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sábado, 16 de junho de 2018

86ª 24 Horas de Le Mans - 5ª Hora

Esta quinta hora foi totalmente dominada pelo... Safety Car! Um acidente entre o #4 da By Kolles com um Porsche (bem provavel que algum da Dempsey-Proton), fez com que o protótipo verde e cinza fosse ao encontro da barreira de pneus da curva... Porsche! Com isso, a entrada do SC foi inevitavel e ficou na pista quando faltavam treze, dez minutos para o fim da quinta hora.
A relargada foi bastante movimentada, com os dois Toyotas brigando pela liderança enquanto costuravam um trânsito pesado formado pelos GTs e LMP2.
Na LMP2 as posições se mativeram com o #26 da G-Drive na ponta, seguido pelo #36 da Alpine e pelo #23 da Panis-Barthez.
Os duelos continuam na GTE-PRO, mas a Porsche também continua na ponta com o #92. A BMW aparece bem com o #81 em segundo e outro Porsche #93 em terceiro. O Ford #66 apresentou problemas e ocupa a 16ª posição na classe.
Na GTE-AM o Porsche #77 mantém a ponta, sempre com o Ferrari #84 em segundo. A terceira posição é do Porsche #56 da Team Project. 

86ª 24 Horas de Le Mans - 4ª Hora

A quarta hora de prova transcorreu de forma tranquila. A Toyota continua firme na liderança, apesar do #8 ter trocado mais uma vez a seção traseira - assim como acontecera na abertura da segunda hora. O #7 liderou boa parte desta hora até ser superado pelo #8. A terceira posição é do #17 da SMP.
Na P2 o #38 da Jackie Chan teve outro pneu estourado, bem na metade da reta Hunnaudières. Os detritos deste estouro acabou acionando o Safety Car para que fosse limpo o local. Na liderança, a G-Drive se mantem forte com o seu #26, com o #36 da Signatech em segundo e o #23 da Panis-Barthez em terceiro.
Na GTE-PRO a liderança é do Porsche #91, mas as paradas de box mudaram um pouco o cenário sendo que agora é o BMW #81 em segundo e o #69 da Ford em terceiro.
Na GTE-AM a liderança é para o Porsche da Dempsey #77, seguido pelo Ferrari #84 da JMW e pelo Aston Martin #98.

86ª 24 Horas de Le Mans - 3ª Hora

Sem grandes mudanças nesta terceira hora. A Toyota se mantém na dianteira com o #7 e o #8, mas agora com um ritmo cadenciado ao rodarem na casa de 3'22, bem longe dos insanos 3'17 e 3'18 que andavam até a segunda hora. O #3 da Rebellion aparece em terceiro.
Na P2, a G-Drive continua na liderança com o seu #26. A Alpine com o #36 subiu para segundo e o #23 da Panis-Barthez é o terceiro. O #28 da TDS caiu para quarto na classe.
Na GTE-PRO a batalha continua entre os dois Porsche #91 e #92 que lideram. Porém, levaram advertências por terem excedido os limites da pista. O Ford #68 continua em terceiro.
Na GTE-AM o duelo é entre a Porsche e Ferrari: a liderança é do Porsche #77 da Dempsey, seguido pelo Ferrari #84 da JMW e pelo outro Porsche da Dempsey, o #88.

86ª 24 Horas de Le Mans - 2ª Hora

A Toyota se mantém na dianteira, mas com o #7 no comando após a parada do #8 nos boxes. Aliás este, no inicio da segunda hora, foi aos boxes para trocar a parte traseira. Fora isso, os ponteiros se mantem muito bem. A terceira colocação é da Rebellion com o #3, mas sempre em revezamento com o #17 da SMP por conta das paradas de box. O #1 da Rebellion recuperou-se e está em sexto.
Na LMP2 a G-Drive #26 se mantém na dianteira, sempre seguida pelo #28 da TDS e pelo Alpine #36 da Signatech. O #31 da Dragonspeed teve um pneu furado e caiu na tabela de classificação, ocupando agora a 19ª posição na classe. O #38 da Jackie Chan também teve um pneu furado e agora se encontra na 15ª posição.
A batalha na GTE-PRO continua e sempre com o duelo entre os dois Porsche #91 e #92 contra o Ford #68. Este último chegou a liderar, mas o Pink Pig retomou a liderança com as paradas de box. O #51 da Ferrari teve um pneu furado e caiu para 16º na classe.
Na GTE-AM o Porsche #68 da Gulf Racing acabou por se acidentar na Indianapolis - ocasionando uma Slow Zone para reparos - quando se encontrava em segundo. O carro foi para os boxes e já perdeu quatro voltas.
A liderança é da Ferrari da Spirit Of Race #54, com o Porsche #77 da Dempsey em segundo e o Ferrari da JMW #84 em terceiro. 

86ª 24 Horas de Le Mans - 1ª Hora

A 86ª edição da grande prova já está em andamento em Sarthe. A largada reservou uma pequena confusão entre o Rebellion #1 e o Dragosnspeed #10, sendo o que carro #1 acabou levando a pior e perdendo toda a dianteira. Isso o fez rodar toda a primeira volta sem a dianteira até chegar aos boxes. A Toyota conseguiu se manter à frente com seus dois carros, sendo que houve um curto revezamento entre eles. Neste momento, o #8 é quem segue a frente com dezoito segundos de vantagem sobre o #7. A terceira posição é do #17 da SMP; o Rebellion #1 não perdeu voltas e se encontra em 19º na geral; o #4 da By Kolles, que enfrentou problemas na largada, é o nono. O #10 da Dragonspeed é o sexto.
Na LMP2 é do #26 da G-Drive a liderança, uma vez que esta posição chegou a ser do #23 da Panis-Barthez que agora ocupa a quinta posição na classe. Mesmo antes de se iniciar as paradas de box, a TDS Racing com seu #28 já estava entre os três primeiros, mostrando o ótimo carro que tem para essa prova e agora é o segundo na classe. Em terceiro aparece o Alpine #36 da Signatech, que deve receber todas as atenções.
Na LMGTE-PRO duelos dos dois Porsche retrô, sempre com o #91 à frente do #92, animou bastante a classe. Mas tivemos também a disputa entre a Ferrari e Ford pela oitava posição da PRO. Com as paradas de box, o Ford #68 que já perseguia o Porsche #91 após a parada do #92, subiu para segundo no pit-stop e agora está a cerca de um segundo do Porsche 'Pink Pig". Em terceiro aparece o Porsche #91.
Na LMGTE-AM a Ferrari da Spirit of Race #54 desafiou o poderio dos Porsches da Dempsey-Proton Racing e Gulf Racing, chegando liderar a classe. Com as paradas de box, o Porsche da Gulf #86 lidera a classe, seguido pelo Ferrari #54 e pelo #88 da Dempsey. 

domingo, 6 de maio de 2018

WEC: Sobre as 6 Horas de Spa




A vitória da Toyota nas 6 Horas Spa-Francorchamps, na abertura desta inédita Super Temporada, já era cantada em verso e prosa desde as movimentações que mudaram um pouco a cara da LMP1 com a saída da Porsche ao final de 2017. Sendo a única equipe de fábrica que possui a tecnologia híbrida em seus TS050, todos os prognósticos apontavam uma conquista fácil para os japoneses frente a uma (nova) horda de protótipos não Híbridos que entraram para tentar salvar uma categoria que até tempos atrás era a coqueluche do WEC. As ações da ACO e FIA em não darem tanta atenção aos construtores particulares em detrimento as grandes fabricantes nestas últimas temporadas, acabaram deixando as duas entidades totalmente perdidas em não saber o que fazer para compor uma categoria que começava a emagrecer com a saída da Audi ao final de 2016. O quase golpe de misericórdia veio com a saída da Porsche e isso fez as luzes amarelas piscarem constantemente para que alguma coisa fosse feita de imediato. A solução foi olhar para aqueles que foram esquecidos e a partir daí, com motores convencionais, fabricantes como Oreca e Ginetta, puderam aparecer nas fileiras da LMP1. Com isso, o retorno da simpática Rebellion - que esteve na LMP1 até 2016 - pode ser festejado, assim como a vinda da SMP, DragonSpeed e TRSM Racing - esta última, que utiliza os Ginetta G60-LT-P1, nem chegou qualificar-se devido problemas financeiros. Ainda que o abismo tenha sido diminuído por conta do regulamento, os tempos de volta dos Toyota para os demais, ainda gira na casa dos dois segundos. Algo animador uma vez que, nos testes de Paul Ricard, a diferença estava acima dos cinco segundos...
A corrida foi um passeio da Toyota com o #8 comandado pelo trio Buemi/ Nakajima/ Alonso e o #7, tripulado por  Lopez/ Conway/ Kobayashi, fazendo uma corrida de recuperação para terminar com 1,8 segundo de desvantagem para o seu gêmeo #8. A controvérsia nos minutos finais da prova, onde a Toyota optou em não deixar que os dois TS050 duelassem (Fernando Alonso estava no #8 e Mike Conway no #7) gerou um mal estar entre os entusiastas do Mundial de Endurance. Por outro lado, é de entender que a atitude da Toyota era de ser esperada: a grande mídia que teria - e como teve - numa possível vitória de Fernando Alonso, justamente na sua estréia, pode ter pesado nesta decisão do corpo técnico da equipe japonesa liderada por Pascal Vasselon. Segundo o chefe francês, já havia tido um acordo prévio de que eles poderiam lutar até último pit-stop e depois manter as posições para que não houvesse um grande risco nas voltas finais. Mas a melhor performance do carro #7 - que havia marcado a pole e mais tarde desclassificado dessa posição, por conta de irregularidades no fluxo de combustível, forçando-os a largarem dos boxes - foi reconhecida por Pascal. Mas a polêmica continuará por um tempo...
Entre os não Híbridos, boa performance da Rebellion com seus dois carros, especialmente com o #1 de Lotterer/ Senna/ Jani que fecharam em terceiro e que seriam desclassificados mais tarde por conta do alto desgaste do assoalho. Bom trabalho também dos carros da SMP e isso nos leva crer que entre eles os duelos no decorrer da temporada serão interessantíssimos. Se os dois segundos de desvantagem para a Toyota chegar a cair, a briga promete ser das boas em Sarthe.
Na LMP2 o #26 da GDrive, pilotado por Rusinov/ Vergne/ Pizzitola, iniciou bem os trabalhos nesta classe ao vencer até com certa folga sobre o #38 da Jackie Chan Racing (Tung/ Aubry/ Richelmi). Em terceiro o #36 da Signatech Alpine, pilotado por Lapierre/ Negrão/ Thiriet.
Na LMGTE-PRO o duelo ficou restrito a Porsche e Ford. Aliás, foi bem legal ver os 911 em grande forma em Spa ao desafiar a Ford. Esta última sofreu grande susto ao perder o #67 na volta 26 quando Harry Tincknel escapou na Raddillion/ Eau Rouge e bateu forte, no mesmo local que acidentou Pietro Fittipaldi. Apesar da frente do Ford GT ter ficado brutalmente destruída, Tincknel - que fez trio com Priaulx e Kanaan - saiu sem nenhum arranhão. A Ford, com o #66 pilotado por Pla/ Mücke/ Jonhson, garantiu a vitória após superar o Porsche #91 (Lietz/ Bruni) na última hora de corrida. Estes estiveram muito bem nesta prova, mas uma queda de rendimento acabou jogando-os para a quarta colocação. Quem não apareceu bem foi a Ferrari com os seus 488 GTE EVO e os novos BMW M8  GTE e Aston Martin Vantage AMR por conta do BOP adotado para esta etapa inicial - que não deixou a Ferrari muito satisfeita.
E na LMGTE-AM a vitória ficou para o trio Lamy/ Lana/ Lauda com o Aston Martin Vantage #98, mas conquista não foi das mais fáceis uma vez que eles tiveram que confrontar com o outro Aston Martin Vantage #90 da estreante TF Sport (Yoluc/ Alers-Hankey/ Eastwood) na hora final, com este ultimo terminando colado no câmbio do Aston Martin de Pedro Lamy.
Foi um bom início desta Super Temporada e agora as atenções se voltarão para Sarthe, onde a grande prova do Endurance acontecerá daqui um pouco mais de um mês.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Foto 639: Rally Cross

Duelo dos bons entre o MG Metro 6R4 contra o Audi Sport Quattro S1 e atrás, um Porsche 911 Biturbo 4x4 numa das etapas do Campeonato Europeu de Rally Cross de 1987.
Quando os carros do Grupo B foram banidos do Mundial de Rally, foi no Rally Cross que encontraram seu reduto e máquinas como o Audi Quattro, Peugeot 205 Turbo 16 E2, Ford RS200 E2, Lancia Delta S4 e MG Metro 6R4.
Os monstros do Grupo B foram utilizados neste campeonato até o final de 1992.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

85ª 24 Horas de Le Mans: Mais uma grande história para Sarthe



Desde que as atividades começaram em Sarthe, a partir do Journeé Test, semanas antes do início oficial dos trabalhos, é que havia uma expectativa de como seria as coisas na pista francesa. As imagens que rodaram o mundo ao final da edição de 2016, com Kazuki Nakajima desesperado por seu TS050 Hybrid ter perdido a potência faltando uma mísera volta para o tão sonhado triunfo, ainda estavam bem frescas na memória e talvez, por isso, acreditando que a adoção de um terceiro carro para esta edição 85 seria válida, afinal de contas a Toyota perdeu algumas edições de Le Mans por não ter um terceiro protótipo de “backup”. Eles viram como foi a vitória da Porsche em 2015, quando os dois regulares falharam e o terceiro conseguiu a aproveitar a grande oportunidade para cravar a então 17ª vitória da fábrica em Sarthe. Ou então a Audi em 2011, quando dois dos seus três R18 Ultra acabaram ficando pelo caminho por conta de acidentes e o terceiro carro restante acabou levando a glória para a marca de Ingostaldt, frente a uma horda de Peugeots que foram acordar na parte final da prova. Mas daí já era tarde.
O trabalho da Toyota com os seus três TS050 Hybrid em Le Mans estava perfeito: uma qualificação fabulosa por parte do #7 que cravou uma pole com uma média recorde para a história do circuito em todos os tempos, aproveitando e muito bem um inspiradíssimo Kamui Kobayashi que soube aproveitar integralmente de toda a potência que aquele carro lhe reserva. E melhor, a segunda colocação do #8 na primeira fila também ajudava bastante em caso de um dos Porsche tentar um bote na largada. O #9 aparecia na quinta colocação e era o “backup” para qualquer emergência.
Uma largada limpa e o #7 estava intocável na frente, enquanto o #8 tinha dado uma leve escorregada na segunda perna da Dunlop e perdido a posição para o #1 da Porsche, que mais tarde seria recuperado. A corrida transcorreu de forma tranqüila até a quarta hora, quando o Porsche #2, então quarto colocado, começou a soltar fumaça após a saída da Mulsanne. De imediato chamaram-no para os boxes e lá constatou que o problema era nos freios. Com o problema resolvido, o carro voltou apenas uma hora depois quando já levava dezenove voltas de atraso para o Toyota #7 e estava num longínquo 55º lugar. A escalada não seria nada fácil para o segundo carro da Porsche.
Com apenas um carro lutando contra três Toyotas, para a Porsche apenas algum fator poderia mudar a história ainda naquelas horas iniciais. Para os grandes entendedores do endurance, sabe-se que a parte noturna e do amanhecer é terrível. Quase que sempre acontece fatores que mudam bruscamente o andamento da prova ou então interferem mais para frente. Para quem teve pena da Toyota ano passado ao ver o carro parar na linha de chegada prestes a abrir a volta final, talvez achasse aquilo um golpe duro do destino. Mas desta vez as coisas foram mais cruéis: numa tacada só, num intervalo de duas a duas horas e meia a Toyota, que parecia imaculada no topo da LMP1 em Sarthe, se viu devastada com a perda de dois
dos seus três carros. Iniciando pelo #8 que teve problemas nos freios de forma tão grave, que precisou ficar no cavalete para trocar o sistema todo. Pouco tempo depois foi a vez do líder #7 passar a andar lento e depois parar na pista, para não voltar mais. Não bastasse isso, pouco minutos depois, foi a vez do #9 se envolver num enrosco com um LMP2 e ter a parte traseira danificada. Pior: ainda teve um principio de incêndio que acabou tirando carro de combate. O #8 ainda voltou para a pista, mas com eternas 30 voltas de atraso para o agora líder Porsche #1. A pergunta que fica é se foi pior perder a prova na linha de chegada ou perder os três carros praticamente numa tacada só? Na verdade, a decepção é tão grande para aqueles lados da Toyota que é difícil até traduzir. E isso só nos faz imaginar que Toyota e 24 Horas de Le Mans não foi feitos um para o outro.
A liderança pra lá de folgada para a Porsche #1 sugeria uma abordagem mais branda, afinal administrar a diferença para um carro da LMP2 (Rebellion) que se encontrava agora em segundo na geral, não era tão difícil. E isso foi feito a risca até que faltavam menos de quatro horas para o fim, quando o Porsche #1 parou na pista com problemas. André Lotterer, que estava ao volante, ainda tentou fazê-lo funcionar ao andar mais alguns metros, mas a pressão do óleo subiu para níveis alarmantes e isso acabou levando o 919 Hybrid #1 ao nocaute. Com o baixo número de carros na LMP1 Hibrida (5) e na LMP1 particular (1), não era de se assustar se víssemos um ou alguns LMP2 entre os três primeiros. O duelo entre os dois carros da Rebellion, que dominaram quase que amplamente esta classe, foi se desfazendo conforme as horas iam passando: alguns contratempos, problemas e até punições, foram deixando os carros da simpática equipe suíça para trás e isso trouxe para a ponta a equipe que leva o nome do ator Jackie Chan (Jackie Chan DC Racing). O Oreca Gibson #38 assumiu a ponta assim que descontou o atraso que levava em relação ao Porsche #1, mas sabiam que não seria nada fácil: a então carta fora do baralho, o Porsche #2, emergiu como a grande força da equipe alemã. Um trabalho hercúleo – e de paciência – de Timo Bernhard/ Earl Bamber/ Brendon Hartley para conseguir recuperar todas aquelas voltas de desvantagem e estar numa situação de levar a Porsche a uma conquista fenomenal no seu território predileto.
Como era de se esperar, o Porsche #2 descontou a volta de atraso para o carro #38 na hora final para assumir a liderança. E ainda tiveram tempo para colocar uma volta sobre eles, para passar e vencer a 19ª 24 Horas de Le Mans para a fábrica de Weissach.
Mais uma para a conta da Porsche, e de forma magnífica e histórica.

LMP2


O abandono do #26 da G-Drive, ainda na segunda hora, após o acidente com o #88 da Proton Competition, indicava uma vida mais tranquila para que os carros da Rebellion fizessem a prova apenas para administrar a ponta dessa classe. E isso até que estava dando certo, uma vez que os #13 e #31 estavam até mesmo se revezando na dianteira. Mas como se trata de uma prova longa, sabemos que nem sempre as coisas saem como planejado: problemas mecânicos e punições acabaram atrasando os dois trios e isso deu ao carro #38 da Jackie Chan DC Racing, a raríssima chance de liderar na geral – e até com chances (remotas) de vitória – quando o Porsche #1 abandonou faltando quatro horas para o fim. A aproximação e ultrapassagem do único sobrevivente dos Porsche - o #2 - era inevitável, mas a vitória na LMP2 foi bem vinda. Um trabalho fabuloso do trio formado por Ho Pin Tung/  Oliver Jarvis/ Thomas Laurent.

LMGTE-PRO


Sabemos que essa é classe onde as coisas se definem nos detalhes e até a hora da bandeira quadriculada, a respiração fica parada. O duelo entre o Aston Martin #97 e o Corvette #63 nas horas finais, foi uma bela volta por cima para dois carros que não tinham ido bem na edição de 2016. Beneficiados pelo BOP para este ano, aproveitaram bem a oportunidade e ainda deram um belo espetáculo para os fãs dessa classe ao lutarem desenfreadamente até o fim da prova.
Os Aston estiveram bem desde os treinos e na corrida, apesar de alguns infortúnios, como o pneu furado por #95 – quando este liderava a classe na quarta hora de prova. O #97 fez bem o seu papel e soube suportar bem as pressões do Corvette #63 e até mesmo dos Ford GT, que apesar de terem sido alijados por causa do BOP, ainda deram seu ar da graça em alguns estágios. Os Ferrari também, mas assim como os Ford, estavam um pouco longe do ideal.
Para a Aston Martin, que tantas vezes bateu na trave nos últimos anos, foi uma vitória maiúscula do #97 que foi conduzido pelo trio Jonny Adam/ Darren Turner/ Daniel Serra.

LMGTE-AM
(Foto Andrew "Skippy" Hall/ Dailysportscar)

A Ferrari fez a trinca nesta classe que por um breve momento, teve na Aston Martin um grande opositor. Mas o decorrer da prova foi valendo a maior durabilidade dos 488 GTE.
O Ferrari #84 da JMW acabou por vencer com o trio formado por Rob Smith/ Will Stevens/ Dries Vanthoor.

Dramas e festas 
 
Não foi dessa vez que a Toyota chegou ao olimpo em Sarthe. Problemas vão, problemas vem, e a fábrica japonesa continua batendo na trave. Um dia irão ganhar a clássica francesa? Creio que sim. Não quando estiverem dominantes como foram este ano, 2016, 2014 e em outras oportunidades, mas sim quando as coisas estiverem conspirando a favor de outra equipe/fábrica. É tudo uma questão de momento.
E para a Porsche, uma conquista fabulosa exatamente quando as coisas pareciam se perder. A vitória do #2 lembrou a epopeia de 40 anos atrás, quando a Porsche também sofreu problemas com o 936/77 de Jacky Ickx/ Henri Pescarolo na volta 45, obrigando o abandono destes. Porém, Ickx voltaria a prova no carro de Jürgen Barth/ Hurley Haywood e escalar o pelotão a partir da 42ª posição para uma vitória heroica – e ainda enfrentando problemas no motor na última hora de corrida, após ver os Renault A442 ficarem pelo caminho.
Foi fabuloso o dia em Sarthe. Mais um!


sábado, 17 de junho de 2017

85ª 24 Horas de Le Mans - 7ª Hora

As ações voltaram após uma sexta hora morna, por conta do slow zone. A Toyota agora posiciona dois carros na dianteira, uma vez que o #8 superou o Porsche #1. O #7 segue na liderança da prova.
LMP2 - A Rebellion também continua firme e forte na dianteira da P2, agora com os dois pilotos brasileiros na pista (Senna no #31 e Piquet no #13). O #38 da Jackie Chan Racing aparece em terceiro.
LMGTE-PRO - O Aston Martin #97 ainda lidera, mas sempre com os Ford GT #67 e #66 no encalço.
LMGTE-AM - Liderança para o Aston Martin #98, seguido pelo Ferrari #84 e pelo outro Ferrari #62

85ª 24 Horas de Le Mans - 6ª Hora

Foi uma hora bem anormal, pois o acidente entre o Ferrari #82 e o Oreca #28 da TDS Racing logo no inicio da seta hora, acabou deixando a pista com quase metade em slow zone e isso dificultou um pouco as ações durante este período. O Ferrari acabou sendo tocado pelo protótipo da LMP2, quando este ia lhe aplicar uma volta. Com o contato, o Ferrari foi de frente no guard-rail destruindo totalmente a dianteira. Pierre Kaffer, que estava ao volante do Ferrari, saiu ileso.

Os três primeiros de cada classe:

LMP1: #7; #1; #8
LMP2: #31; #13; #24
LMGTE-PRO: #97; #67; #66
LMGTE-AM: #98; #84; #90

85ª 24 Horas de Le Mans - 5ª Hora

Descontando o fato do #47 da Cetillar Villorba Corse ter ficado encalhado na brita, acionando a slow zone da entrada da reta dos boxes até o final da Dunlop, nenhum outro fato que pudesse interferir na classificação.
O Porsche #2, após longas 19 voltas nos boxes, retornou à corrida e agora ocupa a 55ª posição na classificação geral.

Classificação de cada classe:



85ª 24 Horas de Le Mans - 4ª Hora

Se as horas passadas foram mais tranquilas, nesta quarta hora de corrida alguns lances deram uma agitada: começando pelo furo no pneu traseiro esquerdo do Aston Martin #95 que liderava bem a classe PRO e com isso, o outro Aston Martin #97 - pilotado por Daniel Serra - assumiu a ponta. Automaticamente o Ford GT #67 passou a pressiná-lo na luta pela liderança. Daniel fez bom trabalho ao resistir os ataques do Ford. Com as paradas de box, o Ford GT #66 é líder no momento.
Os azares começaram a passear pela LMP1 com o problema enfrentado pelo Porsche #2. Ele foi recolhido para a garagem, exatamente para tentar descobrir o que fez o protótipo soltar fumaça após a saída da Mulsanne. Já leva seis voltas de desvantagem para o líder #7.
Na LMGTE-AM a liderança é do Ferrari #84, seguido pelo outro Ferrari #62 e do Aston Martin #98.


85ª 24 Horas de Le Mans - 3ª Hora

Momento bem tranquilo até aqui. Nenhuma grande mudança ou acontecimento que pudesse embaralhar as coisas em Sarthe.
A Toyota continua soberana com as duas primeiras posições na LMP1, sempre com o #7 na liderança. A Porsche aparece na terceira posição, com o #1.
LMP2 - liderança e dobradinha até aqui da Rebellion, com o #31 liderando o #13. A terceira colocação era do #38, mas problemas o jogaram para sexto nesta classe. A terceira colocação e ocupada pelo #24 da Manor.
LMGTE-PRO - Aston Martin continua no comando da classe com seus dois carros, sendo o #95 a liderar o #97. Porém, nesta terceira hora, os Ford GT coseguiram avançar na classificação aparecendo, agora, em terceiro e quarto (#66 e #67).
LMGTE-AM - A Aston Martin também lidera nesta classe com o #98, seguido pelos Ferrari #84 e #62 

85ª 24 Horas de Le Mans - 2ª Hora

Uma segunda hora bem tranquila, no que diz respeito a trocas de posições. Nas quatro categorias, as posições se manteram quase que inalteradas. Neste exato momento, as equipes estão em trabalho de pit-stop.
A grande movimentação se deu na curva Porsche, onde o #26 da G-Drive, pilotado por Roman Rusinov, acabou acertando o Porsche #88 da Proton Competition que era pilotado por Khaled Al Qubaisi. O Porsche destruiu bem a dianteira após bater no guard rail e por mais que o piloto tenha levado o carro para os boxes, este acabou por abandonar devido os sérios danos na dianteira. O #26 ainda conseguiu chegar aos boxes, trocar a dianteira e acabar voltando para os boxes em seguida, após problemas no pneu traseiro direito.
Os três primeiros de cada classe
LMP1: #7; #8; #1

LMP2: #31; #13; #38

LMGTE-PRO: #95; #66 #92

LMGTE-AM: #62; #98: #90

85ª 24 Horas de Le Mans - 1ª Hora

Uma largada bem tranquila em Sarthe para esta 85ª 24 Horas de Le Mans. Descontando o fato do By Kolles #4 ter a dianteira arrebentada no contorno da Dunlop, o restante dos participantes passaram incólumes.
O Toyota #7 tratou de abrir vantagem sobre o #1 da Porsche, que ganhara a posição do #8 da Toyota após este ter destracionado na Dunlop. Com as paradas de box, a Toyota lidera com o #8 após um breve duelo com o então líder #7.
Na LMP2, duelo dos bons neste momento entre Nelson Piquet Jr. (#13) e Jean Eric Vergne (#24) pela terceira posição. Ainda tivemos uma slow zone, por conta da escapada do Signatech Alpine #36 de Gustavo Menezes no final da Mulsanne, mas sem consequencias para o carro e piloto. A liderança é do #31 da Rebellion, pilotado por Bruno Senna neste momento.
Na LMGTE-PRO a disputa é intensa, mas a liderança continua nas mãos da Aston Martin que agora está com a dobradinha #95 e #97. Em terceiro aparece o Ferrari #51.
Na LMGTE-AM liderança para o Ferrari #39, seguido pelo Aston Martin #90 e pelo Ferrari #55.

85a 24 Horas de Le Mans: Duelos

Descontando o fato do Toyota #7 ter destoado dos demais com aquela volta espetacular, os demais carros de Toyota e Porsche estão bem próximas na tabela de tempo e isso sugere, por si próprio, que a disputa será pra lá de acirrada por todas as 24 horas de prova. Se a Toyota fez um Journey Test onde priorizou a velocidade, a Porsche focou no desempenho de corrida. Mas isso não faz dos alemães totais favoritos: o desempenho da Toyota nas duas provas iniciais do WEC foi muito bom e importante para mostrar em que passo está o TS050 Hybrid que estreou ano passado e que está em sua segunda geração. A forma como encararam de igual para igual a Porsche ano passado em Sarthe, num momento que o carro parecia ainda não ter potencial para duelar pela vitória, impressionou. Desta vez eles estão bem preparados e um dos maiores erros da equipe neste período - na visão deste que vos escreve - foi resolvido com a adoção do terceiro carro. Tirar o escorpião do bolso pode render algo muito bom a eles neste final de semana.
A Porsche conhece bem os atalhos que podem levá-la ao 19o triunfo em Sarthe, só que desta vez terão que lutar contra um contigente maior da Toyota. A quarta geração do 919 Hybrid não dá sinais de cansaço, e ainda pode muito bem dar combate a um TS050 que parece estar em melhor forma.
O equilíbrio será bem interessante neste certame todo. Com o ritmo alucinante que foi apresentado na classificação, fica quase que descarado que o Toyota #7 deve ditar o ritmo deixando que os gêmeos #8 e #9 dêem combate aos #1 e #2 da Porsche.
Se os japoneses se inspirarem na estratégia adotada pela Porsche em 2015, talvez venham a sorrir no final do domingo.
Na LMP2, se nada de anormal acontecer, alguma das equipes que utilizam o conjunto Oreca - Gibson deve sair vencedora. Será bem complicada a vida dos Signatech Alpine, que tentam a sua terceira conquista consecutiva nesta classe. Mas como bem sabemos, corrida só acaba na quadriculada.
Na LMGTE-PRO, a disputa, como sempre, promete ser das boas. Aston Martin e Corvette certamente vão tentar reverter a péssima apresentação de 2016 e podem muito bem fazer frente aos Ferraris e Ford GT. Estes últimos não foram tão brilhantes na classificação, mas não se pode duvidar da capacidade deles. A Porsche também não fez grande trabalho na classificação, mas no BOP feito neste sábado conseguiram perder oito quilos de lastro após verificarem que estavam perdendo 9 km/h nas retas para os demais carros da classe. Espera - se ao menos que com essa mudança, os Porsches possam dar combate aos seus rivais. Outras mudanças podem acontecer até amanhã.
E ficaremos de olho, também, nos possíveis recordes de melhor volta nas quatro classes.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Foto 594: Homenagem

A bela homenagem a Chris Amon, que foi um dos responsáveis, ao lado de Bruce McLaren, a levar a Ford à conquista das 24 Horas de Le Mans de 1966 ao volante do lendário GT40.
Um gesto de respeito a aquele que ajudou a Ford a escrever seu nome na maior prova de endurance do mundo.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

WEC: Vitória para a Porsche em Nurburgring, mas com a Audi na cola

Era de se esperar um retorno em grande estilo do WEC após um mês daquele desfecho cinematográfico em Sarthe. A Porsche teve mais uma vitória para a sua sensacional coleção desde que retornou a classe principal, mas temos que dizer, também, que esta não foi das mais fáceis: a Audi conseguiu se redimir do desastroso final de semana em Le Mans para brindar o público em Nurburgring ao desafiar a sua co-irmã Porsche durante as seis horas de prova.
Se os dois Audis conseguiram dominar as ações no início da corrida, a Porsche conseguiu virar o jogo logo após a intervenção do FCY (Full Corse Yellow) e entregar ao seus dois carros a possibilidade de vencer e até mesmo formar uma dobradinha. Mas um jogo de equipe da fábrica de Weissach, para tentar proteger o 919 Hybrid #2 (Romain Dumas/Marc Lieb/ Neel Jani) - que lidera o campeonato de pilotos - acabou servindo como um castigo para eles, uma vez que os comissários usaram o toque traseiro que o carro #2 acabou dando no Porsche #88 da GTE-AM para punir o trio porschiano. Ao menos ainda conseguiram ficar em quarto.
Já a Audi conseguiu um desempenho sensacional nesta etapa, e era algo preciso para eles depois do que aconteceu em Le Mans. Uma boa velocidade que ficou evidente na classificação e que foi confirmada durante a prova a ponto de atacar as Porsches por um bom tempo. Isso dá a eles uma boa oportunidade de se confirmarem como a segunda grande força, uma vez que Toyota, de quem esperávamos muito para esta etapa, depois de sua apresentação em Sarthe, foi bem abaixo da média. Mas talvez o fato de usarem uma configuração de ultra downforce para esta etapa, explique o porque de terem ido tão mal frente as suas rivais mais diretas.
Entre os LMP1 privados, nenhuma surpresa: os dois Rebellions continuam a sua luta solitária nesta classe, uma vez que a By Kolles teve mais uma vez incêndio em seu CLM P1/01 #4, assim como acontecera em Le Mans - aconselharia a equipe a andar com um caminhão de bombeiros logo atrás...
Na LMP2 a vitória ficou para o #36 da Signatech Alpine, mas não foi tão fácil: teoricamente o #26 da G-Drive poderia ser o carro a ter terminado no lugar mais alto do pódio, caso um problema na embreagem não tirasse o trio Roman Rusinov/ René Rast/ Alex Brundle da prova na quarta hora. Na segunda e terceira posições aparecem dois Ligier JSP2: o #43 da RGR Sport by Morand e o #31da ESM.
Na LMGTE-PRO a maioria apostava numa conquista da Ford com seus GTs, uma vez que o grande domínio do carro americano em Le Mans foi grande. Mas os problemas mecânicos acabaram alijando-os da briga pela vitória no decorrer das horas. Melhor para as Ferraris da AF Corse que fizeram a dobradinha, com o #51 vencendo a classe, seguido pelo gêmeo #71 e pelo #95 da Aston Martin, que fechou em terceiro após uma boa prova da fábrica que usufruiu bem da mudanças realizadas antes dessa etapa.
Na LMGTE-A, vitória para o #98 da Aston Martin que foi seguido pela Ferrari #83 da AF Corse e em a terceira colocação ficando para o Corvette #50 da Larbre Competition.O Porsche #78 da KCMG terminou em segundo, mas foi desclassificado por conta da altura do carro que era irregular.
Abaixo fica os melhores momentos da prova.

LMP1

LMP2

LMGTE-PRO

LMGTE-AM

sábado, 23 de julho de 2016

WEC: Resumo da classificação para as 6 Horas de Nurburgring

E aí fica um breve resumo do que aconteceu de melhor na classificação que definiu o grid de largada para as 6 Horas de Nurburgring.
De se destacar a grande performance da Audi, que cravou a primeira fila com seus gêmeos R18 tendo o #7 a ficar com a pole.
Na LMGTE-PRO, depois do massacre apresentado pela Ford e Ferrari para com os demais em Sarthe, foi apresentado durante a semana o BOP para tentar nivelar as coisas naquela categoria. A aparente vantagem conquistada pela Aston Martin - que ficou bem longe da disputa pela vitória em Le Mans - nessa equalização, parece ter surtido efeito: o carro #95 da Aston Martin conseguiu a primeira pole do ano, fazendo bom uso da estratégia - uma vez que a pista estava entre molhada e úmida, e que depois secaria - para superar os Ford GT.
A prova terá início às 8:00 da manhã, horário de Brasília.


LMP
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LMGTE
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domingo, 19 de junho de 2016

84ª 24 Horas de Le Mans: 15ª Hora

Temos a chance de um belo duelo entre os três primeiros em Sarthe: por mais que a Toyota esteja muito bem até aqui, Marc Lieb tem feito um trabalho muito bom neste stint a bordo do Porsche #2 e já está 14 segundos do líder #6. Qualquer vacilo -ou problema - por uma dessa partes pelas próximas horas, pode estar se definindo o vencedor desta 24 Horas.
Na LMP2 a Signatech segue imaculada na primeira posição com seu #36 com mais de dois minutos de vantagem sobre o #46 da Thiriet. Em terceiro aparece o #26 da G-Drive, duas voltas atrás do Alpine da Signatech.
Na LMGTE-PRO o #82 da Risi segue liderando, agora com um conforto de mais de um minuto sobre o Ford GT #68 e terceiro aparece o outro Ford GT #69.
Na LMGTE-AM a Scuderia Corsa com o Ferrari #62 segue líder, com o Porsche #88 da Abu-Dhabi/Proton em segundo e o Ferrari #83 da AF Corse em terceiro.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...