quinta-feira, 28 de junho de 2012
Foto 96: Gilles e a asa
Gilles estreou pela Ferrari no GP do Canadá disputado em Mosport, 1977. Largou em 17º e terminou em 12º, mas antes disso ele deu seu cartão de visitas a Scuderia de como seriam os próximos anos ao carregar apenas a asa dianteira de volta para os boxes. Já o carro, ficou em algum lugar...
terça-feira, 26 de junho de 2012
Foto 95: Na Ferrari, antigamente, as coisas eram assim...
Foto 94: Matra no dilúvio de Brands Hatch
A Matra de Brabham/ Beltoise prestes à mergulhar na Paddock Bend (Foto: Divulgação) |
A beleza da Matra-Simca MS650 de Jack Brabham e Jean Pierre Beltoise em alguma fase dos 1000Km de Brands Hatch, válido pelo Mundial de Marcas de 1970.
A dupla completou a prova na terceira posição do Grupo P 3.0, ficando em 12º no geral. A vitória, na classificação geral, ficou com Pedro Rodriguez/ Leo Kinnunen com um Porsche 917K da J.W.Automotive Engineering. Aliás a Porsche dominou três das quatro classes que estavam na prova: além da vitória na classe principal, a S 5.0, a turma de Stuttgart garantiu o primeiro lugar na classe P3.0 com o modelo 908/2 pilotado por Lennep/ Laine; e foi primeiro na classe S 2.0 com o modelo 910 conduzido por L'Amie/ Reid. Na outra classe, a P 2.0, a vitória foi de Birrell/ Mylius com um Gropa CMC Ford.
Vídeo: GP de Mônaco, 1972
Vídeo da magistral vitória de Jean Pierre Beltoise no meio do dilúvio que assolou Monte Carlo durante o GP. As imagens não são de grande qualidade, mas dá para percerber que a prova foi disputada numa condição igual, ou pior, aquela de 1984.
Registro raro e aqui fica o link do texto que escrevi sobre a sua vitória, na altura que completara exatos 40 daquela conquista.
Registro raro e aqui fica o link do texto que escrevi sobre a sua vitória, na altura que completara exatos 40 daquela conquista.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
GP da Europa: Não era para ser, mas foi
Alonso quebrou a sequência de sete vencedores diferentes e conquistou sua segunda vitória no ano, numa das belas provas da sua carreira. (Foto: Getty Images) |
Eu não tive a sorte de ver a corrida deste fim de semana. Estava à trabalho num evento da Mini Cooper e da BMW em uma fazenda do interior de São Paulo, mas estive a par dos acontecimentos em Valência. Sabia que Vettel havia feito uma pole com sobras - algo anormal para esta temporada de resultados apertados - e que ele dividiria a primeira fila com Hamilton. Logo atrás dos dois, uma segunda fila tensa com Maldonado e Grosjean que classifiquei de "bomba relógio" assim que pus vistas na lista de largada. O que me surpreendeu foi Alonso ter ficado fora do Q3, uma vez que a Ferrari tinha conseguido um belo desempenho em Mônaco e ao correr numa pista citadina, onde não há grandes retas, era de se esperar que ele se colocasse entre os seis primeiros. Enfim, Vettel era o grande favorito seguido de perto por Hamilton e Grosjean. Não botava fé em Maldonado dessa vez, mas ele estaria no páreo por um lugar no pódio. Alonso? Este eu acreditava que teria uma tarde que suaria o macacão para conseguir, ao menos, uma boa colocação para não perder Vettel e Hamilton de vista no mundial.
Para não dizer que não vi nada desta corrida no domingo, tive a sorte de um dos carros de test drive da BMW estar perto e uma alma bondosa ligar a TV do interior luxuoso do carro alemão para ver as voltas finais. Peguei exatamente no momento em que a corrida estava em sua volta final, em bandeira amarela, em consequência do enrosco de Hamilton com Maldonado que lutavam freneticamente pela terceira colocação. Mas antes disso, dando uma olhadelas rápidas no twitter, sabia que Vettel estava abrindo uma diferença descomunal para os restante dos concorrentes que chegava a ser de mais de um segundo por volta. Só lembro de ter fechado o celular e pensado "Já era, essa é do Sebastian e ninguém tasca!". Bom, o automobilismo, em especial esta temporada da F1, anda um tanto surpreendente e de cara quando vi que Fernando era o líder naquela volta final soltei um "Puta que pariu, mas como pode?". Sim, fiquei surpreso, mas fui ler o que aconteceu e hoje cedo tive a chance de ver o compacto da prova. Alonso guiou muito e teve sorte também. Uma bela largada, estratégia bem feita ganhando três colocações no primeiro pit-stop, uma série de ultrapassagens ousadas, Safety Car e uma bela dose de sorte que o ajudou bastante quando Vettel teve uma rara falha hidráulica no motor Renault e isso deixou o espanhol na primeira posição. Mais tarde foi a vez de Grosjean, que vinha em segundo, ter o mesmo problema. Fernando estava tranquilo na primeira posição e caminhou forte para uma vitória inimaginável até então.
Esta corrida de Valência, para mim, por enquanto, é a corrida chave do mundial. Dependendo de como as coisas chegaram na última etapa, os acontecimentos desta oitava etapa poderá refletir para os contendores que desistiram nesta corrida. Vettel tinha uma vitória no bolso, afinal como ele vinha pilotando era de esperar que abrisse uma bela vantagem sobre Grosjean - e mais tarde Alonso - e sumiria da frente. Ele saiu zerado nesta prova e agora se vê 26 pontos atrás de Alonso. Nada alarmante, afinal uma vitória num má jornada do espanhol a diferença poderá cair para 1 ponto. Hamilton poderia ter ficado na quarta colocação, mas bateu rodas com Maldonado e acabou na barreira de pneus. Jogou 12 pontos fora, que o colocaria com 100, onze a menos que Fernando, mas agora encontra-se com os mesmos 88 de quando chegou em Valência e está 23 pontos atrás. Webber foi outro que saiu lucrando bem nesta prova ao sair de uma 19ª para chegar em 4º. Doze pontos que vieram a calhar e o australiano é o novo vice líder da temporada com 91 pontos. Ou seja, que deveria ter saído bem de Valência acabou por se dar mal.
Mas o F2012 tem muito o que melhorar. Só o espiríto de luta, e sorte de Alonso, não basta.
A largada em Valência: Vettel já abre vantagem sobre Hamilton (Foto: EFE) |
Grosjean tinha uma boa chance de vitória em Valência, mas o motor Renault abriu o bico deixando o franco-suiço à pé. (Foto: Reuters) |
Vettel era o grande favorito para esta prova, mas a falha hidráulica o privou de uma vitória quase certa no GP da Europa. (Foto: AP) |
Massa até que vinha bem, brigando por colocações intermediárias e atacando seus oponentes, até que um toque com Kobayashi arruinou su prova. Fechou em 16º. (Foto: AFP) |
Webber fez uma bela prova de recuperação e saiu de décimo nono para uma quarta colocação neste GP. É o novo vice-líder do mundial. (Foto: AFP) |
Pódio de respeito: Dez títulos mundiais (Foto: AP) |
Resultado Final
Grande Prêmio da Europa
Circuito de rua de Valência
57 voltas 8º Etapa
24/06/2012
1 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari)
2 - Kimi Raikkonen (FIN/Lotus)
3 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes)
4 - Mark Webber (AUS/Red Bull)
5 - Nico Hulkenberg (ALE/Force India)
6- Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
7 - Paul Di Resta (ESC/Force India)
8 - Jenson Button (ING/McLaren)
9 - Sergio Pérez (MEX/Sauber)
10 - Bruno Senna (BRA/Williams)
11 - Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso)
*12 - Pastor Maldonado (VEN/Williams)
13 - Vitaly Petrov (RUS/Caterham)
14 - Heikki Kovalainen (FIN/Caterham)
15 - Charles Pic (FRA/Marussia)
16 - Felipe Massa (BRA/Ferrari)
17 - Pedro de la Rosa (ESP/Hispania)
18 - Narain Karthikeyan (IND/Hispania)
Não completaram
Lewis Hamilton (ING/McLaren)
Romain Grosjean (FRA/Lotus)
Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber)
Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso)
* Punido com a perda de duas posições por causa do acidente com Hamilton.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
F1 Battles: Jarier vs Depailler vs Andretti vs Jones – GP de Long Beach 1979
Enquanto que Gilles Villeneuve e Jody Scheckter caminhavam rumo a uma dobradinha para a Ferrari em Long Beach, quarta etapa do Mundial daquele ano, Jean Pierre Jarier se defendia como podia dos ataques de Patrick Depailler e Mario Andretti na briga pelo terceiro lugar. Alan Jones juntou-se a eles voltas depois, e que acabaria por passar todos e ficar em terceiro. Mario ficou em quarto, Depailler em quinto. Jarier despencou para sexto, ficando com uma volta de atraso para Gilles que venceu a prova.
Foto 93: Vitória e Sangue
Final de semana de sentimentos distintos para Jochen Rindt em
Zandvoort, no GP da Holanda de 1970: enquanto ele abria caminho para uma
vitória sólida e até então sem problemas no Lotus 72, seu amigo Piers
Courage perdia a vida no pavoroso acidente que se deu na 22ª volta
daquele GP.
Foi a segunda vitória de Rindt naquela temporada. Outras três viriam em seguida - França, Grã-Bretanha e Alemanha. Jochen morreu em Monza, quando já havia decidido aposentar-se ao final daquele ano.
Ganhou o título Post-Mortem.
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Foto 1042 - Uma imagem simbólica
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