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domingo, 4 de setembro de 2011

A saída de Roberto Moreno da Benetton, 1991

Uma carta chegara ao apartamento de Roberto Moreno em Monte Carlo, na semana do GP da Itália, e fizera um estrago irreparável na carreira deste piloto que estava tentando se firmar na F1. Os dizeres desta carta, no seu total, ainda são segredos de estado, mas a principal frase que correu todos os órgãos de imprensa da época é que Moreno estava “física e mentalmente inapto” para pilotar um F1. A carta tinha sido enviada pela Benetton na terça-feira da semana do GP italiano despedindo o piloto brasileiro do resto do campeonato. Para o seu lugar Michael Schumacher, o mesmo que fizera em Spa seu debut de forma esplendorosa, era o piloto a substituir Roberto pelas cinco provas restantes do campeonato. Mesmo com esse “uppercut”, Moreno ainda conseguiu, junto à justiça italiana, que os carros da Benetton fossem confiscados já nos boxes de Monza após ele ter movido uma ação contra a equipe multicolorida.
As coisas se deram rapidamente até a este desfecho. Após ter visto o que tinha em suas mãos após aquele desempenho assombroso do jovem Schumacher, Eddie Jordan persuadiu a Mercedes para estabelecer um contrato com seu pupilo até 1993, com opção da fábrica comprar seu passe novamente ao final do contrato. Como todos já sabem, a intenção inicial da Mercedes era de dar experiência a Michael deixando-o correr em uma equipe de ponta e, dentro de poucos anos (talvez em 94), a Mercedes entrar de vez na F1com a sua equipe oficial e ter Schumacher pronto para comandar o time. Com tudo apalavrado, as duas partes, Jordan e Schumacher, combinaram de se encontrar na segunda pela manhã em Silverstone. O que aconteceu é que Michael não apareceu e na parte da tarde quem deu as caras foi o Diretor de Competições da Mercedes, Jochen Neerpach, que tinha Schummy sob contrato, e Willy Weber, manager do piloto. Os dois sentaram à mesa com Jordan e lhe apresentaram um contrato diferente do que haviam conversado anteriormente. Jordan não assinou por não estar com seus advogados presentes e assim foi marcado mais uma reunião. E assim como Michael, nenhum dos dois voltaram. Jordan ainda tentou processar Schumacher, mas nada se deu pois o que tinham trocado eram apenas cartas de intenção e nenhum contrato tinha sido assinado por nenhuma das partes.
A mira dos alemães se voltou para a Benetton. Segundo Tom Walkinshaw, então sócio da equipe, Neerpach já havia comentado algo com eles sobre negociar a ida do piloto alemão para lá. Isso sugere que Eddie Jordan tenha sido feito de bobo, pois na mesma segunda-feira que havia tomado um “bolo” de Schumacher, os mesmos que haviam chegado à tarde em Silverstone e nada tinham resolvido, correram e foram acertar alguns detalhes com Walkinshaw a noite via telefone. Na terça o contrato foi acertado com a permanência de Michael na equipe até 1995 e com opção da Mercedes comprar o contrato seis meses antes do término, visando à ida dele para o seu time. Com isso Schumacher testou o carro já na quarta e consequentemente, fora inscrito na prova de Monza. Na quinta-feira Moreno entrou em com uma ação e os carros da Benetton foram confiscados.
Após horas e horas de conversas e uma reunião, mediada por Bernie Ecclestone, entre a equipe Jordan (que estava sem um segundo piloto definido, até então), Benetton, Mercedes e Roberto, o acordo acertado foi de pagar US$500.000 para Moreno (250 mil do seu contrato anual, mais 250 mil de indenização). O piloto brasileiro retirou a ação contra a Benetton, que teve seus carros de volta, e depois pagou 60.000 para Jordan para poder pilotar seu carro na etapa italiana.
Roberto pilotou para a Jordan naquele GP (abandonou na segunda volta) e mais a corrida seguinte, a de Portugal (terminou em décimo). No GP da Espanha ficou à pé novamente após a Jordan ceder o seu lugar à Alessandro Zanardi, que tinha chegado com um patrocínio mais gordo. Moreno foi chamado pela Minardi para substituir Morbidelli, que tinha saído para pilotar no lugar do despedido Prost na Ferrari, no GP da Austrália. Ele terminou a corrida na 16ª posição. Um final melancólico e desonesto com quem tinha lutado tanto para chegar aonde tinha chegado e ter sido deposto do jeito fora.
Moreno voltou à F1 em 1995, pela miúda Forti Corse, como companheiro de Pedro Paulo Diniz sem ter chance de lutar por algo melhor.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Foto 33: Michael Schumacher, 20 anos atrás

Só agora para postar algo sobre os 20 anos da estréia de Schummy na F1. E a foto é do pit lane de Spa-Francorchamps, com Michael se preparando para dar uma volta de bicicleta. Ele mentiu que conhecia o circuito belga e assim pode pilotar o belo Jordan Cosworth EJ191 no lugar do recentemente preso, Bertrand Gachot. Mesmo sem conhecer, colocou 0''774 de vantagem sobre seu companheiro De Cesaris que saiu em 11º no grid. Na largada, Michael pulou de sétimo para quinto, mas o câmbio quebrou após a La Source e ele teve que abandonar. Isso já bastava e duas semanas mais tarde, numa manobra obscura de um tal de Flávio Briatore para desalojar Roberto Moreno, ele estreava na Benetton no GP da Itália. Daí em diante não sairia mais do cenário da F1.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Grandes Atuações- Mika Hakkinen, Nurburgring 1998

Chegando ao final de uma temporada que deveria ter sido fácil, Hakkinen e a Mclaren estavam atordoados com a crescente da Ferrari na segunda parte do mundial de 98. Isso era preocupante, pois Mika havia marcado apenas 4 pontos nas ultimas três provas enquanto que Schumi vencera duas delas (Hungria e Itália). Ambos abandonaram em Spa: Hakkinen saiu da prova na segunda largada (após o histórico strike na descida da La Source) e Schumi abandonou na metade da corrida (no famoso acidente entre ele e Coulthard) quando era líder. No fim das contas Mika estava quatro pontos à frente de Michael na tabela de pontos. Uma diferença pífia frente aos 16 que ele tinha quando venceu no GP da Alemanha, dois meses antes. Quando a F1 deslocou-se até Nurburgring para a realização do GP de Luxemburgo, 15ª e penúltima etapa, o clima prometia ser chuvoso. Era a situação perfeita para a Ferrari e altamente desanimador para Mclaren.
No treino classificatório Schumacher marcou a pole e, para piorar o desespero da Mclaren, Irvine fez a segunda marca formando assim a primeira e única dobradinha da Ferrari no ano em grid daquele ano. Hakkinen aparecia em terceiro e agora, mais do nunca, teria que fazer algo de excepcional na corrida do dia seguinte.
No domingo o céu estava cinzento, mas a previsão de chuva era mínima. Talvez isso tenha animado o finlandês naquela manhã, pois acabou fazendo o melhor tempo no warm-up (1’20’’396) sendo 1’’119 mais veloz que Schumi. Er5a um diferença respeitável visto que neste treino os carros já andavam com a configuração a ser usada na corrida de logo mais. Já na corrida a largada foi sem problemas, mas na dianteira ia a outra a Ferrari, a de Irvine, que saíra melhor que Schumacher. Na chegada da chicane Veedol, o irlandês errou (ou deixou?) e Michael ultrapassou-o. O cenário era bom para a Scuderia: com Schumacher na frente, Irvine teria o trabalho de retardar o máximo que pudesse Hakkinen. Algo parecido como fizera com Villeneuve um ano antes no Japão. Curiosamente Michael não abriu grande vantagem e quando Mika passou Irvine na chicane, na 14ª volta, a diferença era de 7,7 segundos. Dez voltas depois a vantagem tinha despencado para 5,2 no momento exato que Schumi foi aos boxes pela primeira vez. Hakkinen, assim como Hill e Villeneuve no passado, tinha experimentado o desgosto de perder uma corrida para o alemão numa estratégia de box. Com Michael voltando 16;3 segundos atrás, Mika mandou ver e virou voltas extremamente velozes. Quatro voltas após a parada do ferrarista, foi vez do finlandês fazer o seu pit. Tinha um ar de suspense, pois Mclaren, nesse quesito, sempre tomou uma sova da Ferrari. Mas o dia era dos prateados e Mclaren fez um pit stop irretocável e entregou Hakkinen na ponta da corrida com Michael colado no câmbio do belo MP4- 13. Pelas 11 voltas seguintes Mika agüentou firme pressão exercida por Schumacher, não fraquejando em momento algum. Na passagem 47 Michael parou e na seguinte foi à vez de Hakkinen. As colocações se mantiveram e o piloto da Mclaren aumentou a vantagem até os 5 segundos para vencer a corrida de modo magistral.
Enquanto que Schumacher e a Ferrari reclamavam dos pneus Goodyear e procuravam achar alguma solução para a corrida de Suzuka, Hakkinen e Mclaren festejavam e saiam fortalecidos daquela batalha de nervos que fora a corrida em Nurburgring. Mais do que nunca, Mika mostrou que, além da sua indiscutível velocidade, ele era a antítese dos outros pilotos: quanto mais a pressão aumentava, mais ele melhorava. E vimos isso na corrida do Japão de 1999, mas isso é um papo para um outro dia.
Mika Hakkinen era um piloto de decisões, de grandes decisões.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pole Lap: Michael Schumacher - Ímola, 1996

A atmosfera em Ímola estava à toda. Desde os tempos da dupla Prost- Mansell que os tiffosi não tinham um motivo tão forte para torcer pela "rossa". A presença de Michael Schumacehr no belo F310 inflou os italianos, mas todos sabiam que superar as Williams Renault de Damon Hill e Jacques Villeneuve exigiria algo a mais do atual bi-campeão do mundo.
A classificação foi dominada pelo duo da Williams, com Hill liderando Villeneuve distanciados por 0''115 centésimos. Schumcher aparecia em terceiro, com 0''181 de desvantagem para Hill. Até aí um resultado e tanto, já que a diferença não era tão enorme. Nos minutos finais tanto Damon, quanto Jacques, tentaram melhorar seus tempos, mas as marcas de ambos foram altas. Ainda faltava Michael, que havia saído dos pits faltando menos de 3 minutos para o fim do treino. Tirando o que o podia de seu carro, Schumacher fez a melhor das suas poles ao superar a Williams de Hill por 0''215 (1'26''890). Damon tentou algo no final, mas acabou por ficar em segundo, com Villeneuve em terceiro.
Talvez, por um esforço ao atacar as zebras para conseguir melhorar o seu tempo, Schumacher teve uma quebra na suspensão traseira esquerda de sua Ferrari na segunda perna da Tamburello. Mas a pole estava feita, a primeira dele no comando de uma Ferrari e na frente de uma torcida fanática que comemorava como se fosse um título. Schumacher acabara de virar ídolo. E com estilo.

sábado, 28 de maio de 2011

F1 Battles- Jean Alesi vs Damon Hill- GP do Japão, 1995


Precisa de muita coragem para atacar um piloto usando pneus slick numa pista ainda muito húmida. E Jean Alesi tinha de sobra, como comprova essa magnífica ultrapassagem sobre Damon Hill durante o GP do Japão pegando o inglês por fora, na entrada da chicane.Infelizmente Jean abandonaria a prova com o motor do seu Ferrari estourado, numa altura que estava alcançado Michael Schumacher na liderança do GP.

quarta-feira, 23 de março de 2011

GP da Austrália, 1999

Assim como em 1998 a Mclaren Mercedes estava no topo da tabela de tempos em Melbourne. Hakkinen e Coulthard haviam dominado as sessões de treinos, mas sempre com sombra de Michael Schumacher para deixar alerta a equipe de Woking. Na briga pelo segundo escalão a Stewart Racing aparecia com um bom carro que entregue à Barrichello e Herbert, tinham conseguido bons resultados nos testes de pré-temporada e isso dava ao velho Jackie Stewart a esperança da sua equipe conseguir fazer um papel muito melhor que o de 98.
O grid de largada para o GP australiano contava com as duas Mclarens na frente, Schumacher em terceiro e Barrichello com um ótimo quarto lugar para a Stewart. De quebra Herbert colocou o carro branco em quinto. Mas o pesadelo das quebras, que assolaram a equipe desde sua estréia em 97, voltou e de uma vez os dois motores Ford de Rubens e Johnny estouraram ao mesmo tempo quando já estavam alinhados para a largada. Com apenas um carro reserva à disposição, Herbert ficou de fora da corrida e Barrichello prosseguiu tendo que largar dos boxes.
Nova volta de apresentação, mas agora os azarados da vez são Hakkinen e Schumi que tem problemas na arrancada. O finlandês ainda conseguiu sair e voltar para pole antes que o último carro fizesse a primeira curva, enquanto que o alemão teve que largar em último. Aliás, Schumi estava azarado por inteiro nesta prova. O problema de arranque voltou na largada e ele se atrasou saindo da última posição e no decorrer da corrida, teve um pneu furado e um bico quebrado. Hakkinen ainda liderou a corrida por 21 voltas até abandonar com problemas no acelerador.
Enquanto que os azares eliminavam a concorrência, Irvine parecia imaculado com uma pilotagem firme e segura e sendo o único piloto Ferrari com condições de garantir a vitória, a equipe passou a lhe dar total atenção. Com isso Irvine assegurou a liderança mesmo com a aproximação perigosa de Frentzen (que fazia seu debut na equipe Jordan) para garantir sua primeira vitória na F1. Barrichello recuperou-se dos contratempos que teve durante a prova inteira e fechou em quinto.
A prova da Austrália foi apenas um retrato do que viria a ser aquela temporada: confusa e surpreendente.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Afinal, quem é o melhor?

Este assunto de "quem é o melhor de todos" é um tanto cansativo e chato. Se você lembrar das discussões ferrenhas, que de tempos em tempos reaparece sobre quem foi melhore Senna ou Schumacher certamente você se irritará e sairá do recinto, pois cada um tem seu ponto de vista e vai defender com unhas e dentes o seu piloto predileto. Confesso que já participei e muito destas discussões e a conclusão que se chega ao final destes bate-bocas é nenhuma, ficando tudo como está sem saber quem realmente é o melhor. O problema é quando tentam comparar pilotos de eras diferentes, onde carros, pistas, adversários eram totalmente distintos. Não vejo cabimento algum quando, por exemplo, colocam para "defrontar-se" Fangio vs Schumacher ou Clark vs Senna.
O melhor modo de saber quem é o melhor de todos é quando as forças são medidas em situações iguais: pista, condições de pilotagem e, talvez, carros iguais. Com esses quesitos presentes é fácil saber quem é melhor. Baseando-se nisso, Jackie Stewart, um dos melhores destes 60 anos da F1, elogiou muito o atual grid da categoria e também Vettel, Hamilton, Alonso, Kubica e Button para revista Autosport: "Vettel é um jovem piloto, tem 23 anos. Eu me lembro quando tinha 23 anos, que foi quando comecei a correr. Eu tinha 23, e ele é campeão mundial com 23. Mark Webber tem 34. Sei que quando eu estava com 34 era um homem melhor do que aos 23, por isso acho que há muito mais por vir de Sebastian. Kubica pode ser campeão do mundo um dia. Também temos Jenson, que pilota da forma mais suave e mais limpa que qualquer outro piloto, e Lewis, que é, provavelmente, o melhor piloto do grupo. E o melhor equipado ainda é Alonso. Você tem um grupo de pessoas extremamente qualificadas".
Respeito o que Jackie disse. Mas não vejo Hamilton como o melhor do grupo, apesar de achá-lo o mais espetacular de todos em termos de arrojo e coragem. Ele é um lutador nato, daqueles que nuncam baixam a guarda diante de uma luta. É fácil de você encontrar grandes momentos onde ele esteve a lutar incansavelmente. Nurburgring 2007, Itália 2008, Bélgica 2008, apenas para citar alguns. Mas por esse excesso de auto-confiaça, ele cometeu erros absurdos que lhe custaram, pelo menos, um título certo que era o de 2007. Acredito também que ele é um piloto que está formado. Todo esse furor no seu estilo de pilotagem já era visto nas categorias menores e, principalmente, na GP2 de 2006 onde ele fez corridas sensacionais.
Já Sebastian Vettel, o vejo como um piloto em formação crescente. Talvez o que mais o afete é a falta de concentração em situações complicadas, como as que se deu no meio desta temporada quando Webber, com um grau de concentração muito maior, o dominou e o fez andar além do que podia vindo a cometer erros pavorosos como na Inglaterra e na Bélgica, principalmente. Mas as últimas corridas, onde ele arrancou para o título, mostraram que ele, totalmente focado, sem perturbação alguma, consegue os resultados com total facilidade. Sabendo controlar essa concentração, concerteza poderá a vir a ser o melhor de todos. Mais ou menos, nisso ele me lembra um pouco o Senna.
Sobre Alonso, é chover no molhado quando se fala nele. Por mais que tenha um caráter duvidoso, é um fora de série e mesmo que esteja com um carro aquém das suas expectativas, é lutador. No meu modo de ver é o melhor do momento, sem discussão alguma mesmo vindo a ser um vilão. Um piloto para ser campeão não pode ser bonzinho. Senna era assim, Schumacher idem e Alonso aprendeu bem a lição com os dois mestres. Dividir a equipe com espanhol pode ser um suicídio ou a glória, como bem mostrou Hamilton em 2007 quando colocou o espanhol no bolso.
Apenas para concluir, Hamilton é o showman da F1 (ao lado do Kobayashi, não se esqueça), Vettel é um piloto em formação que ainda vai melhorar muito e já tem um título nas costas e Alonso é o melhor da turma, apesar de sempre estar envolvido nas maiores polêmicas das últimas 4 temporadas.
É o que penso sobre eles.







domingo, 28 de novembro de 2010

Big Crashes!







Os três vídeos acima mostram como foi movimentado os dias de treinos da DTM  na China, onde a categoria decidiu seu campeonato. O primeiro vídeo mostra o Audi de Maro Engel espatifato no muro da pista citadina, após bater no muro interno e indo de encontro ao outro. No vídeo dois, Timo Scheider também destruiu sua Audi, ao errar na freada de uma curva e acertar em cheio o muro, pegando-o de traseira. Por último, Darryl O'Young (Mercedes) também errou indo bater no por duas vezes. Todos estes acidentes aconteceram nos treinos de sexta (Engel) e sábado (Scheider e O'Young). O título foi decidido hoje, com a vitória ficando para Gary Paffet (Mercedes) e o título com Paul Di Resta, que enfim conquistou seu primeiro título na DTM.





Na cidade de Dusseldorf, Alemanha, está sendo realizado o ROC (Race of Champions) e numa prova contra Sebastian Loeb, Heikki Kovalainen levou a pior ao perder o controle do seu Audi R8LMS e bater forte de traseira no muro. Junto dele no carro estava sua namorada. Ambos não sofreram nada, mas Kovalainen teve que ficar de fora do resto das competições. Loeb também estava ao volante de um Audi do mesmo modelo.
Porém teve um momento hilário quando a ex-piloto francesa Michelle Mouton capotou seu Audi Quattro num parte de baixa velocidade. Schumacher, que participou do evento, fez suas tradicionais caretas caras e riu com o acidente da ex-dama do rali, assim como Vettel que conversou com ela no box após o seu acidente.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

GP da Turquia, 2006


Michael Schumacher e Fernando Alonso lutavam freneticamente pelo mundial de 2006 quando desembarcaram em Istanbul para a disputa do GP da Turquia, 14ª etapa daquele mundial. Um resultado ruim para um dos dois significaria dar quase um adeus a chance de título. Assim os dois iniciaram a batalha no circuito turco, mas Felipe Massa acabou por roubar a cena daquele final de semana.
O piloto brasileiro marcou a pole position e deixou Schumi e Alonso em segundo e terceiro respectivamente. Inicialmente pensava-se que haveria troca de posições entre Massa e Michael, mas como Alonso estava próximo da dupla ferrarista era arriscado tentar essa troca na pista. Os boxes seria a solução correta, mas Felipe manteve-se a frente de Michael aumentando a diferença entre eles.
Schumi não abria tanto com relação à Alonso e o espanhol soube usar a velha tática do heptacampeão e com voltas mais rápidas, conseguiu voltar na frente de Michael após seu pit stop. Com Schumacher errando na curva oito durante a perseguição à Alonso, Massa ficava mais confortável para a conquista de sua vitória.
Mesmo com toda pressão exercida sobre Alonso até o final da corrida, Schumi terminou em terceiro e Massa passou para conquistar a sua primeira vitória na F1.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

GP de Mônaco, 1997

Michael Schumacher iniciava sua segunda temporada pela Ferrari. Ele sabia que tinha um carro que poderia lhe levar ao terceiro mundial, mas o ínicio da temporada tinha sido dominado pela dupla da Williams com duas vitórias para Jacques Villeneuve e uma para Frentzen. Sem contar, claro, com a vitória de Coulthard pela Mclaren em Melbourne. Schumi se encontrava em segundo no mundial com 14 pontos, 6 a menos que Villeneuve quando chegaram em Monte Carlo. Mas lá as coisas foram diferentes.
Com a pole ficando para Frentzen e Schumi se metendo no meio das duas Williams (Villeneuve saia em 3º), ele tinha a chance que precisava, pois ele sabia e muito bem que passar em Mônaco é quase impossível.
No domingo chovia e com a pista molhada Frentzen patinou e Schumi saiu como um tiro para a liderança, virando a St. Devote em primeiro e não saindo de lá até o final da prova. Villeneuve fez péssima prova e abandonou após um acidente, fato que ocorreu vários outros entre eles Frentzen, Hakkinen, Hill, Ralf Schumacher e por ai vai.
Outro que fez uma prova soberba foi Barrichello que com sua Stewart-Ford, largou em décimo e foi ganhando posições com ulrapassagens ou por abandonos dos outros até chegar em segundo, 53 segundos atrás de Schumi.
Dos 22 carros que largaram, dez completaram a prova com apenas quatro chegando na mesma volta do vencedor. A corrida terminou no limite de duas horas.
E o Michael Schumacher? Além de vencer sua primeira prova no ano (quarta pela Ferrari) assumiu a liderança do campeonato com 24 pontos.

terça-feira, 13 de abril de 2010

GP da China, 2006

Era a ocasião em que Michael Schumacher estava na caça de Fernando Alonso pela briga do mundial. Enquanto o espanhol caminhava para seu segundo mundial consecutivo, Schumi tentava chegar nele para levar a disputa mais adiante e na China, 16ª etapa e antepenúltima daquele mundial a disputa foi fantástica.
Alonso marcou a pole e Schumi saiu apenas em sexto e na segunda posição Fisichella formando a dobradinha da Renault. Um bom resultado de Fernando com Schumacher não completando a prova ou até mesmo chegando em sétimo ou oitavo, já o deixava com chances de conquistar o mundial em Suzuka. Para Michael era chegar à frente de Alonso e mais nada.
Com a prova iniciando com pista molhada e secando ao decorrer dela, as posições foram alterando e na parte final Schumi estava em segundo após deixar Fisico para trás. Alonso foi para os boxes e trocou seus pneus de chuva por liso e quando saiu para a pista, escorreu e Michael o passou feito por dentro. Fernando ainda teve que contar com a ajuda de seu companheiro Fisico, que abriu passagem pra ele garantir a segunda posição.
Com a vitória, Michael empatou o mundial com Alonso em 116 pontos e levou a decisão para as últimas duas corridas- Suzuka e Interlagos. Foi a última conquista de Michael na F1 antes de sua aposentadoria.

domingo, 11 de abril de 2010

Grandes atuações: Ayrton Senna, Donington Park, 1993


A eletrônica nos carros de F1 estava no seu auge em 1993. A Williams tinha trabalhado exaustivamente no desenvolvimento do vencedor FW14B, campeão do mundo com Nigel Mansell em 1992, e entregou para Prost -que voltava a categoria- e Damon Hill o ultra-testado FW15C com todos os aparatos eletrônicos ainda mais resistentes que antes.
 

Na Mclaren as coisas pareciam mais desorganizadas, principalmente após a saída da Honda no final de 1992. Apesar de o carro ser todo baseado em eletrônica (tendo o sistema fly-by-where e controle de tração como novidades) e com o motor Ford HB, Ron Dennis teve que negociar com Senna para correr a temporada. Isto ficou conhecido como race by race, com Dennis a pagar 1 milhão de dólares por prova para Ayrton correr. Mais tarde tudo foi esclarecido como um truque de ambos para chamar mais patrocinadores para o time de Woking. E na Benetton Schumacher estava pronto para desafiar os dois desafetos. Em Kyalami, abertura do mundial, Prost venceu, mas viu que Senna e a Mclaren estavam próximos assim como Schumi na Benetton. Os três travaram um duelo fabuloso nas primeiras voltas daquela prova. Já em Interlagos, as Williams tinham a vitória praticamente garantida, mas uma chuva de verão acabou com os sonhos de Frank Williams ver a sua primeira dobradinha no ano. Melhor para Senna que fez a festa de todos no autódromo paulistano ao vencer com folga sobre a Williams de Hill. A terceira etapa era em Donington.

O sonho de Tom Weathcroft era levar a F1 para Donington Park, desde que o comprou em 1978. Mas rivalizar contra Silverstone e Brands Hatch, que se revezavam anualmente no calendário da categoria, era algo impossível. Ele esperou por longos 15 anos para que isto virasse realidade e em 1993 o Donington Park recebeu a F1, intitulada como Grande Prêmio da Europa. A prova foi disputada sob chuva e Senna, como de costume nestas condições, tornou esta corrida lendária com mais uma exibição excepcional.

A qualificação no sábado foi previsível, com as duas Williams a dominar a primeira fila. Prost marcou a pole e Hill ficou no segundo posto colocando 1.2s no terceiro colocado Schumacher. Senna, devido um mal acerto na suspensão traseira do seu Mclaren, ficou em quarto. Mas tudo isso tornou-se irrelevante na primeira volta da corrida.

Com pista molhada na largada, Prost segurou a primeira posição com Hill no seu encalço. Senna patinou na saída e ainda foi ajudado por Schumacher que o "espremeu" contra a saída de box. Wendlinger, aproveitando-se da situação, foi de quinto para terceiro. Ayrton começou a sua recuperação ainda na primeira curva ao dar o "X" em Schumacher e deixá-lo em quinto. Não satisfeito, perseguiu Wendlinger e o ultrapassou na curva Mcleans que é feita em descida por fora. Mais adiante pegou por dentro Damon e assumiu a segunda posição. A próxima vitima era Prost. Com um Mclaren que parecia voar sobre a chicane antes da curva Melbourne Hairpin, aproximou-se rapidamente de Alain e se colocou na descida que antecede a tal curva. Posicionou por dentro, toureando seu Mclaren e ganhou a primeira posição do seu grande rival. Como ele mesmo definiu após a prova, "primeira volta foi um tiro psicológico na concorrência". E como foi.


O resto da prova foi de domínio absoluto de Senna, que aumentava consideravelmente a sua vantagem sobre os Williams. Mesmo num curto momento da pista quase seca, conseguiu manter o bom ritmo e nem a desastrosa parada de box para troca dos pneus biscoito para slick que durou 18 segundos, não abalou a sua grande corrida.

Suas voltas de pneus lisos em pista quase encharcada, foi uma das grandes aulas de pilotagem e mesmo assim ainda conseguia colocar quase 1s no duo da Williams. Ele perdeu a liderança nas voltas 19, 35, 36, 37 e 38, todas para Prost, em momentos que foi aos boxes. E numa dessas passagens, pelo box, marcou a melhor volta da corrida (57ª passagem, com o tempo de 1min18s029). Ele tinha avisado a equipe e esta não havia escutado, devido a problemas no rádio, e sem ter nada preparado passou pelos boxes de cano cheio (naquela época não tinha limite de velocidade na área dos pits).

Senna venceu a prova com 1min23s199 de avanço sobre Damon Hill, que foi o único que não tomou volta do brasileiro. Outra grande prova foi do jovem Barrichello. Com seu Jordan 193-Hart, largou em 12º e estava em 4º na primeira volta, brigando com carros mais potentes como os Bennetons e Ferraris. Manteve-se entre os seis primeiros a prova toda e tinha chances de subir ao pódio quando estava em terceiro, mas faltando 4 voltas para terminar a bomba de gasolina do Jordan quebrou, frustrando Rubens e toda a equipe.

O sonho de Tom Weathcroft tinha sido realizado de forma magistral e inesquecível. Ele morreu em outubro de 2009 com 87 anos após longa doença.

Tom Weathcroft ao lado de Senna no pódio de Donington

quinta-feira, 1 de abril de 2010

GP da Malásia, 1999

A decisão do campeonato de 1999 estava em fervor quando a F1 desembarcou em Kuala Lumpur para o primeiro GP da Malásia.
Os protagonistas Hakkinen (Mclaren MP4/14-Mercedes) e Irvine (Ferrari F399) estavam na briga pelo mundial, mas a corrida tinha uma volta esperada: a de Michael Schumacher.
Voltando após uma a convalescência do acidente sofrido no GP da Inglaterra, quando quebrou a perna, Schumi foi a grande arma da Ferrari para impedir a possível conquista do título de Hakkinen naquela corrida.
O finlandês precisava apenas de chegar à frente de Irvine para garantir o mundial. Para o irlandês a vitória era o que lhe restava para tentar levar a briga para a última etapa, em Suzuka. E Schumi foi o peso da balança.
Michael largou da pole, tendo ao seu lado Irvine e em terceiro Coulthard e Hakkinen em quarto. Schumi sustentou a primeira posição seguido por Irvine e Hakkinen pulou para terceiro.
O plano da Ferrari foi colocado logo em prática quando Schumi deixou Irvine passar para o primeiro posto. A intenção era de Michael bloquear Hakkinen, o que acabou por dar certo.
Coulthard ainda chegou a passar Schumacher e ir à caça de Irvine, mas problemas no seu carro acabaram com suas chances de tentar ajudar Mika.
Irvine, tendo seu escudeiro de luxo a bloquear Hakkinen na prova, venceu esta e assumia a liderança do mundial de pilotos com 4 pontos de vantagem sobre Mika que tinha ficado na terceira posição, tolhido por Schumi que fez um retorno fabuloso e não venceu a prova por que realmente tinha que ajudar seu companheiro.
A prova ainda demorou a terminar, pois os comissários técnicos da FIA mediram o defletor dos Ferrari que estaria 10mm menos que o regulementado e os desclassificaram, resultado que ficou até o dia seguinte quando foi refeito o trabalho e o resultado sendo alterado mais uma vez, com a volta das Ferraris ao 1-2 de domingo.

domingo, 15 de novembro de 2009

Correndo em outros mundos

Era normal na época mais romântica do automobilismo você ver pilotos de F1 correndo em outras categorias. Ora como como convidados,ora como participantes oficiais eles se aventuraram por corridas de longa duração e outras provas menos importantes. Eis aqui alguns deles:


1955- STIRLING MOSS- MERCEDES 300 SLR- MILE MIGLIA- Moss era frêgues fácil de Fangio nas provas de F1, mas em corridas de longa duração era ele quem ditava as regras e quase sempre batia o pentacampeão de F1 nestas provas. Na Mile Miglia de 55, ele chegou 32 minutos à frente de Fangio que pilotava o mesmo carro que ele.

1965- JACKIE STEWART- ROVER BRM- 24 HORAS DE LE MANS- O motivo pelo qual Stewart nunca tenha aparecido tanto em corridas de longa duração era por causa de um nervo machucado que ele tinha em um dos seus pés, mas em 65 correndo em parceria com Graham Hill ele pilotou na famosa prova e terminou em 10º.

1971- EMERSON FITTIPALDI- PORSCHE 917- 1.000 KM DE BUENOS AIRES- Emerson também deu o ar da graça em carros do Sport Protótipos no ano de 71 quando correu os 1.000 km de Buenos Aires em parceria com Carlos Reutemann válida para o Mundial de Marcas.

1972- GRAHAM HILL- MATRA MS670- 24 HORAS DE LE MANS- Além de ser Bi-campeão de F1  e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 1966, Hill correu algumas vezes nas 24 horas de Le Mans e em 72 e ele foi agraciado ao vencer esta prova, em parceria com Pescarolo, sendo o único a vencer estes três grandes eventos.

1973- JOSÉ CARLOS PACE- FERRARI 312P- MUNDIAL DE MARCAS- Moco também foi piloto oficial da Ferrari em 73, pelo mundial de marcas e quase venceu a prova de Le Mans daquele ano ao chegar em segundo junto do seu parceiro Arturo Merzario.

1975- JACKY ICKX- MIRAGE GR8- MUNDIAL DE MARCAS- Ickx foi um dos mais notáveis pilotos de sua geração, mas em 75 sua carreira já estava em declive na F1. Porém, no Mundial de Marcas, ele continuava formidável e levou a vitória, junto de Derek Bell, nas 24 Horas de Le Mans.

1984- AYRTON SENNA- PORSCHE 956- 1.000 KM DE NURBURGRING- Senna começava sua caminhada na F1, mas ao meio daquele ano fora convidado a dividir o volante do Porsche do Team Joest com Henri Pescarolo e Stefan Johansson. E não fizeram feio, mesmo tendo problemas no carro que o deixaram 10 voltas atrás dos vencedores daquela prova. Foi a única participação de Senna numa prova de endurance.

1991- JOHNY HERBERT- MAZDA 787B- SPORT PROTÓTIPOS- Herbert também participou de algumas provas de endurance e em 91 foi o responsável, junto de Volker Weidler e Bertrand Gachot (piloto da Jordan na F1 em 91), pela única vitória de uma fábrica japonesa nas 24 horas de Le Mans.


1990/91- MICHAEL SCHUMACHER-SAUBER MERCEDES C11- SPORT PROTÓTIPOS- Do programa de jovens talentos da Mercedes no ínicio dos anos 90, Schumy era a grande estrela ao lado de Wendlinger e Frentzen. Ele chegou a participar de algumas provas daqueles mundiais em parceria com Mass e Wendlinger, com quem venceu a prova de Autopolis de 1991, última etapa daquele mundial. Nesta época o alemão já era uma das grandes sensações da F1 com apenas 5 provas feitas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Grandes Atuações: Damon Hill, Suzuka 1994

Tinha sido uma temporada traumática e polêmica. As mortes de Ratzenberger e Senna, os vários acidentes graves que quase mataram outros pilotos, a suspeita sobre o desempenho dos carros da Benetton- em especial o de Schumacher- e a suspensão de Schumi foram os acontecimentos da temporada de 1994 uma das mais complicadas da história e que ainda estavam muito vivas na memória quando foi realizado o GP do Japão, 15ª e penúltima etapa daquele mundial.
Damon Hill tinha sido alçado à primeiro piloto da Williams após os acontecimentos do 1º de maio. Lutou com um carro que tinha nascido problemático, mas com o decorrer das provas todas as complicações haviam sido sanadas e agora o carro era o melhor do campeonato. Do outro lado Schumacher com sua Benetton dopada de recursos eletrônicos, já deviam ter matado o mundial mas eles trapacearam em algumas provas e o alemão foi punido com duas provas de suspensão, Itália e Portugal, que ainda era decorrente por desrespeitar a bandeira preta no GP da Inglaterra. Damon venceu em Monza e Estoril e diminuiu a diferença para 1 ponto apenas. Na prova da Europa, disputada em Jerez de La Frontera, Schumi retornou e venceu a corrida subindo a diferença para 5 pontos para Hill que tinha chegado em segundo. No Japão Damon tinha, praticamente, sua última chance de manter claras suas chances de título e isso ele se apegou.
A pista de Suzuka, com sua sessão de curvas rápidas, médias e baixa velocidade, sempre fascinou os pilotos que a colocavam ao lado de Spa como o traçado mais desafiador do campeonato. E isso deveria ser favorável à Williams-Renault de Hill, mas Schumacher fez e a diferença e marcou sua sexta pole na temporada com o tempo de 1'37''209.
O domingo estava chuvoso. Mas no ínicio da prova diminuíra e assim foi dada a largada, com Schumi a sair melhor que do que Hill. Na terceira volta Katayma, Inoue e Herbert batem na reta dos boxes o que força a entrada do safety-car. Este ficou até a 11ª volta quando foi dada a relargada. Schumacher abriu uma boa vantagem para Hill que na 13ª volta já estava em 6.853 segundos, mas o inglês ainda se mantinha forte na corrida.
Na 15ª volta Morbidelli e Brundle se acidentam violentamente e nisso um bandeirinha quebra a perna. A visibilidade estava péssima, quase zero, quando aconteceram os acidentes. A prova fora interrompida no ato.
Após duas voltas atrás do safety, a largada foi dada mas os tempos se mantinham sendo agregados durante a corrida numa espécie de 2ª bateria. Assim, mesmo com Schumi a liderar e Hill à segui-lo de muito perto, a diferença ainda era de 6,8 segundos. Mansell e Alesi começavam uma disputa interessante pela quarta posição, mas o leão estava 4.54 segundos do francês, apesar de estarem próximos. Schumi para nos boxes na volta 18 e volta em terceiro, 14.973 segundos atrás de Hill, que pararia na 24ª volta (de um total de 50) e sairia ainda na frente do alemão da Benetton. Para Michael, que teria que fazer outra parada, tinha que descontar toda essa diferença, ultrapassar Hill e abrir uma boa vantagem para entrar nos boxes e tentar voltar a frente do inglês, que pela sua parada de 9.2 segundos na volta 24 e não reabasteceria mais.
Schumi descontou a vantagem, mas não ultrapassou Hill. Na 40ª volta, ele fez sua segunda parada e com o tempo de 7.0 segundos e saiu do pit, ainda em segundo, com um atraso de 14.599 segundos para Hill que foi descontado volta a volta. Damon Hil, reconhecidamente um péssimo piloto em pista molhada, tinha sobrevivido à todas as complicações daquela prova e não entregaria a vitória tão facilmente. Mas sua Williams tinha problemas nos pneus e assim o carro começava a sair de frente, o que em um circuito com pista molhada como o de Suzuka era um terror. Mas Schumacher, mesmo andando nos limites, tinha vários retardatários para ultrapassar, tanto que Eric Comas deu uma ajudinha a Hill ao atrapalhar Schumi. Assim Damon, com todos os problemas, venceu a corrida com 3.3 segundos de vantagem para Michael.
A diferença tinha caído para 1 ponto e a decisão fora para a Austrália onde aconteceu a famosa batida de Schumi contra Hill que decidiu o mundial a favor do alemão. Mas antes de tudo o inglês tinha mostrado o seu valor ao vencer de modo fantástico o terrível GP em Suzuka. Foi um dos melhores desempenhos da década de 90.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Enquanto isso...

A Ferrari pediu, por email as equipes da FOTA, a permissão para que Schumi testasse a F-60 para pegar a "mão" do carro deste ano. De ínicio eles vetaram, mas logo depois liberaram o teste por apenas um dia.
Schumi já testou hoje com o carro de 2007 com pneus slick e pouca asa. Mas a decisão de poder treinar com a F-60 ainda depende da aceitação de Williams e Force India que estão suspensas da entidade, ainda reflexo da guerra FIA x FOTA.


Lá em Salvador, onde será a realizada a 6º etapa da Copa Nextel Stock Car, foi feito testes no circuito urbano e, segundo Felipe Giaffone que efetuou os testes, a pista deve receber 2 chicanes em pontos que ainda vão ser avaliados. Felipe Maluhy, menbro da Comissão de Segurança dos Pilotos, gostou do circuito: "O circuito em si é muito bom. A pista tem dez metros de largura, o que é um tamanho razoável; é mais ou menos dois metros mais estreita do que autódromos como Interlagos e Curitiba, por exemplo"
É a primeira vez que a Stock correrá em circuito urbano. A prova vai acontecer em 9 de agosto.

Continuando em Salvador, ainda sobre a Stock, os ingressos acabaram em 48 horas. E a turma tirou o couro ao cobrar 120 reais pelo ingresso ( tá doido!!!) que acabou num piscar de olhos. A Vicar abriu mais dois pontos para o público, que custam o mesmo preço.
E ainda tem mais dois pontos que custam barato, que é chamada de Praça dos Telões, onde você paga 10 reais para ver, vejam só, os carros por telões de alta definição. Essa praça vai ficar atrás dos camarotes e as arquibancadas P1 e P2.
Avisem aos nossos amigos baianos que já inventaram a TV e que não precisam pagar 10 reais para não ver os carros ao vivo. É o mesmo que comprar e não levar. Tsc, tsc, tsc...



Neste fim de semana aqui em São Paulo, Interlagos, vai acontecer a 27º edição dos 500km de Interlagos. A prova contará com a presença de 37 carros, segundo a lista de inscritos, que contará com Porsches, Ford GT, Ferraris e um punhado de protótipos. O evento ainda terá corrida de carros antigos, festival de regularidade, competição entre carros Mitsubishi e ainda, de quebra, shows de rock e exposição de carros antigos.
A largada será as 13 horas do domingo, com previsão de 4 horas de prova (mas por experiência própria, como bandeirinha, vai ser por volta de 3 horas e pouca de corrida, isso com pista seca, mas se chover, o que não vai ser novidade alguma, dai passa das 4 horas de prova fácil, fácil).
A entrada é um quilo de alimento.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Substituto de luxo

Pra ser sincero, não acreditava muito nessa negociação mas como na F1 nem tudo é mentira, também não abaixei a guarda e fiquei esperando o desenrolar desse papo. E não é que o alemão topou voltar!


Pela quantia de 8,5 milhões de doláres, por corrida, diga-se de passagem, Schumi resolveu deixar sua aposentadoria de lado para substituir o covalescente Massa a partir do GP da Europa, em Valência.


A Ferrari já começou um trabalho de preparação física, afinal Schumacher está fora de combate desde 2006 quando encerrou sua carreira e desde ano passado não treina com F1, quando testou o F2008 em abril do ano passado em Montmeló, Espanha.


Será interessante ver Schumi de volta. A F1 passou por transformções radicais desde sua saida, mas e como vai se sair o heptacampeão???


Se sabe que sua condição física não é das melhores, mas também não está gordo, porém seu ritmo de prova estará abaixo dos demais e isso vai complicar as coisas para o alemão.


Mas e se ele vencer? Claro que ai vão aparecer muitas "Mães Dinahs" dizendo "eu já sabia, afinal ele é o melhor e a F1 continua a mesma". Caso ele perca, vai muita história, tipo " não deveria ter voltado" e outras coisas mais. Essas pérolas vão sempre aparecer, mas o mais legal de tudo será a volta do maior recordista, pelo menos por essas corridas até a volta de Massa.


Schumi vai fazer o mesmo caminho dos novatos, testando em um simulador na FIAT já que os testes estão proibidos e o máximo que podem é fazer testes em linha reta.


A sua volta me fez lembrar Mansell em 94 quando foi chamado as pressas para substituir o falecido Senna na Williams. Ele retornou no GP da França daquele ano e de cara marcando a pole. Mas na prova, a partir de uma largada foguete da terceira posição, Michael Schumacher, de Benetton, ignorou a presença do leão e cravou a primeira de sete vitórias em Magny Cours e ao final do ano sagrou-se campeão.


E, 15 anos depois, Schumi se encontra na mesma condição, mas se seu desempenho será pífio como o de Mansell em 94, só depois de Valência que vamos ter essa confirmação.


Mas ainda acho que é só o tempo de pegar a mão do carro que ele ainda não teve chance de testar, mas tem informações sobre o mesmo o que pode ajudar um pouco.


Tratando-se de Schumi não se pode duvidar de nada!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Quem será???



Os últimos dias tem sido de especulação total de quem pode substituir Massa nos próximos Gps. Gené e Badoer, pilotos de testes da Ferrari, são os mais cotados para assumir o lugar do brasileiro, mas acredito eu que o espanhol é o mais forte entre os dois até pelo fato dele sempre se apresentar nas corridas como terceiro piloto caso aconteça algo com um dos 2 titulares, mas isso antes do final de semana de cada corrida, pois os pilotos participam do briefing na sexta feira de cada GP e lá fica combinado não será permitido a entrada de outro piloto reserva caso aconteça algo com o titular. Por isso que a Ferrari não colocou outro no lugar do Massa no domingo.


Mas outro nome surgiu com muita força nessas últimas horas, o nome dele, Michael Schumacher.


O heptacampeão, que tem exercido a função de consultor na Ferrari desde sua aposentadoria, junto com seu empresário Willi Weber, disseram que está fora de qualquer cogitação voltar a correr. Segundo Weber, a pressão em cima de Schumi seria enorme, pelo fato de cobrarem vitórias e também dele não ter testado esse carro ainda. Schumi andou de F1 em abril do ano passado.


Acredito eu que o substituto será mesmo Gené pelas próximas corridas, mas ainda não descarto a volta do alemão até por que, segundo o que saiu imprensa, dependendo da oferta que a Ferrari fazer ele pode até voltar, dai correndo em Spa e Monza.




O Massa ta se recuperando bem, que bom!


Hoje, segundo seu pai Titônio, ele já sentiu fome: "Pela primeira vez, o Felipe manifestou fome e o desejo de comer alguma coisa, mas ainda não é possível receber alimentação sólida. Foi também um dia movimentado pelo número de visitas. O Popó Bueno chegou e também estiveram aqui Jean Todt, Stefano Domenicali e sua esposa. Para amanhã (quarta), estamos esperando a Fernanda (irmã do Felipe) e outra vez o Luca di Montezemolo. Com tanta gente diferente, o Felipe acabou falando em português, inglês e italiano, sempre se expressando com clareza"


Os médicos estão animados com sua rápida recuperação e talvez, já na quinta, ele pode ser transferido para Paris onde dará continuação á recuperação. Depois de recuperado, ele pode ir para Mônaco ou São Paulo onde tem residência.


4 Horas de Interlagos - Solidariedade e vitória para Queirolo e Muffato

  Enfim, a vitória de Pedro Queirolo/ David Muffato (Foto: Paulo Abreu) Em Goiânia, quando o Império Endurance Brasil abriu a temporada 2024...