domingo, 15 de maio de 2016

Elio De Angelis, 30 anos atrás...




E neste 15 de maio completa 30 anos do desaparecimento de Elio De Angelis, que faleceu durante os testes em Paul Ricard quando estava ao volante do Brabham.
Antes disso, o “Príncipe Negro” – apelido que foi dado pelo fato de ter pilotado carros negros por maior parte da sua carreira na F1 – fez uma análise daquele início de temporada e do carro que todos entendiam como revolucionário: o Brabham BT55.
O texto que será reproduzido aqui foi publicado pela Revista Quatro Rodas em junho de 1986, onde contem a análise de De Angelis que também foi publicada por outras revistas especializadas de diversos países. 

A última corrida
Elio De Angelis
(1958-1986)

“Não vai demorar muito... e venceremos! E espero que seja esse o tema de minha próxima conversa com vocês.”
Foi com essa expectativa que o italiano Elio De Angelis encerrou sua primeira coluna redigida para dezoito países, entre as quais Quatro Rodas, no dia 2 de maio. E em nome de uma primeira grande vitória para a Brabham foi ao circuito de Paul Ricard, na França, testar novos pneus e escolher os melhores compostos para a corrida que seria disputada no Bélgica no fim do mês.
Dia 14 de maio. Nos testes, De Angelis fez a tomada da curva La Verrerie depois de passar pela reta dos boxes a 270Km/h. De repente, o carro voou e caiu a 80 metros de distância, nas lâminas de metal dos guard rails, incendiando-se. De Angelis teve traumatismo cervical, craniano e torácico. Não resistiria aos ferimentos. Morreu no dia 15.
Dez dias antes de morrer, ele tinha feito uma análise do revolucionário Brabham BT55, de 82 centímetros de altura. Estava a um tempo decepcionado e esperançoso, como escreveu:
“Para um carro tido como o grande ganhador de 86, as dificuldades poderiam desestimular o seu criador, Gordon Murray. Mas ele não desistiu e transmite para nós a visão de que será recompensado no futuro. A pessoas podem pensar que os bons resultados estão demorando demais, mas eles logo virão.
Depois do GP do Brasil, passamos uma semana no Rio tentando resolver os problemas do carro. Era revoltante saber que, apesar da enorme força dos motores BMW, os éramos 40Km/h mais lentos que os outros carros nas pequenas retas, embora fôssemos mais velozes nas longas. E, nas saídas de curvas de baixa velocidade, a retomada de ritmo era lenta. Não sei o que ocorria, mas a potência aparecia de repente e era difícil controlar a rotação das rodas. Será que haveria, também, problemas na suspensão? Cheguei a pensar nisso, e o Gordon até planejou uma nova distribuição de peso, para fircarmos mais próximos do limite do limite mínimo de 540 quilos.
Tudo isso veríamos depois nos treinos para os GPs de San Marino e de Mônaco. Com uma certeza:
A última prova de De Angelis foi em Mônaco, quando
abandonou com problemas no turbo
segundo projeções dos computadores, poderíamos ganhar 1 segundo e meio em cada volta, por causa da maior competitividade que nossos motores teriam a partir do GP de Mônaco.
Infelizmente, não terminei as provas na Espanha, em San Marino e em Mônaco.
Em Jerez (13/4), fiquei atrás da Tyrrell de Philipe Streiff, que esparramava nuvens de óleo no meu visor. Tornou-se muito difícil enxergar e houve até  momento em que joguei Senna para fora da pista. Foi bom que logo a seguir a caixa de câmbio quebrasse, porque eu temia um acidente.
Em San Marino (27/4), enfrentei alguns problemas com a embreagem. Mas estava andando bem. Depois de quinze voltas, troquei os pneus. Depois de mais cinco, a caixa de câmbio me tirou novamente da corrida. Mas não perdi a motivação. Para a prova em Mônaco (11/5), vamos tentar solucionar todos os problemas.
O BT55 é um carro excitante, um carro pioneiro. Não vai demorar a vencermos. Espero que este seja o tema de minha próxima conversa com vocês.”

OBS: em Mônaco, Elio De Angelis parou na 38ª volta, com problemas no turbo. Quatro dias depois, morreria na França, aos 28 anos. Não se pode atribuir o acidente a uma falha humana. O que se sabe é que o Brabham perdeu o aerofólio traseiro e, por isso, a aderência. De Angelis disputou 108 GPs, alcançou duas vitórias (Áustria 1982 e San Marino 1985) e teve como característica a regularidade: em 43 dessas provas, chegou entre os seis primeiros.
 
O que restou do Brabham BT55 de Elio
Teve poucas pessoas no momento do acidente de De Angelis. Ao que aparenta, dois mecânicos da Benetton estavam no local e presenciaram o exato instante que o Brabham passou sobre um depressão do circuito francês, forçando a quebra da asa traseira e assim a decolagem, fazendo com que o carro voasse para além do guard rail.
O fogo logo tomou conta do carro e mesmo os esforços de Nigel Mansell, Alan Jones e Alain Prost, não foram suficientes para tentar retirar o piloto italiano do carro e para piorar, a demora na chegada de alguém para tentar apagar o fogo e mais a equipe médica, foi cerca de 50, 55 minutos.
Após estes acontecimentos, a FISA tomou medidas para que os testes tivessem o mínimo de segurança para a sua realização. E como aconteceria anos depois, o trecho do circuito é quem pagou o pato: os carros passaram a evitar a curva La Verrerie, entrando praticamente no meio da gigantesca reta Mistral.      

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Vídeo: F1, 66 anos atrás

Um pequeno vídeo do que foi aquele fim de semana do dia 13 de maio de 1950, dia que a Fórmula-1 iniciou as suas atividades no motorsports.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

WEC: Quem ficar por último...

(Foto: fiawec)
Não é de se estranhar que as duas primeiras etapas do Campeonato Mundial de Endurance tenham sido as mais emocionantes. Isso é algo que vem sendo a tônica de um mundial que foi retomado em 2012, exatamente quando estava completando 20 anos da sua última temporada. Mas certamente não foi apenas os pegas que deram esse interesse para um inicio tão fulgurante, mas sim os problemas – dos mais diversos – que as três principais fábricas tem enfrentado na LMP1.
Sabemos bem que a Porsche tem os carros mais velozes desta classe, e isso faz deles os favoritos quase que automáticos em qualquer prova. Isso ficou claro em Silverstone com o ritmo imposto pelo 919 Hybrid #1 e também pelo #2, mas os problemas abreviaram uma possível vitória para os atuais campeões: enquanto que Brendon Hartley foi com toda confiança do mundo para dobrar um Porsche dos GTs e quase teve um pavoroso acidente com o #1, o #2, que estava próximo de atacar o #7 da Audi, se viu ao contrário quando foi tocado por um dos Ford GT numa das relargadas e com isso teve que contentar-se com o segundo lugar, que mais tarde se transformaria em primeiro com a desclassificação do R18 #7  que teve um desgaste maior que o permitido no assoalho. Por falar nos co-irmãos, a Audi teve a sua desforra com a primeira fila no grid de largada e apareceu bem durante a corrida, com um ritmo convincente dos dois carros. Infelizmente o #8 teve problemas no turbo, que o limou cedo da prova e o #7 esteve sempre em voga até conquistar a vitória que logo foi retirada depois da vistoria técnica. Para a Toyota, que até conseguiu um bom trabalho no Prologue em Paul Ricard, esperava-se um pouco mais, mas mesmo assim ainda conseguiu salvar um pódio com o TS050 #6 que terminou em segundo após a revisão da tabela final. O #5 não teve melhor sorte naquela ocasião, após abandonar a corrida com pneu traseiro estourado.
Se havia sido o caos em Silverstone, as coisas poderiam ter seguido uma linha mais “normal” na Bélgica, quando o WEC aportou para a disputa das 6 Horas de Spa neste último sábado. Com uma dobradinha irretocável da Porsche, era de se esperar uma corrida com os dois gêmeos da casa de Weissach a discutir a vitória, mas os velhos problemas deram as caras para embaralhar as coisas na floresta de Ardennes: enquanto que o #1 sofria com dois furos de pneus seguidos e mais tarde problemas no drive train, o #2 teve pane no sistema hibrido que cortava pela metade sua velocidade. Isso foi um presente dos deuses para a Toyota que, com o #5, liderava a prova de forma imaculada – depois de ter tido um duelo sensacional contra o Audi #8 nos estágios iniciais da prova – quando uma rara quebra de motor tirou uma boa chance dos japoneses vencerem no WEC, coisa que não acontece desde as 6 Horas do Bahrein de 2014. Foi uma pena ver aquela fumaça azul tirar uma chance dessa quando o carro estava na reta Kemmel... Pior foi o #6, que esteve envolvido em alguns incidentes e que poderia ter sido o “backup” para tentar salvar o dia da Toyota. A Audi mostrou bom ritmo em Spa, e desta vez foi o #8 que brilhou com o belo trabalho de seus três pilotos (Lucas Di Grassi – que se tornou o primeiro brasileiro a vencer uma prova do mundial de endurance em 29 anos –, Oliver Jarvis e Löic Duval) que também se livraram de confusões e problemas – apesar de terem entrado no box, na última intervenção do SC, para reparos – para ficarem no lugar certo e na hora certa e vencerem esta segunda etapa de forma convincente. O #7 não teve seus melhores dias, mas terminou em quinto. Com todos estes problemas quem mais agradece é a Rebellion, que pôde colocar por duas provas seguidas o #12 na terceira colocação. É tanto que a trinca formada por Mathéo Tuscher/ Dominic Kraihamer/ Alex Impertori é a vice líder do mundial, que tem na primeira colocação a trinca do Porsche #2 Marc Lieb/ Romain Dumas/ Neel Jani.
Com duas etapas tão caóticas nos termos técnicos e mecânicos para estas fábricas, fica até complicado pensar que estas passarão as 24 Horas de Le Mans de forma incólume. Se em provas de seis horas as coisas já foram tensas, o que esperar em Sarthe? A verdade é que até lá é bem possível que consigam sanar os problemas mecânicos e torcer para que nada de anormal nesse campo, apareça logo na prova principal do campeonato. Outro fator interessante é que nem Audi e Porsche contarão com o seu habitual terceiro carro, o que as deixam vulneráveis se caso acontecer algo com os dois carros principais. É sempre uma boa ter o terceiro carro, pois você liberar dois para que lutem de forma visceral pelas primeiras posições, enquanto que o terceiro ficará a espreita para caso precise entrar em ação. Foi mais ou menos assim que a Porsche venceu ano passado, quando deixou que o #18 e #17 lutassem contra os Audis pelas primeiras posições, enquanto que o #19 estava apenas “comboiando” a batalha. Quando viram que o #18 enfrentava problemas de freios e o #17 se atrapalhou com os retardatários nas zonas onde tinham bandeira amarela, o #19 apareceu para assumir a liderança e não mais largar para uma vitória histórica. Este ano será de mais cautela por conta dessas fábricas, o que abrirá uma boa chance para que a Toyota, agora em pé de igualdade, possa tentar beliscar a sua tão sonhada vitória em Sarthe.
Com tantas variáveis assim, quem sabe uma “zebrassa” histórica possa cavalgar por aquelas bandas. Do jeito que tem sido até aqui, até a Rebellion pode tentar sonhar com algo maior na maior prova automobilística do planeta.
E sonhar não custa nada. Claro.

domingo, 8 de maio de 2016

Foto 570: Gilles

O início de tudo. Gilles Villeneuve e a Mclaren M23 em Silverstone na sua prova de estréia na F1, em 1977.
Hoje completa 34 anos da morte do espetacular canadense.

sábado, 7 de maio de 2016

WEC: Os melhores momentos das três primeiras horas em Spa

Apesar de um favoritismo quase que automático para a Porsche, o percalços em provas de endurance tendem a derrubar os mais fortes. Problemas de furo de pneus para o #1 e problemas no sistema Hibrido para o #2, jogaram os Porsches para trás na classificação por um breve momento, até que o #2 voltasse para a briga ocupando a terceira posição e neste momento, o segundo posto.
A Audi também teve seus problemas, especialmente com o #7. Mas o #8 se manteve bem e herdou a liderança - que é dele neste exato momento - depois do abandono do Toyota #5.
Talvez tenha sido o grande azar do dia para os japoneses que começaram bem a corrida, lutando fortemente com os Audis. No momento que o Toyota #5 tinha condições de consolidar ainda mais a liderança, o motor abriu o bico. O Toyota #6 se envolveu em alguns incidentes e acabou abandonando a disputa.
No momento a prova se encontra em regime de SC, após o acidente de Stefan Mücke com o Ford GT #66 na Eau Rouge.

ATUALIZANDO: Neste momento o Audi #8, que liderava, acaba de entrar nos boxes. Ele ainda tem duas voltas de vantagem sobre o Porsche #2.

terça-feira, 3 de maio de 2016

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Foto 569: Assombro

Richard Westbrook e Ryan Briscoe garantiram a primeira vitória para a Ford na WTSC
Fazer um stint de 52 voltas com um único tanque de combustível, não é nada fácil. Mas para os novos Ford GT foi uma cartada e tanto na prova de Laguna Seca, a quarta etapa do Wheather Tech Sportscar Championship, na sua categoria GTLM. Foi a primeira vitória da grande marca após o seu retorno as provas de endurance com o icônico - e renovado - Ford GT.
Num ano que eles completarão 50 anos da fabulosa vitória nas 24 Horas de Le Mans de 1966, a notícia de uma conquista assim para os demais rivais só faz com que se esmerem mais em seus trabalhos. Afinal de contas, a grande prova será em um pouco mais de um mês.
 

Vídeo: Henri Toivonen, 30 anos atrás

Assim como em qualquer segmento da vida, onde pessoas espetaculares aparecem e conquistam uma legião de fãs de forma instantânea, quer que seja pelo seu estilo de vida ou pelas palavras, o seu desaparecimento precoce ativa que automaticamente os vários "ses" na imaginação daqueles que o admiravam ou até mesmo naqueles que apenas acompanham a sua carreira.
Henri Toivonen foi um desses casos, onde seu sucesso arrebatador devido a uma pilotagem vistosa e altamente arrojada, fez uma combinação quase que perfeita com os selvagens carros do Grupo B dos anos 80 e que o transformou em um dos melhores da história. Uma pena que essa combinação também tenha sido fatal para ele e seu navegador, o americano Sergio Cresto, em maio de 1986 durante a disputa do Tour de Corse. Talvez o fato de estar fortemente gripado e mais um Lancia S4 quase que inguiável naquele rally, tenham sido fatores determinantes para o acidente.
A verdade é que ao mesmo tempo que morria um dos melhores rallyman da história, nascia a legenda. Henri Toivonen ainda é lembrado quando é perguntado de quem foi o melhor piloto de Rally de todos os tempos.
Abaixo um tributo feito por Antti Kalhola.

domingo, 1 de maio de 2016

GP da Rússia: Nenhuma novidade

Neste terceiro GP da Rússia a única possibilidade de haver alguma disputa, repousava na largada. Um grid interessante, diga-se, onde a punição de Vettel pela troca de câmbio e os problemas de motor de Hamilton no Q3 já deixaram as coisas bem interessantes. Dois caras dos bons partindo de trás e mais uma possibilidade de ver uma Williams tentar dar o bote numa Mercedes na largada e fazer as coisas embaralharem. Infelizmente as perspectivas se esvaíram quando Rosberg largou muito bem - mostrando que se adaptou bem a embreagem do carro - e Vettel foi batido - literalmente - duas vezes por Kvyat, culminando na saída precoce do tetra-campeão. Talvez os comissários tenham feito vistas grossas quando Lewis, para evitar o entrevero de Vettel e as duas Red Bulls, cortou caminho e saiu de uma possível décima posição - ou pior - para um quinto lugar. Um bom par de óculos para os comissários cairia bem na próxima etapa.
O que teve de emoção, ficou reservada por duas, três voltas lançadas - uma vez que o SC ficou na pista para que peças fossem retiradas - após a sua reinicialização. Lutas por posições intermediárias, como a de Magnussen, Grosjean, Perez, Button e Sainz, acabaram roubando a cena, pois da dianteira da prova até o sexto colocado, Fernando Alonso, a diferença era confortável. Mais uma vez a prova russa não foi grande coisa, mas serviu para confirmar a fase explêndida que vem passando Rosberg desde o ano passado, ao vencer sua quarta prova nesta ano (100% de aproveitamento) e a sétima seguida, que o coloca ao lado de gigantes como Michael Schumacher e Alberto Ascari neste quesito. De se destacar os grandes trabalhos de Fernando Alonso, que soube escapar bem da confusão e já se postar na sétima posição e que avançaria para sexto após o abandono de Verstappen. Magnussen foi outro que trabalhou bem e travou bons duelos até chegar num belo sétimo lugar. Jenson Button também teve seu ponto garantido ao terminar em décimo, fazendo assim a Mclaren ter dois carros na casa dos pontos, coisa que não acontecia desde o GP da Hungria de 2015.
Mesmo que a Ferrari tenha levado alguns upgrades para esta prova, a Mercedes pareceu ainda mais forte, sendo que apenas deram uma "repaginada" no motor. E mesmo que consumam mais pneus, ainda conseguem abrir uma distância que os deixam confortáveis para arriscar mais.

Foto 568: Ímola, 22 anos atrás

Ayrton Senna completando a primeira volta após tremendo acidente da largada entre Pedro Lamy e J.J. Lehto, no GP de San Marino de 1994.

sábado, 30 de abril de 2016

Vídeo: A vitória de Roland Ratzenberger em Brands Hatch,1986

E neste sábado que se completa 22 anos da morte de Roland Ratzenberger, nada melhor que relembrar o piloto austríaco e ação.
E aqui fica a sua vitória do Formula Ford Festival realizado em Brands Hatch, após um belo duelo contra Phillipe Favre.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Vídeo: O teste da Red Bull com o novo Aeroscreen

Um pequeno vídeo da volta do Red Bull com o seu novo experimento, o "Aeroscreen".
Não ficou mal, confesso, mas se caso for adotado, as equipes terão que trabalhar com cores para podermos identificar quem está ao volante.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Foto 567: Para-brisa

É claro que para os mais puristas isso é uma agressão a estética do carro e também saí um pouco daquela idéia romântica, onde o perigo faz parte da competição e que se for o caso, vá jogar bolinha de gude que é menos perigoso. A verdade é que os tempos são outros e acidentes passados como o de Felipe Massa e os mortais de Henry Surtees na F2 e de Justin Wilson na Indy, ano passado, forçou bastante a criação de uma idéia para que possa minimizar a incidência de acidentes causados por peças soltas. Inicialmente idéias vindas da Indy com o cockpit totalmente coberto, passando recentemente pelo "Halo" adotado pela Ferrari nos testes de pré-temporada este ano e por outros testados pela FIA, a Red Bull apresentou tempos atrás a sua versão. E esta, desde que foi apresentado através de desenhos, já agradava pela estética e apararente funcionalidade e a peça, enfim, será testada durantes os treinos livres para o GP da Rússia nesta sexta.
O maior desafio será trabalhar a aerodinâmica de uma peça que gerará um arrasto considerável. Mas vindo de onde vem, certamente eles já possuem a solução caso a peça seja aceita pelas demais equipes.
Para os demais puristas, também não gosto dessas idéias, o que descaracteriza bem os monopostos. Mas a verdade é que os tempos são outros e não se aceitam mais que pilotos morram por conta de peças soltas pela pista.
A vida segue e as coisas evoluem.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...