terça-feira, 29 de abril de 2014
Foto 324: Relembrando Ímola (1)
"Estava na quarta série naquele ano de 1994. Estudava das sete da manhã até o meio dia, e da escola para a minha casa era uma caminhada de sete minutos. Costumava dizer que em um pulo já estava dentro de casa.
Como nos demais finais de semana que tinha F1, chegava em casa nas sextas-feiras e ia logo para frente da TV assistir o Globo Esporte - naquela época o programa começa em torno de 12:15. Não me lembro bem se eles abriram o jornal com a notícia do Barrichello, mas acabou sendo a grande notícia do dia: Rubens havia saído forte na penúltima chicane do circuito de Ímola e espatifado sua Jordan contra o alambrado.
Me lembro bem cena, tanto que soltei um "PUTA QUE PARIU" assim que assisti a cena. Mas tratei aquilo como mais um acidente de percurso, ainda mais quando soube que o piloto brasileiro havia machucado a mão e quebrado o nariz. Confesso que ele saiu no lucro...
24 horas mais tarde, ou um pouco mais que isso, a sorte não estaria ao lado de Roland Ratzenberger..."
Como nos demais finais de semana que tinha F1, chegava em casa nas sextas-feiras e ia logo para frente da TV assistir o Globo Esporte - naquela época o programa começa em torno de 12:15. Não me lembro bem se eles abriram o jornal com a notícia do Barrichello, mas acabou sendo a grande notícia do dia: Rubens havia saído forte na penúltima chicane do circuito de Ímola e espatifado sua Jordan contra o alambrado.
Me lembro bem cena, tanto que soltei um "PUTA QUE PARIU" assim que assisti a cena. Mas tratei aquilo como mais um acidente de percurso, ainda mais quando soube que o piloto brasileiro havia machucado a mão e quebrado o nariz. Confesso que ele saiu no lucro...
24 horas mais tarde, ou um pouco mais que isso, a sorte não estaria ao lado de Roland Ratzenberger..."
sábado, 26 de abril de 2014
WEC: Uma grata surpresa
Passado quase uma semana da abertura do Mundial de Endurance, que se deu no último dia 20 com a realização das 6 Horas de Silverstone, ainda impressiona bastante como a Toyota esteve em grande forma na pista inglesa frente aos dois times que mais foram comentados como possíveis vencedores nesta etapa de abretura: Audi e Porsche.
E porque considerar como grata surpresa um time que está envolvido no campeonato desde 2012? A diferença das duas últimas temporadas em relação a esta, é que a Toyota parece ter conseguido um salto de qualidade e confiabilidade que não havia alcançado nos dois últimos anos. Enquanto que em 2012 eles entraram quase de última hora no mundial, disputando o certame à partir de Le Mans (em Sebring eles ainda não estavam prontos, enquanto que em Spa a estréia foia adiada após os TS030 ter sofrido um acidente nos testes em Paul Ricard) e obtendo uma rápida adaptação, que rendeu aos
nipônicos três vitórias - Interlagos, Fuji e Xangai - trazendo uma expectativa de que em 2013 eles seriam uma grande adversária para a Audi. Infelizmente, devido um a mal acerto do TS030 Hybrid e claro, a rápida reação do alemães com o R18 e-tron Ultra, deixaram-nos para trás nas primeiras corridas. Se bem que o protótipo japonês havia mostrado boa velocidade, mas a falta de confiabilidade também foi um percalço para eles que conseguiram algo de interessante apenas no dilúvio de Fuji e no deserto do Bahrein. Uma reação que veio tardia para eles.
nipônicos três vitórias - Interlagos, Fuji e Xangai - trazendo uma expectativa de que em 2013 eles seriam uma grande adversária para a Audi. Infelizmente, devido um a mal acerto do TS030 Hybrid e claro, a rápida reação do alemães com o R18 e-tron Ultra, deixaram-nos para trás nas primeiras corridas. Se bem que o protótipo japonês havia mostrado boa velocidade, mas a falta de confiabilidade também foi um percalço para eles que conseguiram algo de interessante apenas no dilúvio de Fuji e no deserto do Bahrein. Uma reação que veio tardia para eles.
O programa de desenvolvimento do TS040 foi praticamente ultra-secreto: enquanto que Porsche e Audi mostravam ao mundo as suas jóias, destrinchando que quase toda a mecânica de seus protótipos - principalmente a Porsche -, a Toyota preferiu ficar escondida e trabalhar incessantemente em pistas escondidas, bem longe dos olhares da imprensa. Os japoneses só mostraram a cara na semana dos testes em Paul Ricard, e ainda assim com um desempenho bem discreto se comparado ao furacão que foi a Porsche e Audi na pista de Le Castellet.
Em Silverstone as coisas mudaram de figura com a ótima pole alcançada pelo Toyota #7 TS040, com uma pífia diferença de cinco milésimos para o Audi #1. O mais impressionante foi o que eles conseguiram no domingo: enquanto que as duas equipes alemãs estavam um pouco perdidas com as mudanças de tempo na pista inglesa, os dois Toyotas esbajavam velocidade e confiabilidade durante as seis horas de corrida - que foi encerrada minutos antes devido a forte chuva. Certamente tem aqueles que acreditam que caso a prova tivesse sido realizada com o tempo seco, as coisas teriam sido totalmente diferente. Ao que parece, mesmo nos períodos de pista seca, a Toyota esteve em grande forma e mesmo com a breve presença do Audi #1 na segunda posição, este não pareceu ser páreo para os carros azuis. Muito menos a Porsche, que perdeu um de seus carros ainda na segunda hora de corrida e o outro ficou em terceiro, sem ser uma grande ameaça aos japoneses.
Apesar da Porsche ainda apresentar uma falta de ritmo, o que é normal para um carro totalmente novo, ainda sim foi um belo resultado e a esperança é que estejam em boa forma com até Le Mans. Para a Audi, que não ficava de fora de uma prova desde a Petit Le Mans de 2011, essa foi catastrófica: os dois carros ficaram de fora devido a acidentes e as estratégias de box foram erradas, o que colaborou um pouco para que a equipe e pilotos ficassem embananados durante a prova. Certamente eles irão para Spa para tirar essa diferença para a Toyota e apagar a má impressão deixada em Silverstone.
Semana que vem ocorrerá a segunda etapa na Bélgica com realização das 6 Horas de Spa. É de se esperar um duelo interessante entre as três grandes fábricas, mas pelo que foi visto em Silverstone com o desempenho da Toyota com o seu motor de 1000hp, será um desafio e tanto para os alemães tentarem alcançá-los.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
GP da China: Como nos anos 50
(Foto: Getty Images) |
Passados quase 60 anos, e guardando devidas proporções por causa dos carros, época e pilotos, podemos dizer que a atual Mercedes - que não é puramente alemã, devido as suas raízes inglesas da época da Brawn GP - tem feito até aqui uma temporada irretocável. Lewis Hamilton tem traduzido bem a excelente fase da equipe e dele também com poles e vitórias maiúsculas sem deixar dúvidas que o W05 é o carro do momento e as performances de Nico Rosberg, que por mais que não seja tão brilhante que seu parceiro, tem a velocidade e regularidade à seu favor que o mantém ainda na ponta da tabela do mundial com quatro pontos de vantagem sobre Lewis (79x75). Mas a com bela fase que Hamilton tem atravessado, será difícil para o filho de Keke sustente a dianteira do campeonato.
Apesar de se esperar que alguma equipe reaja a ponto de incomodá-los, a impressão que passa é de que a Mercedes está com a artilharia pronta para reagir e contra atacar os rivais. O que deixaria ainda mais aberta a possibilidade de Hamilton e Rosberg discutirem o mundial entre eles, numa verdadeira caça da lebre contra a raposa.
A corrida
Certamente a turma ficou empolgada pela magistral corrida que nos foi apresentada no Bahrein semanas atrás, e isso fez com que todos esperassem por algo igual ou melhor na corrida chinesa. Mas tirando a largada, com algumas trocas de esbarrões, onde as Williams de Massa e Bottas mais pareceram aquelas bolinhas de Pinball, a prova de Xangai foi sonolenta porque ninguém chegou próximo de Lewis Hamilton que efetuou uma corrida ainda mais tranquila do que aquela da Malásia. Nico Rosberg só conseguiu se livrar dos Red Bulls de Ricciardo e Vettel e mais a Ferrari de Alonso, na parte final quando não podia fazer mais nada para alcançar seu companheiro de equipe. Mas ao menos serviu para pudesse sustentar a dianteira do mundial.
Para a Ferrari foi um dia positivo com o inesperado - ou não - pódio de Fernando Alonso nesta etapa, uma vez que quinze dias atrás as coisas tinham beirado a catástrofe em terras barenitas. Mas o próprio Fernando havia alertado que as modificações que viriam à partir da China, dariam oportunidade de brigar pelo pódio. Uma pena que Raikkonen ainda não tenha se encontrado neste seu retorno à "Rossa", mas com a chegada da fase européia é de se esperar que ele esteja no encalço de Alonso, já que se mostrou muito confiante frente ao resultado alcançado pelo espanhol.
Na Red Bull, onde a maioria esperava que um dos carros estivesse no pódio, foi uma corrida até frustrante. Mas a o valor de Ricciardo tem mantido a equipe em alta até agora e seu ótimo ritmo tem sido motivo de bons comentários por aqueles lados, principalmente pelo fato de estar na frente de Vettel nestas últimas etapas. O tetra-campeão não tem se sentido confortável neste novo carro e sua pilotagem tem ficado muito abaixo daquilo que nós conhecemos e na China parece que ficou ainda mais evidente, apesar de ter tido problemas com desgastes de pneus. Assim, à exemplo de Kimi, a fase no Velho Continente pode ser uma boa para ele.
A Mclaren teve um final de semana para esquecer, afinal seus dois carros pouco figuraram entre os dez neste final de semana. Por outro lado, a Force India, pelo menos com Hulkenberg, esteve bem e pontuou mais um vez para eles e Sergio Perez, fazendo uma corrida de recuperação, ainda conseguiu salvar um nono lugar. Destaque mais uma vez para Dani Kvyat que vem batendo consistentemente Vergne nesta luta interna na Toro Rosso.
O que mais me impressionou foi o alto desgaste dos pneus numa corrida onde a temperatura esteve baixa desde os primeiros treinos. A farofa localizada em boa parte do circuito, lembrou aquela de várias corridas do ano passado, onde acostumamos a chamar os Pirelli de "Pneus de Farinha". Outro ponto que foi motivo de conversa é a pressa dos comissários durante o GP, que culminou no término dessa em duas voltas a menos. Um erro de informação entre a central e o cara do PSDP (Posto de Sinalização e Direção de Provas) pode ter dado nisso. É claro que pode acontecer em qualquer lugar do mundo - até mesmo aqui no Brasil, onde a equipe de sinalização e resgate é sempre elogiada pela FIA -, mas um pouco mais de preparo nestes locais onde mal existe automobilismo, viria a calhar.
Depois desta excursão por Oceania, Oriente Médio e Ásia, a F1 terá um hiato de três semanas até igressar na parte européia. Espera-se que todos apresentem melhoras significativas - em especial Red Bull, Ferrari, Mclaren e Williams - para que possam fazer frente à Mercedes. Mas visto que os carros prateados estão num nível acima, e que também levarão melhoras para esta jornada na Europa, começo a achar que não será tão fácil alcançá-los.
sábado, 19 de abril de 2014
GP da China - Classificação - 4a Etapa
Vettel deu uma dica bem humorada de como tirar a grande vantagem da Mercedes neste início de mundial, dizendo que a instalação de chicanes nas retas seria uma solução. Brincadeiras à parte, a Mercedes, especialmente com Hamilton, foi mais uma vez espetacular na classicação ao obter a quarta pole consecutiva. Lewis sobrou no Q3 e nem mesmo a aparente ameaça da Red Bull foi páreo para ele.
Aliás, essa é uma boa chance para o time dos rubro-taurino tentarem algo na prova de amanhã, isso caso ela venha a ser disputada em pista molhada. O problema é que o cara que vai à frente deles, é um exímio piloto nestas condições climáticas. O valor que Ricciardo tem mostrado até agora - é a terceira vez que larga na frente de Vettel no ano - e mais a forma indiscutível de Sebastian, pode dar algum trabalho ao piloto inglês. E não podemos nos esquecer de Nico Rosberg, que apesar de ter errado bastante na classificação, tem um belo carro nas mãos e pode muito bem oferecer um bom espetáculo partindo da quarta colocação no que se diz a respeito de duelos com os outros três ponteiros.
Fernando Alonso arrancou um bom quinto lugar, o máximo que a sua Ferrari pode proporcionar. Massa saí logo em sexto e espera-se mais uma de suas ótimas largadas para amanhã. Destaque mais que positivo - e heróico - foi a passagem de Romain Grosjean para o Q3 com a ratoeira da Lotus. Sem dúvida um trabalho louvável do piloto francês.
Acredito que será uma corrida interessante se esta for disputada sob chuva, mas a previsão é de que a corrida possa ser feita com o tempo seco e com baixa temperatura. Se for assim, e não tiver contratempos, a vitória ficará mais uma vez nas mãos de Hamilton.
Grid de largada para o Grande Prêmio da China - 4a Etapa
1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1m53s860
2) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) 1m54s455 +0s595
3) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) 1m54s960 +1s100
4) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1m55s143 +1s283
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1m55s637 +1s777
6) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) 1m56s147 +2s287
7) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) 1m56s282 +2s422
8) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) 1m56s366 +2s506
9) Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) 1m56s773 +2s913
10) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 1m57s079 +3s219
11) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) 1m56s860
12) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) 1m56s963
13) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) 1m57s289
14) Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 1m57s393
15) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 1m57s675
16) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) 1m58s264
17) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 1m58s988
18) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) 1m59s260
19) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) 1m59s326
20) Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 2m00s646
21) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) 2m00s865
22) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) sem tempo
Aliás, essa é uma boa chance para o time dos rubro-taurino tentarem algo na prova de amanhã, isso caso ela venha a ser disputada em pista molhada. O problema é que o cara que vai à frente deles, é um exímio piloto nestas condições climáticas. O valor que Ricciardo tem mostrado até agora - é a terceira vez que larga na frente de Vettel no ano - e mais a forma indiscutível de Sebastian, pode dar algum trabalho ao piloto inglês. E não podemos nos esquecer de Nico Rosberg, que apesar de ter errado bastante na classificação, tem um belo carro nas mãos e pode muito bem oferecer um bom espetáculo partindo da quarta colocação no que se diz a respeito de duelos com os outros três ponteiros.
Fernando Alonso arrancou um bom quinto lugar, o máximo que a sua Ferrari pode proporcionar. Massa saí logo em sexto e espera-se mais uma de suas ótimas largadas para amanhã. Destaque mais que positivo - e heróico - foi a passagem de Romain Grosjean para o Q3 com a ratoeira da Lotus. Sem dúvida um trabalho louvável do piloto francês.
Acredito que será uma corrida interessante se esta for disputada sob chuva, mas a previsão é de que a corrida possa ser feita com o tempo seco e com baixa temperatura. Se for assim, e não tiver contratempos, a vitória ficará mais uma vez nas mãos de Hamilton.
Grid de largada para o Grande Prêmio da China - 4a Etapa
1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1m53s860
2) Daniel Ricciardo (AUS/RBR-Renault) 1m54s455 +0s595
3) Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) 1m54s960 +1s100
4) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1m55s143 +1s283
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1m55s637 +1s777
6) Felipe Massa (BRA/Williams-Mercedes) 1m56s147 +2s287
7) Valtteri Bottas (FIN/Williams-Mercedes) 1m56s282 +2s422
8) Nico Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) 1m56s366 +2s506
9) Jean-Eric Vergne (FRA/STR-Renault) 1m56s773 +2s913
10) Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 1m57s079 +3s219
11) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) 1m56s860
12) Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) 1m56s963
13) Daniil Kvyat (RUS/STR-Renault) 1m57s289
14) Adrian Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 1m57s393
15) Kevin Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 1m57s675
16) Sergio Pérez (MEX/Force India-Mercedes) 1m58s264
17) Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber-Ferrari) 1m58s988
18) Kamui Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) 1m59s260
19) Jules Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) 1m59s326
20) Marcus Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 2m00s646
21) Max Chilton (ING/Marussia-Ferrari) 2m00s865
22) Pastor Maldonado (VEN/Lotus-Renault) sem tempo
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Foto 322: Matra M630
Não dá para identificar nem a pista e muito menos o piloto que está ao volante do carro da lendária equipe de Marcel Chassagny, mas o destaque em si é a beleza do Matra M630-BRM.
Este carro, que competiu entre 1967 até 1969, passou pelas mãos de Jean-Pierre Jaussaud, Johnny Servoz-Gavin, Jean-Pierre Beltoise, Henri Pescarolo, Robert Mieusset, Jean Guichet e Nino Vaccarella. A melhor posição do M630 nas provas do World SportsCar Championship foi nas 24 Horas de Le Mans de 1969, quando Guichet/ Vaccarella chegaram em quinto.
Este carro ainda leva a marca da tragédia, sendo que o piloto francês Jacques Robert Weber, mais conhecido como Robby Weber, veio a morrer durante um teste quando estava ao volante do M630 em Le Mans no mês de abril.
Este carro, que competiu entre 1967 até 1969, passou pelas mãos de Jean-Pierre Jaussaud, Johnny Servoz-Gavin, Jean-Pierre Beltoise, Henri Pescarolo, Robert Mieusset, Jean Guichet e Nino Vaccarella. A melhor posição do M630 nas provas do World SportsCar Championship foi nas 24 Horas de Le Mans de 1969, quando Guichet/ Vaccarella chegaram em quinto.
Este carro ainda leva a marca da tragédia, sendo que o piloto francês Jacques Robert Weber, mais conhecido como Robby Weber, veio a morrer durante um teste quando estava ao volante do M630 em Le Mans no mês de abril.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Foto 321: Monte Carlo, 1979
A largada para o GP de Mônaco de 1979. Jody Scheckter puxando o pelotão, com Niki Lauda e Gilles Villeneuve na sua cola.
A prova foi vencida por Jody, que foi seguido por Clay Regazzoni e Carlos Reutemann. Villeneuve e Lauda não completaram a prova (Gilles teve um problema de câmbio na volta 54 e Lauda acidentou-se com Pironi na volta 21), mas o canadense aplicou um bela ultrapassagem sobre o austríaco ainda nas primeiras voltas na freada para a St. Devote.
A prova foi vencida por Jody, que foi seguido por Clay Regazzoni e Carlos Reutemann. Villeneuve e Lauda não completaram a prova (Gilles teve um problema de câmbio na volta 54 e Lauda acidentou-se com Pironi na volta 21), mas o canadense aplicou um bela ultrapassagem sobre o austríaco ainda nas primeiras voltas na freada para a St. Devote.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Foto 320: Dutch
Jackie Stewart duelando com Graham Hill durante o GP da Holanda de 1968, prova marcou a primeira conquista de Stewart pela Matra. Ele repetiria a dose em Nurburgring e em Watkins Glen.
Graham Hill abandonou na volta 81 após um erro. Jean Pierre Beltoise, com a outra Matra, garantiu a dobradinha para a marca francesa e Pedro Rodriguez, com a BRM, ficou em terceiro.
Graham Hill abandonou na volta 81 após um erro. Jean Pierre Beltoise, com a outra Matra, garantiu a dobradinha para a marca francesa e Pedro Rodriguez, com a BRM, ficou em terceiro.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
F1 Teste: Bahrein - 2º Dia
Resultado
Bahrein - Circuito de Sakhir
Testes de Temporada
Fórmula-1 - Dia 2
Pos Piloto Equipe Tempo Dif Voltas
1. Lewis Hamilton Mercedes 1m34.136s 118
2. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Renault 1m35.557s +1.421s 63
3. Kevin Magnussen McLaren-Mercedes 1m36.203s +2.067s 26
4. Sergio Perez Force India-Mercedes 1m36.586s +2.450s 62
5. Daniel Ricciardo Red Bull-Renault 1m37.310s +3.174s 65
6. Jules Bianchi Marussia-Ferrari 1m37.316s +3.180s 93
7. Giedo van der Garde Sauber-Ferrari 1m37.623s +3.487s 77
8. Fernando Alonso Ferrari 1m37.912s +3.776s 12
9. Marcus Ericsson Caterham-Renault 1m39.263s +5.127s 66
10. Felipe Nasr Williams-Mercedes 1m39.879s +5.743s 64
11. Romain Grosjean Lotus-Renault 1m43.732s +9.596s 16
terça-feira, 8 de abril de 2014
F1 Teste: Bahrein - 1º Dia
Nico Hulkenberg andou próximo de Rosberg neste primeiro dia de testes ficando a três décimos do líder do mundial |
Apesar dos problemas durante o fim de semana nesta mesma pista, Fernando Alonso colocou a Ferrari na terceira colocação quase que um segundo atrás de Rosberg |
Kevin Magnussen foi o quarto mais rápido, onde ele aproveitou o dia pra testar novas peças para a suspensão do MP4/29 |
Valtteri Bottas: “No geral, foi um bom dia, já
que conseguimos completar o programa conforme o planejado. Aí nós
trabalhamos no acerto e fizemos alguns experimentos, então tomara que
isso ajude nas próximas corridas. Depois foi a vez de testar alguns
novos componentes aerodinâmicos com resultados positivos. As condições
da pista estavam diferentes da corrida, mas até melhores para testar, já
que tinha menos vento”. |
Max Chilton: “Nós tivemos um dia positivo, conseguimos realizar todos os testes que precisávamos e melhoramos algumas coisas. Tivemos um problema hidráulico, que nos fez parar por uns minutos. A equipe trabalhou rápido e, pouco depois, já estávamos de volta à pista. Estou satisfeito com o tempo obtido e sinto que podemos ser ainda mais rápidos”. |
Daniel Ricciardo: “Perdemos um pouco de tempo esta manhã, mas compensamos isso de tarde. Acho que fiquei no carro por algumas boas horas. Não fizemos nenhuma saída de performance, mas fizemos alguns long-runs de tarde com três mudanças de acerto e tivemos um bom feedback disso. Acho que no último fim de semana nós tivemos um pouco de dificuldade no primeiro e no terceiro treino, nas sessões durante o dia no calor, mas o carro pareceu muito melhor hoje nessas condições, particularmente nesses long-runs. Ainda estamos um pouco atrás, mas estamos aparando as arestas e tenho certeza que ao longo deste teste e na China, nós vamos chegar mais perto. Por ora, no entanto, vamos pegar cada pouquinho que pudermos. Estamos aprendendo e progredindo”. |
Sergey Sirotkin: “Tudo foi ótimo hoje. Foi a minha primeira vez no Bahrein e eu gostei da pista. Em comparação com o que eu estou acostumado a guiar na World Series, tem muito mais potência no motor e mais aceleração com o Sauber C33. Cometi alguns erros na minha volta rápida nesta manhã, então provavelmente perdi 1s. Mas, no geral, foi um bom início de sessão. Durante a tarde nós tivemos algumas dificuldades com a minha sapatilha. Ela era muito pequena, então doía bastante quando eu estava freando. Quando mudamos de sapatilha, ainda não ficou bom e era difícil guiar. Não foi fácil, mas eu estou feliz por termos completado os 300 km. Sabemos que tem muito potencial para melhora e devemos ficar felizes com isso”. |
Robin Frijns: “Estou feliz que conseguimos completar 63 voltas esta manhã, mas é, obviamente, uma pena que não pudemos melhorar isso de tarde, especialmente por que eu me senti bem no carro e estava aproveitando. Quando terminamos a última saída antes do almoço, nós encontramos um vazamento no sistema hidráulico, o que significa que os rapazes tiveram que remover o assoalho e o câmbio, e com o tempo que levaria para o carro ser remontado, nós decidimos encerrar a sessão mais cedo para que pudéssemos nos preparar para o dia dois” |
Pastor Maldonado: “Essa manhã o programa estava focado em trabalho na aerodinâmica, e conseguimos atingir muito, mesmo com quantidade limitada de voltas. À tarde o plano era trabalhar no desempenho, avaliar ajustes e partes novas, mas não foi possível devido a problemas na unidade de potência. Precisamos checar e ver o que aconteceu. Testes servem para isso, ainda que nós tivéssemos programado dar mais voltas. Espero que Romain possa continuar o trabalho amanhã e ter um dia positive”. |
Daniil Kvyat: “Mesmo que você não veja olhando para a tela, hoje foi um dia produtivo onde aprendemos muito. Foi muito útil para mim, me dando muitas voltas fora do ambiente de corrida. Também aprendemos algo sobre sobre o motivo de nosso ritmo não ser tão forte como esperamos na corrida do domingo. Acho que esses testes no meio da temporada são muito válidos não só para os times, mas também para pilotos como eu que precisam ganhar experiência”. |
Resultado
Bahrein - Circuito de Sakhir
Testes de Temporada
Fórmula-1 - Dia 1
Pos Piloto Equipe Tempo Dif Voltas
1. Nico Rosberg Mercedes 1m35.697s 121
2. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1m36.064s +0.367s 69
3. Fernando Alonso Ferrari 1m36.626s +0.929s 69
4. Kevin Magnussen McLaren-Mercedes 1m36.634s +0.937s 102
5. Valtteri Bottas Williams-Mercedes 1m37.305s +1.608s 28
6. Max Chilton Marrusia-Ferrari 1m37.678s +1.981s 60
7. Daniel Ricciardo Red Bull-Renault 1m38.326s +2.629s 91
8. Sergey Sirotkin Sauber-Ferrari 1m39.023s +3.326s 76
9. Robin Frijns Caterham-Renault 1m40.027s +4.330s 63
10. Pastor Maldonado Lotus-Renault 1m40.183s +4.486s 16
11. Daniil Kvyat Toro Rosso-Renault 1m40.452s +4.755s 67
GP do Bahrein: Assim que tem que ser
(Foto: Getty Images) |
A Mercedes deu uma lição nas outras
equipes. Não apenas em relação ao seu desempenho, que foi nitidamente superior
aos demais me fazendo lembrar dos tempos da Williams no distante biênio
1992/93, mas sim com relação a disputa direta e aberta entre Hamilton e Rosberg
pela vitória em Sakhir.
A própria cúpula da Mercedes já havia
acenado para esta possibilidade caso seus dois pilotos se encontrassem na pista
numa luta direta, independentemente por qual fosse a posição em questão. E isso
foi reforçado com as criticas feitas por Niki Lauda após o episódio da Williams
para com os seus dois pilotos na Malásia. E o que vimos na pista barenita foi
algo digno de automobilismo puro, com apenas os pilotos a cuidarem de seus
equipamentos e se entregando numa luta direta pela posição de honra.
Lewis Hamilton e Nico Rosberg se conhecem
desde os tempos do kart, onde foram, inclusive, companheiros de equipe. Talvez
seja a dupla que mais conhecem um ao outro, sabendo exatamente as qualidades e
defeitos de cada um. Foi importante observar a maturidade de Lewis nesta
disputa, principalmente em momentos em que os dois estiveram próximos de um
acidente que poderia muito bem limar ambos da prova. Por outro lado, a vontade
de Nico Rosberg em mostrar que é um piloto que não deve ser subestimado em
nenhum momento e que está, sim, na batalha pelo título desta temporada.
O mais legal de tudo será observar o quanto
que a Mercedes terá trabalho em segurar o ímpeto de seus dois jovens – e
experientes – pilotos durante esta temporada, onde está florescendo a grande
chance da equipe da estrela de três pontas retornar ao topo da categoria após
60 anos do seu triunfal retorno à F1 em 1954.
A
corrida
(Foto: Reuters) |
Descontando o fato de a Mercedes ter feito
a sua corrida particular, deixando que Lewis e Rosberg resolvessem quem sairia vencedor,
esta foi surpreendentemente positiva, principalmente por ser uma pista que
normalmente não oferece grandes provas. E esta, de fato, foi a melhor da
história deste GP do Bahrein que é disputado desde 2004.
A Williams esteve em boa performance nesta
corrida, principalmente devido a ótima classificação de Bottas no sábado e a
largada – no melhor estilo Gilles Villeneuve – de Felipe Massa, que saiu de
sétimo para ganhar uma terceira posição no virar da segunda curva. Apesar da
presença perigosa dos Force India de Hulkenberg e Perez, os Williams estiveram
próximos de beliscarem um pódio com um dos seus pilotos. Uma pena que a entrada
do Safety Car para a retirada dos destroços e do carro de Gutierrez, tenha
quebrado a estratégia deles jogando-os para o meio do Top Ten. Mas foi legal
ver, também, que após o episódio de Sepang a equipe não interferiu nos breves
duelos que Massa e Bottas tiveram nessa corrida, deixando-os batalhar por conta
própria. Num todo, foi bom ver a equipe do Tio Frank andando entre os primeiros
após alguns anos.
A Force India com seus dois pilotos foram
os grandes nomes do dia em Sakhir. Fizeram de gato e sapato a concorrência – em
especial os Ferraris, passando os carros vermelhos do jeito que queriam – e
conseguiram posicionar se posicionar em terceiro (Perez) e em quinto
(Hulkenberg). Este último podia ter brigado fortemente pelo pódio, caso seu
carro não tivesse perdido performance nas últimas voltas, possibilitando a
ultrapassagem de Ricciardo.
A Red Bull sofreu problemas em retas,
problema este que foi alertado por Vettel, mas o RB10 parece ter achado um
pouco de downforce para melhor fazer as curvas, fato que tem sido – e será – o
grande desafio do ano para os engenheiros. Caso acerte este problema nas retas,
que talvez isto esteja ligado principalmente ao motor Renault, será um carro
páreo para a Mercedes na parte européia. Sebastian mais uma vez sofreu com o
ímpeto de Ricciardo, que peitou o tetra-campeão do mundo sem nenhuma cerimônia.
O momento em que Vettel teve um pedido da equipe para que deixasse Daniel
passá-lo, talvez tenha tirado algumas gargalhadas de Mark Webber, que agora
concentra as suas forças para a disputa do Mundial de Endurance a serviço da
Porsche.
A McLaren não fez nada de especial nesta
prova, assim como havia sido em Sepang. Aquele brilharete, comandado por
Magnussen em Melbourne, ficou pelo caminho e ao que parece a equipe de Ron
Dennis terá que remar bastante para tentar algo mais nas corridas seguintes. Os
seus dois carros não chegaram ao final da corrida.
A Ferrari teve um dia de cão em Sakhir: já
fazia um bom tempo que não víamos os carros vermelhos levar tanta porrada dos
adversários, como nesta corrida. Enquanto que Fernando Alonso levava
ultrapassagem até da sombra das Force India, Kimi Raikkonen sofria pressões de
Williams, Red Bull e em algum momento, teve que duelar com a... Lotus de Pastor
Maldonado. Fernando teve alguns problemas relacionados à potência do seu carro
já na classificação, e que voltou a se manifestar durante a corrida e isso
também pode ter acontecido com Raikkonen. Os dois Ferraris tiveram uma exibição
pífia em Sakhir e a cara de Luca De Montezemolo, ao ver seus dois carros serem
ultrapassados facilmente, não foi das melhores. Não é a toa que talvez o pau de
macarrão em Maranello comerá a solta por aqueles lados.
Além de ter sido uma corrida maravilhosa em
termos de disputas, não posso deixar de destacar como foi bom ver as equipes
deixarem seus pilotos disputarem as posições diretamente sem nenhuma
interferência mais forte, que coibisse o tal ato. A única recomendação que pôde
ser ouvida – e que o normal – é para que eles trouxessem os carros inteiros.
Acho que os episódios passados serviram de lição para que estas equipes
pensassem um pouco com relação a esta história de jogo de equipe. Não tenho
nada contra a esta situação. Até acho que, se caso algum dos dois ainda tenha
chances de conquistar um campeonato, ou até mesmo o da frente esteja numa
condição bem abaixo do seu parceiro, acredito que isto deva ser feito, mas que
seja conversado antes de cada corrida. Certamente, no caso de Lewis e Rosberg,
ambos dêem ter conversado muito sobre a possibilidade de um duelo e o que se
viu foi uma das melhores disputas pela liderança nos últimos tempos da
categoria. Cabe a equipe apenas recomendar aos seus pilotos que cuidem dos
carros, e o resto que eles resolvam na pista.
O que aconteceu na pista de Sakhir servirá
de lição para o resto deste campeonato e para os outros que ainda virão pelo
resto desta década. E quem ganhou com isso fomos nós, os fãs, e a própria F1.
O GP de número 900 não podia ter sido
melhor. Apesar do circuito...
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