segunda-feira, 6 de junho de 2011
Foto 19: A última largada da Matra
Por três anos consecutivos a Matra dominou as 24 Horas de Le Mans: venceu as edições de 72, 73 e 74. A foto acima é de 74, quando saiu vencedora com a dupla Pescarolo/ Larousse chegando 6 voltas à frente do Porsche 911 Carrera RSR da dupla Herbert Müller/ Gijs Van Lennep. Outros três Matras foram alinhados em Sarthre naquele ano: além do Matra- Simca MS670C da dupla vencedora, outro foi alinhado para Jean Pierre Jabouille/ François Migault (3º colocados na geral), um MS670B ficaram sob a responsabilidade do trio Bob Wollek/ Jean Pierre Jaussand/ Jose Dolhem (abandonaram na volta 120 com problemas no motor) e outro Matra, um MS680, foi pilotado por Jean Pierre Jarier/ Jean Pierre Beltoise (abandonaram na volta 104 com problemas de motor). Foi a última participação da Matra em Le Mans.
sábado, 4 de junho de 2011
Scuderia Everest, 1976
Nove anos antes da sua entrada na F1, Giancarlo Minardi fez seu debut na categoria máxima com sua equipe de F2, a Scuderia Everest. Com o intuito de dar experiência na F1 à jovens pilotos italianos, Minardi assinou um contrato de três anos com a Ferrari para utilizar o modelo 312T em provas extra-campeonato. A idéia de Giancarlo é um tanto parecida com que a gente vê hoje, com equipes como Red Bull e a própria Ferrari, formando pilotos a partir de equipes satélites.
A estréia da Scuderia Everest na F1 se deu na Race Of Champions de 1976, disputado em 14 de março em Brands Hatch. O carro, um Ferrari 312T com o número 36 (que coincidentemente seria usado também por Carlos Reutemann no GP da Itália daquele ano), foi entregue à Giancarlo Martini, um velho amigo e piloto da equipe na F2 européia. Os treinos não foram tão promissores, com Martini ficando em penúltimo de um grid de 15 carros. No dia da prova, no warm up, Martini bateu a Ferrari e assim nem alinhou para a prova. Um início desastroso.
A segunda chance apareceu no International Trophy, disputado em Silverstone no dia 11 de abril. Martini classificou-se em décimo. Foi uma boa posição de largada, já que haviam 18 carros no grid, mas o pobre italiano não evoluiu durante a corrida e terminou na posição em que largou. Foi a última aparição tanto dele, quanto do Scuderia Everest na F1.
Com este desaire, Minardi concentrou seus esforços na F2 onde pôde utilizar seu contrato de três anos com a Ferrari para recebimento de motores Dino para equipar seus Ralts. Martini continuou na equipe até 1977, quando saiu de cena. Antes disso, ele conquistaria, em Donington, uma vitória na F- Aurora pilotando um Ensign. Este foi seu único grande sucesso no automobilismo, já que, em categorias menores, como a F2, por exemplo, seu desempenho era apenas mediano.
Em 1985 Giancarlo Minardi, enfim, estreou oficialmente no Mundial de F1 com a sua equipe Minardi e assim, como fizera com Giancarlo Martini, deu ao seu sobrinho Pierluigi Martini a chance de pilotar um F1.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
24 Horas de Le Mans-1999
Quando parecia que a Toyota, enfim, conquistaria sua tão sonhada vitória, um bocado de problemas, como um pneu estourado no meu do circuito, obrigou a equipe a se contetar com a segunda posição e assim a sorte virou para a BMW que venceu a corrida com o trio Pierluigi Martini/ Joachim Winkelhock/ Yannick Dalmas pilotando o belo protótipo BMW V12 LMR. E de quebra, ainda tivemos o vôo da Mercedes CLR.
Foto 18: A primeira Le Mans de Monsieur Pescarolo
Pilotando um Matra-Simca MS630M, em dupla com Johnny Servoz Gavin, Henri Pescarolo estreava nas 24 Horas de Le Mans de 1968. A dupla abandonou a prova na volta 283 devido um acidente. Mas o velho Pesca teria melhor sorte em outra edições: venceria nos anos de 72 (parceria com Graham Hill), 73 e 74 (parceria com Gerard Larousse) piltotando os Matras MS670, MS670B e MS670C. Voltou a vencer em 84, quando dividiu om volante com Klaus Ludwig pilotando um Porsche 956. Pescarolo competiu até o ano de 1997, quando formou trio com Jean-Philippe Belloc e Emmanuel Clerico pilotando um Courage C36 do Team La Filiére. Nos anos 2000, Henri montou o Team Pescarolo que por muitos anos, foi rival direto dos Audi R8 de fábrica.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
24 horas de Le Mans- 1988
Daqui menos de uma semana e meia, será dada a largada para a 79ª edição das 24 Horas de Le Mans. Nesse período vou colocar algumas fotos, vídeos e textos sobre essa genial prova. Para iniciar, um resumo da prova de 1988 que foi vencida pela Jaguar com Johnny Dumfries/ Jan Lammers/ Andy Wallace ao volante.
terça-feira, 31 de maio de 2011
Foto 17: O que estaria pensando De Cesaris?
Andrea De Cesaris é mais conhecido pelos seus acidentes espetaculares, do que qualquer outra coisa. Mas em Long Beach, 1982, ele conseguiu a sua única pole position em mais de 13 anos de F1. As fotos acima são daquele final de semana. E aí fica a pergunta: o que estaria pensando De Cesaris sentado sobre uma bolsa da Marlboro?
Ele largou na pole, mas não completou a prova acidentando-se na volta 33. A vitória foi de Lauda, com Rosberg em segundo e Patrese em terceiro.
Sobre Lewis Hamilton
Nestes dois últimos dias após os acontecimentos de Mônaco, li bastante sobre a repercussão do que Hamilton fez dentro e fora da pista, com manobras desastradas e declarações infelizes. Vou redigir a minha opinião que tenho sobre ele formada já há algum tempo.
Primeiramente, gosto do seu estilo ousado de atacar os pilotos numa disputa de posição e o único piloto que se compara com ele no grid atualmente neste quesito, é Kobayashi. Eles não medem esforços para tentar uma posição e sempre conseguem de uma forma ou outra. Aí é que está. Desde que surgiu em 2007 como um furacão, Hamilton atraiu fás e detratores como uma voracidade tão maior quanto à sua vontade de vencer. Acredito que isso é pelo fato dele não ter passado por uma equipe menor e ter aprendido lá os macetes da F1, sofrido, comido o pão que o diabo amassou, para quando chegar numa equipe maior, estar totalmente preparado para enfrentar os outros pilotos. Não que ele estivesse preparado na época, até porque conseguiu tirar Alonso do sério fazendo-lhe cair a máscara de bom moço que ele carregava desde os tempos da Renault. Ele estava preparado, mas não como devia. Acho que um tempo em equipes medianas, como um Toro Rosso, por exemplo, ou até mesmo uma Williams, que não deixa de ser um time grande, poderia ter lhe dado mais quilometragem antes de assumir um papel de estrela como ele pegou na Mclaren. Ele perdeu o mundial de 2007 por erros primários e quase que o de 2008 foi pelo ralo por condições idênticas, que viriam a se repetir de modo grotesco em 2010. O outro fator de criticas pesadas, são dos acidentes exagerados. Pilotos como ele, que são arrojados ao extremo, está propenso a cometer erros infantis. Em 2010, como já citei aqui, ele deixou de disputar o título por duas manobras infelizes: uma em Monza, quando bateu na traseira da Ferrari do Massa e abandonou logo após a largada e a outra em Cingapura, quando enrroscou-se com Webber e também abandonou. Foram situações que poderiam ter sido evitadas, afinal ele tinha muito mais carro que estes dois contendores. Visto estas situações e agregando outras como sua atuação alucinada em Monza 2008, quando vinha recuperando posições e chegou a bater rodas com Alonso e Webber na reta dos boxes e depois jogando de modo agressivo o Glock para fora da pista, alguns o chama de perigoso. Realmente nessas ele exagerou um pouco e juntando com Mônaco este ano, os acidentes poderiam ter sido de proporções absurdas. Entendo a cabeça dele. É normal um piloto que tenha essa sede de vitória insaciável e que vê em qualquer brecha uma chance de ultrapassar e tentar a vitória a todo custo. Estas manobras me lembram muito as dos simuladores, onde você arrisca tudo e que o piloto da frente se dane. O problema é que nem ele, e muito menos os outros, estão numa pista virtual. Ele não deve e nem pode mudar o seu estilo de pilotagem, pois isso tiraria o brilho de suas manobras, mas ao menos deveriam ser mais calculadas. Isso evitaria punições e possíveis acidentes.
Por outro lado as declarações foram infelizes, e só fez as coisas piorarem. Acredito que após o rompimento que ele teve com seu pai Anthony e o afastamento de Ron Dennis para cuidar do carro de rua da Mclaren, Lewis ficou sem quem pudesse filtrar suas declarações. Digo isso, porque sempre achei superficial todos os comentários de Hamilton. Pareciam manipulados, frases feitas, sem sal. Mas pode ser um engano meu também, pois ele começou a descer o pau na equipe nos últimos meses chegando a cogitar que poderia sair da equipe caso eles não entregassem um bólido competitivo, ao dizer que toda a história de amor tem um fim. Mas também há o fato dele se comparar ao Senna em algumas situações, como ele comparou recentemente ao dizer que ele era o Ayrton e Alonso o Prost, quando os dois dividiram o espaço na Mclaren. Num modo ele até tinha razão. No domingo ele voltou a enfatizar isso, quando disse que todos estavam contra ele. Sinceramente, ele anda a ver muito este documentário e querer se espelhar no Ayrton. O fato de ter tomado três punições no fim de semana não quer dizer esteja sendo perseguido. Aliás ele próprio foi uma tanto protegido pela FIA entre 2007 e 08, ao cometer algumas infrações e sair ileso delas. Exemplos: a prova de Nurburgring, onde ele ficou encalhado na brita e voltou com auxilio de um trator e a outra, mais uma vez, foi em Monza 2008 quando ele pilotou feito um louco e só pela manobra sobre o Glock ele deveria ter sido punido. O Ayrton em 89-90 arrumou uma briga danada com o Balestre por ter descido a lenha na entidade, principalmente após os acontecimentos de Suzuka 89 e por todo o ano de 90. Hamilton, talvez esteja querendo arrumar uma encrenca onde não exista e sua declaração de tudo está acontecendo por ser negro, pegou muito mal. Está na hora dele parar de frescura e procurar ser mais responsável dentro da pista e focar tudo no próximo GP, em Montreal, onde ele consegue ser insuperável. E se der para proibi-lo de assistir a este documentário do Senna, será bom também. Está fazendo mal a cabeça dele.
FOTO: ITV.COM
FOTO: ITV.COM
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