sábado, 9 de abril de 2011

GP da Malásia- Classificação- 2ª Etapa

As coisas pareciam caminhar para uma pole fácil de Hamilton. Incomodando o domínio soberbo dos Red Bulls desde a Austrália, o inglês com sua Mclaren parecia que posição de honra não escaparia de suas mãos. Realmente, ao ver sua volta feita em 1'34''974, ninguém mais duvidaria disso. Button completou a passagem em seguida com a marca de 1'35''200, colocando a outra Mclaren em quarto. Webber, que havia destroçado Hamilton na sexta, colocando mais de 1 segundo nos treinos livres, não foi nem sombra e ficou com uma pálida terceira marca comparado ao seu desempenho absurdo no dia anterior. E Vettel? Sim, o alemão parecia fora do contexto e a única possibilidade que parecia estar ao seu alcance era uma segunda posição. Mas ele conseguiu cravar uma volta que deixou o pai de Hamilton assombrado, ao não conseguir desgrudar os olhos da TV, e levar todo o time da Red Bull a comemorar a pole como se fosse um gol de final de Copa do Mundo. A marca de Sebastian foi de 1'34''870, que lhe deu a segunda pole do ano, e só aumentou o seu status de Pole Man da atual F1.
Por mais que ele admitisse que tenha usado o KERS e, sem ele a pole não teria vindo, a volta de Sebastian na Malásia já entra, no meu ver, como uma das mais belas poles da história recente da F1.
O ótimo duelo dos treinos entre Red Bull e Mclaren será extendido para a corrida. Favoritos? Aposto apenas nos dois da primeira fila, enquanto que Webber e Button podem apenas esperar por alguma migalha que possa restar da batalha entre Vettel e Alonso. Qualquer outro resultado, não vindo dessas equipes, será extremamente surpreendente. Mas claro que podemos contar, também com a chuva que pode cair durante a prova e o desgaste dos Pirelli, sempre eles, não podem ser descartados.

GRID DE LARGADA PARA O GP DA MALÁSIA- 2ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1min34s870
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): 1min34s974
3. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min35s179
4. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): 1min35s200
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min35s802
6. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): 1min36s124
7. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min36s251
8. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): 1min36s324
9. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min36s809
10. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min36s820
11. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min37s035
12. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min37s160
13. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min37s347
14. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): 1min37s370
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): 1min37s496
16. Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari): 1min37s528
17. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min37s593
18. Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth): 1min38s276
19. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault): 1min38s645
20. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault): 1min38s791
21. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min40s648
22. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): 1min41s001
23. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania Cosworth): 1min41s549
24. Narain Karthikeyan (IND/Hispania Cosworth): 1min42s574

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Estranho...

Já vi muitas demonstrações de carinhos em vários esportes como beijos, abraços, afagos, mas ao fuçar o youtube encontro uma recepção um tanto calorosa de Jean Marie Balestre no pódio do GP da Bélgica, ao receber o então vencedor Didier Pironi. O velho encheu seu compatriota de beijos e um deles, por pouco não foi na boca do Pironi que se esquiva. Era muito carinhoso o Monsieur Balestre, não?

quinta-feira, 31 de março de 2011

Foto 10: Azarados

A foto é da largada do GP da Inglaterra de 1970, disputado em Brands Hatch. A pole foi de Jochen Rindt, seguido por Jack Brabham e Jacky Ickx e ao fundo, a BRM de Jackie Oliver que abria segunda fila na quarta posição. Destes quatro, três tiveram azares nesta prova: Ickx fez uma ótima largada dividindo a Paddock lado a lado com Brabham e vencendo a disputa, mas seis voltas depois a sua Ferrari 312B teve problemas de câmbio, deixando-o na mão; Oliver manteve-se todo o tempo na terceira posição logo após a saída de Ickx e quando parecia que iria caminhar para um pódio, o motor BRM não aguentou e se estourou; Brabham duelou pela primeira posição com Rindt por toda a prova. Na última volta, com confortáveis 13 segundos de vantagem sobre o austríaco, Brabham teve o infortúnio de ficar sem combustível.Rindt descontou a desvantagem e passou para vencer, seguido por Brabham que passou lentamente pela meta. 
A prova marcou a estréia de um tal Emerson Fittipaldi, que encerrou a corrida em oitavo com a velha Lotus 49C, duas voltas atrás de Jochen.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sobre Raikkonen e sua ida para a NASCAR

Aquele ar de quem “não está nem ai”, é a marca registrada de Raikkonen. Nos seus anos de F1 seu comportamento nas corridas foi muito tranqüilo e nenhuma confusão com outro piloto, que tem sido bem normal nos últimos anos, foi registrada. Mas para quem pensava que ele era desligado totalmente do mundo ao ver aquele cara caladão e despojado, enganou-se. Talvez ele estivesse pensando no que iria fazer adiante, enquanto seus colegas de pista cuidavam apenas do momento. Dá para tirar mais ou menos uma idéia disso quando, todos apostavam que ele iria para a Mclaren ou Toyota em 2010, mas notícia de que iria correr nos Ralis na próxima temporada pegou-os de calças na mão. Mas Kimi sempre expressou sua paixão pelos ralis, e isso não deveria ter sido encarada com surpresa. Uma hora ou outra aconteceria naturalmente.
Iniciando sua segunda temporada no Mundial de Rali, Raikkonen apareceu com mais uma: correr na NASCAR. Ele irá montará uma equipe na Truck Series para ir se ambientando com os ovais americanos, para no ano quem, no máximo, chegar à Sprint Cup que é a categoria principal. Nisso ele revezará entre as corridas no Rali e Truck Series neste 2011. É um desafio e dos grandes para ele, mas o que fez mudar a sua cabeça em direção outra categoria?
A impressão que tenho de Raikkonen desde os tempos da F1, é que ele parecer enjoar das coisas com o passar do tempo. Teve uma passagem fabulosa pela Mclaren entre 2002 e 2006, onde conquistou um bom número de vitórias e poles, mas quando chegou à Ferrari em 2007, o finlandês não empolgou tanto quanto na época da equipe rival. Parecia mais desconcentrado e desmotivado. Mas também é de levar em conta que e Ferrari naquela ocasião estava começando a entrar em parafuso, após a saída de Schumi e Ross Brawn e seu carro não era tão bom quanto o de 2006. Mas ao meio da temporada melhoraram na organização e Kimi fez uma segunda parte de mundial irretocável, que culminou no título daquele ano ao desbancar ao duo explosivo da Mclaren Alonso-Hamilton. A queda de rendimento dele em 2008 e 2009 só o fez declinar mais e mais para os ralis. O desespero da Ferrari em trazer Alonso para 2010 ajudou bastante na decisão de Raikkonen, afinal o time italiano não pareceu muito disposto a ficar com o gelado Kimi. Mclaren e Toyota também flertaram com ele, mas nenhuma chegou ao tanto de grana que o finlandês estava a fim de ganhar. Olhando hoje até acho que Raikkonen jogou pesado nas negociações com estas equipes para ver se ambas desistiam, e assim ele pudesse seguir seu caminho rumo a sua paixão que são os ralis. No Mundial de Rali também não foi grande coisa: destruiu mais carros do que conseguiu algo de concreto.
Vendo como foram as coisas para ele desde o ano passado, a mudança de ares é mais que natural na vida do Kimi. Talvez ele já esteja desanimando com os ralis por não ter conseguido alcançar, pelo menos, resultados decentes. Antevendo mais um possível fracasso neste ano, já está se arrumando pelos EUA. E por lá tem a anual subida de Pikes Peaks. Caso consiga uma chance, pode tentar vencer a mais famosa subida de montanha do mundo. O que seria um consolo para ele.
Ao ler a notícia da sua ida para a NASCAR, lembrei de outro personagem muito popular que de vez em quando reaparece das cinzas para destilar seu veneno ou tentar uma “boquinha” em alguma categoria: Jacques Villeneuve. É uma tanto cedo dizer que Raikkonen esteja trilhando o caminho do canadense, mas não há como negar que, a princípio, lembra um pouco. Jacques chegou badalado na F1: fez um alvoroço no seu primeiro ano de F1; ganhou o mundial no seguinte (assim como Hamilton) e depois sua carreira começou a descer ladeira abaixo, feito uma jamanta desgovernada. Formou sua equipe em 99 e quebrou a cara em seguida. Nos anos 2000 teve a chance de ir para a Mclaren, mas tirou o corpo fora pelo fato de achar um saco ter que fazer os mil e um eventos de patrocinadores que a equipe prateada sempre fazia com Hakkinen e Coulthard. Saiu e voltou para F1 em 2006, quando saiu de vez em meio a temporada. Tentou voltar inúmeras vezes, mas por causa da sua idade avançada sempre teve as portas fechadas. Atualmente vagueia feito um cão sem dono por inúmeras categorias para fazer “participações especiais”.
Raikkonen ainda tem um caminho interessante a ser percorrido. Nessa sua ida para a NASCAR ele pode acertar a mão e começar a vencer corridas e tornar-se um ídolo da categoria. Mas não será nada fácil furar a forte bolha que é a NASCAR. No decorrer deste ano e o de 2012 saberemos como se sairá o Homem de Gelo na quente e fervorosa NASCAR.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Garotas da F1- GP da Austrália

Talvez tenha sido o único momento que as atenções não foram diretamente para  Red Bull. Nessa eles perderam.

GP da Austrália- 1ª Etapa- Análise

Nós consumidores somos exigentes. Ás vezes ao extremo ou moderadamente, mas somos. Acompanhei a corrida com um olho na TV e outro no Twitter e pude ver a reação de todos, que reclamavam da falta de ultrapassagens durante as 58 voltas do GP australiano. Foi pobre sim em ultrapassagens, mas ao menos foi muito melhor que o GP do Bahrein do ano passado. Mas a crítica pesada tem fundamento, claro. O peixe que a FIA vendeu quando divulgou a volta do KERS e a utilização da asa móvel para as ultrapassagens, pode ter até gerado certa desconfiança afinal tudo pareceria artificial, mas para os que querem ver ultrapassagens, não importando como, esses subterfúgios vinham a calhar. Mas durante a corrida o que se viu foi uma pequena procissão, com ninguém querendo se arriscar tanto. Salvo Button, que usou bem a artimanha e passou um perdido Massa em plena reta dos boxes. Fora isso, foi uma cautela só. Acho que o que falta é um pouco mais de coragem para os pilotos, arriscarem mais sem ter medo do que possa acontecer. Mas a porcaria da zona delimitada pela FIA para o uso da asa também atrapalha. É melhor liberar essa zona (com todo respeito, é claro) e deixar os pilotos se divertirem à vontade. Será melhor para eles e para o público também.
A corrida

Sinceramente, ninguém pegaria o Vettel na prova de ontem. Mesmo com algumas tentativas de aproximação de Hamilton, o alemão sempre esteve pronto para responder. Até acho que ele se poupou bastante por causa do desgaste dos pneus. Em outras situações, ele teria sumido na frente.
Foi uma corrida morna, que teve apenas o duelo entre Massa e Button pela quinta posição como ponto alto desta etapa de abertura. E nela teve o discutível corte de caminho de Button, quando este tentou passar o Massa por fora na saída da curva 11. Os dois seguiram até a 12 emparelhados e Button acabou saindo pelo atalho à direita. Nisso ele não devolveu a posição ao brasileiro e foi punido com um Drive &Trough. O inglês chiou, mas não teve jeito. A punição foi correta. Por outro lado, caso não tivesse acontecido à punição, Jenson poderia ter chegado mais à frente, em terceiro para ser mais direto. Tinha um bom carro em mãos e sua recuperação só confirmou a melhora da Mclaren que teve em Hamilton o seu melhor resultado com a segunda posição conquistada ontem. O assoalho do carro de Lewis se desprendeu após uma escapada no “S” após a reta dos boxes, danificando a peça e prejudicando sue andamento na prova que sugeria uma aproximação a Vettel que poderia resultar em disputa pela primeira posição. Coisa que eu não acreditava que poderia acontecer pelo controle que Sebastian tinha sobre a corrida.
Aos brasileiros só lamentações. Barrichello escapou na primeira volta, recuperou-se e quando tinha um bom ritmo acabou acertando a Mercedes de Rosberg. Isso resultou no abandono de Rosberg em seguida e na rodada de Rubens, que despencou várias posições. Mas o câmbio apresentou problemas faltando dez voltas para o fim da prova e isso forçou seu abandono. Massa teve uma largada soberba, pulando de oitavo para quinto. Seu duelo com Button, côo já disse, foi ótimo, com ele se defendendo bem dos ataques maciços de Jenson. Mas após a escapada de Button, Massa acabou entregando a posição para Alonso e seu desempenho só caiu. Marcou a melhor volta da prova, mas também foi só.
Ao lado de Vettel, os grandes nomes da corrida foram o de Petrov e Pérez. O russo conseguiu se colocar em sexto no grid e teve um desempenho tranqüilo por todo certame sem ser incomodado por ninguém na terceira posição, nisso que foi seu primeiro pódio na F1. Pérez estreou e conseguiu deixar todos boquiabertos. Não apenas a torcida e imprensa, mas também a Pirelli pelo fato dele ter sido o único a completar a prova com apenas uma troca de pneus, sendo que a maioria fez duas paradas e a previsão da fábrica era de três ou até quatro paradas. O mexicano, com uma pilotagem suave que preserva e muito os pneus, conseguiu subir de posições com essa estratégia, chegou a marcar a melhor volta da corrida e ficou a frente de Kobayashi na classificação final da corrida. Mas a sétima e oitava posições do duo da Sauber foram retiradas após a inspeção técnica ter verificado que asa traseira estava abaixo dos 10mm de curvatura regulamentado pela entidade. Foi uma pena. O resultado tinha sido ótimo para o estreante Pérez e para o Team Sauber.
O que esperar para a Malásia?

O desgaste de pneus tende a ser um pouco maior do que Melbourne pelo fato da pista malaia ser mais porosa. A chuva sempre é um fator a ser levado a sério por lá. Ano passado Vettel venceu com folga e isso sugere que ele tenha desempenho igual ou melhor do que o de 2010. Creio que a vitória não sairá das mãos do duo da Red Bull e por ventura, caso tenham algum problema, os Mclarens estarão prontos para vencer. Os Ferraris, no meu ver, terão um início de temporada complicado e essas outras duas provas pela Ásia serão um martírio para eles. Ambições? Só quando chegarem à Europa.
Massa se defende de Button, mas o inglês será punido ainda nas primeiras voltas do GP: foi o único duelo da corrida

Podem contar comigo: sem Kubica, ainda em recupereção, a Renault teve em Petrov o seu grande resultado da corrida.

Suave e rápido. assim foi a estréia de Sérgio Pérez que fez apenas uma parada na prova de ontem, contrariando as expectativas da Pirelli. Mais tarde viria a punição da FIA

RESULTADOS
Grande Prêmio da Austrália
Circuito de Albert Park- Melbourne- 27/03/2011



1.Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault)
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): +22s2
3. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): +30s5
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +31s7
5. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): +38s1
6. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): +54S3
7. Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari): +1min05s8
8. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): +1min16s8
9. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +1min25s1
10. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
11. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): +1 volta
12. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): +1 volta
13. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
14. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): +1 volta
15. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault): +2 voltas
16. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): + 4 voltas

Abandonaram:
Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth)
Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP)
Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault)
Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP)
Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth)

FOTOS: Agências AP e France Press

sábado, 26 de março de 2011

GP da Austrália- Treino Classificatório- 1ªEtapa

As voltas finais de Vettel no terceiro treino livre, já denunciavam algo de total domínio que viria dos carros rubros taurinos. Parte da tarde, reservada ao treino classificatório, foi apenas a confirmação do que já vinha se desenhando. A diferença é que Vettel destruiu a concorrência de tal forma, que nos leva a crer que a briga mais acirrada do domingo ficará para quem será o segundo colocado.
Foi uma volta perfeita. Bateu o recorde da pista (que era dele) ao marcar o tempo de 1’23’’529 colocando 0’’866 décimos nas costas de Hamilton que ficou em segundo. Webber marcou o terceiro tempo ficando 1’’129 de desvantagem para o alemão. Tratando-se de carros iguais, foi uma humilhação. Vettel sobrou de tal forma no treino que sua última volta, com cronômetro zerado, colocaria fácil 7 décimos em Lewis e garantiria a primeira fila em Melbourne.
Enquanto que Vettel passeava, os demais se descabelavam para tentar algo. A mágica de Alonso teve fim e ele não conseguiu posicionar a sua Ferrari entre os quatro melhores, fato que vinha acontecendo regularmente desde os treinos de sexta. Massa e Barrichello erraram grosseiramente, sendo que o pior quem levou o piloto da Williams que acabou ficando de fora da Q2 logo no início desta. Massa errou logo após sair dos boxes, ao rodar na primeira curva, Sai em oitavo e pra variar já está reclamando da falta de aderência, o que significa que a sua lua de mel com os pneus Pirelli já está estremecida.
Fora a aula de Vettel, outro ponto interessante foi passeio que alguns pilotos, considerados segundos, deram nos primeiros. O melhor dele foi de Petrov que detonou Heidfeld logo no primeiro confronto de ambos na Renault Lotus: enquanto que Heidfeld ficou já na Q1 com o 18º tempo, o Russo levou o carro preto e dourado ao sexto lugar na partida. Rosberg deu continuidade ao massacre à Schumi, e sai em sétimo enquanto que o hepta ficou em 11º; Di Resta também foi muito bem ao se colocar em 13º, três posições à frente de Sutil; Maldonado largaria sem dúvida alguma atrás de Barrichello, mas com o erro do brasileiro acabou ganhando a chance de sair à frente, largando em 15º e Rubens em 17º. As duas Hispania ficaram de fora por não ter conseguido furar a barreira dos 107%. Aliás, esta será a sina desta equipe durante este ano: gastar o que não tem e dar vexame.
Favorito? Sem dúvida Vettel e só perderá está prova por um erro seu ou uma quebra. Coisas que estão longe de acontecer, pelo menos no meu ver.

GRID DE LARGADA- GP DA AUSTRÁLIA- 1ª ETAPA

1.Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1min23s529
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren Mercedes): 1min24s307
3. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min24s395
4. Jenson Button (GBR/McLaren Mercedes): 1min24s779
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min24s974
6. Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault GP): 1min25s247
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP): 1min25s421
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min25s599
9. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min25s626
10. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min27s066
11. Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP): 1min25s971
12. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min26s103
13. Sergio Perez (MEX/Sauber Ferrari): 1min26s108
14. Paul di Resta (GBR/Force India Mercedes): 1min26s739
15. Pastor Maldonado (VEN/Williams Cosworth): 1min26s768
16. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min31s407
17. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): sem tempo
18. Nick Heidfeld (ALE/Lotus Renault GP): 1min27s239
19. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus Renault): 1min29s254
20. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus Renault): 1min29s342
21. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min29s858
22. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): 1min30s822
23. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania Cosworth): 1min32s978*
24. Narain Karthikeyan (IND/Hispania Cosworth): 1min34s293*
OBS: Ficaram de foram por não conseguirem ficar abaixo do limite de 107%

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...