Quando ganhei umas edições da Revista Grid, essa foto de Chico Serra e do pequeno Daniel Serra aparecia no canto de uma página dupla que mostrava a largada da etapa de abertura da Stock Car em Interlagos, no ano de 1989. Chico Serra venceu naquela ocasião, levando Daniel ao pódio e já ensinando o garotinho a espoucar a champanhe.
No ano passado, durante a etapa final da Stock Car, na mesma Interlagos, Daniel Serra vencia a derradeira etapa do ano e assim como seu pai fizera 27 anos antes, também levou seu pequenino ao pódio. Ao ver a cena e me lembrar da foto da revista, não tive dúvida: cliquei o momento. E hoje aproveito o Dia das Pais para postar os dois belos momentos da família Serra em Interlgos.
Duas fotos bem legais para um dia especial como o de hoje.
domingo, 13 de agosto de 2017
Foto 635: Pais
quarta-feira, 26 de julho de 2017
Foto 634: The Flying Finn
Apesar da maioria lembrar de Leo Kinnunen pelo fato de ter
sido o último piloto a correr na Fórmula-1 com um capacete de face aberta em
1974, a verdade é que o primeiro “Flying Finn” foi um dos melhores pilotos
de endurance da década de 70 e da história num todo.
Sempre correndo a serviço da Porsche, Kinnunen conseguiu
resultados expressivos com a famosa fábrica alemã. Além de ter vencido as 24
Horas de Daytona de 1970 em parceria com Pedro Rodriguez e Brian Redman, foi um
dos pilares ao lado do piloto mexicano para a arrasadora conquista da Porsche
no Mundial de Marcas daquele ano. Das
nove vitórias da Porsche naquela temporada, quatro foram de Leo Kinnunen e Pedro
Rodriguez que dividiam o volante do icônico Porsche 917 da John Wyer Automotive nas cores da Gulf. Kinnunen ainda teria outro
grande momento naquela temporada, ao estabelecer a marca recorde para a Targa
Florio com o tempo de 33min 33s com o Porsche
908/03.
Porém, o grande sucesso de Kinnunen se reservou a
Interseries que era divisão europeia da sua “irmã” americana, a Can-Am. No
triênio de 1971/72/73 Kinnunen conquistou nada mais que 11 vitórias em 18
provas realizadas neste período. Na prova de Norisring de 1971, Leo acabou
presenciando a morte de Pedro Rodriguez após este bater nos guard-rails.
Kinnunen acabou se retirando da prova.
Justamente na sua passagem na F1 em 1974, pela equipe
Surtees, é que Leo Kinnunen passou a ser lembrado como o primeiro finlandês a
correr na categoria. Infelizmente as deficiências mecânicas do Surtees acabou
limitando e muito o real talento do piloto finlandês, que conseguiu apenas
correr no GP da Suécia que veio abandonar ainda no início da prova. A verdade é
que Kinnunen teve chances de correr pela Lotus no inicio da década de 70, mas a
morte de Jochen Rindt acabou esfriando as negociações. Segundo Kinnunen, Bernie Ecclestone, então
empresário de Jochen Rindt, que também ajudava na negociação para que Leo fosse
para a Lotus em 1971, queria que o finlandês corresse de graça e Kinnunen
prontamente não aceitou. Isso foi a pá de cal e o finlandês migrou de vez para
a Interserie.
Apesar de algumas incursões nos Rallys – especialmente no
clássico Rally dos Mil Lagos – o nome de Leo Kinnunen será sempre ligado ao
endurance, onde ele foi um dos melhores do seu tempo.
O grande piloto finlandês morreu hoje aos 73 anos.
domingo, 23 de julho de 2017
Volta Rápida, 8 anos
Apesar do blog não estar no melhor de seus dias - num passado não muito distante, teve épocas bem gratificantes -, o Volta Rápida chega aos 8 anos de existência exatamente num domingo, dia tal ele foi fundado. E após este tempo, durante a última 24 Horas de Le Mans, o blog chegou a marca de 500 mil visualizações. Demorou, mas chegou.
E mais uma vez agradecer a galera que visita este espaço diariamente e também aqueles que disponibilizam em seus sites/ blogs o link deste aqui. É de grande valia e ajuda a popularizar o local.
Obrigado!
segunda-feira, 17 de julho de 2017
GP da Grã-Bretanha: Reconciliação & Reação
(Foto: RV Press) |
Não é novidade que a falta de Lewis
Hamilton no F1 Live, no meio da semana, nas ruas de Londres, não foi bem visto
pelos fãs e também por aqueles que acompanham a categoria. Para a maioria
aquilo foi uma tremenda falta de respeito para com o público. Afinal, ele foi
apenas o único dos pilotos desta atual temporada que não compareceu ao festejo,
alegando, mais tarde, que estava concentrando-se na disputa contra Sebastian
Vettel. Mas a maioria sabe que é bem provável que o inglês tenha ido curtir o
dia com os amigos em algum local.
Polêmicas à parte no que ele deve fazer ou
não, a verdade é que Hamilton esteve em grande forma neste fim de semana em
Silverstone, principalmente no domingo onde conseguiu um domínio absoluto com a
sua Mercedes. Liderou todas as voltas, cravou a melhor da corrida, além da pole
conquistada no sábado. Uma atuação que fez lembrar o de Nigel Mansell
(guardadas proporções) em 1992, quando o “Il Leone” destroçou a concorrência e
levou a torcida inglesa o delírio a ponto deles invadirem a pista. Lewis também
conseguiu levantar a torcida em Silverstone, com direito a aplausos efusivos
dos torcedores em todos os setores por onde o tri-campeão passou, em sua volta
de desaceleração. E ainda teve tempo para cair nos braços dos torcedores antes
de ir para a coletiva de imprensa. E esta conquista de Lewis ainda o fez igualar a marca de Jim Clark em GPs britânicos, tanto em poles e vitórias, chegando a cinco triunfos em cada uma das duas estatísticas. Um momento fabuloso em Silverstone.
Mas a alegrias não estavam apenas no fato
da grande conquista de Lewis: o resultado abaixo do esperado por Sebastian
Vettel, também ajudou para que a festa fosse praticamente completa. Digo isso,
pois a sétima colocação de Vettel ainda lhe deu um fôlego para se aguentar na
liderança do mundial até a próxima etapa, que será na Hungria. Este um ponto de
vantagem dele para Lewis pode fazer uma diferença enorme mais para frente. E
até que pela tragédia que se desenhava, quando o pneu dianteiro esquerdo da
Ferrari dechapou, este sétimo lugar foi um lucro. Sair atrás de Hamilton na
classificação seria um balde – mais um – de água gelada nele e na Ferrari. A
verdade, ao que parece, é que a equipe italiana parece ter estagnado na
evolução do carro ou então as novidades que tem trazido ultimamente, não
surtiram grande efeito. A Mercedes
conseguiu uma melhora com atualizações feitas para o GP da Espanha e de lá para
cá, eles conseguiram uma bela evolução e não parece que possam cair de
rendimento.
Por mais que tenha sido uma prova
emblemática, ao mostrar o nível de pilotagem de Hamilton e também do poderio
dos carros da Mercedes, ainda está longe das coisas se definirem. A prova da
Hungria deve ser encarada como um tira teima para os carros prateados, uma vez
que o desempenho deles em Mônaco, uma pista travada por conta de sua natureza
citadina, foi bem pífia e agora prestes a encarar a pista de Hungaroring
devemos ver a sua real força. Para a Ferrari e a chance de conseguir uma reação
e as lembranças de um final de semana perfeito nas ruas de Monte Carlo, podem
ser reavivadas na pista húngara.
Por mais que a corridas não tem agradado
numa forma geral, o campeonato está bem interessante. E isso não podemos negar.
sábado, 15 de julho de 2017
Foto 633: The Lion
Não bastasse uma pole quase dois segundos melhor que seu companheiro de equipe, as primeiras quatro voltas foram alucinantes e num ritmo diabólico, sabendo extrair tudo e muito mais do que o FW14B dispunha. E ao final da corrida, quase quarenta segundos de diferença para o seu companheiro.
É um breve resumo do que foi visto por todos que estiveram em Silverstone no fim de semana de julho de 1992, com a prova sendo realizada no dia 12. Nigel Mansell dominou amplamente aquele fim de semana a ponto de conquistar o Grand Chelem (Pole, Melhor Volta e Vitória de ponta a ponta).
E a torcida, no melhor estilo dos Tiffosi, fizeram a festa e Mansell teve seu dia de mestre.
É um breve resumo do que foi visto por todos que estiveram em Silverstone no fim de semana de julho de 1992, com a prova sendo realizada no dia 12. Nigel Mansell dominou amplamente aquele fim de semana a ponto de conquistar o Grand Chelem (Pole, Melhor Volta e Vitória de ponta a ponta).
E a torcida, no melhor estilo dos Tiffosi, fizeram a festa e Mansell teve seu dia de mestre.
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Vídeo: Dubai Grand Prix, 1981
Se existe um grande jeito de mostrar um país, ainda na sua juventude, para mundo, é fazer um mega evento. O automobilismo foi o carro chefe para que os Emirados Árabes, que conquistara a sua independência em 2 de dezembro de 1971, se mostrasse ao mundo exatos 10 anos com o evento organizado por Martin Horne - junto do Al Nasr Motor Sport Club - que mais tarde organizaria, também, o Birmingham Superprix.
O evento foi realizado nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 1981 tendo em sua programação uma grande parada com diversos carros, motos e outras atrações, além de bandas musicais militares e da polícia local.
As corridas, claro, não poderiam faltar, com provas de Citroen - denominada de CX Citröen Celebrity Race - que contava com alguns pilotos que já haviam feito ou estavam fazendo parte da F1 na ocasião. Provas de carros históricos da F1 - Fangio e Moss se fizeram presentes - e também do Mundial de Marcas, fizeram parte do cronograma.
Uma quebra de recorde no circuito foi feita entre o Theodore - então pilotada por Patrick Tambay - e o Mclaren - com o John Watson ao volante. O recorde ficou com o piloto irlandês, ao marcar 1'04''6 no circuito montado ao redor do então luxuoso hotel Hyatt Regency Dubai.
Abaixo fica os dois vídeos, que mostram o que foi aqueles três dias em Dubai.
O evento foi realizado nos dias 2, 3 e 4 de dezembro de 1981 tendo em sua programação uma grande parada com diversos carros, motos e outras atrações, além de bandas musicais militares e da polícia local.
As corridas, claro, não poderiam faltar, com provas de Citroen - denominada de CX Citröen Celebrity Race - que contava com alguns pilotos que já haviam feito ou estavam fazendo parte da F1 na ocasião. Provas de carros históricos da F1 - Fangio e Moss se fizeram presentes - e também do Mundial de Marcas, fizeram parte do cronograma.
Uma quebra de recorde no circuito foi feita entre o Theodore - então pilotada por Patrick Tambay - e o Mclaren - com o John Watson ao volante. O recorde ficou com o piloto irlandês, ao marcar 1'04''6 no circuito montado ao redor do então luxuoso hotel Hyatt Regency Dubai.
Abaixo fica os dois vídeos, que mostram o que foi aqueles três dias em Dubai.
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Foto 632: Abate
Tendo feito apenas duas tentativas para participar de corridas na Fórmula-1 - GP da França de 1962 e GP da Itália de 63 -, o piloto italiano Carlo Mario Abate (originalmente batizado de Carlo Maria Abate, mas escolhendo o nome Mario no lugar de Maria) teve um breve sucesso nas provas extra-campeonatos no biênio 62/63 com participações nas provas de Nápoles (4ºcolocado com um Porsche), Reims (onde abandonou após um acidente com o Lotus) e no GP do Mediterrâneo, onde fechou em terceiro com um Porsche. Em 1963 disputou mais outras duas provas extra-campeonatos: foi quinto em Ímola e terceiro em Syracuse, sempre pilotando o Cooper da equipe Centro Sud.
Apesar dessa sua incursão esporádica na F1, foi nos carros Sport que ele obteve dois de seus melhores resultados: em 1959, compartilhando uma Ferrari 250 GT Coupé com Gianni Balzarini, venceu a penúltima Mille Miglia - esta já em regime de regularidade/ velocidade.
O outro grande sucesso de Abate remonta à 1963, quando venceu a Targa Florio daquele ano junto de Jo Bonnier com um Porsche 718 GTR. Ao final daquele ano, Abate encerrou sua carreira.
Hoje ele completa 85 anos.
Apesar dessa sua incursão esporádica na F1, foi nos carros Sport que ele obteve dois de seus melhores resultados: em 1959, compartilhando uma Ferrari 250 GT Coupé com Gianni Balzarini, venceu a penúltima Mille Miglia - esta já em regime de regularidade/ velocidade.
O outro grande sucesso de Abate remonta à 1963, quando venceu a Targa Florio daquele ano junto de Jo Bonnier com um Porsche 718 GTR. Ao final daquele ano, Abate encerrou sua carreira.
Hoje ele completa 85 anos.
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