segunda-feira, 13 de abril de 2015

Foto 501: Rusgas em Xangai

Ontem assisti a corrida, mas por ter saído o dia todo nem pude colocar o texto sobre a sofrível prova que tivemos ontem em Xangai. Porém, ao abrir sites especializados, me deparei com as reclamações de Rosberg que indicava uma possível "sacanagem" por parte de Hamilton em andar lento numa parte da prova e que isso destruiria os seus pneus macios, deixando-o vulnerável para que Vettel ameaçasse a sua segunda colocação. Após a resposta de Hamilton, ao dizer que se "já que estava lento, porque não passou", as criticas apareceram como um avalanche. Depois de um período favorável a sua pilotagem em 2014 e que esvaiu-se com problemas mecânicos, erros e a subida de performance de Hamilton na parte final do mundial, acabou culminando num final de temporada melancólico para Nico. Comparando o início dos dois mundiais, até que há uma certa semelhança entre ambas, sendo que a única diferença é que ele havia vencido a prova de abertura para depois deparar-se com uma sequência de quatro vitórias de Hamilton que foi barrada por Rosberg apenas em Mônaco, onde o campeonato tomou um rumo que, no momento, parecia estar pendendo para o piloto alemão. Outro fator que está sendo anulado por Lewis é a frequência de poles de Rosberg: esta era uma de suas armas principais para duelar com seu companheiro, tendo a chance de ditar o ritmo da corrida à seu favor e tentar aniquilar qualquer que fosse a chance de Hamilton.  Não creio que Lewis tenha feito aquelas voltas de propósito para prejudicar Rosberg, afinal de contas ele salvou os pneus exatamente para ter o luxo de parar depois da Ferrari de Vettel, o que funcionou muito bem. Mas entendo também o desabafo de Nico após a corrida.
Os acontecimentos de ontem em Xangai, mostram que Rosberg precisa urgentemente de virar o jogo. Não apenas tentar bater Lewis em treinos e corridas, mas como também se cuidar da eminente chegada da Ferrari - principalmente com Vettel - e isso talvez o esteja perturbando-o. Após aquela temporada confortável em que apenas tinha de marcar cerradamente Lewis, o ano de 2015 não começou do jeito que Rosberg imaginava. Voltar aos estudos para tentar parar Lewis, é preciso.
E num carro vermelho, à meia distância, um certo piloto alemão observa atentamente todas essas movimentações...

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