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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

GP de Abu Dhabi – Kimi no controle. Vettel mantém a vantagem.



As voltas que Kimi Raikkonen passou encaixotado no câmbio do Red Bull de Vettel, no GP do Bahrein, davam indícios que o Lotus era um bom carro e que o finlandês tinha retornado em grande forma. Passaram-se os meses, alguns outros pódios, e ele voltou a discutir uma vitória, agora contra Hamilton no GP da Hungria. O inglês venceu, assim como fizera Sebastian no GP barenita, e Kimi amargou mais uma segunda colocação. No seu território predileto, Spa-Francorchamps, as chances eram boas, mas se depararam com uma McLaren extremamente rápida e confiável de Button. Ele ficou em terceiro. Depois a Lotus passou por um período de declínio técnico, e tanto ele, quanto Grosjean sofreram com o carro. Os pódios estavam distantes e a chance de vencer, ainda mais.
Kimi partiu da quarta colocação e teve a oportunidade de assumir o segundo posto quando Webber largou mal, mais uma vez. Isso possibilitou que não perdesse Hamilton de vista. Mas Lewis não estava tão inspirado quanto fora na classificação: as voltas iniciais foram difíceis e o inglês acabou errando em uma das chicanes do circuito. Prontamente Raikkonen estava no seu encalço, mas cuidadosamente resguardado. Hamilton reclamava dos pneus que não estavam aquecendo adequadamente e talvez por isso, não conseguisse imprimir o mesmo ritmo do sábado. O pior veio depois: o McLaren de Hamilton taxiou lentamente para a grama e deixou o caminho aberto para Raikkonen. O pescador de combustível traiu Lewis e sua chance de vencer em Yas Marina, esfumaçou-se. Kimi, enfim, estava no controle. E assim foi até o final da prova. Cravou voltas extremamente velozes, o suficiente para deixar Alonso o mais longe possível e poupar os pneus quando quisesse, e também para voltar à frente de Vettel, que vinha de uma magistral prova de recuperação, depois de seu pit-stop. As voltas finais, com Fernando diminuindo a diferença de modo perigoso, não abalaram Raikkonen que continuou na sua tocada a até receber a quadriculada.
A prova de Abu Dhabi foi boa de certa forma. A tensão que tomou durante todo o GP, com a expectativa de uma recuperação assombrosa de Vettel – que aconteceu – mas entremeada de armadilhas por estar partindo do fundo e mais Fernando Alonso, que partiu pra cima de seus adversários em ultrapassagens arriscadas, deu uma animada numa corrida fadada a ser sonolenta. A entrada do Safety Car por duas vezes, devido os acidentes de Rosberg e Karthikeyan e Perez com Grosjean e Webber, também foi providencial para dar a corrida o interesse que teve. De longe, foi a melhor corrida naquele local insosso.
Se Kimi foi o mais festejado do dia, Vettel foi o homem da corrida. Largou dos boxes, teve uma avaria, pequena, na asa dianteira que foi discutida se trocariam ou não e na primeira parada de box, a trocaram; cravou voltas velozes, duelou com Grosjean e por certo momento, teve hipóteses de vencer em Yas Marina. Mas teve que parar uma segunda vez e o duelo com Button, pela quarta colocação, o atrasou bastante. Mesmo assim, ele foi brilhante numa tarde de grandes pilotagens dele, Kimi e Alonso.
Os prejuízos que poderiam ser desastrosos para Sebastian Vettel depois da sua penalização no sábado, forçando-o largar dos boxes, foram minimizados com uma pilotagem vistosa e que serviu para calar a boca dos críticos. Ele saiu de Abu Dhabi com dez pontos de vantagem sobre Alonso, que mais uma vez foi lutador, nunca deixando cair a guarda e fazendo ultrapassagens arriscadas como em Webber e mais tarde em Maldonado. Salvou uma segunda colocação que lhe dá um respiro para a corrida de Austin, prova que será uma verdadeira incógnita e onde Vettel pode sagrar-se, pela terceira vez consecutiva, Tri-campeão do mundo.

sábado, 3 de novembro de 2012

GP de Abu-Dhabi - Classificação - 18ª Etapa

Dominante: sexta pole de Lewis no ano e favorito disparado para vencer em Yas Marina
(Foto: Getty Images)
Hamilton esteve imparável no anoitcer em Yas Marina. Dominou de forma tranquila, e precisa, os três estágios do classificatório e passa a ser o favorito disparado numa corrida que tende a ser tensa desde o início. Webber sairá ao seu lado, mas dependerá de uma largada sensacional para tentar, ao menos, atrasar o piloto da Mclaren amanhã. Afinal, se virar a primeira curva na frente, dificilmente alguém o alcançará.
Por outro lado as atenções não estarão voltadas para a primeira fila, mas sim para a terceira e a 24º posição: Alonso conseguiu a sétima posição no grid, o que já estava um tanto complicado para ele, pois teria que passar por Button, Raikkonen e Maldonado para tentar chegar próximo de Vettel no fim. Mas um problema no sistema de combustível - ou seria um erro de cálculo? - no RB8 de Sebastian Vettel, o forçou a parar no final do Q3 e voltar à pé para os boxes. Carro recolhido e uma série de especulações - como problema de câmbio e no alternador do motor Renault - foram ditos, até que a notícia do combustível foi anunciado após quatro horas de espera - momento em que Herbie Blash e Charlie Whiting saíram para jantar. Vettel partirá da última colocação e uma corrida que estava fadada a ser sonolenta, passou a ganhar ares de tensão.
Olhando friamente o grid, não há como indicar um domínio absoluto de Hamilton nessa corrida. Ele esteve perto de vencê-la em 2009, mas abandonou; 2010 chegou na cola de Vettel e ano passado venceu com tranquilidade. Portanto é de esperar que ele suma na frente. Webber também deverá fazer uma corrida solitária em segundo, mas tem que tomar todo cuidado com Maldonado que sairá em terceiro após a punição de Vettel. Raikkonen ficará na espreita e Button terá um Alonso que, certamente, fará uma largada agressiva, como tem sido seu costume nas últimas provas. Vettel deverá partir dos boxes, o que miniminiza as chances de encontrar HRTs e Marussias pela frente logo ao virar da primeira curva, o que poderia causar algum acidente. Tendo duas zonas de DRS e um carro veloz, ele conseguirá chegar na zona de pontos amanhã. Mas por outro lado será uma corrida de paciência para o atual Bi-campeão.

Vettel e o RB8 no final do Q3: 150ml custaram a terceira colocação no grid.
Partirá de 24º.
(Foto: Getty Images)
Grid de Largada para o Grande Prêmio de Abu-Dhabi - 18ª Etapa

1. Lewis Hamilton (GBR) - McLaren-Mercedes - 1min40s630
2. Mark Webber (AUS) - Red Bull-Renault - 1min40s978
3. Pastor Maldonado (VEN) - Williams-Renault - 1min41s226
4. Kimi Raikkonen (FIN) - Lotus-Renault - 1min41s260
5. Jenson Button (GBR) - McLaren-Mercedes - 1min41s290
6. Fernando Alonso (ESP) - Ferrari - 1min41s582
7. Nico Rosberg (ALE) - Mercedes - 1min41s603
8. Felipe Massa (BRA) - Ferrari - 1min41s723
9. Romain Grosjean (FRA) - Lotus-Renault - 1min41s778
10. Nico Hulkenberg (ALE) - Force India-Mercedes - 1min42s019
11. Sergio Pérez (MEX) - Sauber-Ferrari - 1min42s084
12. Paul di Resta (GBR) - Force India- Mercedes - 1min42s218
13. Michael Schumacher (ALE) - Mercedes - 1min42s289
14. Bruno Senna (BRA) - Williams-Renault - 1min42s330
15. Kamui Kobayashi (JAP) - Sauber-Ferrari - 1min42s606
16. Daniel Ricciardo (AUS) - Toro Rosso-Ferrari - 1min42s765
17. Jean-Éric Vergne (FRA) - Toro Rosso-Ferrari - 1min44s058
18. Heikki Kovalainen (FIN) - Caterham-Renault - 1min45s280
19. Charles Pic (FRA) - Marussia-Cosworth - 1min45s426
20. Timo Glock (ALE) - Marussia-Cosworth - 1min45s480
21. Vitaly Petrov (RUS) - Caterham-Renault - 1min45s489
22. Pedro de la Rosa (ESP) - HRT-Cosworth - 1min45s766
23. Narain Karthikeyan (IND) - HRT-Cosworth - 1min46s382
*24. Sebastian Vettel (ALE) - Red Bull-Renault - 1min41s073
*Punido pela FIA por ter menos de um litro de gasolina no tanque.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

GP de Abu Dhabi - Corrida - 18ª Etapa

Ontem não escrevi um linha sobre a prova de Abu Dhabi pelo simples fato do meu computador ainda estar de "férias", tiradas por conta própria. É a vida, mas vamos nessa.
Lewis Hamilton venceu, tirou aquela zica que o atormentava há alguns GPs, mas tem que ser dito, também, de como seria caso Vettel não tivesse saido prematuramente da corrida. Ok, vocês dirão que ele iria sumir e todos, inclusive Hamilton, veriam-no apenas no pódio. Concordo, mas ainda tenho uma idéia que, talvez, pelo ritmo que Lewis fez, ele pudesse acompanhar Sebastian por toda prova, ou quase isso. O meu "achismo" é baseado pelo que ambos fizeram nesta pista nos dois últimos anos, em que as corridas, nada diferente do que foi mostrado ontem, foram modorrentas a ponto de cochilar e acordar com aqueles espasmos de como estivesse caindo. Vettel soi soberano nas corridas de 2009 e 2010, mas a Mclaren, em especial com Lewis, sempre esteve na sua cola. Escrevi sobre isso brevemente no texto sobre o treino de sábado, mas infelizmente aquele pneu furado (ou seria mal encaixado? ou estourado) nos privou de um possível duelo, que acredito, seria dos bons, entre estes dois grandes pilotos.
Hamilton tirou a sorte grande e venceu, tirando umas férias dos azares (que só vou acreditar se ele fizer um final de semana tranquilo em Interlagos) que estavam o importunando há meses. Claro, ele se enconrou com Massa pelo caminho, e isso facilitou bastante. Isso serve para o próprio Felipe, que ao meu ver, fez uma boa corrida perto do que acostumamos a ver desde o ano passado e que este ano passou alguns perrengues ao encontrar Lewis pela pista. Massa  foi bem, mas Alonso, como sempre, foi brilhante ao dar a Ferrari a chance de sonhar em duelar com a Mclaren de Hamilton pela liderança da corrida. Teve até alguma esperança no seu últimos pit, onde conseguiu salvar quase 20s para o inglês, mas por causa de uma Hispania e incompetência da Ferrari, perdeu, por pouco, a chance de voltar à frente de Lewis. Claro, não ficaria muito tempo na frente, pois os Ferraris com pneus médios e/ou duros, são uma porcaria. Mas ao menos fez uma prova muito boa pelo carro que tem.
Mais algo sobre a corrida de Abu Dhabi? Não. A prova foi chata pra caramba e salvo alguns duelos no pelotão intermediário, não cochilei. O mais triste de tudo meus amigos, é que os árabes tem grana pra caramba e por isso essa prova não sairá tão cedo do calendário da F1.
Em Interlagos será mais festa,pois é a última do calendário. O bom que sempre nos reserva ótimas provas e espero que neste ano ela continue com esta sina. Ah, e não fiquem bravos com outra vitória de Vettel, porque o garoto virá com sangue nos olhos afim de descontar o atraso de vida que aquela rodou lhe proporcionou na "pista travesti" de Abu Dhabi, como bem definiu o Ron Groo neste fim de semana. Sensacional!
Cena inédita no ano: Vettel à caminho dos boxes com pneu furado. Em seguida abandonaria.

A pista de Yas Marina pode ser uma porcaria para as corridas, mas ao menos nos proporciona belas fotos como estas de D'Ambrosio e Massa 
 Alonso esteve impecável na prova, mas o seu Ferrari não lhe dá melhores perspectivas. 
Kobayashi nos pontos: enfim o mito voltou a pontuar 

Resultado Final
Grande Prêmio de Abu Dhabi
Circuito de Yas Marina - 55 voltas
13/11/2011

1. Lewis Hamilton (McLaren Mercedes) 55 voltas
2. Fernando Alonso (Ferrari): +8s4
3. Jenson Button (McLaren Mercedes): +25s8
4. Mark Webber (Red Bull Renault): +35s7
5. Felipe Massa (Ferrari): +50s5
6. Nico Rosberg (Mercedes GP): +52s3
7. Michael Schumacher (Mercedes GP): +1min15s9
8. Adrian Sutil (Force India Mercedes): +1min17s1
9. Paul di Resta (Force India Mercedes): +1 volta
10. Kamui Kobayashi (Sauber Ferrari): +1 volta
11. Sergio Perez (Sauber Ferrari): +1 volta
12. Rubens Barrichello (Williams Cosworth): +1 volta
13. Vitaly Petrov (Lotus Renault GP): +1 volta
14. Pastor Maldonado (Williams Cosworth): +1 volta
15. Jaime Alguersuari (Toro Rosso Ferrari): +1 volta
16. Bruno Senna (Lotus Renault GP): +1 volta
17. Heikki Kovalainen (Team Lotus Renault): +1 volta
18. Jarno Trulli (Team Lotus Renault): + 2 voltas
19. Timo Glock (Virgin Cosworth): + 2 voltas
20. Vitantonio Liuzzi (Hispania Cosworth): + 2 voltas

Não completaram a prova
21. Daniel Ricciardo (Hispania Cosworth): + 7 voltas
22. Sebastien Buemi (Toro Rosso Ferrari): + 36 voltas
23. Jerome d'Ambrosio (Virgin Cosworth): + 37 voltas
24. Sebastian Vettel (Red Bull Renault): + 54 voltas

Volta mais rápida
Mark Webber (Red Bull Renault): 1min42s612, na 51ª volta

FOTOS: ITV.COM

sábado, 12 de novembro de 2011

GP de Abu Dhabi - Classificação - 18ª Etapa

As câmeras estavam focadas em Hamilton e Button na última parte do treino. Normal. Afinal eram eles que haviam dominado os treinos livres e Hamilton tinha feito os melhores tempos nas duas primeiras partes do treino classificatório. Vettel, o rei das poles, estava vagueando entre a terceira e a segunda posição. Apesar do tempo ainda próximo do que Hamilton já havia estabelecido. Curiosamente as apostas eram para um pole, e talvez, uma primeira fila toda cromada. No primeiro giro, Hamilton cravou o primeiro tempo seguido por Button e Vettel. A marca era boa e com Button na segunda posição, era um resultado dos sonhos. Na segunda tentativa, novamente o resultado se fez: Button cravou primeira posição que foi rapidamente tomada por Hamilton. Bang! Uma primeira fila que já estava a ser comemorada quando Vettel, na sua habitual volta canhão, acabou com festa dos ingleses e se colocou na primeira posição 0’’141 à frente de Hamilton. Sim, foi um balde de água gelada nas costas dos cromados tanto que Hamilton nem fez questão de tirar o capacete quando saiu do carro, tamanha a frustração.
Foi uma volta feita na raiva, afinal Vettel não tinha ficado em primeiro em nenhum dos treinos livres e muito menos e em nenhuma das duas primeiras partes do classificatório. Andou no limite e tirou o que pode do carro. Acredito que, pelo menos nestes treinos, seu carro estava em desvantagem para os Mclarens. Na corrida é outra história. Sebastian anda bem, muito bem, em Yas Marina: ganhou as duas provas realizadas até hoje por aquelas bandas e teve a oposição apenas da... Mclaren. Os cromados de Woking tiveram uma possibilidade em 2009 com Hamilton (quebrou) e no ano passado ficaram no encalço do então futuro campeão Vettel por toda a prova. Então, a princípio, podemos ver uma corrida disputada, ou não. Pelo histórico das duas últimas provas disputadas neste circuito, me faz optar pela última alternativa.
O que tem de se destacar nesta prova, é a marca de 14 poles na mesma temporada de Mansell que foi igualada por Vettel, que de quebra ainda empatou com Fangio no mesmo quesito (28 para cada); as duas Force India mais uma vez passaram para o Q3, num bom trabalho de Sutil e Di Resta. Outro destaque, mas negativo, e a última fila da Williams formada por Maldonado e Barrichello: Rubens teve problemas no Cosworth no terceiro treino e nem foi para o classificatório, enquanto que o Pastor treinou e fez apenas o 17º, mas por ter trocado o motor (o nono dele) perdeu dez posições.
Um marca, que apesar de não ter sido conquistada por falta de performance e sim por problemas de motor, é negativa para o grande time de Frank Williams.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DE ABU DHABI - 18ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (Red Bull Renault): 1min38s481
2. Lewis Hamilton (McLaren Mercedes): 1min38s622
3. Jenson Button (McLaren Mercedes): 1min38s631
4. Mark Webber (Red Bull Renault): 1min38s858
5. Fernando Alonso (Ferrari): 1min39s058
6. Felipe Massa (Ferrari): 1min39s695
7. Nico Rosberg (Mercedes GP): 1min39s773
8. Michael Schumacher (MercedesGP): 1min40s662
9. Adrian Sutil (Force India Mercedes): 1min40s768
10. Paul di Resta (Force India Mercedes) - sem tempo no Q3
11. Sergio Perez (Sauber Ferrari): 1min40s874
12. Vitaly Petrov (Lotus Renault GP): 1min40s919
13. Sebastien Buemi (Toro Rosso Ferrari): 1min41s009
14. Bruno Senna (Lotus Renault GP): 1min41s079
15. Jaime Alguersuari (Toro Rosso Ferrari): 1min41s162
16. Kamui Kobayashi (Sauber Ferrari): 1min41s240
17. Heikki Kovalainen ( Team Lotus Renault): 1min42s979
18. Jarno Trulli (Team Lotus Renault): 1min43s884
19º - Timo Glock (ALE) Virgin-Cosworth - 1min44s515
20. Daniel Ricciardo (Hispania Cosworth): 1min44s641
21. Jerome d'Ambrosio (Virgin Cosworth): 1min44s699
22. Vitantonio Liuzzi (Hispania Cosworth): 1min45s159
23. Rubens Barrichello (Williams Cosworth): sem tempo
24. Pastor Maldonado (Williams Cosworth): sem tempo no Q3*

*Punido por troca de motor

domingo, 14 de novembro de 2010

Um dia de glória para Vettel

Vamos voltar um pouco no passado. Não muito. Era domingo, 12 de setembro e em Monza era realizada a décima quarta etapa do mundial. Enquanto que Alonso batalhava uma vitória contra Button, Vettel tinha alguns contratempos na corrida, quando, por exemplo, lhe disseram que estava com algum problema de motor. Naquele momento ele tinha a sétima posição e logo em seguida, ao receber a notícia do motor, acabou deixando Webber passar. Então ele estava na oitava posição e isso que lhe garantiria apenas 3 pontos, que com certeza o deixaria ainda mais distante do mundial. Depois que se verificou que o motor não tinha problema algum, Sebastian voltou ao seu ritmo normal e então passou a fazer voltas parecidas com o de seu companheiro. Como todos sabem era uma prova atípica para a Red Bull, pois eles não tinham a menor chance contra Ferrari e Mclaren num circuito veloz como o de Monza, que beneficiava as duas primeiras equipes que faziam bom uso do duto frontal. As paradas de box começaram e todos trocaram pneus, menos Vettel, que conseguiu aguentar-se com os pneus macios por 52 voltas das 53 trocando-as na abertura da última volta e conseguindo transformar os possíveis três pontos da 8ª colocação, em 12 do quarto lugar.
Passaram-se quatro provas e Vettel venceu duas destas últimas e foi segundo numa e abandonou em Yeongam. Foi uma recuperação e tanto, porém ainda não colocavam fé em seu título. Abu Dhabi o favorecia, mas os comentários ainda eram se ele ajudaria ou não Webber. Mas o fim de semana de Sebastian foi generoso e ele pode desfrutar de um gosto que, pelos seus erros nesta temporada, podia demorar a chegar.
O acidente que quase ocasionou a decaptação de Schumi pelo aerofólio dianteiro do carro de Liuzzi forçou a entrada do safety ainda na primeira volta. Até então Vettel tinha largado bem e ficado em primeiro, seguido por Hamilton, Button, Alonso e Webber. Com o safety em pista, Rosberg, Petrov e outro punhado de pilotos entraram nos boxes para troca de pneus e voltaram no fim do pelotão. Até ai algo normal, diriam. Mas os dois primeiros, em especial Petrov, teriam um papel importante na corrida. Após a relargada, posições mantidas e a prova transcorreu normal até a volta 16, quando Alonso parou nos boxes e retornou em 12º, na frente de Webber (que duelava com Alguersuari) e atrás de Petrov. Resultado dos sonhos para Vettel, que agora tinha apenas que caminhar tranquilamente para sua vitória e título. Sebastian parou nos boxes, assim como Hamilton havia feito antes, mas o inglês ficou tolhido atrás de Kubica por várias voltas, perdendo assim a chance de ameaçar Vettel na briga pela vitória. Lá atrás, na décima posição, Alonso tentava de todas as formas ultrapassar ou induzir ao erro Petrov, fazia uma corrida aparentemente tranquila, mesmo com espanhol no seu encalço. O resto de início de noite na pista em Yas Marina foi assim: com Vettel totalmente rilex na frente e Alonso se matando e errando para passar Vitaly. Webber então nem se esforçou e por várias vezes teve chance de passar Alonso, quando este errou em algumas oportunidades.
Com as paradas de box dos que estavam na frente de Petrov e Alonso, ambos subiram para sexto e sétimo respectivamente. Mas de nada adiantava para a Fernando, pois ele estava marcando 4 pontos contra 25 de Vettel e o campeonato caía na mão do alemão por quatro pontos de diferença.
Sebastian conduziu sua Red Bull do mesmo modo intocável e preciso que havia feito nas 54 voltas anteriores. Calmamente Vettel trouxe seu carro para receber a bandeirada final. Ele já fazia a festa, mas Christian Horner e os demais da Red Bull preferiram esperar pela passagem dos outros. Quando Alonso passou colado no câmbio do Renault do russo, o nervosismo virou alívio e em seguida festa.
Vettel chorou e agradeceu todos da equipe pelo rádio. No pódio podia-se ver a expressão de felicidades no rosto do novo e mais jovem campeão mundial e também de Helmut Marko, que assim como Sebastian, era uma jovem promessa no início dos anos 70 e que infelizmente teve a carreira abreviada devido uma pedra que lhe fez perder um olho em Clermont Ferrand. Marko subiu ao pódio para receber o troféu da Red Bull e ver de perto a alegria do seu púpilo, em quem ele apostou ainda novo e teve que dar uns puxões de orelha pelos erros deste ano.
Voltando novamente até Monza, caso Vettel tivesse marcado somente aqueles três pontos da oitava colocação, certamente ele teria perdido o mundial para Alonso. Sebastian chegaria a 247 pontos contra 252 pontos de Fernando.
Aquela sua insistência com os pneus macios em Monza por 52 voltas foram cruciais e hoje recompensada. Parabéns ao campeão.
Por pouco: Schumi rodou após deixar para frear dentro da curva e acabou rodando. Liuzzi não viu e o acertou, e quase o acidente teria proporções piores. O safety car entrou em seguida e mudou o rumo da prova. 

Os três campeões: Lewis (campeão de 2008) e Button (2009) dão um banho no mais novo campeão, Sebastian Vettel

A Ferrari preferiu marcar de perto Webber e acabou matando a prova de Alonso. O espanhol fechou em sétimo e Webber em oitavo. Massa ficou atrás de Alguersuari desde a 18ª volta e acabou em 10º

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio de Abu Dhabi- Circuito de Yas Marina
14/11/2010- 19ª Etapa

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1h39min36s837
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): +10s1
3. Jenson Button (ING/McLaren Mercedes): +11s0
4. Nico Rosberg (ALE/Mercedes GP): +30s7
5. Robert Kubica (POL/Renault): +39s0
6. Vitaly Petrov (RUS/Renault): +43s5
7. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): +43s7
8. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): +44s2
9. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): +50s2
10. Felipe Massa (BRA/Ferrari): +50s8
11. Nick Heidfeld (ALE/Sauber Ferrari): +51s5
12. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): +57s6
13. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): +58s3
14. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): +59s5
15. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): +1min03s1
16. Nico Hulkenberg (ALE/Williams Cosworth): +1min04s7
17. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth): +1 volta
18. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth): +2 voltas
19. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth): +2 voltas
20. Christian Klien (AUT/Hispania Cosworth): +2 voltas
21. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth): +4 voltas

Abandonaram:
Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth)
Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP)
Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes)

Melhor Volta: Lewis Hamilton (Mclaren) 1min41s274

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

O circuito de Caesar's Palace

Dias atrás, quando a decisão foi empurrada para última corrida, lembrei logo que ano passado tinha odiado o circuito de Abu Dhabi. Sim, claro, é uma pista que tem instalações magníficas e realmente a tornam lindíssimas mas até ai, é só. Não me agradou nenhum pouco e mesmo com o campeonato do ano passado decidido, já vi ótimas corridas pós-decisão.
Mas houve outro circuito, que em minha opinião, foi tão ruim quanto o de Abu Dhabi: a pista montada no estacionamento do Caesars Palace, que sediou as decisões de 81 e 82. A pista foi criticada ao extremo, principalmente o modo em que ela foi feita em sentido anti-horário, o que castiga muito o físico dos pilotos. Também teve prejuízo para as equipes. Sem contar, também, o pouco espaço que todas equipes tinham para trabalhar. O pit lane era pequeno, não existia garagens (o que seria normal para uma pista que era montada, literalmente) e por isso os carros ficavam suspensos e muito, muito perto mesmo da área de rolagem dos carros sem contar que naquela época não existia nenhum limite de velocidade nos boxes. Aliando isso ao forte calor do deserto e alguns motores e câmbios quebrados naquele fim de semana, pode-se dizer que eles viveram um inferno, ou quase isso.
Assim como a ida da F1 para Abu Dhabi e outros locais do Oriente Médio e Ásia, a troca da tradicional prova final de Watkins Glen por Las Vegas foi dinheiro. Os organizadores de Glen não cumpriram os pedidos da categoria e Vegas acabou laçando Bernie pelo que ele mais gosta claro. E grana é o que não falta naquele lugar e lá a F1 foi se meter a fazer duas provas, em 81 e 82 que decidiram aqueles mundiais.
A pista em sim foi feito com esmero, fazendo que tivesse espaço suficiente para ultrapassagens e as áreas de escapes feitas com bancos de areia. O trabalho até que foi bom, mas o resultado final não foi dos melhores. Público era quase inexistente, pois o sol ardia o dia todo e por isso eram poucos os espectadores que se arriscaram a ver a prova. Se ao lado tem diversão melhor (cassinos), para que ficar torrando no sol o dia todo. O resultado de tudo foi um público de 30 mil na prova de 82, o que sugere que as marcas de 81 foram piores ou iguais. Interessante, mas escrevendo isso me lembro agora de Aida, no Japão. Foram feitas duas provas lá, em 94 e 95. Mas o circuito era chato, bem chato e valia mais a pena ficar dormindo durante a madrugada. Não havia nenhum ponto que prestasse para fazer uma ultrapassagem, e isso gerou criticas pesadas por parte dos pilotos e equipes. Bernie só coletou o dinheiro dessas duas provas, deu um tapinha nas costas do organizador e nunca mais a categoria botou os pés lá.
Voltando a Las Vegas, o que salvou mesmo a prova foi o fato dos títulos de 81 e 82 serem decididos lá: em 81, três pilotos (Reutemann 49pts, Piquet 48 e Laffite 43) estiveram na luta pelo mundial. Venceu Piquet, que terminou a corrida na quinta posição chegando à frente de Laffite (6º) e Reutemann (8º), que teve problemas de câmbio. Como se viu nas cenas que correram o mundo após o título, Piquet estava esgotado fisicamente por causa do forte calor e do trabalhoso circuito. Em 82, Rosberg (42 pts) e Watson (33) disputaram o título. Mesmo com Watson fazendo uma má largada, caindo de nono para décimo segundo, ele recuperou-se dessa falha e fechou em segundo, atrás de Alboreto que conquistava seu primeiro triunfo na categoria à bordo do Tyrrel. Rosberg, que fechou em quinto, levou o primeiro mundial da Finlândia na categoria.
Após essas duas incursões da F1 por Las Vegas, a prova nunca mais foi realizada por lá pois não tinha conseguido atingir o sucesso que pretendiam. Nos anos 90 quiseram fazer um circuito, ou remontar o do estacionamento, mas os cassinos não autorizaram e nisso a F1 teve que procurar outro lugar nos EUA para sediar seu GP, até encontrar Indianápolis nos anos 2000.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Análise dos oito primeiros- GP de Abu-Dhabi 2009



SEBASTIAN VETTEL- Venceu com total tranqüilidade uma prova que indicava um bom duelo com Hamilton, mas este abandonou e deixou caminho aberto para o jovem alemão vencer. Não foi incomodado por Webber domando seu companheiro desde o ínicio da prova. Acabou servindo de consolo para um ano que poderia ser do título.



MARK WEBBER- Teve um desempenho bom,mas não o suficiente para disputar a vitória na corrida. Foi batido fácilmente por Vettel e quando faltava 3 voltas para o final, perdeu rendimento bruscamente por causa dos pneus e foi pressionado por Button mas conseguiu manter a segunda posição.


JENSON BUTTON- Correu para se divertir. Largou em quinto e ganhou a posição de Barrichello ainda no ínicio da prova subindo para quarto. Quando estava em terceiro manteve boa distancia para Webber e ao final da prova pressionou-o para ganhar a segunda posição, mas o australiano se sustentou por lá mesmo. Agora é hora de cuidar do futuro.


RUBENS BARRICHELLO- Estava na disputa com Vettel pelo vice no mundial, mas acabou marcando o quarto tempo sendo que estava mais leve que o alemão que marcara o segundo posto. Não teve um ritmo bom na prova e na largada tocou na traseira do carro de Webber danificando sua asa dianteira. A terceira posição acabou sendo um prêmio para ele.


NICK HEIDFELD- Outra boa prova do alemão. Largou da oitava posição 10,5Kg mais pesado que seu companheiro Kubica que saia logo à sua frente. Foi rápido o bastante para subir na tabela de ponto e garantir a quinta posição. Vendeu seu peixe para tentar uma boa vaga no ano que vem. É cotado para assumir uma vaga na Mclaren.


KAMUI KOBAYASHI- Bela apresentação do japonês e mais uma vez sem cometer um erro se quer. Saiu da 12ª posição e fez apenas um pit-stop. Travou boa batalha novamente com Button, andou em terceiro e fechou a corrida em sexto, à frente de Trulli. Está perto de assinar com a Toyota, isso se eles ficarem.


JARNO TRULLI- Teve problemas de tração no carro, o que desgastou seus pneus traseiros rapidamente e mais tarde foram os freios que começaram a dar problema. Desse modo, não pode imprimir um bom ritmo para assegurar a quinta posição. Ainda está com o futuro incerto na categoria.


SEBASTIAN BUEMI- O franco-suiço mostrou novamente boa forma nas corridas ao qualificar-se em décimo e manter um ritmo de prova que o levou até a oitava posição. O carro melhorou bastante neste fim de campeonato, possibilitando ele a fazer boas provas. Bateu rodas com Kubica e garantiu 1 ponto para ele e equipe no desfecho do mundial.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Análise das equipes- GP de Abu-Dhabi 2009

MCLAREN- Tinham, disparado, o melhor carro do fim de semana. Mais rápidos desde a sexta quando Kovalainen e Hamilton ficaram com os dois melhores tempos, a pole foi conquistada de forma fácil apesar do inglês dizer o contrário. A prova parecia estar sobre controle mas daí os freios traseiros do carro de Hamilton estouraram, forçando ele abandonar por quebra pela primeira vez na F1. Kovalainen terminou a prova em 11º errando aos montes.

FERRARI- Não figuraram entre os primeiros em momento algum, tornando assim o pior fim de semana da temporada da equipe neste ano. Raikkonen fechou a prova em 12º enquanto que Fisichella terminou em 16º. Correndo praticamente em casa era de se esperar algo mais, mas o carro não foi competitivo em nenhuma ocasião e marcou o fim de Kimi na equipe de modo discretíssimo.
BMW SAUBER- Mais uma vez chegaram na casa dos pontos, desta vez com Heidfeld. O carro esteve bem no circuito apenas no sábado, quando Kubica e Heidfeld marcaram a sétima e oitava posições, respectivamente. O polonês terminou em 10ª após ter rodado numa disputa com Buemi e Heidfeld garantiu a quinta posição na despedida da BMW da F1.
RENAULT- Foi uma melancolia só ver a equipe neste fim de semana. Alonso largou no fundão em sua despedida e terminou por lá mesmo em 14º e Grosjean acabou em último, uma volta depois do líder. O carro foi uma porcaria, assim como a equipe neste ano de muitas conturbações dentro e fora da pista.
TOYOTA- Outra boa prova dos japoneses. O carro melhorou bastante nestas últimas corridas e nesta de Abu-Dhabi o carro continuou na mesma toada possibilitando Trulli e Kobayashi chegarem a casa dos pontos. Agora resta a equipe resolver seus problemas internos para o ano que vem.
TORO ROSSO- Os carros melhoram de forma gradual neste final de campeonato e Buemi conseguiu levar o carro para a Q3. Na corrida o franco-suiço levou o oitavo lugar enquanto que seu compenheiro, Alguersuari, não completou a prova. Uma pena o carro ter melhorado somente agora.
RED BULL- Junto da McLaren eram os favoritos para a prova. Nos treinos ficaram próximos de Hamilton e na prova o inglês manteve bom ritmo até abandonar, abrindo caminho para a vitória sossegada de Vettel seguido por Webber. Os motores da Renault foram os grandes vilões da equipe do touro vermelho.
WILLIAMS- Final de semana discreto para a equipe do tio Frank. Rosberg largou em nono e terminou por lá mesmo enquanto Nakajima fez o mesmo, largado em 13º e ficando por lá no final da prova. Os dois se despediram da equipe.
FORCE INDIA- O circuito não ia ajudar eles de modo algum, então o que se viu foi um repeteco de outras atuações apagadas da equipe. Liuzzi terminou em 15º e espera um lugarzinho na equipe para o ano que vem e Sutil, que esperava mais do seu carro, acabou em 17º.
BRAWN GP- Os carros só perdiam para a Mclaren e Red Bull. Barrichello saiu em 4º, mas não teve boa jornada na prova terminado na mesma posição. Button travou bom duelo com Webber no final da prova e acabou em terceiro. Corrida apenas para se divertir.

domingo, 1 de novembro de 2009

No amistoso de Abu-Dhabi dobradinha para Red Bull e vice-campeonato para Vettel


Vettel venceu o último GP da temporada e garantiu o vice-campeonato com 84 pontos, 7 pontos a mais que Barrichello que terminou em quarto na corrida e em terciro no mundial.
A corrida, como se previa, foi bem ruinzinha. Dai você irá dizer "mas o campeonato já estava decidido", mas lembre-se que a temporada de 1995 também estava decidida e a última prova daquele ano, disputado no belo circuito citadino de Adelaide (Austrália), foi uma das melhores do ano com a vitória de Damon Hill, a segunda colocação de Olivier Panis se arrastando com sua Ligier que tinha perdido 1 cilindro do motor Mugen-Honda nas últimas voltas e terceira posição de Gianni Morbidelli com Arrows. Este foi um exemplo de corrida de fechamento de campeonato com bastante emoção.
Mas deixando uma pouco de história para outro dia, os únicos lances bons mesmo foi a curta disputa entre Kobayashi e Button quando o inglês havia feito sua primeira parada nos boxes e voltara na frente do bom  piloto japonês que atacou-o sem dó até que Jenson errou numa das curvas e cedeu o lugar à Kamui. O japonês garantiu 3 pontos na sua segunda prova na categoria.
A outra disputa, mais uma vez envolvendo Button, foi nas duas últimas voltas quando disputou roda à roda com Webber a segunda posição. O australiano segurou bem a pressão e venceu o duelo.

A última largada de 2009. Hamilton mantem a liderança, mas durante a prova abandona com problemas nos freios traseiros e deixa caminho aberto para Vettel vencer e garantir o vice no Mundial


Essa foi a real emoção de um GP insosso disputado num circuito de avaliação idêntica. As construções num lugar totalmente desabitado é de se destacar como uma das grandes maravilhas arquitetonicas da atualidade, mas a pista é sem graça. Um baita retão de 1Km e pouco que é o maior da categoria e o resto totalmente travado onde que os pontos de ultrapassagem eram quase inesistentes, apesar de alguns mostrarem que dá para fazer essas manobras como mostrou Kobayashi ao passar por Button. 
Hermann Tilke, o engenheiro deste circuito e de tantos outros que estrearam nos últimos 10 na categoria, talvez tenha errado a mão desta vez. As outras pistas como a da Malásia e da Turquia são interessantes, mas esta parece ter sido um furo na água. 
Depois de ter assistido à este GP agora aprendi a gostar de Hungaroring que também criticava à muito tempo por ser de natureza bem pobre, sem ter aquela emoção dos grandes autódromos e que já faz parte da F1 desde 1986 e se tornou uma pista tradicional no calendário. Yas Marina vai pelo mesmo caminho e concerteza vai demorar e muito para sair do calendário, afinal os petrodólares estão ali. Fazer o quê!

O pódio em Abu-Dhabi: Festa para a Red Bull

RESULTADO FINAL DO GRANDE PRÊMIO DE ABU-DHABI 17ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 55 voltas

2. Mark Webber (AUS/Red Bull) - a 17s8
3. Jenson Button (ING/Brawn) - a 18s4
4. Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - a 22s7
5. Nick Heidfeld (ALE/BMW) - a 26s2
6. Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - a 28s3
7. Jarno Trulli (ITA/Toyota) - a 34s3
8. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 41s2
9. Nico Rosberg (ALE/Williams) - a 45s9
10. Robert Kubica (POL/BMW) - a 48s1
11. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 52s7
12. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 54s3
13. Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - a 59s8
14. Fernando Alonso (ESP/Renault) - a 1min09s6
15. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - a 1min34s4
16. Romain Grosjean (FRA/Renault) - a uma volta
17. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - a uma volta
18. Adrian Sutil (ALE/Force India) - a uma volta
Abandonaram:
Lewis Hamilton (ING/McLaren)
Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso)

sábado, 31 de outubro de 2009

Hamilton confirma o bom desempenho e sai na pole em Yas Marinas

Foi um treino bem fraquinho. Não assisti ao treino e pelo que li, não perdi nada de interessante. Hamilton cravou uma pole que já era esperada ficando à frente de um surpreendente Vettel e Webber que não tinham ficado com bons tempos nos treinos de sexta.
Barrichello, que luta com Vettel pela segunda posição no campeonato, ficou com a quarta posição.
Na lista dos pesos Hamilton sai 1,5Kg mais leve que Webber e 4,5Kg que Vettel. Barrichello é o segundo mais leve do grid com 655Kg.
Sem mais milongas, vamos aos tempos e a tabela de pesos:


GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DE ABU-DHABI - 17ª ETAPA

1. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min40s948
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min41s615
3. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min41s726
4. Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - 1min41s786
5. Jenson Button (ING/Brawn) - 1min41892
6. Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min41s897
7. Robert Kubica (POL/BMW) - 1min41s992
8. Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 1min42s343
9. Nico Rosberg (ALE/Williams) - 1min42s583
10. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min42s713
11. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min40s726
12. Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min40s777
13. Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - 1min41s148
14. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min41s689
15. Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min41s667
16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min41s701
17. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min41s863
18. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 1min40s983 *
19. Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1min41s950
20. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1min42s184
* Kovalainen perdeu cinco posições no grid por precisar trocar a caixa de câmbio

PESOS:

1 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 658,5 kg

2 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 663 kg
3 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 660 kg
4 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn-Mercedes) - 655 kg
5 - Jenson Button (ING/Brawn-Mercedes) - 657 kg
6 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 661 kg
7 - Robert Kubica (POL/BMW Sauber) - 654,5 kg
8 - Nick Heidfeld (ALE/BMW Sauber) - 664 kg
9 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Toyota) - 665 kg
10 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 661,5 kg
11 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 692 kg*
12 - Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 694,3 kg*
13 -Kazuki Nakajima (JAP/Williams-Toyota) - 704 kg*
14 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 696,5 kg*
15 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 708,3 kg*
16 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes) - 695 kg*
17 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) - 696 kg*
18- Heikki Kovalainen (FIN/McLaren-Mercedes) - 697 kg*
19 - Romain Grosjean (FRA/Renault) - 710,8 kg*
20 - Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 692,5 kg*

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mclarens dominam os treinos no meio do oasis

As Mclarens deram as cartas na mais nova pista da F1 neste primeiro dia de treinos. Hamilton foi o mais rápido no primeiro treino ao marcar 1'43''939. Na parte da tarde para o anoitecer Kovalainen roubou a primeira posição de seu companheiro no final do treino marcando 1'41''307, quase dois décimos mais rápido que seu companheiro. A surpresa ficou por conta de Kamui Kobayashi que ficou em 5°.
O circuito parece ser extremamente travado, o que pode deixar a corrida chata. Mas, como é um circuito novo e ninguém sabe muito do seu traçado, talvez a prova seja bastante movimentada com várias escapadas e até acidentes, já que as áreas de escapes deste circuito é muito pequena ou nem existe em certos locais.
O resultado do segundo treino livre:

1 - Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 1min41s307

2 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min41s504
3 - Jenson Button (ING/Brawn GP) - 1min41s541
4 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min41s591
5 - Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min41s636
6 - Sebastien Buemi (Toro Rosso/Ferrari) - 1min41s683
7 - Mark Webber (Red Bull/Renault) - 1min41s684
8 - Rubens Barrichello (BRA/Brawn GP) - 1min41s831
9 - Nico Rosberg (ALE/Williams) - 1min41s931
10 - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min41s987
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min42s180
12 - Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - 1min42s245
13 - Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 1min42s278
14 - Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min42s409
15 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min42s530
16 - Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min42s782
17 - Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1min42s932
18 - Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1min43s021
19 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min43s022
20 - Robert Kubica (POL/BMW) - 1min43s708











As marcas de Ímola

A foto é do genial Rainer Schlegelmich (extraído do livro "Driving to Perfection") tirada da reta de Ímola após uma das largadas. ...