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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

GP da Bélgica - Corrida - 11ª Etapa

A 31ª da carreira: Vettel se iguala a Nigel Mansell com a vitória de ontem em Spa
(Foto: Getty Images)


A declaração de Sebastian Vettel ao final da corrida em Spa, apenas mostra o quanto que as coisas beiraram a perfeição para ele e a Red Bull na pista belga. Ao dizer que "quando o carro começou a ficar mais leve, eu também fiquei mais contente com o desempenho com os pneus médios e era um prazer pilotar. Aí eu não pensei no campeonato ou nos pontos" comprova que o RB9 atingiu, ou está atingindo, um nível de performance acima do que foi mostrado até aqui. Os problemas de alto desgaste do pneus foi resolvido - e isso foi antes da mudança feita pela Pirelli em Hungaroring - e agora Sebastian e, invariavelmente Webber, podem usar a carga total do desempenho do carro que segundo Horner e Marko, estava sendo tollhido pelos pneus. E isso já pôde ser visto na vitória conquistada por Vettel em Montreal, num desempenho bem parecido com que foi apresentado neste domingo.
Sebastian definiu a vitória com a ultrapassagem sobre Hamilton na Kemmel, sem dar nenhuma chnace de reação ao piloto inglês e daí em diante a traseira do Red Bull #1 foi desaparecendo do campo de visão de Lewis, que precisou se preocupar com o avanço de um surpreendente Fernando Alonso que partiu da nona colocação e virou a La Source em quinto. O espanhol escalou as primeiras posições até estagnar na segunda colocação e até procurou tirar alguma vantagem de Vettel, que em voltas seguintes tinha a resposta em forma de melhor volta contra a possível reação de Alonso. O Ferrari, tão criticado por ele, especialmente na Hungria, esteve numa jornada em Spa, mas não tinha fôlego para alcançar Sebastian, que controlava a corrida com a precisão de um Clark. A segunda posição acabou sendo lucrativa após uma classificação desastrada pelos lados da "Rossa".
A prova não teve grandes novidades na dianteira, com os ponteiros conseguindo uma diferença confortável entre si o que minava a chances de duelos. A tão aclamada chuva não veio e corrida, pelo menos neste setor, foi modorrenta. Mas as câmeras mostraram bons duelos no meio do pelotão, como as disputas entre Grosjean x Perez (que resultou na punição ao piloto mexicano por ter espremido o francês na Le Combes) as ultrapassagens na entrada da Eau Rouge por conta de Sutil e um breve duelo entre Hamilton e Grosjean, quando o inglês voltava de seu pit-stop que durou duas voltas. Pastor Maldonado voltou aos seus velhos tempos, ao ocasionar um acidente que envolveu as duas Force India na última chicane do circuito. Pior para Di Resta que teve que abandonar. Mais tarde Pastor pagaria um Stop & Go por causa deste entrevero. A tarde também não foi boa para Kimi Raikkonen, que se viu fora da zona de pontos pela primeira vez desde o GP da Alemanha de 2009. Os freios do Lotus apresentaram problemas ainda no início da prova, mas Kimi ainda se sustentou até a 26ª volta quando abandonou.
Apesar de não ter sido aquela corrida clássica, com a qual estamos acostumados a assistir naquela pista com disputas e o tempo mudando a cada volta, ao menos serviu para mostrar que Vettel já começa a se aproximar fortemente do seu tetracampeonato. Ainda temos oito corridas pela frente e claro, muita coisa pode acontecer neste período, como um possível crescimento da Mercedes ou Ferrari que poderia dificultar as coisas para o time rubro taurino. Mas os 46 pontos de vantagem que Sebastian tem sobre Alonso (197x151) e mais a forma que foi comprovada no GP belga, só abre a discussão em que prova Vettel embolsará o seu quarto título mundial. 
E para os demais, é bom começar a pensar em 2014. 


Resultado Final 
Grande Prêmio da Bélgica
Circuito de Spa-Francorchamps - 44 Voltas 
25/08/2013 - 11ª Etapa


1) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), 44 voltas em 1h23m42s196
2) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 16s869
3) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) + 27s734
4) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 29s872
5) Mark Webber (AUS/Red Bull) + 33s845
6) Jenson Button (ING/McLaren) + 40s794
7) Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 53s922
8) Romain Grosjean (FRA/Lotus) + 55s846
9) Adrian Sutil (ALE/Force India) + 1m09s541
10) Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) + 1m13s470
11) Sergio Pérez (MEX/McLaren) + 1m21s936
12) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) + 1m26s740
13) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) + 1m28s258
14) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) + 1m40s436
15) Valtteri Bottas (FIN/Williams) + 1m47s456
16) Giedo van der Garde (HOL/Caterham) + 1 volta
17) Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1 volta
18) Jules Bianchi (FRA/Marussia) + 1 volta
19) Max Chilton (ING/Marussia) + 2 voltas


Não completaram a prova:

20) Paul di Resta (ESC/Force India) - a 18 voltas
21) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - a 19 voltas
22) Charles Pic (FRA/Caterham) - a 36 voltas

Melhor Volta:  Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1'50''756 (40ª volta)

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Vídeo: GP da Bélgica, 1955

Um belo vídeo sobre o GP da Bélgica de 1955, mostrando todas as movimentações desde a montagem da pista, treinos, o paddock e a prova, que foi dominada pela Mercedes com Fangio em primeiro e Moss em segundo.
Outros tempos.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Foto 247: Arena

A placa na parte interna da La Source mostrando as corridas que foram e seriam realizadas em Spa-Francorchamps no ano de 1988. Só coisa fina num dos mais belos e agradáveis lugares para o esporte a motor.
Na foto, Ayrton Senna a caminho de mais um vitória naquela temporada.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Foto 245: Lugar preferido

"Eu aposto que todo piloto gosta de Spa. Para mim é o maior circuito de corridas do mundo. É o meu lugar favorito."
Pode acreditar, Kimi. Não é só você que gosta deste lugar.

Arte: O pôster do GP da Bélgica

Este não é o pôster oficial do GP da Bélgica deste ano, mas bem que podia ser. A arte foi feita pelo mexicano César Galindo em homenagem a Sergio Perez, onde ele reproduz o "Checo" com a sua Mclaren Mercedes mergulhando para iniciar a subida da Eau Rouge.
O mais legal é que Galindo resgatou um pouco do que eram os pôsteres de antigamente, feitos a mão. Infelizmente a computação gráfica praticamente "matou" essa arte.
Um pouco do trabalho de César Galindo pode ser visto no seu site Speed Art.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

F1 Battles: As ultrapassagens na Eau Rouge

Ontem eu postei quatro Gifs que mostram as ultrapassagens de Webber sobre Alonso (2011) e de Raikkonen sobre Schumacher (2012), logo na entrada para a subida da Eau Rouge. Foram belas, mas não as únicas, claro. E aqui fica alguns vídeos do pessoal a executar essas manobras que são de cortar o fôlego naquele local.

Alonso vs Hamilton, em 2007: Deixou Ron Dennis sem mais alguns fios de cabelo naquela ocasião. Sem contar o gelo que deu na espinha.
Kimi vs Michael Schumacher, 2004: Detalhe dessa corrida é que a Globo não passou ao vivo, deixando para transmitir um VT completo logo após a final do Vôlei Masculino nas Olímpiadas de Atenas. Foi uma das melhores corridas daquela década. Foi a única vitória da Raikkonen naquele ano e última vez que teve quatro pilotos brasileiros na pista - Barrichello (Ferrari); Massa (Sauber); Zonta (Toyota) e Pizzonia (Williams). Ralf Schumacher vs Jenson Button, 2000: Jenson ainda era um novato naqueles tempos, mas não intimidou-se em colocar a Williams na terceira posição do grid do GP belga de 2000. Mas Ralf Schumacher não quis saber e pôs o jovem inglês no seu devido lugar. Felipe Massa vs Juan Pablo Montoya, 2004: Felipe Massa, nos seus tempos áureos, onde tirava o que podia da sua Sauber - passando um pouco do limite, às vezes -, aproveitou a saída de boxa de Montoya para lhe aplicar uma bela ultrapassagem na subida da "Água Vermelha". O colombiano teve que tirar o pé. Jacques Villeneuve, 2005: Ok não é uma ultrapassagem, mas só a correção de Jacques Villeneuve no meio da Eau Rouge já é digno de aplausos. E vale lembrar que o seu BAR, em 1999, escapou exatamente naquele ponto indo estampar na barreira de pneus do outro lado, já no topo da curva. Mais tarde Ricardo Zonta resolveu imitá-lo.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Arte: Eau Rouge

Em 2011, um passão de Webber sobre Alonso que arrancou aplausos da maioria em Spa. O local da manobra? Na temida e excitante Eau Rouge. Para quem viu na hora, ou depois, classificou aquilo como único e que talvez não se repetisse tão cedo, afinal o cara para fazer aquela manobra precisa de ser muito macho... e o cara que leva a ultrapassagem, precisa apenas de um pouco de juízo. Só isso.
Mas Kimi Raikkoenen, o "Rei de Spa" nos últimos anos, mostrou que não precisávamos de muito tempo para ver outra manobra parecida e sobre o outro rei de outrora do circuito belga, um tal de Michael Schumacher, Kimi foi preciso no bote ao fazer uma manobra parecida com a de Webber para avançar uma posição durante o GP de 2012.



quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Foto 235: Nuvolari, Spa 1939

Tazio Nuvolari e sua Auto Union Type D #2 durante o chuvoso GP da Bélgica de 1939, disputado em Spa-Francorchamps. Essa prova ficou marcada pelo acidente que custou a vida do inglês Richard Seaman da Mercedes, quando este bateu em uma árvore na curva La Source.
Tazio, que largou da quarta posição - dividindo esta com Seaman -, abandonou após um furo no radiador. A prova foi vencida por Hermann Lang com a Mercedes W154, seguido por Rudolf Hasse da Auto Union e por Manfred von Brauchitsch com a Mercedes.
No próximo domingo, dia 11, completará 60 anos da morte do "Il Mantovano Volante".

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Foto 197: Gilles

Gilles Villeneuve "testando" uma nova solução aerodinâmica na 312T4 em Long Beach, 1979 durante os treinos para o GP dos EUA do Oeste. O velho Gilles tinha algo contra as asas dianteiras...
Ele marcou a pole e venceu a corrida com quase trinta segundos de avanço sobre seu companheiro de equipe Jody Scheckter.
E hoje completa 31 anos do seu desaparecimento durante os treinos para o GP da Bélgica, em Zolder.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Foto 188: Clark e Spa

Se havia um circuito que Jim Clark não gostava, este era o desafiador Spa-Francorchamps. Irônicamente era uma prova que ele dominava em qualquer que fosse a situação, tanto que a venceu quatros vezes de forma consecutiva (1962, 63, 64 e 65).
Na foto acima, o piloto escocês caminhando para a sua segunda vitória no GP da Bélgica de 1963 com a sua Lotus 25-Climax após ter largado da oitava posição. Ele terminou quatro minutos à frente de Bruce Mclaren.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Foto 152: Spa, 1939

(Foto: Motorsport Golden Age/Facebook)
A foto é do início do GP da Bélgica de 1939, com os carros a subirem a Eau Rouge com pista molhada. Essa foi a corrida que vitimou o inglês Richard Seaman, um dos melhores pilotos dos anos 30 e um dos principais da poderosa equipe Mercedes.
Richard bateu numa árvore na volta 22, após perder o controle do carro que de imediato incendiou-se com o piloto inglês desacordado. Seaman foi retirado com vida, mas veio morrer horas depois no hospital. Antes de sua morte ele comentou com Rudolf Uhlenhaut, então engenheiro chefe da Mercedes, de que "estava vindo muito rápido para aquelas condições e que a culpa do acidente tinha sido totalmente sua." A prova foi vencida pelo seu comapanheiro de Mercedes, Hermann Lang.
Seaman tinha 26 anos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Foto 127: Pedro Rodriguez

E bela foto de Pedro Rodriguez escalando a Eau Rouge à bordo de sua BRM P153. Foi a última vez que a F1 correu ali e o veloz mexicano venceu a prova.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

GP da Bélgica - Corrida - 12ª Etapa


Um sorridente Button: depois de um maré baixa no campeonato
ele voltou a vencer e está empatado com Lewis no mundial, o que
lhe dá todas as chances de voltar a ter a atenção da equipe
Mclaren.
(Foto: Motorsport.com)
Romain Grosjean, assim como Rene Arnoux, deve ter algo contra os retrovisores. Não é um piloto que preza muito por aqueles dois espelhinhos colocados de um lado e de outro do carro e a prova cabal de que ele não sabe usá-los, foi na largada caótica que ele promoveu na freada para a La Source ao tocar rodas com Hamilton e sair voando após bater na traseira do carro de Perez e tirar Alonso da parada, quando o espanhol já aparecia em terceiro naquele momento. Maldonado, que queimou a largada, e Kobayashi se envolveram no enrosco, mas voltaram para a prova. Apesar da gravidade os quatro pilotos saíram inteiros, mas nada satisfeitos com a manobra do francês que poderia ter causado ferimentos. O resultado final disso foi à queda da diferença de 42 pontos que separavam Fernando de Vettel que era o terceiro na tabela de pontos e agora está a 24 pontos do espanhol. E essa era a corrida que Alonso estava prestes a igualar a marca recorde de maior número de provas na casa dos pontos, que pertence ao velho Schumacher que marcou pontos por 24 corridas ininterruptas.
Alheio a toda confusão da primeira curva, Button conseguiu a sua segunda vitória no ano de uma forma tranquila e de cabo a rabo, sem ter nenhuma ameaça. Nem mesmo a presença de Kimi Raikkonen o intimidou e ele pôde imprimir uma marcha interessante, sendo em volta quase um segundo mais veloz que o restante dos oponentes. Dessa forma o suposto favoritismo de Kimi foi por ralo abaixo e o finlandês teve que preocupar-se com duelos contra Hulkenberg e Schumacher que o atazanaram por algum tempo na prova, até a primeira parada de box. Hulkenberg, Schumacher, Di Resta e Bruno foram fruto do rebuliço da La Source e contribuíram bastante para os duelos que se seguiram na corrida, em especial na freada do final da reta Kemmel onde a asa-móvel era permitida onde três ou até quatro pilotos, entravam embutidos na busca do vácuo. Foram lutas interessantes que renderam belas ultrapassagens, como o punhado de manobras que valeu a Vettel a possibilidade de subir o pelotão e terminar na segunda posição da prova após largar em décimo. E na maioria dessas ultrapassagens, ou todas delas, foram executadas de forma inteligente no "Esse" da entrada da reta dos boxes, onde ele vinha por fora na saída da Blanchimont e posicionava seu carro de forma que fizesse a última perna do "Esse" por dentro, não dando chances ao oponente. Raikkonen também aprendeu bem a lição ao fazer o mesmo com Schumacher naquele ponto e apesar de ter perdido a posição para o mesmo no final da Kemmel, ele a retomaria na mais bela, e perigosa, manobra da corrida que foi ultrapassar o heptacampeão na entrada para a Eau Rouge, colocando por dentro. Valeu aplausos, mas duvido quem não tenha prendido a respiração naquela hora!
Apesar de a corrida belga ter sido bipolar, com momentos de pura adrenalina e depois com certo marasmo, a prova foi boa e destacou alguns bons desempenhos: Schumacher conseguiu andar entre os primeiros por um curto tempo; o duo da Force India esteve em boa forma, com Hulkenberg fazendo frente a carros mais velozes, como os Red Bulls; Massa andou bem e por um momento parecia forte para brigar pelo pódio; Vettel mostrou velocidade e vontade na mais bela recuperação da corrida; os Toro Rosso também estiveram bem nessa corrida belga, com Ricciardo, em certos momentos, a andar num ritmo parecido com o de Button; e Bruno Senna que parecia prestes a marcar mais dois pontos, acabou sendo traído por um pneu furado que o forçou parar nos boxes faltando quatro voltas para término e o relegou para a 12ª posição. O consolo foi à melhor volta da corrida.
A F1 deixa Spa com um campeonato efervescente. A diferença confortável de Alonso transformou-se em sinal de alerta em Maranello e Vettel passa a ser uma ameaça real. Também é de se considerar a evolução técnica da McLaren que dominou os dois últimos GPs e que em Monza pode repetir o mesmo desempenho da Bélgica. E ainda tem a Lotus, que levou seus pilotos ao pódio nestas últimas etapas.
E que venha o GP da Itália!

sábado, 1 de setembro de 2012

GP da Bélgica - Classificação - 12ª Etapa

O problema de você escrever um texto antes é o fato da FIA mudar uma parte do grid por conta de punições (em muitas delas, discutíveis), e desta vez quase que a linha de largada dos dez primeiros mudou pra valer. Kimi, Maldonado e Vettel estavam sob investigação após o treino, mas apenas o venezuelano pagou o pato por ter bloqueado Hulkenberg dentro dos boxes e assim ele perdeu a sua terceira posição ao despencar três colocações e sairá em sexto. Raikkonen se salvou da punição por causa do “corte” que deu no topo da Eau Rouge e ainda ganhou a posição do Pastor, e assim largará da terceira posição. Perez e Alonso subiram para quarto e quinto se beneficiando da punição do piloto da Williams. Vettel tomou uma multa de 10.000 Euros por praticar largada nos pits.
Sobre o treino, nada de especial já que Button dominou como quis ao imprimir um tempo muito bom na sua primeira saída no Q3, ao fazer uma volta com mais de meio segundo de vantagem sobre Raikkonen. O finlandês seria superado mais tarde por Kobayashi e Maldonado que foram as surpresas do treino. Apesar de os treinos de sexta terem sido inúteis por conta da forte chuva que caiu em Spa, Kobayashi já havia feito o melhor tempo ontem e nas duas primeiras partes do treino tinha conseguido boas marcas e apesar de ter ficado surpreso com a segunda posição, ele destacou que o ritmo de corrida do carro é muito bom. É algo animador, uma vez que Perez sairá em quarto e isso pode render um belo domingo para o time suíço.
O grid de largada também foi abençoado para Alonso, que largará na frente de seus concorrentes mais próximos na busca pelo título. Webber, que foi punido com a perda de cinco posições por trocar o câmbio, sairá em 11º; Vettel em décimo e Hamilton em sétimo. E se nada de anormal acontecer durante as 44 voltas da prova, Fernando poderá ter a sua vantagem ampliada quando sair da Bélgica. E é possível, ainda, que conquiste um pódio.
Com relação à corrida Button e Raikkonen são os favoritos, mas o finlandês terá um trabalho extra para livrar-se de Kobayashi e segurar Perez nas primeiras curvas. Jenson também tem que se preocupar com o ataque que o japonês pode fazer logo na primeira curva, mas acredito que os pilotos de Peter Sauber tenham sido instruídos a segurarem o ímpeto no início. Ficar de olho no meio dos dez primeiros onde Maldonado, Hamilton e Grosjean sairão próximos. Pode sobrar carros na virada da La Source.
Mesmo sem a previsão de chuva, a prova de Spa aparenta ser uma das melhores do ano. É o que esperamos.
Button não marcava uma pole desde o GP de Mônaco de 2009, quando corria
na BrawnGP.
(Foto: AFP)

Grid de largada para o Grande Prêmio da Bélgica - 12ª Etapa



1. Jenson Button (GBR/McLaren) - 1min47s573
2. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1min47s871
3.
Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min48s205
4. Sergio Pérez (MEX/Sauber) - 1min48s219
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min48s313
6.
Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min47s893** 
7. Lewis Hamilton (GBR/McLaren) - 1min48s394 
8. Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min48s538 
9. Paul di Resta (GBR/Force India) - 1min48s890 
10. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min48s792 
11. Nico Hülkenberg (ALE/Force India) - 1min48s855 
12. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min48s392* 
13. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min49s081 
14. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min49s147 
15. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min49s354 
16. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min49s543 
17. Bruno Senna (BRA/Williams) - 1min50s088 
18. Heikki Kovalainen (FIN/Caterham) - 1min51s739 
19. Vitaly Petrov (RUS/Caterham) - 1min51s967 
20. Timo Glock (ALE/Marussia) - 1min52s336 
21. Pedro de la Rosa (ESP/HRT) - 1min53s030 
22. Charles Pic (FRA/Marussia) - 1min53s493 
23. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min50s181* 
24. Narain Karthikeyan (IND/HRT) - 1min54s989
*Punidos com cinco posições no grid de largada por trocarem a caixa de câmbio
**Punido por bloquear  Hulkenberg durante o treino

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os 20 anos da primeira vitória de Schumacher na F1


Schumacher comemorando a primeira das suas 91 vitórias, em Spa 1992
(Foto: Getty Images)

Aquele alemão queixudo, de cabelo com corte típico dos anos oitenta que pouca gente conhecia, a não ser alguns que acompanhavam o Mundial de Sport Protótipos, estreou e fez algum barulho na F1 quando levou o Jordan ao sétimo lugar do grid do GP da Bélgica de 1991. Um feito notável, uma vez que ele nunca tinha corrido por lá e Willy Webber, seu empresário, jurou de pé junto que o seu garoto conhecia a pista belga muito bem. Enganou direitinho e caso o câmbio não quebrasse após virar a La Source depois da largada, Michael poderia muito bem ter se dado ao luxo de tentar algo muito melhor naquela prova, pois o desempenho do Jordan naquela pista foi tão bom que Andrea De Cesaris chegou a discutir a vitória com Ayrton Senna. Passado um ano, ele voltou e venceu em Spa como se tivesse marcado hora e lugar para que a sua primeira vitória acontecesse lá. Foi astuto ao trocar os pneus na hora certa em que a pista secava e teve a sorte de as Williams sofrerem problemas mecânicos. Venceu bem e convenceu toda a crítica que já via nele um futuro vencedor de Grandes Prêmios. Para Flavio Briatore, que tinha desalojado Pupo Moreno um ano antes para dar lugar a Michael, o investimento estava dando resultado e para Schumacher a caminhada para algo maior estava apenas começando.

Aquela vitória na tarde molhada de 30 de agosto parece agora, vinte anos mais tarde, o início de algo grandioso que na época era difícil de perceber: o domínio de um cara só. Apesar de que Ayrton ainda estivesse por lá, outros ases tinham, ou estavam deixando a categoria: Piquet pendurou o capacete em 1991 e foi respirar outros ares; Prost estava num ano sabático após ter sido escorraçado pela Ferrari ao final de 91, mas já arquitetava por debaixo dos panos a sua volta à F1 pela Williams que Mansell acabara de levar aos títulos de Pilotos e Construtores. Este último também caiu fora para 93, indo se divertir na IndyCar. Senna também estivera envolvido num vai ou racha quanto à sua permanência na categoria e na McLaren, que foi resolvido apenas na temporada de 93. Ou seja, a velha guarda, mesmo tendo Senna e Prost no comando ainda em 1993, começava a pensar na aposentadoria. Os novatos não eram tão promissores e também não estavam em grandes equipes: salvo Alesi que ainda era uma esperança do automobilismo francês, onde depositavam as fichas apostando que seria o substituto de Prost. Schumacher era o único que estava numa equipe, que de fato, tinha condições de vencer corridas. Jean estava na Ferrari, era jovem, rápido, brigador, mas a equipe italiana passava por uma crise técnica e administrativa pavorosa. Michael também era veloz e ousado, mas estava numa equipe muito mais bem organizada e era o Team oficial – se é que podemos dizer assim – da Ford na F1 sendo que todas as especificações dos HB e novidades passavam pela equipe ítalo-inglesa. O corpo técnico também era dos bons: Rory Byrne e Ross Brawn acharam em Schumacher o cara perfeito, o piloto por excelência, para desenvolver os bem sucedidos Benettons que saiam de suas mesas de projeto. E apesar da aparição de Barrichello, Christian Fittipaldi, Damon Hill e a volta de Mika Hakkinen, se alguém ainda quisesse apostar algo, Alesi e Schumacher encabeçariam a lista.

Mas Michael, como disse antes, era o mais bem apanhado tecnicamente. O seu talento floresceu ainda mais em 93, apesar de ter conquistado apenas uma vitória e em 1994, com um carro melhor ou do mesmo nível que a Williams, ele apareceu forte nas primeiras etapas ao derrotar Senna e tomar conta do resto do campeonato quando o brasileiro morreu. Michael, apesar de todas as controvérsias ao redor do desempenho do seu Benetton B194 - e também das suspensões e desqualificações que tivera -, ganhou o mundial daquele ano. O pupilo da Mercedes tinha chegado ao topo em dois anos e meio e daí em diante não pararia mais e a figura de ídolo que ele construiu nos anos 90 motivou os garotos alemães a começarem a competir e isso de ajuda muito o automobilismo em qualquer parte do mundo.

Os alemães tiveram uma época de ouro com os resultados das imbatíveis Mercedes e Auto Union na segunda metade dos anos trinta. Rudolf Caracciola, Bernd Rosemeyer, Hans Stuck, Manfred Von Brauschitsch e Hermann Lang eram os nomes que haviam elevado a Alemanha à potência automobilística de competição que foi quase dizimada após a Segunda Guerra Mundial. Mesmo com a volta da Mercedes em alto estilo ao mundo das corridas, com títulos na F1 e nas principais provas européias, ainda faltava-lhes um grande piloto e até a sua saída em 1955, motivada pela tragédia de Le Mans, este não havia aparecido. Wolfgang Von Trips, que parecia ser o piloto primeiro alemão a ser campeão do mundo, acabou falecendo num acidente em Monza 1961, justamente quando decidia o título contra seu companheiro de Ferrari Phil Hill. Os alemães esperariam por mais 23 anos até que Stefan Bellof, que tinha talento suficiente para tal conquista, aparecesse e desaparecesse feito um raio ao morrer em Spa-Francorchamps num a prova válida pelo Mundial de Sport Prototipos em 1985. Michael apareceria seis anos depois, lá mesmo em Spa, como a mais nova esperança de um piloto alemão de chegar ao olimpo. E este conseguiu.

Michael atingiu números inimagináveis e suas conquistas motivaram os garotos. Da mesma forma que os títulos de Emerson, Nelson e Ayrton influenciaram garotos que decidiram apostar no automobilismo e tentar a sorte de um dia, quem sabe, chegar à F1, a “Schumachermania” também criou uma legião de meninos que ingressaram no kart na segunda metade dos anos 90 e que agora estão na F1: Vettel, Hulkenberg, Rosberg, Glock (que não é tão garoto assim) e todos, ou quase todos, tiveram sucessos nas categorias por onde passaram. A presença constante de Schumacher no topo da F1 foi vital para que o automobilismo alemão voltasse a ser uma das forças do cenário em termos de pilotos, e não apenas entres as fábricas. Aliás, aí está um fator interessante para que o automobilismo de alguns países pegue pra valer: a falta de um piloto vencedor, que motive os jovens também a competirem. Mas para isso as Confederações precisam estar engajadas e aproveitar o momento para incentivar ainda mais a prática do esporte motorizado, com parcerias para criações de novas categorias – monopostos e turismo – com preços acessíveis para os novos participantes e divulgação em massa para que o público possa lotar as pistas para prestigiar e apoiar os novos valores que vão aparecer. O caminho traçado por Michael Schumacher está tendo continuidade com Vettel, que ainda reinará por muito tempo como melhor piloto alemão na categoria e com o passar do tempo, é bem provável que apareçam outros pilotos alemães tão bons quanto o Sebastian e o velho Michael. 

A história de sucesso do automobilismo alemão, que deveria ter tido início pelas mãos de Bellof durante os anos 80, foi abreviada em Spa e reaberta lá mesmo em 91, com a estréia de Michael e confirmada pelo mesmo um ano depois no mesmo local. E de quebra ele completará 300 GPs neste fim de semana em... Spa-Francorchamps.
De fato, um lugar especial para ele.

    

sábado, 11 de agosto de 2012

F1 Battles: Ayrton Senna vs Nigel Mansell - GP da Bélgica, 1991

Senna e Mansell mais uma vez duelando pela liderança em um GP. Dessa vez em Spa-Francorchamps, 1991.
Nigel abandonou na volta 22 por problemas elétricos e Senna venceu aquele GP belga, lutando com um carro que vinha com problemas de câmbio, e chegou à 1.9 segundos à frente de Berger. Nelson Piquet e Roberto Pupo Moreno levaram os seus Benettons à 3ª e 4º colocações naquela corrida e a melhor volta ficando por conta de Moreno.
Bons tempos!

sábado, 21 de abril de 2012

Pole Lap: Juan Pablo Montoya, Spa-Francorchamps 2001

Desbancar a Ferrari do início da última década, principalmente a de Schumacher, da tabela de tempos, já era uma baita conquista. Em Spa-Francorchamps a Williams deu as cartas.
Aquele treino de uma hora era sensacional. Apesar dos pilotos ficarem quase que meia hora dentro dos boxes, esperando o momento exato para fazer a melhor volta, valia a pena no final. Principalmente nos últimos cinco, três minutos de treinos.
O classificatório daquele ano foi disputado com a pista molhada, mas o final do treino já havia um trilho que fez os tempos despencarem. Montoya, com aquela vontade insana de bater Schumi de qualquer forma, comandou a disputa naqueles minutos finais na pista belga.
Inicialmente ele havia cravado o tempo de 1'55''875, desbancando Schumi da pole. Em seguida foi Ralf quem lhe tirou a pole com a marca de 1'55''531. Um belo tempo do irmãozinho mais novo, mas não o suficiente. E ainda tinha Michael, que estava logo atrás do colombiano, só na espreita. Mas Juan veio com a sua pilotagem bruta, passando por sobre as zebras molhadas, estraçalhando a segunda parcial de seu parceiro em 2.7 mais rápido para acertar uma pole em 1'52''072, 3.459 mais veloz que Ralf. Uau! Schumi veio em seguida e não conseguiu lhe roubar a pole. Restava o outro Schumacher, mas este falhara ao fazer apenas 1'52''959.
A Williams tinha dois carros na primeira fila, eMontoya estava com a sua segunda pole na F1 assegurada.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Foto 52: Peterson e Emerson

Uma linda correção de Peterson com a fracasada Lotus 76, bem na frente de Emerson durante o GP da Bélgica de 74, disputado em Nivelles. 
O piloto brasileiro venceu aquele GP e Ronnie abandonou na volta 56 com vazamento de combustível.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Foto 38: Jim Clark, Spa 1965

Jim Clark mergulhando para iniciar a subida da Eau Rouge, em 1965 com a sua Lotus 33. Ele venceria a prova, seguido por Jackie Stewart (BRM) e Bruce Mclaren (Cooper).

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...