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segunda-feira, 29 de julho de 2013

GP da Hungria - Corrida - 10ª Etapa


Lewis comemorando a sua 22ª vitória na F1 e a primeira pela Mercedes: ele também igualou a marca de Fangio, que venceu corridas nas sete primeiras temporadas na categoria.
(Foto: Reprodução)

Por incrível que pareça, a prova da Hungria foi de certa forma agradável. Não que tivesse tido uma luta direta entre os contendores, mas ao menos tivemos mais ultrapassagens do que a edição de 2012, onde só houve quatro ultrapassagens. A adoção de uma área para o uso do DRS deu uma ajuda nesse quesito, mas alguns fatores foram importantes para que tivéssemos uma prova desse molde naquele kartódromo gigante, que está no calendário desde 1986 e que terá a sua presença estendida até 2021 como foi confirmado neste final de semana. Os húngaros tem dinheiro de sobra e a nossa paciência será testada até o início da próxima década. Fazer o quê!
Voltando para a corrida, a presença de Romain Grosjean nas três primeiras colocações foi animadora. Além de estar sempre num bom ritmo, tirando proveito do bom desempenho do Lotus em altas temperaturas, ele conseguiu acompanhar bem o passo de Sebastian Vettel que ia em segundo e isso nos deu a impressão que o afoito francês – que agora é papai – pudesse tentar uma manobra ousada que pudesse desalojar o tri-campeão da vice liderança da prova. Isso não aconteceu, mas ele tentou de todas as formas e isso pôde ser visto após a primeira parada dos ponteiros quando Vettel voltou atrás de Button e Grosjean estava no seu encalço. Foram voltas agonizantes para Sebastian, que tinha que tentar ultrapassar rapidamente Jenson, para que Lewis não abrisse grande vantagem, se preocupar com as investidas – e uma possível tresloucada – de Romain. E as coisas pareciam ter se complicado quando o seu engenheiro Rocky lhe disse que o carro estava com níveis de super aquecimento acima do normal, devido o tempo que passou encaixotado no câmbio da McLaren. Vettel tirou o pé, deixando com que Grosjean o pressionasse e até a aproximação de Alonso pôde ser vista. Voltas mais tarde o piloto alemão conseguira a ultrapassagem sobre Button e Romain, para não perder tempo, acabou tocando rodas com o inglês e cortando a chicane. Nenhum dano para os carros, mas ao final da corrida vinte segundos foram acrescidos no tempo do francês. O pior ainda viria com uma punição tosca por parte dos comissários, quando estes entenderam que Grosjean havia usado a parte de fora da curva quatro para ganhar a quinta posição de Massa. Um triste erro dos comissários que lhe deram um Drive & Through por causa disso, arruinando um possível pódio para o mais novo papai da praça.  
Lewis Hamilton e a Mercedes foram quem souberam melhor guardar o segredo para a prova. A expectativa para ver em que volta o carro prateado cairia de rendimento, foi logo anulada quando o inglês entrou nos boxes na volta oito, surpreendendo a todos já que o seu ritmo naquele momento era bom e ele já levava 1.5 segundos de vantagem sobre Vettel. Essa antecipação da Mercedes em chamá-lo foi importante, pois serviu para riscar o possível desgaste dos pneus que fatalmente o jogaria para trás. Mas o decorrer da prova foi ainda mais importante, com Lewis andando bem e parecendo não ter tanta preocupação em preservar os pneus, apesar dos pedidos da equipe via rádio para tomasse cuidado com os compostos traseiros. O forte calor era ameaça com relação aos pneus, mas ajudou o carro alemão – uma vez que Nico Rosberg não teve uma grande tarde em Hungaroring – que a exemplo da Lotus, consegue render bem nesse cenário. Foi a 22ª vitória de Lewis que igualou um recorde que pertencia unicamente a Juan Manuel Fangio, que é de ter vencido corridas nas sete primeiras temporadas completas. Ao menos a separação número 6352438272 da ex-namorada Nicole, parece não ter afetado assim a sua vida como em outras ocasiões. A noitada da mansão da Playboy foi revitalizante.
Sebastian Vettel, para mim, era o grande favorito nessa corrida, mas o encontro com Button após a sua primeira parada o fez perder um grande tempo e mesmo depois que se livrou do inglês, a diferença de 15 segundos para Hamilton já era algo complicado para se tirar, e isso ficou claro no decorrer do certame. O duelo com Raikkonen nas voltas finais foi outro ponto alto dessa prova, com o finlandês a se defender dos ataques do alemão de forma limpa. Talvez pelo problema de superaquecimento que apareceu na primeira parte da corrida, acabou privando-o de tentar ser mais veemente nas investidas. Sobre Raikkonen, este foi um pecado ter largado apenas em sexto. Tivesse saído em terceiro, como foi o caso de Grosjean, talvez pudesse ter discutido a vitória contra Lewis e Sebastian com a opção de tentar parar apenas duas vezes contra três dos dois oponentes, e isso ficou claro no fim da prova com a sua segunda posição.
A Ferrari não teve uma boa jornada na pista húngara. Apesar de ter um bom ritmo de corrida, Alonso e Massa ficaram quase que estáticos nas posições que largaram (5º e 7º). A única oportunidade que tiveram foi na largada, com Fernando ficando encaixotado nos carros de Vettel, Grosjean e Rosberg, sem conseguir avançar nenhuma posição, enquanto que Felipe brigou contra Rosberg e Raikkonen após a curva 4 quando acabou tendo um toque com o piloto alemão no que danificou a sua asa dianteira. Vale lembrar que a Ferrari teve um desempenho pífio na prova de Mônaco com seus dois pilotos fazendo uma corrida bem apagada. Talvez a sequência de pistas de média e alta velocidade possa ajudar o time italiano.
A Fórmula-1 entrará num recesso que terá fim somente no fim de semana do dia 23, 24 e 25 de agosto, quando será realizada a 11ª etapa em Spa-Francorchamps. Até lá os trabalhos estarão proibidos nas fábricas, mas vale lembrar que as grandes evoluções nos carros de 2012 aconteceram exatamente após este retorno.
Será a última cartada.

Resultado Final – Grande Prêmio da Hungria  
Circuito de Hungaroring – 70 Voltas  
10ª Etapa – 28/07/2013

1: Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 70 voltas em 1h42min29s445
2: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) – 10s9
3: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 12s4
4: Mark Webber (AUS/Red Bull) – 18s0
5: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 31s4
6: Romain Grosjean (FRA/Lotus) – 32s2
7: Jenson Button (ING/McLaren) – 53s8
8: Felipe Massa (BRA/Ferrari) – 56s4
9: Sergio Perez (MEX/McLaren) – a 1 volta
10: Pastor Maldonado (VEN/Williams - a 1 volta
11: Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 1 volta
12: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta
13: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1 volta
14: Giedo van der Garde (HOL/Caterham) – a 2 voltas
15: Charles Pic (FRA/Caterham) - a 2 voltas
16: Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 3 voltas
17: Max Chilton (ING/Marussia) - a 3 voltas

Não completaram
Paul Di Resta (ESC/Force India)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
Valtteri Bottas (FIN/Williams)
Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)
Adrian Sutil (ALE/Force India)


sábado, 27 de julho de 2013

GP da Hungria - Classificação - 10ª Etapa

O pole-man do dia: trigésima pole de Hamilton na F1
(Foto: Getty Images)
A surpresa de Hamilton pelo rádio após a conquista da sua pole, quando foi comunicado sobre o acontecido, não era de se estranhar: Vettel tinha dominado amplamente os treinos de sexta e por mais que as Mercedes tivessem dominado as duas primeiras partes da classificação, era para o tri-campeão que eram feitas as apostas. Apesar de uma volta com quase um segundo de vantagem (1'19506) sobre Rosberg, Vettel parecia estar cravando mais uma para sua coleção de poles, mas Hamilton  foi brilhante ao baixar o tempo para 1'19''388. Um tempo de respeito, que só foi confirmado após a última cartada de Sebastian que passou a 0''038 centésimos da marca de Lewis. Foi a trigésima pole do piloto inglês.
Apesar de saber bem que a posição de largada em Hungaroring é importante, Lewis não inspira confiança com o desempenho do seu Mercedes para a prova de amanhã. Com os novos pneus que a Pirelli levou para a Hungria, a Mercedes não sabe como será o comportamento do carro durante uma prova inteira, uma vez que a equipe ficou de fora dos testes de pneus em Silverstone na semana passada. Portanto, a corrida húngara será de descobertas para o time alemão.
Vettel sai em segundo e sem dúvida é o grande favorito, mas terá que ficar esperto com os possíveis ataques de Grosjean que teve bom desempenho nos treinos desde a sexta e foi o mais rápido no terceiro treino livre. O próprio francês, que fez o terceiro tempo, indicou que a diferença da Lotus para Sebastian não é tão grande assim e isso pode ser visto na tabela de tempos, com ele ficando a 0''169 décimos do piloto alemão e Raikkonen, que sairá em sexto, a 0''425 décimos da marca alcançada por Vettel. Vale lembrar que os Lotus estiveram em grande forma nesta pista ano passado e que o carro deste ano tem boa performance sob temperatura alta.
Alonso ficou satisfeito com o ritmo da Ferrari na classificação e até acredita que possa surpreender na largada, ao tentar ganhar a posição de Vettel já na primeira curva saindo da quinta colocação. Apesar do otimismo e saber que ele faz ótimas largadas, acho complicado conseguir  algo assim na primeira curva contra um piloto que sairá da segunda posição. Massa esperava uma posição melhor, mas a sétima colocação foi o máximo que pôde alcançar.
A minha aposta para esta corrida repousa sobre Vettel, mas isso dependerá exclusivamente da sua largada. Ficar atrás de Hamilton implicará em desgastar mais os pneus - o que acredito que neste caso não será grande problema, uma vez que este problema parece ter sido resolvido por aquelas bandas. Os Lotus estarão fortes, assim como Rosberg - que assim como Lewis, dependerá exclusivamente do que o Mercedes pode render durante a corrida - e Alonso. O calor é um dos grandes desafios, uma vez que alguns pilotos reclamaram de formação de bolhas nos pneus dianteiros nas primeiras voltas.
Por incrível que pareça, mas Hungaroring pode nos oferecer uma boa prova amanhã. É o que esperamos.

Grid de largada para o Grande Prêmio da Hungria - 10ª Etapa

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1m19s388
2) Sebastian Vettel (ALE/RBR) 1m19s426  + 0s038
3) Romain Grosjean (FRA/Lotus) 1m19s595  + 0s207
4) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1m19s720  + 0s332
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1m19s791  + 0s403
6) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) 1m19s851  + 0s463
7) Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1m19s929  + 0s541
8) Daniel Ricciardo (AUS/STR) 1m20s641  + 1s253
9) Sergio Perez (MEX/McLaren) 1m22s398  + 3s010
10) Mark Webber (AUS/RBR) sem tempo
11) Adrian Sutil (ALE/Force India) 1m20s569
12) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) 1m20s580
13) Jenson Button (ING/McLaren) 1m20s777
14) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) 1m21s029
15) Pastor Maldonado (VEN/Williams) 1m21s133
16) Valtteri Bottas (FIN/Williams) 1m21s219
17) Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) 1m21s724
18) Paul di Resta (ESC/Force India) 1m22s043
19) Charles Pic (FRA/Caterham) 1m23s007
20) Giedo van der Garde (HOL/Caterham) 1m23s333
21) Jules Bianchi (FRA/Marussia) 1m23s787
22) Max Chilton (ING/Marussia) 1m23s997

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Foto 111: Na Hungria, há 20 anos...

(Foto: Sutton Images)

(Foto: Divulgação)
As duas fotos são de momentos distintos, que aconteceram no mesmo final de semana do GP da Hungria de 1992: a primeira é do Nigel "Il Leone" Mansell, que enfim chegava ao seu primeiro título Mundial que lhe havia escapado pelos dedos nos anos de 86, 87 e 91, todos pela Williams.
Por outro lado, no mesmo paddock, a Brabham fazia o seu último Grande Prêmio na F1 após Damon Hill qualificar-se em 25º e terminar em 11º, quatro voltas atrás do vencedor Ayrton Senna. Foi o melhor resultado da equipe naquele ano, sendo que nas outras dez corridas anteriores haviam classificado em outras duas oportunidades: na corrida inaugural em Kyalami, quando Eric Van De Poele largou em 26º e completou a corrida na 13ª posição e no GP da Grã-Bretanha com Damon Hill, que largou em 26º e terminou em 16º. Nas demais eles foram limados ainda nas pré-qualificações ou nos classificatórios. Além de Poele e Hill, Giovana Amati foi a outra piloto da equipe.
A partir do GP da Bélgica, a equipe fundada por Jack Brabham e Ron Tauranac, não apareceu mais na F1. 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

GP da Hungria: Hamilton fulgurante

A segunda vitória de Lewis no campeonato
(Foto: Reuters)
Hamilton voltou a sorrir após um breve momento negro, onde sua Mclaren esteve em baixa e tinha em seu encalço os Lotus de Raikkonen e Grosjean. A prova húngara, por coincidência, foi um duelo à parte entre a Mclaren do britânico e as duas Lotus.
Hungaroring, que abriu a segunda metade do Mundial, foi o palco da prova mais chata do campeonato até aqui e nem mesmo o advento do DRS e os pneus de farinha da Pirelli foram páreo para fazer desta prova, ao menos, interessante. Grosjean e Raikkonen, em momentos distintos da corrida, perseguiram Lewis de perto ameaçando a liderança do britânico. Após a primeira rodada de pit stops, Romain parecia que iria buscar e ultrapassar Lewis em algum momento da prova, mas isso não veio por causa da sua impetuosidade na condução do Lotus. Os seus erros, pequenos, como uma breve saída de traseira na chicane ou um escapada para fora dos limites da zebra na curva 11, aliados a um deterioramento precoce dos pneus macios, limaram a possibilidade de tentar uma ultrapassagem sobre Lewis. Sobre o inglês, ficou evidente que ele poupou bem a borracha nessa corrida. Apesar da aproximação perigosa de Grosjean, ele estava pronto para responder aos ataques e abrir uma pequena diferença no último setor que o deixaria mais confortável na reta dos boxes, local onde foi permitido o uso do DRS.
Essa mesma artimanha foi usada contra Raikkonen, que havia colocado pneus médios na última parada de boxa e teria borracha mais nova que Lewis nas últimas voltas. Apesar de Kimi ter tirado uma diferença de mais de três segundos, a distância entre eles nunca foi inferior à 0.4 segundos, o que daria ao finlandês a chance de tentar ultrapassagem na final da reta. Hamilton fez o mesmo trabalho de antes, quando enfrentou Grosjean e abria diferença, pequena, no segundo setor e se segurava nos demais. Ou seja, a corrida que Lewis apresentou em Hungaroring foi sensacional e mostrou que, às vezes, ele sabe poupar pneus apesar disso ser uma coisa extremamente rara em sua pilotagem.
Alonso também saiu sorrindo da Hungria. Conseguiu ampliar a sua vantagem para 40 pontos sobre Webber e entra nestas últimas nove corridas da temporada trabalhando para aumentar essa vantagem que, segundo o próprio, ainda não é o suficiente para garantir o título. A prova da Ferrari foi mediana numa pista que, particularmente, achava que eles poderiam ir bem. Alonso fez um sétimo tempo e conseguiu salvar um quinto lugar quando mais parecia que Webber seria o dono dessa posição, até que precisou fazer mais um pit stop e ficar encaixotado na Williams de Bruno, que fez um belo trabalho na prova húngara ao fazer todo o certame entre os dez primeiros. Massa esteve sempre uma posição abaixo que o seu compatriota e não teve uma tarde tão interessante assim, e vê, com mais força, outros nomes aparecendo para ocupar o seu lugar em 2013.
A pausa que a F1 fará neste próximo mês de agosto, será crucial para o restante do campeonato. Serão sequências de provas feitas em "Full Throtlle", sem muito tempo de melhorias por parte das equipes. Spa é a próxima parada, lugar onde Raikkonen se sente muito à vontade e que Hamilton é brilhante e onde Alonso pode tirar mais um pouco da sua horrenda Ferrari. Ah, e os Red Bulls estarão no páreo, claro. Spa será sensacional.

terça-feira, 13 de março de 2012

Grandes Atuações: Damon Hill, Hungaroring 1997


Podemos comparar o GP da Hungria de 1997 a uma estória do conto de fadas onde a abóbora virou carruagem e voltou ao seu formato ao bater da meia noite. Mais ou menos foi assim a corrida de Damon Hill naquela tarde de 10 de agosto em Hungaroring, onde o seu desempenho, ajudado pela ótima performance dos pneus Bridgestone, foi um dos melhores da sua carreira. Mas o problema hidráulico nas últimas voltas lhe tirou uma vitória praticamente garantida.

Damon assinou o contrato com a Arrows em setembro de 1996, ainda quando estava na luta pelo mundial de 1996 pela Williams: sabendo que não ficaria no time de Frank e tendo as equipes grandes todas com sua dupla de pilotos definidas para 1997, restou a ele assinar com o time de Jackie Oliver e Tom Walkinshaw, que havia comprado parte do team em março daquele ano. Já ao final de 96, Hill estava ao volante de um Ligier JS41 comprado pela Bridgestone testando os novos compostos da marca nipônica que estrearia no ano seguinte. Os técnicos da Arrows, mais Walkinshaw, estiveram presentes durante os testes colhendo informações sobre o desempenho dos pneus e as opiniões de Damon, que ao final foram positivas. Nesse caminho de tentar levar a Arrows ao nível das equipes médio-grandes, além da contratação de Hill e do fornecimento da Bridgestone, onde ela receberia todas as atualizações antes das demais, Walkinshaw ainda arrendou um contrato com a Danka, que era uma empresa especializada em produtos para escritório e trouxe Pedro Paulo Diniz com seus cheques polpudos. Mas além da Danka outras tantas tiveram suas marcas estampadas na asa traseira do carro como a Power Horse, REMUS e outras mais durante o ano de 97.

A temporada em si não foi a das mais fáceis: foram vários os problemas enfrentados por Damon naquele ano. Quando não era o motor Yamaha que quebrava, uma colisão dava cabo da sua corrida. As classificações também não eram as melhores. Ele e Pedro Paulo Diniz tiveram uma primeira parte do cão, ao conseguir alinhar aquele Arrows A18 em posições intermediárias. As coisas pareceram melhorar quando Hill marcou o primeiro ponto da equipe ao chegar em sexto no GP da Grã-Bretanha e terminar em oitavo em Hockenheim, completando uma seqüência de quatro corridas sem quebras.

Ao se apresentarem para o GP da Hungria, eles se depararam com o primeiro confronto real entre os pneus Goodyear e Bridgestone. A temperatura do asfalto em Hungaroring era absurdamente quente naquela ocasião, o que levou Trulli (Prost) Hill e Barrichello (Stewart) a conseguirem bons tempos na sexta-feira ao marcarem a 3ª, 5ª e 7ª colocações. Detalhe especial neste treino foi Damon, que marcou o seu tempo em uma única tentativa.

Para a qualificação a temperatura do asfalto estava em torno dos 60° graus, o que ajudaria bastante os compostos japoneses. Mas rapidamente esta temperatura despencou. Michael Schumacher e Jacques Villeneuve dominaram as ações em Hungaroring conquistando a primeira fila. A surpresa era Damon, que colocara sua Arrows em terceiro nos segundos finais do treino, suplantando duas Mclarens, duas Benettons, uma Ferrari e uma Sauber. Mesmo com a temperatura não estando ideal para a performance dos pneus Bridgestone, Hill conseguiu uma volta brilhante ficando a 0’’372 da pole de Schumi. Assim como a maioria que estava presente naquele treino, Damon ficou surpreso. Mas à tarde do dia seguinte ainda reservaria muito mais a ele e a equipe.

O domingo começou com o warm-up que teve como surpresa a quinta marca alcançada pelo Arrows de Diniz, mostrando que o carro do time inglês estava bem acertado para aquele circuito. Os pilotos que estavam calçados com Goodyear preferiram, em sua maioria, largar com pneus macios e os pilotos Bridgestone, em especial o duo da Arrows, optaram pelo composto mais duro. Debaixo do forte calor que estava fazendo em Hungaroring, aquela escolha acabou por ser a mais certa.

A largada foi tranqüila, mas Villeneuve saiu mal e quando contornou a primeira curva estava em quinto. Damon, por muito pouco, já não conquistou a liderança na primeira curva.
Após seis voltas de corrida, Schumi e Hill já estavam distantes de Irvine que vinha terceiro. Foi neste momento que o piloto alemão, que havia largado com os macios, passou a ter problemas com os pneus que estavam criando bolhas. Hill percebeu o problema enfrentado pelo seu rival e partiu com tudo, pressionando-o pelas cinco voltas seguintes. Neste momento, mais precisamente na sétima volta, Irvine já havia parado para trocar seus pneus que haviam criado... bolhas rapidamente.

Ao abrir da 11ª volta, Hill colocou por dentro na tomada da primeira curva e mesmo com Schumacher a lhe deixar pouco espaço, ele conseguiu a primeira colocação. Como era de se esperar, devido ao melhor desempenho mostrado até ali, Hill abriu vantagem sobre Michael que só parou nos boxes na volta catorze para trocar os pneus.

Damon continuou bem na dianteira da prova, aumentando a diferença para os demais. Ele parou para a troca de pneus na volta 25, uma depois de Villeneuve que vinha em segundo. Jacques, após a corrida, disse que os Goodyear estavam tão péssimos naquela prova, que após a sua primeira troca eles empolaram com menos de duas voltas de uso. O piloto inglês fez a sua segunda e última parada de box na 51ª passagem, e nesta altura ele já se encontrava com mais de 30 segundos à frente de Villeneuve.

Q
uando parecia que a Arrows, enfim, entraria para círculo das equipes vencedoras de Grandes Prêmios, o câmbio do A18 apresentou problemas na saída da chicane na penúltima volta. Hill relatou o acontecido e quando a equipe lhe pediu para passar a rodar com o carro na quinta marcha, a pressão hidráulica só o deixava engatar até a segunda. Durante a 75ª e antepenúltima volta, Hill perdeu em torno de nove segundos e a conta aumentou na penúltima passagem quando caiu mais vinte. Foi nesta ocasião que o acelerador também o deixou na mão. Jacques o passou alguns metros depois para garantir uma vitória que não deveria ter sido dele, mas sim de Damon. O piloto da Arrows ainda arrastou-se até fechar em segundo. Até o final daquele ano a Arrows voltou a marcar apenas mais dois pontos com Diniz, quando este terminou em quinto no GP de Luxemburgo. Hill ainda teve como melhor colocação, depois da Hungria, um oitavo lugar em Monza.

Damon Hill teve que esperar até o GP da Bélgica de 1998 para voltar a sentir o gosto da vitória, assim como a Bridgestone, que venceu o seu primeiro GP na Austrália com a McLaren além do primeiro título conquistado com a mesma. 

Para a Arrows a chance de vencer nunca mais apareceu e a equipe fechou as portas durante a temporada de 2002.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

GP da Hungria- Corrida- 11ª Etapa

Durante o texto que escrevi sábado sobre o treino classificatório, destaquei em duas frases que esta prova tinha a cara de Jenson Button. Simples pensar assim, pois corridas caóticas com um número elevado de pit stops e/ou com a presença de chuva tem sido o lar do piloto britânico nos últimos anos. Basta lembrar-se da sua primeira vitória na F1 em 2006 (Hungria), das duas vitórias do ano passado (Austrália e China) e da sua recente e magnífica vitória no Canadá. Foram corridas em que as condições de tempo eram variáveis e que uma bela estratégia pode garantir uma vitória. E assim Button fez em todas estas se aproveitando bem do erro alheio e sabendo poupar integralmente os pneus, ganhou com irretocável maestria. Em Hungaroring, o mesmo palco que lhe proporcionou a sua primeira vitória cinco anos atrás e que hoje viu o piloto inglês completar seu GP de número 200, deu a ele mais uma vez a chance de vencer.
Mas Button alcançaria Hamilton nas últimas 30 voltas deste GP, caso não tivesse ocorrido o erro duplo de seu companheiro? Acredito que não. Hamilton estava na liderança da corrida desde a volta 4 e havia perdido-a nas duas vezes que entrara no boxes para trocar de pneus. Button foi o homem que havia liderado uma dessas vezes- a outra fora Vettel-, mas o inglês não ficou nem duas voltas no comando. A diferença entre ambos até a volta 51 era de 7 segundos e pouco que estava dentro de uma oscilação de 6 à 9 segundos, devido ao tráfego. A sorte virou de lado quando Hamilton rodou e voltou logo em seguida. Button aproveitou-se do erro de seu companheiro e estava à sua frente quando ambos duelaram pela liderança por duas voltas, trocando, pelos menos, três vezes de posições. Com a chuva caindo de moderadamente, Hamilton cometeu mais um pecado ao colocar pneus intermediários na volta 55. Exatamente neste momento que é divulgado um Drive Trough para... Lewis, que voltara da sua rodada de modo perigoso ao induzir uma saída de pista de uma das Force India. Agora com pneus intermediários, a chuva parara e Lewis vinha sofrendo com o desgaste rápido destes, quando Alonso o ultrapassou na briga pela terceira posição. Lewis parou na volta 55 para colocar Slicks e depois pagou sua punição na volta seguinte, voltando em sexto. A chance de vitória virou para Button, que apenas administrou a diferença que tinha sobre Vettel para vencer em Hungaroring.
Foi a segunda vitória consecutiva da Mclaren e a terceira derrota da Red Bull em seqüência neste campeonato. O mais interessante neste período, tirando fora a vitória da Ferrari em Silverstone, é que estas duas vitórias da Mclaren foram conquistadas com a temperatura baixa. Talvez o grande problema desses carros seja o alto desgaste de pneus. Só isso explica o fato deles conseguirem bons resultados com temperaturas baixas. Antes destas, Hamilton venceu na China neste ano com temperatura baixa, enquanto que Button conseguiu o mesmo ao vencer em Montreal, o que deixa ainda mais claro esta idéia de que eles sofrem com os pneus. Hamilton passou por isso em algumas provas neste campeonato quando parecia estar na briga pela vitória e os pneus não agüentaram. Daí que surge essa minha idéia sobre este bom desempenho deles em temperatura fria. A Red Bull teve Vettel na segunda posição e Webber chegando em quinto, fazendo uma corrida, apenas, para somar pontos, principalmente com Sebastian que vai caminhando tranquilamente rumo ao seu bi-campeonato. A Ferrari me surpreendeu negativamente no sábado ao ficar com seus dois carros em quarto e quinto, e na corrida teve algumas dificuldades pelo fato de Alonso ter pilotado além do limite o que o levou a cometer alguns erros, que resultaram em uma escapada e duas rodadas. Caso tivesse sido um pouco mais cauteloso, poderia até, quem sabe, ter pensado em vitória já que chegara 19 segundos atrás de Button. Massa foi sexto, mas fez uma boa prova ao imprimir boa velocidade em alguns momentos, mas seus pneus se desgastaram demais na parte final e isso lhe custaram a quarta e quinta posições, que foram ganhas por Webber e Hamilton na mesma volta.
Com as férias de três semanas que F1 entra agora, as equipes terão um período de trabalho intenso: enquanto que Mclaren e Ferrari tentarão achar evoluções para continuar na cola de Red Bull, esta trabalhará para voltar ao topo. Sabendo que Spa-Francorchamps tem um histórico de chuva e frio, a Mclaren já parte como favorita. E talvez, quem sabe, tenhamos algumas surpresas nessa prova belga. Mercedes tem um carro rápido de retas e a Force India nos últimos dois anos, tem feito ótimas provas por lá. Já estou contando os dias para essa corrida...



O grande duelo: Button e Hamilton se esbarraram algumas vezes na pista neste domingo. Se na largada Hamilton levou a melhor, na disputa pela liderança perto do fim da corrida foi vencida por Button que acabou por garantir a sua segunda vitória no ano, exatamente na pista onde vencera pela primeira vez em 2006 e que neste domingo lhe deu a chance de correr seu GP de número 200.

Fogo: o Renault Lotus de Heidfeld pegou fogo estranhamente após a sua parada de Box, na volta 25. O mais bizarro de tudo foi o resgate do carro, que foi rebocado, de ré, pela saída de Box. Vettel, que saía do seu pit, quase acertou o Lotus.Um descuido que poderia ter causado um acidente pior em Hungaroring ontem

Por aqui você não passa: Vettel espreme Hamilton na grama, mas o inglês levaria a melhor adiante

Resultado Final
Grande Prêmio da Hungria- Hungaroring
70 voltas- 31/07/2011- 11ª Etapa

1. Jenson Button (ING/McLaren) - 1h46min42s337.
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 3s588
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - a 19s819
4. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 48s338
5. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 49s742
6. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - a 1min23s176
7. Paul di Resta (ESC/Force India) - a 1 volta
8. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 1 volta
9. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - a 1 volta
10. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta
11. Kamui Kobayashi (JPN/Sauber) - a 1 volta
12. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - a 1 volta
13. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - a 2 voltas
14. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a 2 voltas
15. Sergio Perez (MEX/Sauber) - a 2 voltas
16. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - a 2 voltas
17. Timo Glock (ALE/Virgin Racing) - a 4 voltas
18. Daniel Ricciardo (AUT/Hispania) - a 4 voltas
19. Jerome d''Ambrosio (BEL/Virgin Racing) - a 5 voltas
20. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - a 5 voltas

Não completaram a prova:
Jarno Trulli (ITA/Team Lotus): problema mecânico na 18ª volta
Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault): 24ª volta
Michael Schumacher (ALE/Mercedes): problema mecânico na 27ª volta
Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus): problema mecânico na 56ª volta

sábado, 30 de julho de 2011

GP da Hungria- Classificação- 11ª Etapa

Antes de tudo, digo-lhes que não assisti ao treino. Nenhum pedacinho se quer e graças a internet do celular soube que e pole de Vettel foi suada, sem aquela habitual folga de etapas passadas. Mas li algumas linhas em blogs e sites que o alemão teve que fazer a sua volta voadora com pneus super macios para tirar a a já garantida pole de Hamilton, que tinha, ao seu lado,o outro Mclaren de Button que constituía uma primeira fila dos sonhos para time britânico. Mas a velocidade do Red Bull Nº1 tirou essa chance de vermos, pela primeira vez no ano, algumas cores diferentes que as conhecidas azul-marinho, azul-grenar e amarela. Outro que tem algo para poder sorrir, é Massa que sai pela primeira vez nesta temporada na frente de Fernando Alonso que está completando trinta anos. É uma boa chance para ele, afinal tem feito boas largadas e também uma injeção de ânimo.
Essa prova húngara, pelo que sei e tenho lido, é uma corrida de pura resistência para os pneus e com esses compostos macios e super-macios que a Pirelli levou para lá, redobra ainda mais a chance de termos uma corrida pautada por estratégia de boxes, ou simplificando, quem poupar mais borracha será o grande vencedor. Vettel, como escrevi logo no início, usou um jogo de super-macios ao contrário de Hamilton que guardou um novo para amanhã. A grande vantagem de Sebastian é que ele largará do lado limpo e isso pode ajudá-lo caso consiga sair melhor na largada e alguém, Button ou Massa, passar Hamilton e segurar o ímpeto do piloto britânico que vem embalado pela sua magnífica vitória em Nurburgring semana passada. Aliás este tipo de corrida é a cara de Button. Largando em terceiro e tendo a fama de ultra-conservador para com os pneus, é uma aposta a ser levada em conta neste domingo. Já os Ferraris fiquei surpreso ao vê-los em quarto e quinto. Imaginava que teriam um desempenho parecido, ao menos, com o que foi apresentado em Mônaco e Valência por serem pistas naturalmente travadas. Mas um consolo é que o desempenho deles com estes pneus em corrida é satisfatório. Agora pensar em vitória já é outro caso.
Tendo essas variáveis sobre as paradas de boxes (que para alguns pode ter até alguém que se arrisque a fazer 5 paradas!) e derrepente um clima chuvoso, a prova ganha contornos interessantes. Agora se Vettel largar bem e desaparecer na frente, resta-nos apenas tirar uma cochilo na frente da TV, afinal a pista deste final de semana é Hungaroring.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA HUNGRIA- 11ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1m19s815
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1m19s978
3. Jenson Button (ING/McLaren) - 1m20s024
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m20s350
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m20s365
6. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1m20s474
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1m21s098
8. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1m21s445
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m21s907
10. Sergio Perez (MEX/Sauber) - Sem tempo
Q2
11. Paul di Resta (ESC/Force India) - 1m22s256
12. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - 1m22s284
13. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) - 1m22s435
14. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault) - 1m22s470
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1m22s684
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1m22s979
17. Pastor Maldonado (VEN/Williams) - Sem tempo
Q3
18. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) - 1m24s362
19. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) - 1m24s534
20. Timo Glock (ALE/Virgin) - 1m26s294
21. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) - 1m26s323
22. Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) - 1m26s479
23. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1m24s070*
24. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin) - 1m26s510

* Punido com a perca de 5 posições pelo acidente com Heidfeld em Nurburgring, semana passada

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Atendendo os pedidos de um amigo

Meu amigo e leitor aqui do blog, GPto, pediu três vídeos quando eu escrevi o post/vídeo do duelo entre Lauda vs De Cesaris em Las Vegas 1982. Bom, são imagens que a maioria dos amigos que lêem este blog conhecem e muito bem: Gilles Villeneuve andando com a asa dianteira arrebentada duarante o GP do Canadá de 81; o mesmo Gilles, mas três anos antes, andando em três rodas em Zandvoort 79 e a belíssima ultrapassagem de Piquet sobre Senna em Hungaroring 1986. Mas vamos aos vídeos:




segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Garotas da F1- GP da Hungria


Estaria sorrindo com as trapalhadas no box entre Mercedes, Renault e Force India?

Análise dos dez primeiros- GP da Hungria

Mark Webber- A perda da segunda posição para Alonso na largada, tinha minado qualquer chanc dele na prova. Mas a entrada do safety car e o erro de Vettel somado a punição que tomaria mais tarde, o ajudou muito e ele teve só o trabalho de abrir grande vantagem para fazer sua parada e voltar na frente de Alonso para garantir uma vitória até então distante. E de quebra, saiu com liderança do campeonato no bolso.


Fernando Alonso- Bela largada mas nada podia fazer contra o poderio da Red Bull em Hungaroring. Por algum momento teve até uma pequena chance de vencer a corrida caso Webber não abrisse grande vantagem, mas o australiano estava implacável.


Sebastian Vettel- A julgar pelo seu início de prova, após boa largada e com ritmo alucinante, a sua vitória já estava garantida. Mas acabou cometendo outro dos seus inúmeros erros nesta temporada, ao abrir uma distância muito maior que dez carros para o safety. Isso acabou gerando uma punição que o tirou da briga pela vitória. Se ele queria ajudar Webber naquela manobra, conseguiu com perfeição.


Felipe Massa- Corrida discreta após uma semana conturbada. Saiu em quarto e perdeu a posição para Hamilton após o seu pit stop. Com o abandono do inglês, recuperou a posição e por á ficou tranqüilo, sem ameaçar ninguém e sem ser ameaçado.


Vitaly Petrov- Largou na frente de Kubica pela primeira vez no ano e conseguiu se manter entre os dez primeiros a prova inteira. Ótima disputa com Hamilton na primeira volta e seu conhecimento de outras visitas ao circuito húngaro, o ajudou muito. É melhor dos estreantes até agora.


Nico Hulkenberg- Saiu à frente de Barrichello no grid, mas quando virou a primeira curva estava atrás do brasileiro. Fez boa prova e simplesmente levou o carro com segurança num circuito complicado para passar.


Pedro De La Rosa- Conseguiu levar seu carro ao Q3, o que culminou na oitava posição no grid que foi crucial para conseguir chegar na casa dos pontos pela primeira vez no ano.


Jenson Button- O seu mal desempenho no treino de ontem saiu caro, pois com o abandono de Hamilton podia ter saído da Hungria com a liderança do mundial ou na pior das hipóteses, continuaria na vice liderança. O carro da Mclaren não está no mesmo nível dos Red Bulls e nem das Ferraris neste momento.


Kamui Kobayashi- Levou uma punição por não ter pesado seu carro na classificação, o que lhe custou a perda de cinco posições, jogando-o de 18º para 23ª. Nas primeiras voltas já aprecia em 15ª pressionando Button e ficou atrás do inglês até o final da corrida. É o grande mestre das recuperações em prova este ano.


Rubens Barrichello- A entrada do safety acabou com suas chances na prova, pois tinha largado com pneus duros e faria uma trecho muito longo com aqueles pneus. Mas o carro de segurança o jogou de nono para quinto quando parou, perdeu várias posições. No duelo com Schumi pela décima posição foi fantástico e ficou evidente que não era só um ponto que estava em jogo naquele momento, mas sim seis temporadas de ressentimentos entre os dois rivais.

domingo, 1 de agosto de 2010

Com sorte e competência, Webber vence na Hungria

Até a décima quarta volta a prova, de um modo prematuro, já parecia estar resolvida. Sebastian Vettel tinha largado bem e até esta volta tinha uma vantagem de mais de dez segundos para Alonso, que aparecia em segundo com Webber logo em terceiro. Mas um pedaço da asa dianteira do carro de Liuzzi ficara na pista e assim a entrada do Safety Car foi solicitada. Vettel, Alonso, Massa, Hamilton e outros aproveitaram para fazer suas paradas. Mark seguiu em frente assumindo a ponta da corrida. Quando a relargada foi dada na volta 17, Vettel (2º) cometeu mais umas das suas. Ele, ao segurar o pelotão para que Webber fosse embora, acabou excedendo o limite-distância de dez carros entre ele e o Safety. Algumas voltas depois Sebastian foi punido com um Drive & Trough por esta atitude, o que lhe custou a perda da segunda posição para Alonso e posteriormente a chance de vencer a prova hungara. Para Webber foi o que ele precisava. Conseguiu fazer 44 voltas com pneus macios marcando sempre tempos de voltas quase 1s mais rápido que Alonso e quando fez sua troca de pneus, saiu ainda em primeiro com seis segundos de vantagem sobre o espanhol que era pressionado por Vettel. Para completar o belo fim de semana de Mark, Lewis Hamilton abandonou a prova com problemas no Mclaren na volta 24 e isso deu ao australiano da Red Bull a liderança do mundial de pilotos. A equipe dos touros vermelhos também assumiu a liderança do mundial de construtores.
Além disso, o Safety Car, de alguma forma, também deu uma mãozinha para que os boxes também fossem movimentados. Durante as paragens os mecânicos da Mercedes não apertaram a roda traseira direita do carro de Rosberg, que se soltou no meio dos boxes indo parar nos boxes de Renault e Force India. No meio dessa confusão, a Renault acabou liberando Kubica que em seguida acertou o carro de Sutil que vinha para fazer sua parada. Os carros ficaram grudados, mas o alemão levou a pior naquele momento com a quebra da suspensão dianteira direita. Kubica prosseguiu, mas após a relargada levou um Stop and Go pelo incidente nos boxes. Cumpriu a punição mas abandonou uma volta depois.
Num todo foi o que a prova hungara nos proporcionou até a 62ª volta, quando Barrichello e Schumi travaram um duelo pela décima posição. O alemão sofria com problemas de freios desde a nona volta e Rubens, que esteve em quinto por boa parte da prova, havia feito sua troca de pneus na passagem 60 e estava com pneus macios. A briga durou por quatro voltas até que Barrichello ultrapassou-o na volta 66, após ter sido expremido no muro dos boxes (no melhor estilo Senna-Prost em Estoril, 1988) por Schumi. Por pouco não houve um acidente que poderia ter sido de grandes proporções. O brasileiro esbravejou, pelo rádio, que Michael deveria tomar uma bandeira preta pelo acontecido. Após a corrida Schumi recebeu a punição: na corrida da Bélgica, dia 29 deste mês, ele perderá dez posições no grid.
Foi uma corrida normal, porém a entrada do Safety mudou a cena da prova à favor de Webber que soube aproveitar e muito bem. Com o campeonato embolado a F1 terá um recesso de três semanas e voltará em Spa-Francorchamps para a 13ª etapa, o GP da Bélgica, onde, teoricamente, os Red Bulls terão grande vantagem.


Os trapalhões: Na foto acima, o pneu que soltou do carro de Rosbreg fica quicando no pit lane e acaba acertando um mecânico da Williams. Na foto abaixo, o enrosco de Sutil e Kubica nos boxes. A Renault acabou sendo multada em 50 mil doletas pela confusão nos boxes. Se é assim a Mercedes também deveria ter levado multa semelhante...


O duelo do fim de semana: Schumi expreme Barrichello no muro em Hungaroring, relembrando seus "grandes dias". Na próxima corrida perderá dez posições no grid.

Resultado Final
Grande Prêmio da Hungria- 12ª etapa
Hungaroring- 1/8/2010

1. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): 1h41min05s571 (70 voltas)
2. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +17s8
3. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault): +19s2
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +27s4
5. Vitaly Petrov (RUS/Renault): +1min13s1
6. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth): +1min16s7
7. Pedro de la Rosa (ESP/BMW Sauber-Ferrari): +1 volta
8. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes): +1 volta
9. Kamui Kobayashi (JAP/BMW Sauber-Ferrari): +1 volta
10. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth): +1 volta
11. Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP): +1 volta
12. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari): +1 volta
13. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes): +1 volta
14. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth): +3 voltas
15. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth): +3 voltas
16. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth): +3 voltas
17. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth): +3 voltas
18. Lucas di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth): +4 voltas
19. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth): +4 voltas

Não completaram a prova:
Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes)
Robert Kubica (POL/Renault)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP)
Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes)
Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari)

Melhor Volta: Sebastian Vettel (Red Bull) 1min22s362

sábado, 31 de julho de 2010

Vettel faz volta recorde em Hungaroring e sai na frente

Sebastian Vettel simplesmente sobrou no treino classicatório. Seu tempo para a pole foi feito em 1'18''773, 0''411 mais veloz que Webber que discutiu a posição de honra com ele até o último minuto. A Ferrari de Alonso aparece em terceiro, 1''214 atrás de Vettel, o que mostra o domínuio absoluto do Team Red Bull. Caso não haja surpresas amanhã, a vitória com direito a dobradinha já está no bolso.
Massa sai em 4° e assim como Alonso, não pode fazer nada contra o poderio da Red Bull mostrando que a Ferrari, neste momento do campeonato, é a segunda força. Para a Mclaren restou apenas o quinto posto de Hamilton, já que Button ficou pelo caminho na Q2 ao marcar o 11° lugar. As melhorias introduzidas no carro no GP da Inglaterra não surtiram efeito algum, e assim o time de Woking terá que rezar por problemas dos adversários.
Vitally Petrov conseguiu, pela primeira vez na temporada, ficar à frente de Kubica na classificação. O russo sai em sétimo enquanto o polonês larga em oitavo.
Barrichello sai em 12° após ter pegado tráfego em sua volta veloz e Schumi, mais uma vez tomando sova de Rosberg (6°), ficou apenas em 14°. Di Grassi larga em 21° e Senna em 22°. Kamui Kobayashi sairia em 18°, mas por ter desrespeitado a ordem de ir para a pesagem, perdeu cinco posições no grid como punição e sai em 23°.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA HUNGRIA- 12ª ETAPA

Q3
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault): 1min18s773*
2. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault): 1min19s184
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min19s987
4. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min20s331
5. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes): 1min20s499
6. Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP): 1min21s082
7. Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min21s229
8. Robert Kubica (POL/Renault): 1min21s328
9. Pedro de la Rosa (ESP/BMW Sauber-Ferrari): 1min21s411
10. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth): 1min21s710

Q2
11. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes): 1min21s292
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth): 1min21s331
13. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes): 1min21s517
14. Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP): 1min21s630
15. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari): 1min21s897
16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes): 1min21s927
17. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari): 1min21s998

Q1
18. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth): 1min24s050
19. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth): 1min24s120
20. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth): 1min24s199
21. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth): 1min26s391
22. Lucas di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth): 1min25s118
23. Kamui Kobayashi (JAP/BMW Sauber-Ferrari): 1min22s222**
24. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth): 1min26s453

*Novo recorde do circuito hungaro.
**O piloto japonês Kamui Kobayashi foi punido por não pesar seu carro após o treino classificatório e caiu da 18ª posição para a 23ª.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Vettel comanda a sexta- feira em Hungaroring

Sebastian não deu chances à ninguém em Hungaroring nesta sexta, e mesmo com algumas intromissões de Alonso ou Webber na primira posição, o alemão ficou com a melhor marca do dia ao fazer 1'20''087 contra 1'20''584 de Alonso. Mark Webber e Massa ficaram em terceiro e quarto respectivamente.
A Mclaren não esteve num bom dia e ficou com Hamilton em sexto e Button na nona posição. As melhorias no MP4-25 ainda não surtiram efeito algum e pela declaração dos pilotos, eles não esperam muito deste fim de semana.
Os demais brasileiros: Barrichello fechou em 12º; Di Grassi foi o 23º e Senna o 24º.

TREINOS LIVRES PARA O GRANDE PRÊMIO DA HUNGRIA- 12ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (Red Bull) - 1min20s087
2. Fernando Alonso (Ferrari) - 1min20s584
3. Mark Webber (Red Bull) - 1min20s597
4. Felipe Massa (Ferrari) - 1min20s986
5. Vitaly Petrov (Renault) - 1min21s195
6. Lewis Hamilton (McLaren) - 1min21s308
7. Robert Kubica (Renault) - 1min21s375
8. Nico Hulkenberg (Williams) - 1min21s623
9. Jenson Button (McLaren) - 1min21s730
10. Michael Schumacher (Mercedes) - 1min21s773
11. Pedro de la Rosa (Sauber) - 1min21s809
12. Rubens Barrichello (Williams) - 1min21s844
13. Nico Rosberg (Mercedes) - 1min22s039
14. Kamui Kobayashi (Sauber) - 1min22s212
15. Jaime Alguersuari (Toro Rosso) - 1min22s469
16. Adrian Sutil (Force India) - 1min22s507
17. Sebastian Buemi (Toro Rosso) - 1min22s602
18. Vitantonio Liuzzi (Force India) - 1min23s138
19. Paul di Resta (Force India) - 1min23s520
20. Jarno Trulli (Lotus) - 1min24s553
21. Heikki Kovalainen (Lotus) - 1min25s210
22. Timo Glock (Virgin) - 1min25s376
23. Lucas di Grassi (Virgin) - 1min25s669
24. Bruno Senna (Hispania) - 1min26s745
25. Sakon Yamamoto (Hispania) - 1min26s798

domingo, 26 de julho de 2009

E Hamilton vence

De alguma forma foi uma vitória tranquila. Ainda sobre a tensão do acidente de Massa e sua recuperação, Hamilton voltou a colocar a Mclaren na tabela dos vencedores fato que não acontecia desde o GP da China do ano passado.
Por mais que ele tenha saído na 4º posição e sofrido um "chega pra lá" de Raikkonen ainda na largada, ele conseguiu contornar a primeira curva na frente do finlandês e partiu para o ataque em cima de Webber.
Enquanto Alonso sumia na frente, Hamilton tratava de ultrapassar Webber e ir á caça do espanhol. Em poucas voltas descontou a desvantagem de quase 3 segundos reduzindo para míseros 1.2 segundos.
Dai a estrela de Hamilton brilhou quando Alonso foi para a sua parada, na volta 12, e o mecânico responsável pelo pneu dianteiro direito não apertou a porca corretamente e devolveu Alonso em 6º, mas alguns quilometros depois ele perdeu esse pneu voltando aos boxes em três rodas. Recolocou o pneu, mas abandonou em seguida.
Assim, com caminho livre e um ritmo forte, ele abriu uma boa diferença para fazer seu pit-stop e voltar ainda em primeiro. O resto da prova foi tranquila para o inglês da Mclaren que voltou ao topo do pódio após um inicio desanimador de campeonato, com um carro medíocre e muito mal concebido.
Se pra Mclaren e Hamilton foi a redenção, para os demais um fim de semana para esquecer, como por exemplo Vettel que acabou por abandonar o GP antes da metade com problemas em seu Red Bull. Button andou a prova toda oscilando entre a sexta e a oitava posição e fechou em sétimo, mostrando que o carro da Brawn, que estreou evoluções nessa etapa, não teve efeito nenhum. E assim como seu companheiro, Barrichello também não passou da décima posição. O que foi de estranhar é que optaram por ficar na pista até a volta 33 e, teoricamente, já que este largara em 12º, estava mais pesado assim podiam ter feito apenas uma parada aumentando as chances dele conseguir uma posição na casa dos pontos, mas voltou a fazer um pit perto do fim da prova, matando assim qualquer chance de pontos. Webber foi o único dos quatro a sorrir, pois fechou em 3º e viu subir de posição na tabela de pontos ao assumir a vice liderança, 18,5 atrás de Button que tem 70.
Mas outros tiveram uma boa jornada, como Raikkonen que saiu de 7º e pulou para quarto numa largada relâmpago e conquistou a posição de Webber nos boxes, após um atraso da Red Bull em liberar o australiano dos boxes, e ficou em segundo. Rosberg mostrou uma boa evolução na performance do carro da Williams ao andar entre os 5 primeiros a prova toda e fechar em 4º. Kovalainen confirmou a boa jornada da Mclaren terminando em 5º após fazer boa parte da corrida em quarto e Glock, que largou em 13º, andou em terceiro na parte final da prova dando uma pressão em Kimi e acabou em 6º.
A Renault acabou por ser excluída da próxima etapa por ter sido negligente ao deixar Alonso sair dos boxes com o pneu solto, a equipe vai recorrer ao processo, mas ainda não sabe a data certa.
O Nelsinho deve tá dando risadas e gritando "bem feito".

Classificação final do GP da Hungria 10º etapa:


Lewis Hamilton
McLaren
1h38min23s876
Kimi Räikkönen
Ferrari
a 11s529
Mark Webber
Red Bull
a 16s886
Nico Rosberg
Williams
a 26s967
Heikki Kovalainen
McLaren
a 34s392
Timo Glock
Toyota
a 35s237
Jenson Button
Brawn GP
a 55s088
Jarno Trulli
Toyota
a 1min08s172
Kazuki Nakajima
Williams
a 1min08s774
10º
Rubens Barrichello
Brawn GP
a 1min09s256
11º
Nick Heidfeld
BMW
a 1min10s612
12º
Nelsinho Piquet
Renault
a 1min11s512
13º
Robert Kubica
BMW
a 1min14s046
14º
Giancarlo Fisichella
Force India
a 1 volta
15º
Jaime Alguersuari
Toro Rosso
a 1 volta
16º
Sébastien Buemi
Toro Rosso
a 1 volta
17º
Sebastian Vettel
Red Bull
Não terminou
18º
Fernando Alonso
Renault
Não terminou
19º
Adrian Sutil
Force India
Não terminou
Melhor volta: Mark Webber - 1min21s931

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...