terça-feira, 28 de abril de 2015

Foto 505: Estreantes

Talvez a única foto dos três estreantes de 1984 juntos. Stefan Bellof travando o que pode para segurar os ataques de Ayrton Senna, enquanto que os dois são "observados" por Martin Brundle durante o GP do Brasil.
Stefan e Ayrton não completaram a corrida abandonando nas voltas 11 e 8, respectivamente. Brundle teve melhor sorte, ao chegar em sexto. 

domingo, 26 de abril de 2015

Foto 504: Segunda geração


Duas fotos do primeiro triunfo do filho de Michael Schumacher nos monopostos, conquistada hoje na terceira bateria da etapa de Orchersleben da F4 alemã. Mick Schumacher, que largou da segunda posição, se beneficiando da inversão do grid, venceu a bateria com um pouco mais de meio segundo de vantagem para Joey Mawson que é o seu companheiro de equipe. A prova terminou com a intervenção do Safety Car. Nas outras duas baterias realizadas, Mick ficou em nono na primeira bateria (sábado) e em 12º na segunda bateria (domingo).
Foi um ótimo inicio para um garoto que terá de carregar um fardo gigantesco que é este sobrenome. É certo que isso irá facilitar a abertura de várias portas para ele, mas terá que fazer valer este sobrenome Schumacher ou será mais um filho de piloto campeão a ficar vagueando pelas categorias do mundo.
Toda sorte ao Mick!

terça-feira, 21 de abril de 2015

Foto 503: Há 30 anos...



Foram tantos textos e lembranças neste 21 de abril sobre a primeira vitória de Senna na F1, que preferi apenas resumir isso em três fotos daquela corrida, exatamente no seu final onde os festejos por aquela conquista foram os mais efusivos.
Afinal de contas, foi a primeira conquista após a "Era Chapman" e também a de um carro assinado por Gerárd Ducarouge na Lotus.

domingo, 19 de abril de 2015

GP do Bahrein: Um outro Hamilton

Foram tantas às vezes em que criticamos Lewis Hamilton em seus tempos de McLaren, e até mesmo nesse seu período de Mercedes, onde ele não tinha a mínima noção em poupar equipamento e consequentemente os pneus, que eram sem dúvida o seu ponto fraco durante as provas.
Desde o ano passado para cá, temos visto o piloto inglês numa forma muito positiva neste quesito e aliando isso a sua indiscutível velocidade e habilidade, tem se mostrado altamente superior aos demais na pista, principalmente à Rosberg.
A corrida de hoje em Sakhir foi a prova disso: soube poupar os pneus, dando a si a oportunidade de parar bem depois das Ferraris e quando parecia que teríamos uma batalha pela primeira colocação devido ao fabuloso ritmo de Raikkonen na parte final, ele respondia com voltas equivalentes ou até mesmo ligeiramente melhores que Rosberg e o finlandês. Em outros tempos, teríamos a oportunidade de ver Lewis fazendo o que podia para se equilibrar em pneus aos frangalhos, resultado puro e único da sua brutalidade na condução de um carro.
E essa sua abordagem nas pilotagens tem dado a ele a oportunidade de aniquilar aos poucos o que resta de chances de Rosberg tentar igualar as condições dentro da Mercedes.
E olha que Nico foi bem hoje, mas Lewis foi melhor ainda.

A corrida

Sem dúvida a prova de hoje bem parecida com a da semana passada em Xangai, com a Mercedes dando aos seus pilotos a oportunidade de parar depois das Ferraris, mas a única diferença – e que se tornou uma ameaça real no fim – foi a proximidade de Raikkonen. A Ferrari apostou num longo período de Kimi com os pneus médios para depois colocá-lo de volta à pista com os macios, que o fizeram andar até dois segundos mais veloz que o duo da Mercedes. Se alcançar a liderança de Lewis – que respondia de vez em quando a esse ritmo do ferrarista – seria complicado, a segunda colocação de Nico Rosberg era bem possível e isso foi facilitado quando o alemão teve problemas de freio na abertura da penúltima volta ao frear no final da reta dos boxes. Isso facilitou a vida de Raikkonen, que conseguiu o seu primeiro pódio no ano.
Em contraste ao seu companheiro, o dia não foi dos melhores para Vettel que, além de ter tomado três ultrapassagens de Rosberg – duas delas com muito arrojo por parte de seu conterrâneo, diga-se – Sebastian parecia estar com o ritmo de carro bem comprometido, conseguindo em algumas situações até seguir as Mercedes, mas se perdendo em outras – como foi no caso do primeiro ataque de Rosberg, quando ele passou direto na freada da primeira curva, dando a oportunidade para que Nico encostasse nele. Aliás, Vettel deve ter tido problemas de freios nessa corrida, onde ele errou quatro vezes e na última quase batendo na traseira do carro de Bottas, quando ambos disputavam a quarta colocação.
E por falar em Rosberg, até que a sua corrida não foi de todo mal, conseguindo um ótimo ritmo e atacando as Ferraris com arrojo. Pena que não teve ritmo suficiente para alcançar Hamilton.
Felipe Massa teve mais um dos seus azares ao ficar parado no grid de largada e quando estava escalando o pelotão, teve problemas no assoalho do Williams o que comprometeu a sua evolução no GP. Nasr teve também uma boa performance – com belas ultrapassagens sobre Massa e Hulkenberg –, mas ao que parece a equipe pecou na estratégia e ele fechou em 12º.
Apesar de suas limitações mecânicas, a Mclaren, que teve apenas Alonso na prova já que Button ficou de fora devido os intermináveis problemas que o seguiram desde sexta, apresentaram um ritmo bem parecido com que o fizeram na China. Fernando arriscou em apenas duas paradas que lhe valeram a 11ª colocação.
Apesar de uma corrida muito boa que resultou em mais um vitória da Mercedes, fica claro que Ferrari está em sua cola, mas dependerá e muito de dois fatores para conseguir bater as Silver Arrows novamente: entrada do Safety Car e uma má jornada da equipe inteira. As possíveis atualizações que levarão para Barcelona podem dar às eles um gás maior para essa batalha.

Caso contrário, terão que remar muito para chegar na Mercedes.

Foto 502: O que esperar da corrida em Sakhir?

Apesar de apostar numa vitória de Lewis Hamilton para logo mais, não creio que esta será fácil devido o ritmo apresentado pelas Ferraris na sexta quando fizeram long runs satisfatórios com pneus macios. Isso implicaria em paradas de box mais tardias para os pilotos ferraristas, mas, por outro lado, devemos ficar de olho na Ferrari em relação ao uso dos pneus médios: na China, Vettel e Raikkonen tiveram uma queda de performance quando estavam usando este composto, fazendo com que a diferença de três segundos – que foi a distância quase que permanente para a Mercedes de Hamilton durante boa parte da prova – aumentasse para a casa dos vinte no final. Outro ponto a ser visto também é que a Mercedes, de forma surpreendente até, conseguiu parar depois dos carros vermelhos conseguindo assim anular esta vantagem ferrarista. Mas claro cada corrida tem a sua história e, portanto podemos ter uma noite bem interessante em Sakhir.

Para o restante, que lutará da quinta posição para baixo, acredito em outra prova solitária por parte da Williams, assim como uma luta interessante pelas últimas posições pontuáveis entre Red Bull, Lotus, Force India e Sauber. E será igualmente interessante ver o ritmo de prova da McLaren, sendo que Alonso fez bons treinos livres na sexta. 

sexta-feira, 17 de abril de 2015

GP do Bahrein - Treinos Livres - 4ª Etapa

Nico Rosberg: “O primeiro treino, aindadurante o almoço, não foi de grande utilidade, porque estava muito quente e a corrida será disputada no início da noite, porque esse segundo treino foi bem mais proveitoso.
Nós tivemos condições de fazer muitas voltas, o que é bom, mas o ritmo da Ferrari é preocupante. Na classificação, nós seremos muito rápidos, mas na corrida eles podem ser ainda mais rápidos também.
A classificação novamente será muito importante, como tem sido nas últimas corridas. Mas estou me sentindo muito confiante e tudo correu muito bem. Eu fui rápido em apenas um volta, mas também nos long runs, então acho que posso dizer que foi um bom dia”.
                                                                                                              

Lewis Hamilton: “Acho que travei na curva 8, então perdi um pouco, é um trecho em que preciso trabalhar para ganhar tempo. Em geral, o segundo setor foi fraco. Mas o carro está bom.
No geral, foram duas sessões bastante boas. Conseguimos muitas voltas, além de entender melhor os pneus. Definitivamente, estamos numa posição melhor do que na Malásia”.


Kimi Raikkonen: “Ainda não está tão bom quanto esperava, ainda precisamos melhorar a dirigibilidade. Foi um pouco difícil acertar o set-up. É complicado em duas partes da pista e temos de resolver isso. Com sorte, encontraremos algo. É esperar e ver. Tomara que possamos fazer um bom trabalho amanhã.
Não tem tantas curvas, mas quando se tem dificuldades em um lugar isso pode custar sua volta”.


Sebastian Vettel: "A minha melhor volta rápida não foi perfeita, mas, mesmo assim, eu acho que estamos muito perto. Nós, no entanto, sabemos também que a Mercedes vai mexer nos motores para a classificação. Então, o quanto mais perto estiver melhor.
Mas o mais importante é nos sentirmos confortáveis com o carro e ter uma boa base para trabalhar. Agora, vamos ver todos os dados e entender aonde podemos melhorar".


Valtteri Bottas: “Foi uma boa sexta-feira. O carro está bom, mas como é só sexta, é difícil se comparar com nossos adversários. Ainda estamos focando na performance dos pneus em ritmo de corrida, e fizemos progresso, especialmente com o pneu macio. Apesar disso, creio que ainda podemos achar um ritmo ainda melhor. Parecemos bem fortes para a classificação, mas o ritmo de corrida é importante e vamos trabalhar nessa área.”


Daniel Ricciardo: “Tive uma sessão ok. Acho que parecemos estar bem. Estamos mais ou menos onde esperávamos estar. Somos um pouco mais competitivos em condições mais frias, de modo que à noite deve ser bom aqui. O desgaste dos pneus é um pouco alto aqui, e provavelmente vamos para uma corrida de duas paradas, mas vamos ver. Amanhã será um dia com muito vento, então poderemos ter um pouco mais de areia na pista.”

Resultado do segundo treino livre




segunda-feira, 13 de abril de 2015

Foto 501: Rusgas em Xangai

Ontem assisti a corrida, mas por ter saído o dia todo nem pude colocar o texto sobre a sofrível prova que tivemos ontem em Xangai. Porém, ao abrir sites especializados, me deparei com as reclamações de Rosberg que indicava uma possível "sacanagem" por parte de Hamilton em andar lento numa parte da prova e que isso destruiria os seus pneus macios, deixando-o vulnerável para que Vettel ameaçasse a sua segunda colocação. Após a resposta de Hamilton, ao dizer que se "já que estava lento, porque não passou", as criticas apareceram como um avalanche. Depois de um período favorável a sua pilotagem em 2014 e que esvaiu-se com problemas mecânicos, erros e a subida de performance de Hamilton na parte final do mundial, acabou culminando num final de temporada melancólico para Nico. Comparando o início dos dois mundiais, até que há uma certa semelhança entre ambas, sendo que a única diferença é que ele havia vencido a prova de abertura para depois deparar-se com uma sequência de quatro vitórias de Hamilton que foi barrada por Rosberg apenas em Mônaco, onde o campeonato tomou um rumo que, no momento, parecia estar pendendo para o piloto alemão. Outro fator que está sendo anulado por Lewis é a frequência de poles de Rosberg: esta era uma de suas armas principais para duelar com seu companheiro, tendo a chance de ditar o ritmo da corrida à seu favor e tentar aniquilar qualquer que fosse a chance de Hamilton.  Não creio que Lewis tenha feito aquelas voltas de propósito para prejudicar Rosberg, afinal de contas ele salvou os pneus exatamente para ter o luxo de parar depois da Ferrari de Vettel, o que funcionou muito bem. Mas entendo também o desabafo de Nico após a corrida.
Os acontecimentos de ontem em Xangai, mostram que Rosberg precisa urgentemente de virar o jogo. Não apenas tentar bater Lewis em treinos e corridas, mas como também se cuidar da eminente chegada da Ferrari - principalmente com Vettel - e isso talvez o esteja perturbando-o. Após aquela temporada confortável em que apenas tinha de marcar cerradamente Lewis, o ano de 2015 não começou do jeito que Rosberg imaginava. Voltar aos estudos para tentar parar Lewis, é preciso.
E num carro vermelho, à meia distância, um certo piloto alemão observa atentamente todas essas movimentações...

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...