sábado, 11 de agosto de 2012

F1 Battles: Ayrton Senna vs Nigel Mansell - GP da Bélgica, 1991

Senna e Mansell mais uma vez duelando pela liderança em um GP. Dessa vez em Spa-Francorchamps, 1991.
Nigel abandonou na volta 22 por problemas elétricos e Senna venceu aquele GP belga, lutando com um carro que vinha com problemas de câmbio, e chegou à 1.9 segundos à frente de Berger. Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno levaram os seus Benettons à 3ª e 4º colocações naquela corrida e a melhor volta ficando por conta de Moreno.
Bons tempos!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Vídeo: Ari Vatanen em Pikes Peak, 1988

Sem asfalto, densa poeira e sol na cara. Assim era a velha subida de Pikes Peak, realizada em Colorado Springs. Em 1988 Ari Vatanen quebrou o recorde da prova com o seu Peugeot 405 T16 e isso virou um curta-metragem dirigido pelo francês Jean Louis Mourey que foi premiadíssimo nos Festivais de cinema de Chamonix, Chicago, Houston e Val D'Isere todos em 1990.
Apesar de hoje o percurso ter sido totalmente asfaltado, a prova ainda é sensacional e acontecerá neste final de semana.

A F1, para salvar a Grécia

Imersa em um das maiores crises finaceiras da sua história, a Grécia parece que ainda tem alguma grana para queimar ao desejar uma prova de F1 nas ruas de Drapetsona, na cidade portuária do Pireu.
A idéia surgiu em 2011 e a pista seria projetada por um arquiteto residente em Atenas, cujo nome não foi dito. O traçado seria um misto de autódromo e vias urbanas, utilizando uma área de 210.000 metros quadrados e o perímetro seria de 3,23 Km com 25 curvas.
Konstantinos Cavaras, Ministro do Esporte da Grécia, apoia a idéia de uma corrida por lá: "A possibilidadede ter uma corrida de Fórmula Um em Drapetsona seria muito importante para o desenvolvimento de Pireu."
O Ministro da Cultura e Turismo, Kostas Tzavaras, foi na mesma toada de seu companheiro: "A principal prioridade deste governo é criar instrumentos de desenvolvimento. Neste momento crítico para o nosso país, todos os esforços que promove a Grécia e atrai interesse internacional é bem-vinda e merece o nosso apoio. A perspectiva de realizar corridas de Fórmula Um em Drapetsona aumenta as expectativas para atualizar o nosso produto turístico, através da promoção do histórico Porto de Pireu e a reforma de toda a região. Esse projeto criaria novos empregos e colocaria nosso país de novo no cenário internacional."
Uma simulação do que pode vir a ser o circuito de Drapetsona, já foi feita. O traçado até que é interessante:

Não é por nada, mas os Gregos poderiam pensar em algo melhor para tirar o país dessa draga que estão enfrentando. Uma corrida de F1 só traria dor de cabeça. O velho Bernie iria sugar o resto de dinheiro que eles possuem e talvez a corrida saíria de lá rapidamente, assim como foi as provas de Aida, no Japão, que abrigou no biênio 94-95 as provas do GP do Pacífico. Ecclestone ajudou o idealizador e fundador do circuito, o japonês Hajime Tanaka a queimar toda a grana nestes dois eventos e depois caiu fora, deixando a travada pista de Aida no limbo.
Pode até trazer alguns dividendos uma prova por aquelas bandas gregas, mas acho que deveriam pensar em outra solução para tentar reerguer o país.  

Fonte: PlanetF1.com

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Tosquices Ecclestianas

Em meio ao campeonato de 1989, para coibir o domínio enjoativo que Senna, Prost e Mclaren davam à aquele certame, Bernie Ecclestone saiu com mais uma das suas ao propor a idéia - sem pé e nem cabeça - de o vencedor fazer uma parada obrigatória no próximo GP. Caso vencesse outra seguida, faria duas e assim por diante. Claro, não vingou, mas foi mais uma das idéias sem noção do tio Bernie que a usou como forma de dar satisfação aos patrocinadores e emissoras de TV da época.
Senna venceu 3 provas seguidas em 1989. Ou seja, teria que fazer três paradas
obrigatórias no GP do EUA (Phoenix).

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Revista Speed, Edição 2

A segunda edição, ou terceira, como queiram, afinal a primeira foi de número 0, da Revista Speed já está no ar desde a manhã deste dia 8 de agosto.
Com 68 páginas, a revista trás aos leitores um belo conteúdo: duas entrevistas; a história de Didier Pironi, um balanço sobre a primeira parte deste mundial de F1, duas colunas e a passagem do WTCC pelo circuito de Curitiba, que ainda teve a prova Auto GP.
Paulo Alexandre Teixeira nos apresenta a história da carreira de Pironi, desde os tempos de Volant Elf até a sua morte numa prova Offshore disputado na Grã-Bretanha, 1987; o GP Memória, relebrando o fim de semana do GP alemão de 1982, onde o próprio Pironi quase perdeu a vida; uma entrevista com o paulistano Ubiratan Bizarro Costa, que desenvolveu um sistema que pode evitar acidentes semelhantes ao que Maria Villota sofreu mês passado e a sua coluna "O Grande Circo", onde ele fala sobre a aposentadoria de Sebastian Löeb.
A outra entrevista dessa edição é com o piloto venezuelano Ernesto Viso, feita pela Patrícia Sayuri Fukui onde ele conta o seu início de carreira, a passagem rápida pela F1 e sua vida na Indy. Duas estréias nessa revista: Eduardo Cassola Filho, que disseca a primeira parte do campeonato da F1 e de Rafael Ligeiro, que assina a coluna que leva o seu sobrenome, contando como foi a primeira vez que viu um carro de F1.
Bruno Mendonça acompanhou as provas do WTCC e da AutoGP em Curitiba e eu assinei mais uma história na revista, onde conto como foram as duas provas da Copa Perón de 1951, vencidas de forma genial por Jose Froilan Gonzalez.
Boa leitura!

http://speedrevista.wordpress.com/

Nigel Mansell, 59 anos

Uma ajeitadinha no retrovisor
(Foto: Dale Kistemaker)
Louco, corajoso, paranóico, brigador. Assim era o velho Mansell nos seus tempos de F1. "Il Leone" completa hoje 59 anos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Vídeo: GP da França, 1974

Um pequeno resumo do que foi aquela nona etapa do Mundial de F1 de 1974, vencida por Ronnie Peterson com sua Lotus.
Foi a primeira visita da categoria ao circuito de Dijon-Prenois, que abrigou o GP da França daquele ano.

Foto 108: O elenco de "Le Mans"


Os senhores do filme "Le Mans". Da esquerda em diante: Mike Parkes, Jean-Pierre Jabouille, Gerard Larrousse, David Piper, Jonathan Williams, Steve McQueen, Derek Bell, Masten Gregory, Hughes de Fierlant, Herbert Linge, e o diretor Lee Katzin.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Foto 107: Rosemeyer, Donington 1937

Bernd Rosemeyer queimando a borracha (?) do seu Auto Union Type C após a dominante vitória que obteve em Donington Park, em outubro de 1937.
Ele terminou a prova com 37 segundos de avanço sobre Manfred Von Brauchitsch e com 1minuto e 16 segundos sobre Rudolf Caracciola, que estavam ao volante das Mercedes W125 .

terça-feira, 31 de julho de 2012

Vídeo: As 24 Horas de Spa 2012

Pista seca, um aguaceiro ao anoitecer, duelos, acidentes e a vitória do trio do Audi R8 Ultra formado por Andrea Piccini/ Rene Rast/ Frank Stippler, que partiu do 29º lugar e que não estava entre os favoritos. Assim foi um pouco da história desta edição das 24 Horas de Spa-Francorchamps disputada no último fim de semana. Abaixo fica o Highlights da corrida.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Foto 106: O outro filme de Steve McQueen

McQueen ao volante do Lotus 30: Filme engavetado
(Foto: Nigel Smuckatelli)

O destino dos filmes de competição, iniciado com a obra prima de John Frankenheimer lançado em 1966 "Grand Prix", poderia ter tido outro caminho, mas pelas mãos de Steve McQueen que esteve à frente de uma obscura produção na metade dos anos 60 e que deveria chamar-se "Day Of The Champion".
A foto que encabeça este post é de Nigel Smuckatelli, que conta, também, uma breve história desse que deveria ter sido o primeiro filme provas de Grand Prix que se tinha notícia:
"Steve McQueen teve a ideia de fazer um filme sobre as corridas de Grande Prêmio e que seria chamado de "Dia do Campeão" com a produção do filme pela MGM. Steve até fez alguns trabalhos usando uma câmera de carro da Lotus (veja a foto). Na verdade, é Steve dirigindo o carro com algum idiota corajoso trabalhando na câmera. Infelizmente para Steve John Frankenheimer iniciou a produção de seu filme chamado "Grand Prix" e eles escalaram o bom amigo de Steve, James Garner, como o protagonista. Como resultado, o Dia do Campeão foi colocado na prateleira e Steve ficou tão bravo que não falou com James Garner por dois anos."
Enquanto que "Grand Prix" foi um baita sucesso, McQueen teve que esperar por mais cinco anos até que conseguisse estrear a sua jóia, as "24 Horas de Le Mans", em 1971.

GP da Hungria: Hamilton fulgurante

A segunda vitória de Lewis no campeonato
(Foto: Reuters)
Hamilton voltou a sorrir após um breve momento negro, onde sua Mclaren esteve em baixa e tinha em seu encalço os Lotus de Raikkonen e Grosjean. A prova húngara, por coincidência, foi um duelo à parte entre a Mclaren do britânico e as duas Lotus.
Hungaroring, que abriu a segunda metade do Mundial, foi o palco da prova mais chata do campeonato até aqui e nem mesmo o advento do DRS e os pneus de farinha da Pirelli foram páreo para fazer desta prova, ao menos, interessante. Grosjean e Raikkonen, em momentos distintos da corrida, perseguiram Lewis de perto ameaçando a liderança do britânico. Após a primeira rodada de pit stops, Romain parecia que iria buscar e ultrapassar Lewis em algum momento da prova, mas isso não veio por causa da sua impetuosidade na condução do Lotus. Os seus erros, pequenos, como uma breve saída de traseira na chicane ou um escapada para fora dos limites da zebra na curva 11, aliados a um deterioramento precoce dos pneus macios, limaram a possibilidade de tentar uma ultrapassagem sobre Lewis. Sobre o inglês, ficou evidente que ele poupou bem a borracha nessa corrida. Apesar da aproximação perigosa de Grosjean, ele estava pronto para responder aos ataques e abrir uma pequena diferença no último setor que o deixaria mais confortável na reta dos boxes, local onde foi permitido o uso do DRS.
Essa mesma artimanha foi usada contra Raikkonen, que havia colocado pneus médios na última parada de boxa e teria borracha mais nova que Lewis nas últimas voltas. Apesar de Kimi ter tirado uma diferença de mais de três segundos, a distância entre eles nunca foi inferior à 0.4 segundos, o que daria ao finlandês a chance de tentar ultrapassagem na final da reta. Hamilton fez o mesmo trabalho de antes, quando enfrentou Grosjean e abria diferença, pequena, no segundo setor e se segurava nos demais. Ou seja, a corrida que Lewis apresentou em Hungaroring foi sensacional e mostrou que, às vezes, ele sabe poupar pneus apesar disso ser uma coisa extremamente rara em sua pilotagem.
Alonso também saiu sorrindo da Hungria. Conseguiu ampliar a sua vantagem para 40 pontos sobre Webber e entra nestas últimas nove corridas da temporada trabalhando para aumentar essa vantagem que, segundo o próprio, ainda não é o suficiente para garantir o título. A prova da Ferrari foi mediana numa pista que, particularmente, achava que eles poderiam ir bem. Alonso fez um sétimo tempo e conseguiu salvar um quinto lugar quando mais parecia que Webber seria o dono dessa posição, até que precisou fazer mais um pit stop e ficar encaixotado na Williams de Bruno, que fez um belo trabalho na prova húngara ao fazer todo o certame entre os dez primeiros. Massa esteve sempre uma posição abaixo que o seu compatriota e não teve uma tarde tão interessante assim, e vê, com mais força, outros nomes aparecendo para ocupar o seu lugar em 2013.
A pausa que a F1 fará neste próximo mês de agosto, será crucial para o restante do campeonato. Serão sequências de provas feitas em "Full Throtlle", sem muito tempo de melhorias por parte das equipes. Spa é a próxima parada, lugar onde Raikkonen se sente muito à vontade e que Hamilton é brilhante e onde Alonso pode tirar mais um pouco da sua horrenda Ferrari. Ah, e os Red Bulls estarão no páreo, claro. Spa será sensacional.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Pilotos Olímpicos

Semana de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, o 30º da era moderna. E deixo com vocês um texto, publicado originalmente no blog Surto Olímpico, sobre os pilotos que estiveram nos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno. 

Antes, durante ou depois de suas carreiras no automobilismo, em especial a Fórmula-1, estes pilotos tiveram outras atividades relacionadas com o maior evento esportivo do planeta: as Olimpíadas. Independentemente se fosse nos eventos de verão ou inverno, a velocidade esteve presente em suas atividades na festa maior do esporte. Portanto fique à vontade para conferir quem são e como foram suas participações:

Príncipe Bira – A sua carreira no automobilismo já era bem sucedida (tendo conquistado bons resultados na era dos Grand Prix e na F1) quando ele encerrou-a em 1955 após uma vitória no GP da Nova Zelândia. Quando voltou ao seu país natal, (Tailândia) passou a dedicar-se a outros hobbies e no período de 1956 ele foi convocado a representar a sua nação na Classe Star da Vela nas Olimpíadas de Melbourne. Em dupla com o compatriota Luang Pradiyat Navayudh, a sua participação não passou de um 12º lugar na classificação geral. Nos Jogos de Roma, 1960, ele voltou a competir na Classe Star, mas agora com a compania de Boonpuen Chomvith eles viriam a terminar na 19º posição de um total de 26 barcos. Para as Olimpíadas de Tóquio, em 1966, Bira continuou nas Velas, mas mudou para a Classe Dragão. Competindo com o barco “Linglom” e tendo como tripulantes a sua esposa Cheryl Heycock e Prateep Aeerob, o desempenho foi pífio: conseguiram apenas a 22ª colocação chegando à frente, apenas, do barco jamaicano. Em 72, nos Jogos de Munique, ele continou na Classe Dragão formando trio com a sua esposa e Paitane Chulgatupe tripulando o barco “Tempest”. Nessa mesma competição onde os Princípes da Espanha e Noruega participaram, Bira não teve melhor sorte e encerrou a disputa na 21ª colocação. Com fim do seu ciclo olímpico, o Princípe Tailandês ainda continou a competir no iatismo e em 1978, no Mundial de Iatismo, levou o título na Classe Fireball. Princípe Bira viria morrer em Londres, na véspera do Natal de 1985, mas os seus feitos no automobilismo e iatismo não foram esquecidos: o Circuito Internacional Bira, situado em Pattaya, foi inaugurado em 85 e o Bira Regatta Memorial foi criado em 1990.

Divina Galica – A inglesa que competiu na F1 nos anos 70, ficando mais conhecida por ter usado o famigerado número 13 nas corridas do que pelo seu desempenho, iniciou a sua vida esportiva através do esqui. Isso a levou a competir pela primeira vez nas Olímpiadas de Inverno de 1964, disputada na cidade austríaca de Insbruck. Essa edição dos jogos ficou marcada pelo fato de, exatamente na época do evento, a neve ter derretido e isso levou as autoridades locais a pedirem para o exército transportar neve e gelo para os locais das provas. Divina competiu no Slalom Gigante, onde obteve a 23ª posição. Em 1968, após um bom desempenho na Copa do Mundo de Downhill, onde conseguira a terceira colocação, a atleta inglesa partiu para os Jogos de Inverno de Grenoble (França) com esperança de conseguir repetir, ou até melhorar, o seu feito. Mas a sua apresentação foi apática e ela fechou em 32ª na geral. No Slalom teve melhor performance, ao conseguir terminar na oitava posição. No ano de 1972, nos Jogos de Sapporo, ainda pelo Slalom, conseguiu a sua melhor colocação ao terminar em sétimo. Dois anos depois ela partiu para as competições automobilísticas, onde se manteve atuando até 1990. Nas Olímpiadas de Barcelona, em 1992, ela retornou ao esqui participando de um evento de demonstração onde obteve a 19ª colocação entre 20 participantes. Em 1993, durante um torneio, ela atingiu a marca de 200,669 Km/h juntando-se, assim, à um grupo de 25 mulheres que conseguiram quebrar a barreira de 200 Km/h.
 Galica durante as Olímpiadas de Inverno de 1972, disputado na cidade japonesa de Sapporo.


Roberto Mieres – Filho de família rica, este argentino praticou vários esportes (como tênis, rugby e remo) antes de iniciar a sua vida automobilística em 1948. Após uma carreira de bons resultados correndo na Europa com seus compatriotas Fangio e Froilan Gonzalez, Mieres deixou o mundo das corridas em 1958 e começou a competir no iatismo. Classificou-se para as Olimpíadas de Roma de 1960 para competir na Classe Star. Nesta mesma prova, ele competiu com o ex-piloto e seu contemporâneo de F1, Príncipe Bira. Mieres conseguiu a 17ª colocação, duas posições à frente do tailandês. Foi a única participação dele em Olimpíadas.

Bernardus Pon – Após uma rápida aparição na F1, que durou apenas três voltas no GP da Holanda de 1961 quando voou para fora da pista com a sua Porsche, Bernardus Pon decidiu nunca mais correr de monopostos. Ele continuou no automobilismo, mas nas corridas de carros Sport onde conseguiu boas marcas. Em 1972, nos Jogos de Munique, Pon fez parte da equipe holandesa de tiro ao prato, junto com Eric Swinkels. O resultado de ambos na modalidade foi gritante: Bernardus conseguiu a 31ª colocação e Swinkels fechou em 35º. Swinkels teve sorte melhor quatro anos depois, quando foi medalha de prata em Montreal competindo na mesma modalidade. Bernardus Pon deixou de vez a vida no esporte, dedicando-se à distribuição de vinhos que leva o seu nome.

Alfonso de Portago – O famoso piloto espanhol teve bons desempenhos em vários esportes: natação, pólo de campo, esgrima e steeplechaser (corrida de obstáculos com cavalo). Neste último, ele conseguiu um título francês e competiu no Grand National, disputado no hipódromo de Aintree. Apesar de uma boa carreira no automobilismo, iniciada em 1953 quando correu a Carrera Panamericana, de Portago teve tempo para competir nos Jogos de Inverno de 1956 disputado em Cortina D’Ampezo, na Itália. Esta competição deveria ter sido realizada em 1944 nesta mesma cidade, mas por conta da Segunda Guerra Mundial, o evento não pode ser realizado. De Portago, junto de Vicente Sartorius y Cabeza de Vaca, Marqués de Mariño, Gonzalo Taboada e Luis Muñoz formaram a primeira equipe espanhola de Bobsleigh para competir. Os resultados foram bons, por sinal: no Bobsleigh de dupla, formado com Marqués de Mariño, De Portago ficou muito próximo de uma medalha de bronze quando terminou em quarto lugar, à 0.16 segundos do terceiro colocado. No quarteto do Bobsleigh, eles fecharam em nono. Após esta experiência, Alfonso voltou-se para o automobilismo, sua grande paixão. Um ano depois, ele encontraria a morte durante as Mille Miglia.
 De Portago e Mariño em Cortina D'Ampezo, 1956. Chegaram perto do bronze no Bobsleigh


Robin Widdows – Este inglês participou de duas Olímpiadas de Inverno, competindo no Bobsleigh. Em 1964, em Insbruck, ele fez parte do quarteto britânico dirigido por William McCowen. Eles terminaram a competição na 13ª colocação. Neste mesmo ano, Robin teve a sua primeira aparição no automobilismo e em 1966, já competia na F-3. Já em 1968, nas Olímpiadas de Grenoble, Widdows voltou à competir no Bobsleigh para quatro pessoas e sob o comando de Tony Nash, obtiveram a oitava posição na geral. Depois dessa experiêcia no Bobsleigh, Widdows foi convidado pelo Team Cooper para disputar o GP da Grã-Bretanha daquele ano em Brands-Hatch. Depois de ter largado na 18ª posição, a sua corrida durou apenas 34 voltas, quando teve uma falha na ingnição. Foi a sua única participação na F1.
 A equipe Britânica que competiu nos Jogos de Inverno de Insbruck, 1964

Outro piloto também teve uma oportunidade de ir à uma Olímpiada. Jackie Stewart, antes de começar a sua brilhante carreira no automobilismo, foi campeão britânico de tiro ao prato em 1957 e em 1960 tentou uma vaga na equipe britânica da modalidade que disputaria os Jogos de Roma. Ele não conseguiu qualificação e a partir daquele ano ingressou no mundo das corridas. No vídeo clipe “Faster” de George Harrison, Stewart aparece rapidamente em duas imagens onde ele pratica este esporte.
Atualmente é Alex Zanardi que está se preparando para as Paraolímpiadas de Londres. O piloto italiano, que perdeu as pernas em um acidente na pista de Lauzitzring em 2001, foi campeão italiano, vice-campeão mundial e recentemente ganhou a maratona da Nova York, todas na modalidade hand cycling.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...