns!
Para as pessoas que enviaram uma mensagem e não tiveram uma resposta imediata, quero apresentar aqui a minha gratidão e os agradecimentos pessoais a todos aqueles provenientes de toda a nossa família"
Para as demais gerações que nunca presenciaram uma morte na F1, só lhes digo que preservem bem a memória de Jules. Não façam grandes exageros, a ponto de colocá-lo num altar no mesmo nível de grandes lendas do esporte, até porque não sabemos até onde ele poderia chegar - já que Luca de Montezemolo disse que ele poderia ser o sucessor de Raikkonen já à partir de 2016 na Ferrari. Mas procurem sempre lembrar dele com carinho, como mais um que, infelizmente, desapareceu fazendo o que mais gostava de fazer.
sábado, 18 de julho de 2015
Foto 527: Jules
Não é fácil lidar com a morte e muito menos escrever sobre. Durante estes nove meses em que Jules esteve internado, foram poucas as divulgações sobre o seu estado de saúde e quando saía algo na imprensa, o sentimento era que a qualquer momento a notícia de sua passagem viria à tona. E foi o caso de ontem, quando a família divulgou o falecimento do piloto francês.
Todo aquele sentimento de raiva em relação ao acontecido em Suzuka, virá novamente: os questionamentos em relação ao procedimento adotado naquela altura, serão jogados novamente na mesa de discussões das regras para as próximas temporadas. Um descuido - seguido de ignorância pelos homens da FIA, FOM e organizadores do GP japonês - vitimaram mais um piloto que ainda buscava seu lugar ao sol da categoria. Que este desaparecimento precoce de Jules, como tantos outros que aconteceram na F1 e em outras categorias, sirva de alerta. Para os demais que sempre reclamaram do excesso de zelo da categoria em largar com SC e ficar por 15, 20 voltas e depois, mesmo que houvesse uma acidente simples que nem seria necessário a entrada do mesmo e os caras vão lá e o acionam, pensem bem quando mandarem bala xingando a categoria e chamando os pilotos de "bundões". Foi de um erro em não mandar o SC para pista, que muitos achariam naquela ocasião em exagero, que originou o acidente do francês.
Enfim, para nós fãs deste esporte, restará apenas relembrar a sua rápida passagem por aqui. E o melhor mesmo é sempre lembrar de seu feito maior na categoria que foi levar a Marussia aos seus dois únicos pontos conquistados em Mônaco, ano passado.
E como tantos outros que perderam a vida fazendo o que mais gostava, não deixemos que seja esquecido pelos anos seguintes.
Até mais, Jules!
Assinar:
Postagens (Atom)
Foto 1042 - Uma imagem simbólica
Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...
-
- Cadillac #2 em trabalho de box; voltou em nono com Aitken no comando - A linha de frente da LMP2 (#37, #22 e #183) realizando suas paradas...
-
Daqui algumas horas familias e amigos estaram reunidos para mais uma virada de ano. Hora de lembrar das coisas boas ou más que passaram nest...
-
- Toyota #7 roda e retorna na chicane Dunlop. Lopez vinha na casa dos 32 segundos atrás do Ferrari #50 de Nicholas Nielsen, mas viu a difere...