sexta-feira, 1 de maio de 2015

WEC: 6 Horas de Spa - Classificação (Vídeo)

O vídeo completo das classificações da LMGTE-PRO e AM e dos LMP1 e P2.
Divirtam-se!

Foto 509: 1º de maio

A imponência d'uma parte do circuito de Ímola, do trecho que vai da "Tosa" até a "Piratella" durante o GP de 1994 no exato momento em que o pelotão é comboiado pelo Safety Car.
A beleza de um lugar num dos finais de semana mais negros da história da F1.

quinta-feira, 30 de abril de 2015

WEC: 6 Horas de Spa - Treinos Livres (Vídeo)

A Porsche comandou as ações hoje em Spa-Francorchamps nos dois treinos livres que foram realizados, visando a segunda etapa da categoria em solo belga. E foram treinos bem difíceis devido a chuva que caiu nas duas sessões, e por causa dela tivemos um acidente entre Kazuki Nakajima (Toyota #1) e Oliver Jarvis (Audi #8), quando estes estavam a dobrar um carro da LMP2 na Kemmel. Pelo que parece, devido a densa nuvem d'água, Nakajima não conseguiu ver o Audi de Jarvis à sua frente acertando-o na traseira.
O piloto japon~es foi levado o centro médico do autódromo e com fortes dores nas costas, foi diagnosticado uma fratura de vértebra que o deixará de fora do restante do fim de semana. Jarvis não sofreu nada, mas o Audi #8 nem pôde voltar para a pista na segunda sessão devido reparos que tinham de ser feitos na tarseira. No caso no Toyota #1, este teve o monocoque trocado e voltará amanhã à pista com Davidson e Buemi.
A melhor marca do dia, somando os dois treinos, ficou com o Porsche #19 de Lieb/ Jani/ Dumas com a marca de 2'16''616.
E aqui ficam os tempos do primeiro e segundo treinos livres em Spa. E abaixo, um pequeno resumo do dia no circuito belga, que verá a definição do grid amanhã.

Foto 508: 21 anos...

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Foto 507: Nurburgring, 1937

Uma troca rápida: Sai Müller, entra Nuvolari. O duo terminou o GP alemão na quarta posição.
Quando foi com o carro para a linha de largada, o piloto italiano foi ovacionado pelo público que ainda lembrava de sua exibição de gala de 1935.
Do tempo em que você podia começar num carro e terminar em outro. Na foto acima, Tazio Nuvolari prestes a assumir o comando do Auto Union C/D #8 que estava sendo conduzido por Hermann Müller. O piloto italiano avariou seu Auto Union Type D #2 na segunda volta do GP alemão quando travava uma batalha contra os Mercedes após uma rodada, forçando assim o seu abandono. No decorrer da prova, Müller foi chamado para entregar o carro para o "Mantuano Voador" que terminou em quarto. Essa prova também ficou conhecida por ter sido a única vez em que o nazismo tentou influenciar no resultado, quando Erwin Kraus (General Tenente e inspetor técnico na NSKK, que era uma divisão que cuidava da parte automobilística) pediu para que Alfred Neubauer recolhesse os Mercedes para uma inspeção devido a vazamento de óleo que teria sido a causadora do incidente de Nuvolari. Prontamente Neubauer recusou essa ordem, entendo que esta era para favorecer a Auto Union.
Talvez Nuvolari fosse a única esperança de alguém incomodar a prova solitária que foi feita pela Mercedes, que dominou amplamente aquela edição de 1937. Foi uma luta particular entre Richard Seaman e Manfred Von Brauchitsch, onde o piloto alemão teve a maior parte da corrida sob seu controle. Porém começaria a perder a prova após uma desastrosa parada de box que resultou num forte vazamento de combustível, depois que o mecânico deixou transbordar o tanque e o carro entrando em chamas que logo foram combatidas com espuma - aliás a máquina de espuma viria a explodir no final da prova, dando um banho em quem estava próximo dos boxes da Mercedes.
Seaman herdou a liderança nos boxes e na ânsia de retomar a sua posição, Manfred acabou acidentando-se fortemente - à cerca de 200Km/h -, mas escapou ileso. Segundo relatos da época, Brauchitsch tentou argumentar que o volante havia se soltado na aproximação da Flugplatz, mas a equipe rechaçou essa hipótese dando a entender que foi um erro do piloto.
Richard Seaman venceu a prova com mais de três minutos de vantagem sobre Hermann Lang, que assumiu o Mercedes #10 de Caracciola após este ter tido forte dor estomacal.

Foto 506: Só em abril

E o início do Mundial de F1 de 2016 terá a sua realização no primeiro fim de semana de abril, em Melbourne.
A prova será realizada uma semana após o término do horário de verão australiano, sugerindo que a corrida comece uma hora mais cedo.
E para os fãs, um período um pouco maior sem a categoria.   

terça-feira, 28 de abril de 2015

Foto 505: Estreantes

Talvez a única foto dos três estreantes de 1984 juntos. Stefan Bellof travando o que pode para segurar os ataques de Ayrton Senna, enquanto que os dois são "observados" por Martin Brundle durante o GP do Brasil.
Stefan e Ayrton não completaram a corrida abandonando nas voltas 11 e 8, respectivamente. Brundle teve melhor sorte, ao chegar em sexto. 

domingo, 26 de abril de 2015

Foto 504: Segunda geração


Duas fotos do primeiro triunfo do filho de Michael Schumacher nos monopostos, conquistada hoje na terceira bateria da etapa de Orchersleben da F4 alemã. Mick Schumacher, que largou da segunda posição, se beneficiando da inversão do grid, venceu a bateria com um pouco mais de meio segundo de vantagem para Joey Mawson que é o seu companheiro de equipe. A prova terminou com a intervenção do Safety Car. Nas outras duas baterias realizadas, Mick ficou em nono na primeira bateria (sábado) e em 12º na segunda bateria (domingo).
Foi um ótimo inicio para um garoto que terá de carregar um fardo gigantesco que é este sobrenome. É certo que isso irá facilitar a abertura de várias portas para ele, mas terá que fazer valer este sobrenome Schumacher ou será mais um filho de piloto campeão a ficar vagueando pelas categorias do mundo.
Toda sorte ao Mick!

terça-feira, 21 de abril de 2015

Foto 503: Há 30 anos...



Foram tantos textos e lembranças neste 21 de abril sobre a primeira vitória de Senna na F1, que preferi apenas resumir isso em três fotos daquela corrida, exatamente no seu final onde os festejos por aquela conquista foram os mais efusivos.
Afinal de contas, foi a primeira conquista após a "Era Chapman" e também a de um carro assinado por Gerárd Ducarouge na Lotus.

domingo, 19 de abril de 2015

GP do Bahrein: Um outro Hamilton

Foram tantas às vezes em que criticamos Lewis Hamilton em seus tempos de McLaren, e até mesmo nesse seu período de Mercedes, onde ele não tinha a mínima noção em poupar equipamento e consequentemente os pneus, que eram sem dúvida o seu ponto fraco durante as provas.
Desde o ano passado para cá, temos visto o piloto inglês numa forma muito positiva neste quesito e aliando isso a sua indiscutível velocidade e habilidade, tem se mostrado altamente superior aos demais na pista, principalmente à Rosberg.
A corrida de hoje em Sakhir foi a prova disso: soube poupar os pneus, dando a si a oportunidade de parar bem depois das Ferraris e quando parecia que teríamos uma batalha pela primeira colocação devido ao fabuloso ritmo de Raikkonen na parte final, ele respondia com voltas equivalentes ou até mesmo ligeiramente melhores que Rosberg e o finlandês. Em outros tempos, teríamos a oportunidade de ver Lewis fazendo o que podia para se equilibrar em pneus aos frangalhos, resultado puro e único da sua brutalidade na condução de um carro.
E essa sua abordagem nas pilotagens tem dado a ele a oportunidade de aniquilar aos poucos o que resta de chances de Rosberg tentar igualar as condições dentro da Mercedes.
E olha que Nico foi bem hoje, mas Lewis foi melhor ainda.

A corrida

Sem dúvida a prova de hoje bem parecida com a da semana passada em Xangai, com a Mercedes dando aos seus pilotos a oportunidade de parar depois das Ferraris, mas a única diferença – e que se tornou uma ameaça real no fim – foi a proximidade de Raikkonen. A Ferrari apostou num longo período de Kimi com os pneus médios para depois colocá-lo de volta à pista com os macios, que o fizeram andar até dois segundos mais veloz que o duo da Mercedes. Se alcançar a liderança de Lewis – que respondia de vez em quando a esse ritmo do ferrarista – seria complicado, a segunda colocação de Nico Rosberg era bem possível e isso foi facilitado quando o alemão teve problemas de freio na abertura da penúltima volta ao frear no final da reta dos boxes. Isso facilitou a vida de Raikkonen, que conseguiu o seu primeiro pódio no ano.
Em contraste ao seu companheiro, o dia não foi dos melhores para Vettel que, além de ter tomado três ultrapassagens de Rosberg – duas delas com muito arrojo por parte de seu conterrâneo, diga-se – Sebastian parecia estar com o ritmo de carro bem comprometido, conseguindo em algumas situações até seguir as Mercedes, mas se perdendo em outras – como foi no caso do primeiro ataque de Rosberg, quando ele passou direto na freada da primeira curva, dando a oportunidade para que Nico encostasse nele. Aliás, Vettel deve ter tido problemas de freios nessa corrida, onde ele errou quatro vezes e na última quase batendo na traseira do carro de Bottas, quando ambos disputavam a quarta colocação.
E por falar em Rosberg, até que a sua corrida não foi de todo mal, conseguindo um ótimo ritmo e atacando as Ferraris com arrojo. Pena que não teve ritmo suficiente para alcançar Hamilton.
Felipe Massa teve mais um dos seus azares ao ficar parado no grid de largada e quando estava escalando o pelotão, teve problemas no assoalho do Williams o que comprometeu a sua evolução no GP. Nasr teve também uma boa performance – com belas ultrapassagens sobre Massa e Hulkenberg –, mas ao que parece a equipe pecou na estratégia e ele fechou em 12º.
Apesar de suas limitações mecânicas, a Mclaren, que teve apenas Alonso na prova já que Button ficou de fora devido os intermináveis problemas que o seguiram desde sexta, apresentaram um ritmo bem parecido com que o fizeram na China. Fernando arriscou em apenas duas paradas que lhe valeram a 11ª colocação.
Apesar de uma corrida muito boa que resultou em mais um vitória da Mercedes, fica claro que Ferrari está em sua cola, mas dependerá e muito de dois fatores para conseguir bater as Silver Arrows novamente: entrada do Safety Car e uma má jornada da equipe inteira. As possíveis atualizações que levarão para Barcelona podem dar às eles um gás maior para essa batalha.

Caso contrário, terão que remar muito para chegar na Mercedes.

Foto 502: O que esperar da corrida em Sakhir?

Apesar de apostar numa vitória de Lewis Hamilton para logo mais, não creio que esta será fácil devido o ritmo apresentado pelas Ferraris na sexta quando fizeram long runs satisfatórios com pneus macios. Isso implicaria em paradas de box mais tardias para os pilotos ferraristas, mas, por outro lado, devemos ficar de olho na Ferrari em relação ao uso dos pneus médios: na China, Vettel e Raikkonen tiveram uma queda de performance quando estavam usando este composto, fazendo com que a diferença de três segundos – que foi a distância quase que permanente para a Mercedes de Hamilton durante boa parte da prova – aumentasse para a casa dos vinte no final. Outro ponto a ser visto também é que a Mercedes, de forma surpreendente até, conseguiu parar depois dos carros vermelhos conseguindo assim anular esta vantagem ferrarista. Mas claro cada corrida tem a sua história e, portanto podemos ter uma noite bem interessante em Sakhir.

Para o restante, que lutará da quinta posição para baixo, acredito em outra prova solitária por parte da Williams, assim como uma luta interessante pelas últimas posições pontuáveis entre Red Bull, Lotus, Force India e Sauber. E será igualmente interessante ver o ritmo de prova da McLaren, sendo que Alonso fez bons treinos livres na sexta. 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

GP do Bahrein - Treinos Livres - 4ª Etapa

Nico Rosberg: “O primeiro treino, aindadurante o almoço, não foi de grande utilidade, porque estava muito quente e a corrida será disputada no início da noite, porque esse segundo treino foi bem mais proveitoso.
Nós tivemos condições de fazer muitas voltas, o que é bom, mas o ritmo da Ferrari é preocupante. Na classificação, nós seremos muito rápidos, mas na corrida eles podem ser ainda mais rápidos também.
A classificação novamente será muito importante, como tem sido nas últimas corridas. Mas estou me sentindo muito confiante e tudo correu muito bem. Eu fui rápido em apenas um volta, mas também nos long runs, então acho que posso dizer que foi um bom dia”.
                                                                                                              

Lewis Hamilton: “Acho que travei na curva 8, então perdi um pouco, é um trecho em que preciso trabalhar para ganhar tempo. Em geral, o segundo setor foi fraco. Mas o carro está bom.
No geral, foram duas sessões bastante boas. Conseguimos muitas voltas, além de entender melhor os pneus. Definitivamente, estamos numa posição melhor do que na Malásia”.


Kimi Raikkonen: “Ainda não está tão bom quanto esperava, ainda precisamos melhorar a dirigibilidade. Foi um pouco difícil acertar o set-up. É complicado em duas partes da pista e temos de resolver isso. Com sorte, encontraremos algo. É esperar e ver. Tomara que possamos fazer um bom trabalho amanhã.
Não tem tantas curvas, mas quando se tem dificuldades em um lugar isso pode custar sua volta”.


Sebastian Vettel: "A minha melhor volta rápida não foi perfeita, mas, mesmo assim, eu acho que estamos muito perto. Nós, no entanto, sabemos também que a Mercedes vai mexer nos motores para a classificação. Então, o quanto mais perto estiver melhor.
Mas o mais importante é nos sentirmos confortáveis com o carro e ter uma boa base para trabalhar. Agora, vamos ver todos os dados e entender aonde podemos melhorar".


Valtteri Bottas: “Foi uma boa sexta-feira. O carro está bom, mas como é só sexta, é difícil se comparar com nossos adversários. Ainda estamos focando na performance dos pneus em ritmo de corrida, e fizemos progresso, especialmente com o pneu macio. Apesar disso, creio que ainda podemos achar um ritmo ainda melhor. Parecemos bem fortes para a classificação, mas o ritmo de corrida é importante e vamos trabalhar nessa área.”


Daniel Ricciardo: “Tive uma sessão ok. Acho que parecemos estar bem. Estamos mais ou menos onde esperávamos estar. Somos um pouco mais competitivos em condições mais frias, de modo que à noite deve ser bom aqui. O desgaste dos pneus é um pouco alto aqui, e provavelmente vamos para uma corrida de duas paradas, mas vamos ver. Amanhã será um dia com muito vento, então poderemos ter um pouco mais de areia na pista.”

Resultado do segundo treino livre




segunda-feira, 13 de abril de 2015

Foto 501: Rusgas em Xangai

Ontem assisti a corrida, mas por ter saído o dia todo nem pude colocar o texto sobre a sofrível prova que tivemos ontem em Xangai. Porém, ao abrir sites especializados, me deparei com as reclamações de Rosberg que indicava uma possível "sacanagem" por parte de Hamilton em andar lento numa parte da prova e que isso destruiria os seus pneus macios, deixando-o vulnerável para que Vettel ameaçasse a sua segunda colocação. Após a resposta de Hamilton, ao dizer que se "já que estava lento, porque não passou", as criticas apareceram como um avalanche. Depois de um período favorável a sua pilotagem em 2014 e que esvaiu-se com problemas mecânicos, erros e a subida de performance de Hamilton na parte final do mundial, acabou culminando num final de temporada melancólico para Nico. Comparando o início dos dois mundiais, até que há uma certa semelhança entre ambas, sendo que a única diferença é que ele havia vencido a prova de abertura para depois deparar-se com uma sequência de quatro vitórias de Hamilton que foi barrada por Rosberg apenas em Mônaco, onde o campeonato tomou um rumo que, no momento, parecia estar pendendo para o piloto alemão. Outro fator que está sendo anulado por Lewis é a frequência de poles de Rosberg: esta era uma de suas armas principais para duelar com seu companheiro, tendo a chance de ditar o ritmo da corrida à seu favor e tentar aniquilar qualquer que fosse a chance de Hamilton.  Não creio que Lewis tenha feito aquelas voltas de propósito para prejudicar Rosberg, afinal de contas ele salvou os pneus exatamente para ter o luxo de parar depois da Ferrari de Vettel, o que funcionou muito bem. Mas entendo também o desabafo de Nico após a corrida.
Os acontecimentos de ontem em Xangai, mostram que Rosberg precisa urgentemente de virar o jogo. Não apenas tentar bater Lewis em treinos e corridas, mas como também se cuidar da eminente chegada da Ferrari - principalmente com Vettel - e isso talvez o esteja perturbando-o. Após aquela temporada confortável em que apenas tinha de marcar cerradamente Lewis, o ano de 2015 não começou do jeito que Rosberg imaginava. Voltar aos estudos para tentar parar Lewis, é preciso.
E num carro vermelho, à meia distância, um certo piloto alemão observa atentamente todas essas movimentações...

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...