quinta-feira, 26 de março de 2020

Foto 852: Martin Donnelly, Mônaco 1990


Martin Donnelly contornando a Lowes, durante o GP de Mônaco de 1990.
Na ocasião o piloto irlandês conseguiu uma boa qualificação, ao colocar o Lotus na 11a posição enquanto que Derek Warwick ficou em 13o. Infelizmente a corrida para Donnelly não durou muito, já que abandonou na volta 6 por problemas de câmbio quando ocupava a décima posição. Porém o duelo entre Donnelly e Warwick nas classificações em 1990 foi bem equilibrado: até a prova de Estoril Warwick vencia por 7x6, até que veio o infeliz GP da Espanha.
Martin Donnelly completa hoje 56 anos.


Foto 851: Didier Pironi, GP da Grã-Bretanha 1980



Didier Pironi com o seu Ligier JS11 no final de semana do GP da Grã-Bretanha em Brands Hatch, então oitava etapa do campeonato de 1980.
Foi uma etapa que podia muito bem ter sido totalmente da Ligier, que fechou a primeira fila com Pironi na pole e Jacques Laffite em segundo. O inicio tinha sido muito promissor com Didier liderando bem a as primeiras 18 voltas, mas um furo num dos pneus acabou por atrasar o então líder obrigando-o a ir aos boxes. A liderança passou para Laffite, que ficaria da 19ª passagem até a 30ª quando abandonou após estouro do pneu. Alan Jones assumiu a liderança até passar para vencer o GP britânico, enquanto que Pironi fez uma excepcional prova de recuperação até abandonar quando estava em quinto – mais uma vez por conta de problemas nos pneus. Mais trade descobriram que os furos nos pneus eram provenientes de problemas nos aros.
Hoje Didier Pironi completaria 68 anos.

Foto 850: Lella Lombardi, Campeonato Europeu de Turismo 1982

(Foto: Autosprint)

Lella Lombardi com o Alfa Romeo GTV 6 durante uma das etapas do Campeonato Europeu de Turismo ou Grupo A, como queiram, no ano de 1982.
Naquela temporada Lella esteve a serviço da equipe Luigi Team na divisão 2, destinada a carros de 1600cc a 2500cc. Das 11 etapas disputadas naquele ano, Lella venceu três - 500km de Donington e 500km de Pergusa em parceria com Anna Cambiaghi e o RAC Tourist Trophy em Silverstone, quando dividiu o Alfa com Tonny Palma. Na classificação final, Lella terminou na oitava posição do campeonato com 111 pontos. Umberto Grano, que esteve a serviço da BMW na divisão 3 (carros de 2500cc), foi o campeão com 193 pontos.  Além da segunda e terceira divisões, existia a primeira divisão para carros de 1000cc até 1600cc.
Lella Lombardi faria hoje 79 anos.

quarta-feira, 25 de março de 2020

Foto 849: GP do Brasil, Interlagos 1990


"Com um circuito totalmente remodelado, tendo saído dos seus originais 7.960 metros para 4.325 metros, a Fórmula-1 voltava a Interlagos após um intervalo de dez anos. Ayrton Senna, para delírio da torcida, marcou a pole e Berger fechou a primeira fila para a McLaren. As outras duas filas seriam de “gêmeos”: Thierry Boutsen e Ricardo Patrese conquistaram a segunda fila para a Williams, enquanto que Mansell e Prost fecharam a terceira para a Ferrari. Nelson Piquet, já sentindo o carro antigo da Benetton não dava combate aos mais evoluídos, marcou o 13º tempo – Nannini também não passou da 15ª posição, confirmando a baixa performance do antigo B189. Os outros brasileiros não tiveram grande sorte: enquanto que Moreno ficou nas pré-qualificações, Gugelmin – e igualmente Capelli – fez o que pôde, mas acabou ficando de fora da corrida ao marcar o 30º tempo.
Com uma largada segura e precisa, Ayrton parecia estar rumo a sua primeira vitória em solo brasileiro, mas um erro de tempo entre ele e Nakajima pôs tudo a perder quando o brasileiro tentou pôr uma volta no piloto da Tyrrell no Bico de Pato. O toque entre eles acabou quebrando o bico do McLaren, forçando uma ida de Senna aos boxes e automaticamente abrir mão da vitória. Melhor para Prost, que até então não tinha mais hipóteses de vitória e com um presente deste caindo em seu colo – vindo de seu maior rival e dentro da casa deste – era apenas levar o carro tranquilamente até a bandeira – se bem que dores em um dos pés e um barulho estranho o fez abrandar o ritmo, mas não o suficiente para Berger alcançá-lo. O austríaco ficou em segundo, com Senna – que marcou a melhor volta após a sua parada forçada – em terceiro, Mansell em quarto, Boutsen – que teve até chances de vencer, se não fosse problema de freios que ocasionaram um incidente nos boxes forçando uma troca do bico do Williams que o jogaram de segundo para 11º - em quinto e Piquet – que também fizera ótima prova de recuperação – em sexto."

Hoje completa trinta anos do retorno da Fórmula 1 para Interlagos, que recebera a categoria pela última vez em 1980

sábado, 21 de março de 2020

Foto 848: Ayrton Senna, Jyllandsring 1982

(Foto: Keith Sutton)

Uma das minhas fotos preferidas. Ayrton Senna comemorando a vitória e título do Campeonato Europeu de Fórmula Ford 2000 de 1982 na pista de Jyllandsring (Dinamarca).
Das nove etapas do certame europeu, Senna venceu 6 provas (Donington, Zandvoort, Hockenheim, Zeltweg, Jyllandsring e Mondello Park). Foi o pole em oito etapas e fez a melhor volta em seis. Ao final do ano ainda seria coroado campeão britânico de F-Ford 2000, sempre com o Van Diemen RF82.
Hoje o grande piloto completaria 60 anos.

sexta-feira, 20 de março de 2020

Foto 847: Robert Benoist, GP da França 1927


A caminho da segunda vitória. Robert Benoist e o seu Delage 15 S8 durante o GP da França de 1927, disputado em Montlhéry. 
Era esperado um duelo entre os Delage e Bugatti, mas esta última acabou por se retirar antes da corrida. Apenas sete competidores estiveram presentes no grid de largada: os Delage de Robert Benoist, Edmond Bourlier e André Morel; os Talbot de Albert Divo, Grover Williams/ Jules Moriceau e Louis Wagner. O sétimo carro era do inglês George Eyston que alinhou um Halford.
Apesar dos poucos carros, as primeiras voltas foram intensas com o duelo entre Divo e Benoist, mas o Talbot de Albert acabou não aguentando os problemas que se acumulavam e isso forçou o seu abandono na volta 23 com a quebra do compressor. O caminho ficou livre para Benoist vencer pela segunda vez o GP francês (vencera em 1925 pela Delage, na ocasião onde dividiu o carro com Albert Divo), completando as 48 voltas em 4 horas e 45 minutos. Bourlier e Morel completaram a trinca da Delage. 
Robert Benoist completaria hoje 125 anos.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Foto 846: José Carlos Pace, GP da França 1974


José Carlos Pace com o Brabham BT42-3 da Hexagon Racing, durante os treinos para o GP da França de 1974 disputado em Dijon-Prenois. Infelizmente o piloto brasileiro não conseguiu qualificar-se para o GP, por causa de problemas no motor Ford.
Foi a primeira corrida de Pace após ter  saído da Surtees, onde correu até o GP da Suécia que acabou por abandonar após uma escapada. A falta de organização da equipe de John Surtees e o baixo rendimento do TS16 foram os fatores decisivos para a saído do brasileiro naquele ano de 74 - o Team Surtees ainda perderia o patrocínio principal antes do término do campeonato.
Depois da não qualificação para a corrida em Dijon-Prenois, Pace tomou partido do segundo carro da equipe oficial da Brabham em substituição a Rikky Von Opel, indo formar o time dos "Carlos" com Reutemann na equipe chefiada por Bernie Ecclestone.
Hoje completa 43 anos da morte de Pace e Marivaldo Fernandes, após um acidente aéreo na Serra da Cantareira.

sábado, 14 de março de 2020

Foto 845: Schkee DB1, Can-Am 1977



Um inicio promissor, mas que ficou apenas nisso. O Schkee DB1 durante a prova de abertura da Can-Am em Mont Tremblant 1977 quando a categoria retomava suas ações após duas temporadas de recesso, mas agora com o regulamento de single seater ao serem baseados em carros da F-5000 – principalmente os Lola T332 e T332C. Naquela primeira corrida o Shkee DB1, pilotado por Tom Klausler, foi absoluto ao largar da pole, fazer a melhor volta e vencer.
Apesar da sua aparência exótica, o Schkee DB1, projetado por Bob McKee sob encomenda de Doug Schulz – daí o nome Schkee, com as iniciais do sobrenome Schulz e as finais do sobrenome McKee – mostrou ter bom rendimento, tanto que Klausler voltou a marcar a pole na prova seguinte em Laguna Seca, mas problema na bomba de combustível impossibilitou a sua participação na corrida. Aliás, problemas mecânicos atormentaram a equipe que isso foi um fator importante para o não sucesso deles durante a temporada, apesar de boas qualificações em algumas provas como o segundo lugar no grid de Watkins Glen (abandonou  por problemas  no diferencial com Klausler e um outro Schkee foi inscrito para Doug Schulz que acabou não competindo); fez o terceiro tempo em Road America e abandonou após um acidente; quarto no grid de Mid-Ohio onde voltou abandonar por danos na carroceria; em Mosport marcou o sétimo tempo e abandonou por problemas numa das válvulas; nas demais provas que o Schkee competiu, acabou abandonando por problemas mecânicos ou por acidente. Das nove etapas daquele campeonato, o Schkee DB1 esteve presente em sete e falharam nas etapas de Trois-Rivières e Sears Point. Além da vitória em Mont Tremblant, o outro melhor resultado foi o nono lugar em Riverside.
Para 1978 o carro ficou sob os cuidados da equipe Tom Spalding Racing, de Tom Spalding. Mais uma vez o carro se revelou muito bom em voltas lançadas, mas os resultados não foram os melhores. Na dez etapas daquele ano, o carro competiu em oito – falhando em Mid-Ohio e Trois-Rivières – e teve dois sétimos lugares – Charlotte e Riverside – como melhores resultados – em Riverside o Schkee DB1 apareceu na cor branca e com modificações na carroceria, sendo a principal a adição de uma asa na dianteira.
O carro foi vendido posteriormente para Dick Dejarld que utilizou o Schkee DB1 em provas da SCCA no inicio dos anos 80.
O carro vencedor da prova de Mont Tremblant de 1977 estava a venda no final de 2019 por 249 mil dólares.

sexta-feira, 13 de março de 2020

Foto 844: Lyn St. James, Watkins Glen 1985


Uma grande festa. Lyn St. James festejando a sua vitória na classe GTO na etapa de Watkins Glen da IMSA, denominada de 500km de Watkins Glen disputada em setembro de 1985.
Lyn venceu a classe a bordo do Ford Mustang da equipe Roush Racing com uma volta de vantagem sobre a dupla do Camaro formada por Carter/ Felton. No geral - e na classe GTP - a prova foi vencida pela dupla Al Holbert/ Derek Bell com um Porsche 962 da Holbert Racing.
A conquista de Lyn St James foi a primeira de uma mulher na IMSA.
A grande piloto estadunidense completa hoje 73 anos.

Foto 843: Ayrton Senna, Macau 1983


Ayrton Senna e Teddy Yip antes da largada de uma das duas baterias do GP de Macau de 1983.
A prova foi dominada amplamente pelo piloto brasileiro - que correu pela West Surrey Racing/ Marlboro Theodore Racing - que marcou a pole e venceu as duas baterias sempre com Roberto Guerrero (Eddie Jordan Racing) e Gerhard Berger (Trivellato Racing) completando o pódio.
A edição de 1983 foi a 30a da história da prova, que é realizada desde 1954. E naquele ano foi a primeira vez que a Fórmula 3 passou a correr em Macau, substituindo os Fórmula Atlantic, que realizaram as últimas edições.

Foto 842: GP da Venezuela, 500cc 1977


A linha de frente do GP da Venezuela, na primeira visita da Motovelocidade naquele país em 1977. Johnny Cecotto (Yamaha #20), Barry Sheene (Suzuki #7), Steve Baker (Yamaha #32) e Pat Hennen (Suzuki #3) na primeira fila das 500cc. Sheene venceu aquela prova inaugural em 48 minutos e 56 segundos, três segundos a frente de Steve Baker que foi o segundo, enquanto que Pat Hennen terminou em terceiro com 39 segundos de atraso. Cecotto, que vencera a prova das 350cc e foi o pole da 500cc, terminou em quarto. A prova das 250cc foi vencida por Walter Villa e a 125cc ganha por Angel Nieto.
A pista de San Carlos, situada na cidade que leva o mesmo nome, foi construída no início dos anos 70 e em 1976 sediou a Fórmula 750 em duas baterias, sendo vencidas por Johnny Cecotto e a segunda por Gary Nixon. Mas uma confusão em relação a pontuação acabou por manchar a prova e consequentemente a reputação dos organizadores, que pretendiam realizar ainda naquele ano uma etapa do Mundial de Moto que acabou sendo negada.
Para 1977 as coisas se saíram bem e a corrida foi realizada e mais outras duas edições foram feitas, com Barry Sheene vencendo todas (1977, 78 e 79), o que lhe valeu o apelido de "Rei de San Carlos".
Problemas financeiros impossibilitaram a realização de outras edições do GP e a pista de San Carlos, que foi motivo de elogios devido as suas modernas instalações, acabou ficando pelo caminho. Dos anos 80 para cá o circuito realizou apenas provas locais. Com a crise econômica na Venezuela, a pista está a venda.
O circuito tem extensão de 4.135m e pode ser usado um traçado menor, de 3.135m.

quinta-feira, 12 de março de 2020

Foto 841: Maranello Concessionaries, 24 Horas de Le Mans 1967


Os trabalhos de box no Ferrari 412P durante as 24 Horas de Le Mans de 1967. O Ferrari 412P #23 foi inscrito pela equipe inglesa Maranello Concessionaries e foi conduzido por Richard Attwood e Piers Courage. Abandonaram na 15 hora após problemas na bomba de óleo.
A vitória ficou para o Ford GT40 MK IV #1 pilotado por Dan Gurney e A.J. Foyt, seguidos pelo Ferrari 330 P4 #21 de Ludovico Scarfiotti e Mike Parkes e pelo outro Ferrari 330 P4 #24 da Equipe Nationale Belge, que foi conduzido por Willy Mairesse e Jean Blaton.
A Maranello Concessionaries Racing Team foi fundada por Ronnie Hoare no início dos anos 60 e obteve um total de 92 vitórias nos seus anos de atividades de 1961 até 1972. A Maranello Concessionaries foi uma das mais importantes distribuidoras no Reino Unido e que hoje é a atual Ferrari UK.

Foto 840: Johnny Rutherford, Indy 500 1980

(Foto: Indystar.com)
A terceira festa do "Lone Star". Johnny Rutherford após vencer a Indy 500 de 1980. Foi a terceira conquista de Rutherford na grande corrida, tendo vencido as outras duas em 1974 e 1976 pela Mclaren. A de 1980 foi pela Chaparral.
Apesar de ter liderado o maior número de voltas, Rutherford teve o desafio vindo de Bob Unser e Rick Mears: enquanto que Bob ficou pelo caminho por causa de problemas no turbo na volta 126, Rick Mears era uma certa ameaça até que apostou numa parada de box arriscada na volta 178 quando tinha 20 segundos de vantagem sobre Tom Sneva, que ia a frente de Rutherford. A parada foi feita em bandeira amarela e Mears, apostando na larga diferença, completou apenas o combustível e manteve os pneus. Sneva também foi aos boxes, exceto Johnny que se manteve na pista. O resultado foi Rutherford mantendo a liderança e aumentando a diferença sobre Sneva, enquanto que Rick precisou fazer uma parada extra para trocar os pneus e dar adeus a qualquer chance de vitória, terminando em sexto. Rutherford venceu com mais de 29 segundos de vantagem sobre Tom Sneva, que largada na 33a posição. A terceira posição ficou para Gary Betenhausen, que largara em 32o.
Hoje Johnny Rutherford completa 82 anos.

As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...