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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Foto 213: Os vencedores das 24 Horas de Le Mans – Parte 5

Os anos 70 foi a época que iniciou o domínio da Porsche em Sarthe, com a conquista de cinco vitórias naquele circuito e ampliação do recorde de conquistas de Jacky Ickx chegando a quatro vitórias, tornando desde já o piloto mais vitorioso daquela prova.
Mas após dois anos de domínio da Porsche, foi a vez dos franceses sorrirem com o tri-campeonato da Matra no triênio 1972/73 e 74, sempre com Henri Pescarolo ao volante dos belos e eficientes Matras MS670, MS670B e MS670C. Foi nesse período que Graham Hill fechou a Tríplice Coroa, ao vencer a edição de 1972 com Pescarolo, e tornar-se o único piloto a vencer as três corridas mais importantes do motorsport desde então: Grande Prêmio de Mônaco (por cinco vezes), 500 Milhas de Indianápolis (1966) e 24 Horas de Le Mans (1972). Outra vitória francesa que seria muito comemorada em Sarthe aconteceria quatro anos depois, com a conquista da Renault com seu protótipo Renault Alpine A442B em 1978.

1970 - Hans Herrmann - Richard Attwood - (Porsche 917K)

1971 - Helmut Marko - Gijs van Lennep - (Porsche 917)

1972 - Henri Pescarolo - Graham Hill - (Matra MS670)

1973 - Henri Pescarolo - Gérard Larrousse - (Matra MS670B)

1974 - Henri Pescarolo - Gérard Larrousse - (Matra MS670C)

1975 - Jacky Ickx - Derek Bell - (Mirage GR8)

1976 - Jacky Ickx - Gijs van Lennep - (Porsche 936)


1977 - Jacky Ickx - Hurley Haywood - Jürgen Barth - (Porsche 936)

1978 - Jean-Pierre Jaussaud - Didier Pironi - (Renault Alpine A442B)

1979 - Klaus Ludwig -Bill Whittington-Don Whittington - (Porsche 935 K3)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Keke Rosberg, 30 anos atrás

Se nos treinos de hoje em Monte Carlo Nico Rosberg esteve extremamente rápido ao colocar a Mercedes na ponta dos dois treinos livres realizados lá, talvez ele possa sonhar com uma pole e quem sabe, até vencer. A situação não é fácil como todos sabemos devido ao alto desgaste dos pneus que aliado a baixa performance do W04, dificulta tudo. Mas seu pai, o velho Keke Rosberg, conseguiu uma improvável vitória no GP de Mônaco de 1983 ao sair da quinta colocação do grid e pular para segundo já na primeira curva.
Apesar da enorme falta de potência dos Cosworth frente aos motores Turbo da BMW e Renault, aquele tipo de traçado era o único em que um carro equipado com motor aspirado podeia fazer frente aos monstros turbocomprimidos. Com a pista molhada no início e partindo com pneus de pista seca, Rosberg conseguiu a primeira colocação ainda na primeira e volta e desapareceu na frente. Foi uma aposta arriscada, uma vez que os ponteiros Prost, Arnoux, Cheever e Tambay estavam com pneus para pista molhada e a aposta numa corrida com pista seca foi a cartada que a Williams e outros times tiveram e acabaram por se dar bem.
Com um pilotagem vistosa, andando de lado em vários trechos do circuito, Rosberg venceu com uma folga de dezoito segundos para Nelson Piquet e a terceira colocação ficou com Alain Prost. Depois desta conquista de Keke, a Williams só voltaria a vencer no Principado 20 anos depois com Juan Pablo Montoya ao volante.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Foto 123: Parceria

(Foto: Dale Kistemaker)
Williams e Renault em um momento de 1984, provavelmente em Mônaco, durante os treinos. As duas viriam a firmar uma parceria sólida nos anos 90, que resultou em 9 títulos naquela década.
A foto é do sempre genial Dale Kistemaker.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Foto 120: Estréia

Jody Scheckter e Gilles Villeneuve descendo juntos a reta de Kyalami, durante o GP da África do Sul de 1979. Foi a prova que marcou a estréia do 312T4 que acabou vencendo aquela corrida pelas mãos de Villeneuve e tendo Scheckter na segunda colocação, fazendo assim a primeira dobradinha ferrarista no ano.
O GP sul-africano também marcou a primeira pole de um carro com motor Turbo: Jean Pierre Jabouille fez a primeira marca nos treinos para a Renault, mas abandonou a corrida com problemas de motor.

sábado, 19 de maio de 2012

Foto 85: Pequenino


Sete exemplares do Iso Isetta foram levados para as Mille Miglia de 1954 e pilotados respectivamente por Cipolla/Brioschi (#2100); Stragliotto/Montorio (#2101); Pastori/Casiraghi (#2102); Maccarini/Salvetti (#2103); Pasqualicchio/Rontani (#2104); Zampini/Piada (#2105); Santilli/Peluso (#2106). Os Iso Isetta correram na Classe Turismo Especial 750 (T750), destinada a carros pequenos como o Citröen 2CV, Renault 4CV e FIAT 500.
Mas o desempenho dos Iso foi pífio: cinco carros completaram a prova e os outros dois, os números #2105 e #2106, abandonaram entre a 11º e 15º hora de corrida. Os demais Iso Isetta terminaram na classificação geral entre a 176º e 179º posições (#2100, #2101, #2102, #2104) e outro Isetta (#2103) na 181º posição. Na classe T750, foram 30º, 31º, 32º, 33º e 35º colocados. O vencedor dessa classe foi o Renault 4CV #2206 de Rédélé/Pons. No geral o vencedor foi Alberto Ascari, com o Lancia D24 #602.  

terça-feira, 6 de março de 2012

Turbo e Diesel em Le Mans: Porsche e Audi na frente

As estatísticas das 24 Horas de Le Mans apontam Porsche e Audi como as maiores vencedoras da octogenária prova de Endurance. Mas não é apenas isso. Nesse cartel de 26 vitórias, ambas mostraram o caminho das pedras para o automobilismo de competição.
Começando pela Porsche, que estreara o motor Turbo em 1974 no seu modelo Carrera RSR, teve um bom desempenho naquele ano ao conseguir um segundo lugar com Gijs Van Lennep e Herbert Müller. Após duas temporadas de desenvolvimento, a Porsche apresentou-se para a edição de 1976 com dois modelos Turbo comprimidos: um 936 destinado à Gijs Van Lennep e Jacky Ickx e um 935 para Rolf Stommelen e Manfred Schurti.
A oposição naquela prova vinha da Renault, que levou para Le Mans um Alpine 442 Turbo comprimido para o trio Jean Pierre Jabouille, Patrick Tambay e Jose Dolhem. A Renault tinha boa experiência com os motores turbo, uma vez que havia vencido o Campeonato Europeu destinado aos carros de 2 litros de 1974 com sobras.
Foi um duelo a parte entre Renault e Porsche naquela 44ª edição das 24 Horas de Le Mans. Por mais que os franceses tenham conseguido a pole position (3’33’’01) e a melhor volta (3’43’’00), todos pelas mãos de Jabouille, foi a Porsche quem saiu sorrindo ao vencer com Lennep/Ickx nesta que foi a primeira vitória de um turbo em Sarthe. Em 1977, a Porsche voltou a vencer com trio Jacky Ickx/ Hurley Haywood/ Jürgen Barth pilotando a evolução do carro vencedor de 1976, o 936/77. A Renault Levou três Alpine A442 para Sarthe e entregou para as duplas Patrick Tambay/ Jean Pierre – Jaussaud #7; Patrick Depailler/ Jacques Laffite #8; Jean Pierre Jabouille/ Derek Bell #9. Um quarto A442 foi entregue a Equipe J. Haran – H. Chaunac que teve como pilotos o trio René Arnoux/ Didier Pironi/ Guy Frequelin. Nenhum dos quatro carros compeltaram a corrida. A Renault só foi à desforra no ano seguinte, quando Didier Pironi/ Jean Pierre Jaussand levaram o Alpine A442B à única vitória da fábrica francesa em Sarthe.
Ickx, em parceria com Lennep, levou o 936 Turbo à vitória em 1976. No ano seguinte repetiu a dose ao pilotar junto de Hurley e Barth, 936/77


A Renault recuperou-se dos azares dos dois últimos anos e venceu em 78 com Pironi e Jaussaud
Passados 30 anos, a Audi apresentou à Sarthe o seu modelo R10 HDi Diesel e logo nessa sua primeira aparição, se impôs ao vencer a corrida com o trio Frank Biela/ Emanuele Pirro/ Marco Werner. O Pescarolo C60 Judd Híbrido, pilotado por Heric Hélary/ Franck Montagny/ Sebastien Loeb, fechou em segundo quatro voltas atrás do vencedor.
A Audi continou a ganhar com o seu Turbo Diesel em 2007 – quando teve a concorrência da
Peugeot, que também correu com um motor Diesel no seu modelo 908 HDi fap. Em 2008 voltaram a vencer, agora com a tecnologia Biodiesel. Após a derrota de 2009 para a Peugeot, eles ganharam em 2010 numa situação que era favorável aos Peugeots quando estes foram perdendo seus carros durante o certame, após terem dominado de forma soberba desde os treinos. Em 2011 a Audi estreou o seu R18, que também venceu a esquadra francesa da Peugeot com um carro em pista.
Este ano de 2012 a Audi correrá com quatro carros em Sarthe: dois Híbridos que são os novos R18 e-tron quattro e dois Diesel, os R18 Ultra. Sem a concorrência da Peugeot, que anunciou a sua saída, tanto do Mundial de Endurance, quanto das 24 Horas de Le Mans, a Audi estará soberana nestes dois eventos já que a Toyota, que retorna este ano com o modelo TS030 às provas de Endurance, ainda está fora de forma.
A Audi mal apresentou o seu R10 a Diesel e já cravou uma vitória em Le Mans, 2006. E deve repetir o mesmo agora em 2012, com o seu Híbrido.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Foto 47: A volta do campeão de gelo

Uma comemoração tímida, mas suada. A foto em questão neste post foi tirada por este que vos escreve em 2007, na corrida que consagrou Kimi Raikkonen como o mais novo campeão da F1, naquele momento. Eu trabalhei nos boxes naquele fim de semana, mas precisamente no posto de sinalização e direção de provas, mais conhecido por nós comissários de pista como PSDP, e digo que tirei esta foto, e outras mais, a base de cotoveladas e espremido no meio de uma multidão que queria um instantâneo daquele momento. E digo que, como reles bandeirinha, nem deveria estar ali no meio da imprensa tirando fotos porque somos “proibidos” de fotografar durante todo o evento. Coloco entre parênteses porque sempre conseguimos tirar umas fotinhas às escondidas, sem que ninguém perceba.
A foto em si é apenas uma deixa para falar um pouco do Kimi, que voltará ano que vem para a F1 pela ex-Renault Lotus que se chamará apenas Lotus em 2012. Confesso que fiquei surpreso, mas no meio de tanta fumaça feita desde o ano passado sobre a sua volta uma hora o fogo tinha que aparecer. A sua incursão nos Ralis e, rapidamente no mundo da NASCAR, não foi tão satisfatória assim e creio que ele volta para F1 como um garoto rebelde que saiu da casa dos pais e quebrou a cara no mundo lá fora. Como ele voltará ano que vem? Não sei, mas torço para que não seja uma chicane ambulante, ou onde todos queiram tirar uma casquinha como fazem com o Schumacher hoje. Para o marketing da F1, é uma volta louvável, pois a categoria contará com 6 campeões mundiais na ativa. Algo inédito na categoria. Por outro lado a presença do Ice Man impede que pilotos mais jovens, sedentos por oportunidades, cheguem à F1. Petrov, Senna e Grosjean, se estapearam num leilão para ver quem dá mais para ser o segundo piloto do time. No meu ver, Petrov sai com vantagem e não apenas pela grana (que é gorda), mas pelo fato de ter feito um bom trabalho neste ano – dentro da suas possibilidades – numa altura que a equipe ficou sem sua referencia maior que é o Kubica. Grosjean, caso perca, acredito que ainda ficará como “piloto de testes” e Bruno, apesar do trabalho decente que fez nestes oito GPs em que esteve na equipe, não o vejo muito forte por lá. Tenho a impressão que a sua popularidade lá dentro não anda tão em alta quanto foi em Spa e Monza, apesar de possuir um apoio financeiro muito forte também.
Independentemente de qual seja os seus resultados, que o regresso de Kimi Mathias Raikkonen seja, pelo menos, satisfatório. 

FOTO: Arquivo Pessoal

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Vídeo: GP do Brasil, 1982

Um vídeo para relembrar como foi o GP do Brasil disputado em Jacarepaguá, em 21 de março de 1982. A prova foi vencida por Alain Prost após a desclassificação de Nelson Piquet (Brabham) e Keke Rosberg (Williams) por estarem abaixo do peso limite. Essa corrida marcou, também, a despedida de Carlos Reutemann (Williams) da F1. Ele abandonou a prova após um acidente com René Arnoux (Renault) e Elio De Angelis (Lotus) na 21ª volta.

domingo, 4 de setembro de 2011

Grande Prêmio da Itália, 1982 - Vídeo

Semana que vem acontecerá em Monza a 13ª etapa do mundial de Fórmula 1. Para ir aquecendo fica o vídeo, completo, do GP da Itália de 1982 (15ª etapa) vencido por René Arnoux com um Renault:

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Sobre a corrida de Bruno Senna em Spa

Confesso que quando soube da efetivação de Bruno Senna para o lugar de Heidfeld à partir da corrida da Bélgica, fiquei receoso quanto à sua performance. É sabido que qualquer piloto que entre no meio de uma temporada encontre qualquer tipo de dificuldade, e isso é totalmente natural visto que ele encontrará um companheiro de equipe que já esteja num ritmo de corrida altíssimo e conhece à fundo todas as manhas do carro. Um exemplo a ser tomado é o de Fisichella que substituiu Massa nas últimas corridas de 2009. Ok, ele estava disputando a temporada normalmente pela Force Índia naquele momento e tinha um ritmo de provas aceitável, mas foi o tempo de assumir o carro da Ferrari para sentir todas as dificuldades naturais. Enquanto que Raikkonen colocava seu carro entre os 6 primeiros, Fisichella sofria para tentar passar à Q2! E isso também é válido para Luca Badoer, que correu em dois GPs naquele ano e ficou entre os últimos com o mesmo carro com que Massa estava tirando leite de pedra. Os tempos de hoje são cruéis com os pilotos de testes. Sem ter muito que fazer durante a temporada, eles precisam aproveitar as migalhas que lhe são dadas durante a sexta feira de cada corrida, para testar, testar e testar, procurando armazenar o máximo de informações sobre o carro e quilometragem para não perder o tempo de volta. Mas o grande problema está aí: ele apenas treina e quando é jogado no meio de uma fogueira, tem que se virar como pode.
Bruno Senna foi alçado à piloto de titular uma semana antes do GP belga e quando apareceu na sexta para treinar comportou-se bem numa pista que é uma tanto cruel com os pilotos. Spa Francorchamps é um circuito que separa os homens dos garotos e reza a lenda que se você consegue ir bem lá, é um sinal positivo. Tenho dois exemplos claros no grid: Schumi em 91, exatamente 20 anos atrás, quando sem conhecer um centímetro sequer desta pista, conseguiu colocar uma Jordan na sétima colocação do grid e outro foi nove anos depois, com Button que conseguira classificar-se em quarto com uma Williams que estava a freqüentar meio do pelotão durante a temporada de 2000. Michael transformou-se no melhor piloto dos últimos 16 anos da F1 e Jenson é um dos melhores na arte de conservar melhor o seu equipamento. Bruno até que fez um treino decente na sexta, apesar de ter terminado apenas em 17º (chegou a liderar por um breve momento), mas a sua classificação no sábado foi o que mais chamou a atenção. Passou da Q1 e Q2 com belas voltas debaixo de chuva e no pega pra capar da Q3 foi mais de 1 segundo veloz que Petrov. O resultado foi a sétima posição para ele com o russo ficando em décimo. Foi um bom trabalho, visto que ano passado comeu o pão que o diabo amassou e cuspiu na Hispania e neste ano havia pilotado este carro, se não estiver enganado, apenas 3 vezes (duas nos teste de início de ano e na sexta do GP húngaro) o que serve pouco para avaliá-lo.
O principal teste é o do domingo, na corrida. É onde você tira as suas conclusões. Senna estragou tudo na largada quando acertou Alguersuari, tirando o espanhol da prova e complicando a sua mais adiante quando parou para consertar a asa dianteira e mais tarde quando recebeu uma punição por ter disso considerado culpado no incidente. Com uma corrida detonada, o que restou para avaliar é o seu desempenho de voltas com Petrov, que lutava por melhores colocações naquele momento. Em certas voltas e/ou trechos, Senna chegou a ser até 4 décimos mais veloz que Vitaly, mas em seguida perdia seis. Outra coisa normal para quem estava sem pilotar um carro durante uma corrida. O bom é que estes lampejos, com o passar das provas, pode vir a melhorar consideravelmente. Monza será um teste legal. É um circuito rápido e Bruno mostrou boa velocidade em Spa, mas o que precisa agora, para já, é pensar um pouco no pedal da esquerda também. O saldo final foi uma 13ª posição na corrida que poderia ter sido até melhor caso não tivesse se enroscado na largada e sofrido a punição, podendo ter conquistado pontos na sua primeira corrida a serviço da Renault Lotus. Ao menos reconheceram o seu bom trabalho de sábado, que rendeu elogios e colocaram esperanças que em breve poderá vir a marcar pontos.
Bruno parece estar blindado contra o oba-oba que costumam fazer por aqui, dando declarações seguras e conscientes sem querer inflar a torcida de esperanças. E isso o acompanha desde que voltou a correr em 2004. Caso fique até o final deste ano, ele precisará muito de paciência para lidar com isso.
Ele deixou uma boa impressão em Spa, mas o momento é ir com calma e esperar para ver o que o futuro lhe reserva.

Comparações em voltas velozes:

Treino Livre 1:
22º - Vitaly Petrov (Renault) - 2min13s601
23º - Bruno Senna (Renault) - 2min14s340

TL2:
17º - Bruno Senna (BRA) Renault - 1m53s835
24º - Vitaly Petrov (RUS) Renault - 2m02s234

TL3:
9º Bruno Senna (BRA/Lotus Renault) - 2m11s664
15º Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) - 2m13s290

Classificação:
7º Bruno Senna (BRA/Renault) - 1min51s121
10º Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min52s303

Melhor volta na corrida:
9º Vitaly Petrov (RUS/Renault) – 1min52s432
13º Bruno Senna (BRA/Renault) – 1min53s585


FOTO: GETTY IMAGES

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Foto 30: Iguais


Ao ver a cena de Heidfeld escapando rapidamente de seu Renault Lotus, lembrei-me logo de Ayrton Senna fazendo o mesmo na sua Lotus Renault durante os treinos para o GP do Brasil de 1985. E de certa forma, tem uma semelhança as fotos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Foto 29: Um macaco na F1

Em 1992, no auge do domínio da Williams Renault, soltaram na imprensa que até um macaco seria campeão do mundo pilotando aquele carro. Mansell ficou bravo, claro. Mas se ele tivesse visto essa foto de 1972 não teria ficado tão revoltado assim. O macaco "pilotou" o Lotus 49 de Dave Walker em algum evento no circuito de Silverstone, em 1972. O resultado do teste com o pequeno primata é desconhecido.

sábado, 23 de julho de 2011

Vídeo: Os Renaults no Nordschleife

Quando ocorre corridas em Nurbrugring é impossível que alguém não fazer, ao menos, algumas voltas promocinais no velho traçado de quase 23km. Neste ano a Renault promoveu isso reunindo todos os pilotos que usam seus motores: Sebastian Vettel, Mark Webber, Nick Heidfeld, Vitaly Petrov, Jarno Trulli (antes de ser preterido por Karun Chandok) e Heikki Kovalainen para pilotarem seus modelos Megane GT e Renault Twingo pelo lendário circuito. Assistam:

Foto 28: Jacques Villeneuve, Nurburgring 1997

O olhar de concentração de Jacques Villeneuve antes da largada para o GP de Luxemburgo, antepenúltima etapa temporada de 1997. Villeneuve venceu a corrida, seguido por Alesi e Frentzen. Foi a última vitória do canadense na F1 e da parceria Williams Renault.

sexta-feira, 18 de março de 2011

F1 Battles: Eddie Cheveer vs René Arnoux, GP de Mônaco 1983

Era a abertura da segunda volta do GP monegasco. Prost e Rosberg haviam abrido grande diferença para o resto do pelotão, pelo fato de Cheever estar mais lento que o normal e por isso reter os outros adversários atrás de si. O ritmo dele era até aceitável, pois a pista ainda estava húmida e por causa da chuva que caíra antes da prova. Um pouco mais atrás vinha Arnoux, abrindo caminho no pelotão após ter despencado de segundo para sétimo. O francês recuperou-se rapidamente saindo da rascasse já em quarto, mas quando tentou a ultrapassagem sobre Cheever na St. Devote acabou por calcular mal a manobra ao subir demais na zebra interna da pista, dando ao piloto da Renault a chance de recuperar a posição na subida do cassino. Fica também o vídeo da largada, onde Rosberg pula de quinto para segundo perseguindo de muito perto o então líder Prost.
Arnoux abandonou a corrida na volta seis após um acidente e Cheever foi até a volta trinta, desistindo por problemas elétricos. Rosberg acabou por vencer com a Williams e Prost foi terceiro, com Piquet chegando em segundo.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mais um desafio para Heidfeld

Quando a Lotus Renault divulgou seu cronograma de testes que começam amanhã em Jerez, aproveitou para dizer que Bruno Senna e Nick Heidfeld terão um dia cada para testar e o resultado deste confronto, decidirá que vai ser o piloto a substituir Kubica neste campeonato ou parte dele.
O interessante é que quando foi anunciado este “duelo”, lembrei-me de outro que aconteceu com o próprio Heidfeld e que por coincidência, tinha outro piloto brasileiro na jogada. No final de 2004 a Williams estava com apenas Webber confirmado no cockpit para aquela temporada. A outra vaga, para alguns, já tinha dono: Antonio Pizzonia era então piloto de testes da equipe desde o início dos anos 2000 e já havia participado dos campeonatos de 2003 (Jaguar) e de 2004 pela própria Williams em substituição a Ralf Schumacher, que havia se acidentado nos treinos para o GP dos EUA. E ele tinha o apoio de Frank Williams, que estava certo que o brasileiro conseguiria a vaga. Mas a BMW, na época, queria um piloto alemão e trouxe o nome de Heidfeld, que estava desempregado após uma temporada apagada na Jordan. Para decidir de que seria a segunda vaga, a Williams promoveu sete dias de testes. No geral, Heidfeld foi melhor que Pizzonia em cinco treinos contra dois do brasileiro, e isso pesou a favor do piloto alemão que acabou sendo nomeado segundo piloto e Antonio continuando a sua função de piloto de testes.
Não querendo agourar o Bruno, mas será uma disputa muito mais apertada. É uma chance para cada, o que significa que qualquer erro por uma das partes pode ser a gota d’água. Heidfeld tem mais experiência e a paciência adquirida nestes seus mais de 10 anos na F1, o tornam calejado o suficiente para ser apontado como favorito disparado. Para o Bruno resta apenas a vontade de continuar na categoria e a chance que lhe será confiada no domingo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Antes de tudo, um pouco de respeito

Assim como a maioria que acordou hoje pelo domingo e leu o noticiário sobre automobilismo, fiquei assustado com a notícia do pavoroso acidente que por pouco, muito pouco, não ceifou a vida de Robert Kubica durante a realização de um rali na Itália.
Não venho falar do acidente em si, pois os maiores sites de automobilismo do Brasil e do mundo contam em detalhes sobre o acontecido. O que venho falar é apenas sobre o fato de informações desencontradas, que já davam sua mão por amputada e que já procuravam o seu substituto por imediato apontando Bruno Senna como o piloto a ficar no seu lugar no início do campeonato.
Ok, Eric Boullier, chefe da Lotus Renault, disse que Bruno é o mais preparado, pois este esteve presente na F1 por toda a temporada de 2010, mas acho uma falta de respeito se preocuparem com essas coisas antes que ter o veredito dos médicos. E aqui no Brasil começou um oba oba quando souberam da notícia. Não digo todos, mas uma parte se preocupou em saber se Bruno seria o substituto imediato do polonês. Não vou mentir para que o Bruno se de bem na categoria, mas acho que o momento não é propício este tipo alegria por algumas partes aqui no Brasil. É um tanto triste ver que temos pessoas que se comportam como urubus encima do corpo que ainda nem se sabe se está morto ou não. Por outro lado também, é triste ver que a organização do rali não tinha um mínimo de preparo. Como podem ter deixado um piloto preso entre as ferragens de um carro por mais de uma hora? Deveria ter equipes médicas espalhadas por todo o percurso e, principalmente, em pontos críticos.  
Já é sabido que Kubica foi operado e sua mão está fora de perigo de ser amputada, mas não se sabe o quanto que ela pode se movimentar o que leva a crer que as primeiras provas do ano ele possa ficar de fora. A nossa torcida é que ele volte bem e sem seqüelas deste acidente e andando tão forte quanto antes. E para os carniceiros de plantão um pouco de respeito, por favor.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Os testes de Valência, a Pirelli e os 600 metros

Estive ocupado por esses dois dias trabalhando nos testes de pré-temporada da Porsche Cup, categoria Light, que vai correr este ano com os modelos 997 que foram utilizados pela categoria principal no ano passado. Já esta categoria, irá receber os 998 na prova de abertura que será realizada no circuito do Estoril em 26 de março. Por isso não acompanhei à fundo os último dia de testes em Valência.
Sinceramente os resultados dos testes é que pouco importa. Normalmente as equipes trabalham fora do regulamento, ora querendo atrair mais patrocinadores, ora querendo fazer e aparecer entre as equipes tops. A Force India andou bem durante os três dias, colocando seus pilotos Sutil, Di Resta (titulares) e Hulkenberg (reserva) na dianteira dos treinos e conseguindo fazer o melhor tempo da semana, até então, com Sutil na sessão da quinta. Foi batido apenas por Kubica, que colocou a Lotus Renault franco-inglesa na ponta da tabela de tempos na quinta, na parte da tarde, com a melhor marca da semana. No caso da Force India, fiquei quieto pois usaram um carro já rodado, o VJM03, e lutando contra os novos carros das concorrentes, que ainda teriam que acertá-los, a equipe indiana teria um bom desempenho o que acabou acontecendo.
Red Bull e Ferrari duelaram nos dois primeiros dias terminando empatadas com Vettel sendo o mais rápido na terça e Alonso cravando a melhor marca para os italianos na quarta. A Mclaren passou discreta, ainda por estar com o carro de 2010 na pista. Em Barcelona estreará o novo MP4/26, que foi apresentado hoje em Berlim.
Antes que agitem, estes primeiros dias não valeram para avaliar nada. Para as equipes foi importante, claro, para testar os novos carros e componentes para os que vão estrear ainda, casos da Mclaren, Force India, Hispania e Virgin. Problemas de juventude dos carros são normais, que diga Felipe Massa que mal completou 12 voltas e o motor Ferrari teve uma fuga de óleo que acabou por incendiar o carro. Barcelona, na próxima semana e Bahrein, no início de março, vão começar a mostrar a areal força destas equipes.

Kubica foi o melhor da semana em Valência ao cravar o tempo 1'13''144

Os testes também foram importantes para mostrar a fragilidade dos pneus da Pirelli. Alonso, de costume, foi o que criticou dizendo que os compostos, em especial os traseiros, se desintegravam rapidamente. No final do ano passado, alguns pilotos reclamaram do mesmo problema, tanto que os técnicos da Pirelli colheram os dados e reclamações para uma melhora da borracha. Passado dois meses nada melhorou, mas a fábrica, muito antes do início dos testes, já havia dito que os pneus não durariam tanto quanto os Bridgestone obrigando os pilotos à fazerem, pelos menos, dois pit-stops durante as corridas. O que sugere que em pistas mais abrasivas, como Montreal, a borracha acabará mais rapidamente. Isso será bom, pois ano passado era normal pilotos trocarem de pneus apenas uma vez e ficarem mais de 40 voltas com pneu duro. E este composto, segundo a Pirelli, não vai durar mais que 30 voltas. Portanto, com pneus macios que se desgastam rapidamente e que podem durar até 10, 12 voltas somando com os duros que tendem a "viver" por 30 giros ou menos. Mas há, também, o perigo de um pneu estourar à toda velocidade. O desgaste excessivo nos testes, ainda em temperatura amena assusta. Imaginem quando estiverem em temperaturas infernais, daquelas em que o asfalto chega a marcar  mais de 60º graus? É um ponto para ser visto. Me estranha um pouco, pois com tanta tecnologia que há hoje a Pirelli ainda não ter feito pneus tão bons. Lembro no início dos anos 90 que os pneus de classificação da fábrica eram uns monstros e quem os usasse, pelas mágicas uma ou duas voltas, poderia até sonhar com a pole. Não foi uma pole, mas em 90 por exemplo, no grid de largada do GP de Phoenix, prova de abertura, a fábrica conseguiu colocar 4 carros entre os 6 primeiros do grid e ainda esteve perto de vencer com Alesi. Mas os de corrida eram péssimos, permitindo que os pilotos perdessem toda a vantagem conquistada nos treinos, desgastando em demasia. Ou as coisas melhoram, ou então muitos problemas virão para os italianos.
Para aumentar os problemas, a FIA criou a zona de ultrapassagem que dá aos pilotos a chance de tentar passar seu oponente nos últimos 600 metros da reta principal. Até pareceu uma piada quando Barrichello reclamou do monte de botões que os pilotos terão que usar nesta temporada, até que FIA apareceu com mais essa. Num ponto Rubens tem razão. Afinal já há tantos controles para os pilotos utilizarem no volante, tem o chefe de equipe falando durante toda a prova, a tensão natural que é causada pela corrida, olhar constantemente no retrovisor. Somando tudo isso ao uso da asa móvel e o KERS é de se esperar que venha punições pelo fato de pilotos terem usado o dispositivo antes do ponto demarcado. Ainda se for punições está bem, o problemas podem ser acidentes que podem ser causados pela falta de atenção dos pilotos durante o uso do dispositivo ou até se atrapalharem com os vários botões ali existentes. Por outro lado, é um tanto doida essa decisão da FIA pois ele havia reitroduzido a asa móvel para facilitar a ultrapassagem e agora com esse novo regulamento, ela quer coibir a facilidade que este artificio iria trazer para as ultrapassagens. Por mais que reclamassem de suas atitudes enérgicas, Jean Marie Balestre nunca apresentou idéias tão pavorosas que pudessem detonar o esporte e jogar a F1 no ridiculo. Infelizmente estão fazendo isso.

Foto: Agência France Press

domingo, 23 de janeiro de 2011

O dinheiro na F1 antes de Bernie Ecclestone

O volume alto de dinheiro que circula hoje na F1 tem um destino certo: sabemos que além de ser divido entre as equipes, a maior parte vai para o bolso de Bernie Ecclestone. Isso acontece desde os anos 70, quando o baixinho tenebroso assumiu o controle da FOCA e partiu para transformar o pequeno grupo de equipes, que lutavam por melhorias e divisão igual nos prêmios, em um império que chegou a importunar a FISA no início dos anos 80 e por pouco, muito pouco, não rachou a F1 em duas categorias. Mas antes que isto acontecesse, o dinheiro que girava na categoria não tinha uma divisão adequada e muitas equipes, principalmente as particulares, que eram a maioria, sobreviviam como podiam.
Primeiramente o dinheiro que entrava na categoria nos anos 50, 60 e início dos 70, não era nada parecido com o que vemos hoje, que são cifras astronômicas. Basicamente a quantia variava muito, não tinha um preço certo. Porém o que era arrecadado ia para o bolso da CSI (precursora da FISA) e também para o bolso dos donos dos circuitos ou realizadores do evento. Para as equipes sobravam as migalhas. Cada equipe recebia uma quantia X conforme o seu poder de atração, ou seja, equipes mais bem vistas como Lotus, BRM, Cooper e Ferrari, levavam uma parte muito boa do dinheiro pago pela participação no GPs que era disponibilizado pelos proprietários/realizadores das corridas. O que restava era jogado para as demais equipes. Os patrocínios eram poucos e estes provinham das fábricas de combustíveis e pneus, o que significava que era muito pouco o que recebiam. O fato de receberem tão pouco, vinha da política destas fábricas que viam a F1 mais como colaboradora para desenvolvimento de componentes para a indústria automotiva, do que um meio de propaganda. Alguns anos mais tarde as fábricas de tabaco mudariam esse pensamento.
Além de não terem um envolvimento direto na distribuição de renda da categoria, a CSI também as deixava de fora quando havia mudanças de regulamento. A única que tinha um envolvimento era a Ferrari, que trabalha junto da CSI na elaboração dos contratos e regulamentos técnicos pelos simples fato de ser a equipe mais velha na categoria. Vale dizer que a equipe italiana também levava a maior quantia do dinheiro por participação até o final dos anos 50 e inicio dos 60. Voltando aos regulamentos, as equipes particulares tinham que engolir o que a CSI impunha e nem mesmo o sucesso alcançado por estes times, em maioria britânica, no início da década, comovia a entidade. Os donos das equipes sabiam que, a cada mudança de regulamento, era mais dinheiro que teria que ser gasto para desenvolver novos motores, pneus, mecânica e com pouco dinheiro disponível naquela época, era um Deus nos acuda para tentar em um nível competitivo. A Ferrari se sobressaia pelo fato de ter o lucro com venda dos seus carros esportivos, e isso já era um ganho sobre os garagistas ingleses. Curiosamente estes garagistas (apelido dado por Enzo Ferrari às equipes britânicas), deixaram a Ferrari para trás da segunda metade dos anos 60 até a primeira metade dos 70, quando a equipe italiana entrou no seu período negro. Mesmo com este sucesso, os times britânicos não tinham nenhum tipo de força e por isso sempre levavam a pior.
Em 1968, como um modo de evitar que a CSI sugasse mais destas equipes, elas decidiram criar a FOCA e com esta entidade representando todas elas, sem exceção, as equipes passaram a ter voz ativa em todos tramites que a CSI viria a fazer futuramente. Dinheiro, regulamentos técnicos, a segurança nas pistas, contratos tudo passou a ser discutido entre as duas partes para que não houvesse nenhum tipo de divergência entre as tais. Junto da FOCA também nasceu a GPDA que também teve sua vez com os pilotos falando sobre a segurança nas pistas que eram precárias. Infelizmente, ao contrário da FOCA, eles eram pouco ouvidos e a entidade sobreviveu até metade dos anos 70 sendo revitalizada em 94, após os acontecimentos de Ímola.
Bernie Ecclestone assumiu o comando da FOCA ainda no início da década de 70, quando ele aportou na categoria como dono da Brabham. Com o Tio Bernie no comando, a FOCA ganhou mais força e passou a discutir todo o dinheiro com proprietários e organizadores das corridas; dividiu os lucros com as equipes conforme seu posicionamento final na tabela do mundial de construtores; vendeu para as TVs direitos de transmissões das corridas; o acesso ao paddock ficou mais restrito ao passar dos anos, entre outras coisas. O volume de dinheiro foi aumentando na categoria, assim como o ego de alguns. A famosa guerra FISA vs FOCA eclodiu pelo fato do primeiro querer proibir o uso do efeito solo, que acabava com qualquer chance dos times menores contra a crescente força dos motores turbo que eram caros e que estavam em uso pelos times de fábrica, como Renault, Ferrari e Alfa Romeo. Mas basicamente, a briga era pelo dinheiro e isso só foi resolvido após o Pacto de Concórdia, que é renovado e discutido de tempos em tempos.
Se na década de 70 Ecclestone apareceu para salvar os times menores, hoje alguns, ou a maioria, já acham que ele pode levá-los ao fundo do poço por acreditarem que a divisão dos lucros não está de acordo com a realidade que alguns times enfrentam. A guerra pelo dinheiro ainda vai longe.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Parecidas, mas não iguais.

Esse assunto das Lotus, disputando o direito de usar o nome da lendária equipe, pode gerar em 2011 uma situação estranha no grid: além poder ter duas equipes Lotus, essas usarão motores Renault e cor em preta e dourada lembrando a marca de cigarros John Player Special, que patrocinou o time de Colin Chapman desde 71 até 86.
Isso me fez lembrar um fato que aconteceu no início dos anos 80, quando a Mclaren e Alfa Romeo usaram as cores da Marlboro em seus carros. Claro que não tem nada a ver com a guerra das Lotus, afinal as equipes eram distintas, mas de alguma forma, quem não prestasse atenção, poderia confundir os carros.
O patrocínio da Malrboro com a Mclaren iniciou-se em 1974 estendendo-se até 1996. Com a Alfa, foi desde 1980 até 1983. Nisso acabou acolhendo Andrea De Cesaris nas temporadas de 81 (Mclaren) e nas de 82 e 83 (Alfa Romeo) pelo fato do italiano ser patrocinado pela marca da Phillip Morris.
O desenho dos carros eram bem diferentes, com as linhas da série MP4 da Mclaren sendo mais "magra" em contrapartida da série 179 da Alfa, que era mais robusta.
Em 1983 a Gerard Ducarouge, então designer da Alfa, conseguiu fazer uma carro com linhas mais leves (era o primeiro ano do pós-efeito solo) que ficou um tanto parecido com o Mclaren MP4-1E desenvolvido por John Barnard. Naquele campeonato de 83, a Mclaren ficou a frente da Alfa no Campeonato dos Construtores ao ficar em 6º com 28 pontos, contra dez da equipe italiana que fechou na nona posição.
O Mclaren MP4-1E que foi pilotado por John Watson e Niki Lauda em 1983...

... e o Alfa-Romeo 183, pilotado por Andrea De Cesaris e Mauro Baldi. Eram apenas parecidas, mas não totalmente iguais. O Mclaren se saiu melhor.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...