quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Foto 470: Dakar

Apesar de não ser um grande fã da competição, confesso que as imagens do Rally Dakar - desde a época em que era realizada entre Paris e Dakar - são as mais fantásticas do motorsport. E aqui ficam algumas da edição deste ano.

Dean Mouhtaropoulos/Getty Images

Jean-Paul Pelissier / Reuters

Reuters/Jean-Paul Pelissier

Franck Fife/AFP/Getty Images

Franck Fife/AFP/Getty Images

FRANCK FIFE/AFP/Getty Images

Franck Fife/AFP/Getty Images

Franck Fife/AFP/Getty Images

AP Photo/Felipe Dana

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Foto 469: 24 Horas de Le Mans, 1968

Os Ford GT40 da J.W. Automotive Engineering batalhando contra o Porsche 908 da Porsche System Enginnering, na edição da 24 Horas de Le Mans de 1968. Pela ordem, puxando o pequeno pelotão, o Ford #9 de Pedro Rodriguez/ Lucien Bianchi; o Porsche #34 de Joe Buzzeta/ Scooter Patrick; e os Ford #10 e #11 de Paul Hawkins/ David Hobbs e Brian Muir/ Jackie Oliver, respectivamente.
Apesar do domínio da Porsche nos treinos, posicionando os carros #31. #33 e #32 nas três primeiras colocações, a vitória ficou para o Ford GT40 #9 de Pedro Rodriguez/ Lucien Bianchi, seguido pelo Porsche 907LH #66 de Rico Steinemann/ Dieter Spoerry (Squadra Tartaruga) e do Porsche 908 #33 de Rolf Stommelen/ Jochen Neerpasch (J.W. Automotive Engineering).

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Foto 468: Tour de France, 1958

E quando você encontra fotos coloridas da "época do preto e branco" tem que louvar, pois são raras à beça... Nesta, o belga Olivier Gendebien (de preto) conversando com o brasileiro Hernano Da Silva Ramos (vermelho) e o americano Harry Schell por sobre a capota do Ferrari 250 GT da equipe belga Ecurie Francorchamps, que Gendebien, em parceria com Lucien Bianchi, pilotou durante o Tour de France de 1958.
A dupla belga acabaria por vencer a prova (que foi dominada amplamente pelos Ferrari 250 GT, que ocuparam as cinco primeiras colocações), seguido pelos franceses Maurice Trintignant/ François Picard que pilotavam para a Scuderia Los Amigos. A terceira colocação foi de Jacques Péron/ Harry Schell, da equipe de Jacques Péron . Hernano Da Silva Ramos fechou em quarto, quando dividiu o Ferrari da sua equipe com Jean Estager. 

Foto 467: Os pontos para a Super Licença da FIA em 2015

A confirmação de Max Verstappen ano passado pela Toro Rosso para a temporada de 2015 da F1, desencadeou uma correria desenfreada da FIA em tentar barrar futuramente a entrada de pilotos com menos de 18 na categoria. Ok, acho válido o esforço da entidade e creio que isso deveria ter sido feito há um bom tempo já, principalmente após a entrada controversa de Jenson Button em 2000 e Kimi Raikkonen em 2001 quando as capacidades destes, que viriam a se tornar campeões mundiais, foram colocadas em dúvida por causa da pouca idade e tempo em monopostos. Mas o tempo encarregou-se de mostrar que nem sempre idade é empecilho para que construam uma carreira vitoriosa.
Nessa toada pós Verstappen, a FIA divulgou o seu critério de pontuação para obtenção da Super Licença. Primeiramente, pilotos com menos de 18 não podem pilotar na F1 e terão que concluir ao menos dois anos em categorias júnior para  conseguir a tal licença e marcar, no mínimo, 40 pontos para conquistar a carteira. Ou seja, apenas a Indycar, WEC (LMP1), Europeu de F3, GP2 e a F2, que ainda nem saiu do papel, dará essa oportunidade.
Exatamente essas divisões de categorias para a obtenção da Super Licença é que está gerando uma certa polêmica: como categorias do naipe do WEC - um mundial - pode estar abaixo de outras que são mais "regionalizadas" como a GP2, Europeu de F3 e a enigmática F2? Teoricamente deveria ser uma categoria no mesmo patamar da F1 ou ligeiramente abaixo - isso seria uma questão para aqueles que idealizaram essa distribuição de pontos. Ou fato, também, é a Super Fórmula Japonesa ter ficado abaixo e outras, como a Fórmula Renault 3.5 e GP3. Acredito que uma boa distribuição para isso, deveria ser o WEC e Indycar no topo, seguido por Fórmula Renault 3.5, GP2 e a Super Fórmula  - se vingar, entraria a F2; depois seguiriam a F3 européia, GP3, os Nacionais de F3 e F4 e por último a F-Renault com  as suas subclasses.
Interassante é ver que o própio Verstappen, que fechou em terceiro no Europeu de F3 de 2014, não conseguiria a Super Licença para  F1 neste novo molde da FIA.

A distribuição de pontos para a Super Licença:

Championship position                       1st 2nd 3rd 4th 5th 6th 7th 8th 9th 10th

Future FIA F2 Championship                  60  50  40  30  20  10   8   6   4   3

GP2 Series                                  50  40  30  20  10   8   6   4   3   2

FIA F3 European Championship                40  30  20  10   8   6   4   3   2   1

FIA WEC (LMP1 only)                         40  30  20  10   8   6   4   3   2   1

IndyCar                                     40  30  20  10   8   6   4   3   2   1

GP3 Series                                  30  20  15  10   7   5   3   2   1   0

Formula Renault 3.5                         30  20  15  10   7   5   3   2   1   0

Japanese Super Formula                      20  7   10  7    5   3   2   1   0   0

National F4 championships certified by FIA  10  7   5   2    1   0   0   0   0   0  

National F3 championships                   10  7   5   2    1   0   0   0   0   0

Formula Renault (EuroCup, ALPS or NEC)      5   3   1   0    0   0   0   0   0   0

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Jean Pierre Beltoise (1937-2015)

Apesar de não ter sido um dos mais brilhantes pilotos de sua época, Jean Pierre Beltoise, se é que podemos dizer assim, foi um dos pilares da renovação do automobilismo francês nos anos 60 após a morte de Jean Behra em 1959, em Avus.
Infelizmente a marca que teve de levar por anos, devido a morte de Ignazio Giunti, acabou por ser a parte negativa em sua carreira, mas podemos destacar os seus serviços prestados à BRM de 1972 até 1974 onde conseguiu manter vivo o espírito da equipe após as mortes de Pedro Rodriguez e Jo Siffert. Foi nesse período que conseguiu a sua única vitória - e última da BRM - em Mônaco, 1972.
Foi um dos "Matra Boys" competindo pela equipe francesa desde 1967 até 1971, entre Fórmula 2, F1 e Mundial de Marcas.
Após sua retirada da F1, em 1974, continuou a competir na França em categorias de turismo - onde foi campeão nacional por duas vezes -  e depois em rallies - onde também venceu um campeonato.
Beltoise faleceu nesta segunda, aos 77 anos em Dakar, quando passava férias junto de sua esposa Jacqueline.
Abaixo o link de um vídeo feito pela INA (Institut National de l'Audiovisuel) na altura em que competia na F2.
https://www.youtube.com/watch?v=uUFLZcN1Nzw




domingo, 4 de janeiro de 2015

Grandes Atuações: Michael Schumacher, Spa 1995

A coisa que mais prezo em uma pilotagem é a coragem e virtuosismo do piloto em mudar as condições de condução conforme o momento que a corrida exige. São nessas situações que você se depara com atuações dignas de Oscar, daquelas que ficam gravadas na retina por anos e anos e que frequentemente são relembradas em rodas de conversas e em textos e vídeos espalhados pela internet. Vitórias conquistadas à luz da estratégia são inteligentes, bonitas até, mas não se compara a conquistas tiradas a fórceps. O caso do GP da Bélgica de 1995 é um desses, onde Michael Schumacher, até então campeão reinante da Fórmula-1, mostrou ao mundo como lidar com uma série de variáveis sem pestanejar e conquistar uma vitória épica em seu território favorito que é Spa-Francorchamps.
O magnífico circuito das Ardenas recebeu a 11ª etapa de 1995 com o tempo totalmente instável para aquele último fim de semana de agosto, e como era de se esperar, devido esta situação, a classificação marcou uma boa surpresa: as Ferraris marcaram a primeira fila com Berger em primeiro e Alesi em segundo, aproveitando-se bem da rápida manobra de Jean Todt em mandá-los para a pista assim que esta secou após a chuva que caíra no início da classificação. A esperteza do pequenino francês foi vital, pois a chuva voltou logo depois e mais ninguém pôde ameaçar o duo vermelho. Logo atrás apareceram Mika Hakkinen e Johnny Herbert, seguidos por David Coulthard, Mark Blundell, Eddie Irvine e Damon Hill, que marcara apenas o oitavo tempo. Sua volta tinha sido arruinada por Andrea Montermini (Pacific) quando tinha hipóteses de ir mais à frente na classificação e logo depois apareceu a chuva e nada mais pôde fazer. Michael Schumacher tinha sofrido um forte acidente na Malmedy durante o terceiro treino livre, o que deixou seu Benetton destruído e irrecuperável para a classificação. Teve que esperar o término dos trabalhos de Herbert para que pudesse tomar posse do carro do inglês. Com isso, ele teve tempo de fazer a volta que lhe deu a 16ª colocação no grid.
Sem os dois principais pilotos na dianteira da corrida, esta se viu numa disputa aberta entre os coadjuvantes naquelas primeiras voltas: se os Ferraris foram perfeitos na classificação, a largada foi péssima, principalmente por conta de Berger que perdera as duas primeiras posições para Herbert e Alesi, com o francês recuperando em seguida. O brilharete da Ferrari foi até a terceira volta, quando Jean teve uma quebra de suspensão e ficou de fora. Herbert era o novo líder, mas com Berger em seu encalço que era seguido de perto pelas Williams de Coulthard e Hill. Schumacher continuava a sua escalada e já estava em nono na quarta volta. Mas não demorou muito para os carros de Frank Williams superassem a Ferrari de Gerhard.
David Coulthard partiu para o ataque contra Herbert, que suportou a pressão até que o inglês errou e entregou de bandeja a liderança para o jovem escocês. Coulthard parecia decidido que conseguiria a sua primeira vitória em Spa, tanto que abria boa vantagem para Damon até que o câmbio do carro de David apresentou problemas na 13ª volta e o tirou de combate. Hill subiu para a liderança, mas a sombra de Michael Schumacher já estava próxima de certa forma: com uma pilotagem agressiva e aproveitando-se bem das oportunidades, o alemão já estava em terceiro naquele momento e apenas o Ferrari de Berger é que o separava de Damon.
Os dois contendores pelo título mundial pararam juntos para o primeiro reabastecimento e troca de pneus de ambos, com o inglês mantendo a ponta da corrida por um curto espaço de tempo, afinal a chuva começara a cair. Damon e a Williams não demoraram muito a optar pela troca de pneus de chuva e enquanto o trabalho era feito, Schumacher tratou de se manter na pista, equilibrando-se como podia com pneus slick em trechos totalmente encharcados. Correndo nessa condição a chegada de Hill foi rápida, mas não foi fácil dobrar o piloto alemão que se defendia de todos os modos – alguns deles de modo controversos, que depois geraria uma série de reclamações de Damon – e que só “entregou” a posição quando errou na Le Combes. No entanto, com chuva dando uma parada e a pista começando a secar, Hill não conseguiu uma distância confortável o suficiente para tentar outra parada e voltar à frente de Schumacher.
Com a pista já bem mais seca, Hill teve que ir aos boxes trocar pelos slicks, mas na pressa de voltar à pista acabou excedendo a velocidade no pit-lane e teve que pagar um “Stop & Go”, exatamente no momento que o Safety Car foi acionado devido a chuva que voltara a cair. Este ficou por três voltas e em seguida Hill teve ir aos boxes pagar a sua penalização, que o relegou para terceiro e que mais tarde, precisamente na última volta, conseguiu superar Martin Brundle na luta pela segunda posição.
Para Michael Schumacher, que havia largado em 16º e escalado o pelotão com uma pilotagem, foi a décima sexta vitória de uma carreira que se encaminhava a passos para o bi-campeonato. E sem dúvida, naquela altura de sua vida, tinha sido a melhor atuação na F1. Apesar de toda controvérsia.


quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Foto 466: Jacky & Hans


Dois exímios pilotos em pista molhada e verdadeiros mestres quando se tratava de pistas míticas. E também dois conhecedores de provas de longa duração. Jacky Ickx e Joachim Hans Stcuk, por uma certa coincidência, completam mais um ano de vida exatamente neste primeiro de Janeiro.
Jacky chegou aos 70 anos, enquanto que Hans aos 64.


*E aproveito para agradecer a todos os leitores do blog a atenção e prestígio que deram para este espaço em 2014. E foi um bom ano, sem dúvida e espero que este 2015 seja ainda melhor.
Desejo de coração que este ano seja de grande saúde e paz a todos.
Obrigado!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Vídeo: O teste de Michael Schumacher em Paul Ricard, 1996

Interessante este vídeo onde Michael Schumacher testa duas versões da Ferrari no início de 1996 (ou final de 1995?) uma com motor V12 (412T1B de 1994) e outra com V10 (412T2 de 1995) em Paul Ricard. A ocasião serviu para a Ferrari apresentá-lo como piloto oficial do team para 1996.
Detalhe para o final do vídeo, onde Michael testa até o anoitecer.
Outros tempos, em que os testes eram liberados totalmente.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Foto 465: Laranja

Eu sei que vocês estão olhando outra coisa... O belo Mclaren MF8 Chevrolet de Peter Revson sendo preparado para a prova de Road Atlanta, terceira etapa da Can-Am de 1971. Revson saiu na segunda posição, dividindo a primeira fila com seu companheiro de equipe Denny Hulme.
No final, a vitória acabou com o americano que foi seguido por Hulme e Lothar Motschenbacher, que também pilotava um Mclaren M8D de sua equipe, a Motschenbacher Racing.
Dos dez primeiros, sete usavam Mclarens em diversas versões que iam do B ao F.  

Foto 464: Gulf

Se ontem a foto foi do Porsche 917K da Martini & Rossi Racing Team, hoje a imagem é dos vencedores das 24 Horas de Daytona de 1971 com o Porsche 917K #2 da J.W. Automotive Engineering conduzido por Pedro Rodriguez e Jackie Oliver.
A dupla fez as 24 horas em 688 voltas, uma a mais que Ronnie Bucknum e Tony Adamowicz que pilotaram a Ferrari 512 S Spyder #23 da NART (North American Racing Team).

sábado, 27 de dezembro de 2014

Foto 463: Martini

"E aí, gostaram do meu carro?"
O Porsche 917K #4 da Martini & Rossi Racing Team para as 24 Horas de Daytona de 1971, com Helmut Marko (de macacão azul) apoiado nele. Junto do austríaco, Rudi Lins (atrás) - que dividiu o comando do #3 com ele -, Gijs Van Lennep, Vic Elford - que comandaram este carro - e Derek Bell, sentado na beira do cockpit. Bell pilotou o Porsche 917K #1 da J.W. Automotive Engineering ao lado de Jo Siffert.
No entanto, o destino dos dois carros da Martini foram os mesmos: o #4 abandonou acidentado na volta 274 e o #3 acidentou-se da volta 470.
A vitória ficou para Pedro Rodriguez/ Jackie Oliver, com o Porsche 917K #2 da J.W. Automotive Engineering. 

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Foto 462: Arnage

Acho que um quebra-sol nestas situações, cairia bem... O belo Lancia LC2-84 #5 de Paolo Barilla/ Hans Heyer/ Mauro Baldi enfrentando alguns problemas com o sol na saída da Arnage, durante as 24 Horas de Le Mans de 1984 (pelo capacete, deve ser o Baldi que está a guiar com apenas uma mão enquanto que a outra o protege da claridade). Atrás, aparentemente um Alba AR2 Giannini, com o piloto a fazer o mesmo que Baldi no Lancia... E contornando a curva, o Porsche 956 #20 de Oscar Larrauri/ Massino Sigala/ Joël Gouhier.
A prova foi vencida pelo Porsche 956B #7 de Henri Pescarolo/ Klaus Ludwig. Aliás, esta foi dominada amplamente pela Porsche (como a maioria da edições das 24 Horas de Le Mans dos anos 80), com os carros da marca completando as sete primeiras posições.    

Foto 461: Aniversariantes

(Foto: Abril/ Quatro Rodas) 
E como costumo dizer nesta data, estou muito bem acompanhado nesse 23 de dezembro: Bird Clemente, um dos grandes do nosso automobilismo nacional, chega aos 77 anos e Michele Alboreto estaria completando 58 anos.
E o comandante do Volta Rápida, chegou aos 32!
Parabéns a nós!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

WEC: Os possíveis nomes para a Nissan em 2015

Um dos carros conceitos feito por fãs e que foi postado no site Deviantart.com http://karayaone.deviantart.com/art/Nissan-lmp1-prorotype-321076818
Interessante o artigo de John Dagys para o Sportscar 365 sobre a Silly Season de 2015 e na parte sobre a Nissan, os nomes para integrar o projeto da fábrica no próximo ano é dos mais variados: Olivier Pla e Jan Mardenborough eram nomes cogitados para um dos carros e já teriam assinado. O que me surpreende é o terceiro nome que teria assinado também, que é o de Bruno Senna. Sinceramente, caso confirme-se, será um azarão e tanto nessa corrida por um dos lugares nos Nissan GT-R NISMO LM.
Os outros nomes são de Marc Gené - que apareceu nas últimas semanas como possível ida para lá -, o de Nicolas Lapierre - que estava correndo pela Toyota e não apareceu mais nas listas da equipe desde Le Mans - de Nick Heidfeld - atual piloto da Rebellion - e de Lucas Ordonez, que corre pela marca no GT japonês. Outros pilotos do programa da Nissan podem também entrar no páreo por estas vagas.

WEC: Oliver Jarvis, o escolhido

(Foto: Audi)
Após o anúncio da aposentadoria de Tom Kristensen, pouco se falou de quem poderia substituí-lo no comando do segundo carro da Audi ao lado de Lucas Di Grassi e Löic Duval. Eu tinha em mente que ele poderia ser substituído por um dos três pilotos que correram este ano com o terceiro carro da marca em Le Mans (Marco Bonanomi/ Filipe Albuquerque/ Oliver Jarvis) ou até mesmo vir um figurão para integrar o time, mas coube ao piloto britânico Oliver Jarvis a honra de tomar posse do segundo carro da Audi para a temporada de 2015.
Outro que estará no comando do terceiro carro da Audi, provavelmente ao lado de Albuquerque e Bonanomi, é o alemão René Rast Jarvis que foi o vencedor das 24 Horas de Daytona de 2012 pela Porsche nos GTs e neste ano venceu as 24 Horas de Spa pela Audi.
Oliver Jarvis é piloto da Audi no DTM e tem 30 anos e completará 31 em janeiro. Podemos dizer que foi um bom presente de Natal e aniversário.

Fonte: Sportscar365.com

Vídeo: O ano da Porsche

Apesar da sua ininterrupta participação nas classes dos GTs nos últimos anos, é claro que todos os olhos ficaram voltados para o retorno da Porsche para o Mundial de Endurance pela classe dos LMP1. E foi um bom ano, apesar dos contratempos que a fábrica enfrentou - o que é totalmente normal, sendo que o projeto é novo - e que foram resolvidos durante a temporada.
Mas não podemos negar que foi o único a dar algum trabalho para a Toyota em termos de velocidade pura e a marca de quatro poles alcançadas neste seu ano de retorno - a primeira foi logo na segunda prova, as 6 Horas de Spa - só confirma o quanto que o 919 Hybrid é bom em voltas lançadas. A coroação veio na última corrida, com a vitória nas 6 Horas de São Paulo.
É de se esperar uma temporada ainda mais frutífera para a grande marca alemã em 2015.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Foto 460: A última benção

(Foto: Luc Ghys)
O último momento de Ricardo Rodriguez e seu pai, Dom Pedro Natalio Rodriguez Quijada, antes que o jovem mexicano partisse para a pista de Magdalena Mixhuca onde foi realizado o primeiro Grande Prêmio do México, em 1962 e que não contou pontos para o mundial daquele ano.
O Lotus 24 Climax, da equipe de Rob Walker, teve a suspensão traseira direita quebrada exatamente no momento que Ricardo contornava a Peraltada. Com a quebra, o Lotus foi projetado contra o guard-rail e ele teve morte imediata.
O garoto que está na foto é Alejandro Rodriguez, o caçula dos quatro filhos. Ele morreu em 2009, aos 55 anos por problemas renais.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Foto 459: Esfarelando

René Arnoux e sua Ferrari 126C4 em uma das curvas do circuito citadino de Dallas, em 1984. E estava esfarelando "pouco" o asfalto naquele ponto...
A vitória ficou com Keke Rosberg.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Vídeo: Road to Le Mans 2014

A epopeia da Jota Sport desde a abertura do Europeu da Le Mans Series, até a sua sensacional vitória nas 24 Horas de Le Mans deste ano na LMP2.
Divirtam-se!

Foto 458: O acidente de Löic Duval em Le Mans



E aí estão as raríssimas fotos numa rápida sequência de como foi o acidente de Löic Duval durante os treinos para s 24 Horas de Le Mans deste ano. 
A única coisa que podemos dizer é a sorte que teve de nada mais grave ter acontecido, pois a imagem - seguida do acidente - foi impressionante.
As fotos foram retiradas do perfil de João Carlos Costa, no Facebook. 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Foto 427: Síndrome do brinquedo novo

Quando Sebastian Vettel foi recrutado pela Red Bull para ingressar na sua equipe principal para a temporada de 2009, ele se deparou com a presença de Mark Webber naquele team que já durava desde o ano de 2007. Mesmo com a sua impressionante temporada a bordo de um Toro Rosso, carro qual ele conseguiu levar a uma vitória inesperada no GP da Itália e conduzir a equipe a terminar à frente da filial, a suas credenciais podiam ser postas em cheque naquele futuro confronto contra o já veterano Webber. Se ele contava com o seu talento natural para conduzir brilhantemente os carros de corrida, ele teria que confrontar-se com a velocidade e bravura do piloto australiano.
Como costumo dizer, Vettel foi a peça que faltava na engrenagem para fazer a máquina de conquistas da Red Bull girar vertiginosamente, mas para isso, além dele aparar as arestas em relação aos seus erros que viriam (e vieram com o tempo), ele também teve que lidar com os inúmeros problemas que o privaram de conquistar o título em 2009 e também com a pressão exercida por Webber. E as coisas se repetiriam de forma mais intensa em 2010, quando Sebastian teve inúmeros erros e contratempos e somados com uma boa forma de Mark, quase colocaram o jovem alemão em parafuso. Mas nada como uma atuação inteligente na corrida da Itália e uma arrancada fenomenal na parte final do campeonato que lhe garantiu o primeiro título, para que a Red Bull se encantasse por ele. Não que a equipe não acreditasse em Sebastian, muito pelo contrário, tinham muita confiança de que uma hora ele acertaria o passo e seria o piloto que eles esperavam. De imediato ele passou a ser o piloto por excelência da equipe rubro taurina. O molde de como teria de ser os novos garotos que quisessem ingressar em uma de sua equipes: sorridente, gente boa, alegre, rápido, inteligente, fora de série... e por aí vai. Nessa toada ficou fácil para perceber que Mark Webber, queira ou não ajudou a equipe na época em que era apenas um time médio, tinha perdido totalmente o espaço – ou o resto que ainda tinha – para Sebastian. E o que vimos a partir de 2011 foi uma lavada histórica de Vettel sobre Webber, com mais três títulos embolsados pelo alemão e Mark penando para tentar alcançar no mínimo um pódio nas corridas que Sebastian arrasava a concorrência sem piedade. Pobre Mark... tanto que ele se encheu dessa vida e foi para o Mundial de Endurance onde é muito mais feliz.
A chegada de Daniel Ricciardo, oriundo da Toro Rosso assim como Sebastian, levou a maioria acreditar que este seria uma versão mais jovial de Mark, sendo uma presa fácil. A verdade é que quando você é alçado para um lugar de destaque como ele foi, ainda mais ao lado de um cara que ganhou “apenas” os últimos quatro mundiais, você acaba criando um ânimo absurdo em querer igualá-lo ou até mesmo derrotá-lo – confesso que esperava muito mais da primeira opção –, mas o que se viu foi totalmente o contrário de quase de 100% dos prognósticos: Ricciardo não apenas igualou Vettel logo de cara, como dominou o tetra-campeão de um modo impressionante ao ponto de fazer Sebastian ouvir em duas ocasiões a já difamada frase “Is Faster Than You”. O RB10 não foi o grande primor das últimas temporadas, principalmente pela fraqueza do motor Renault e também pelas novas configurações aerodinâmicas, que deixaram os carros com menos downforce. E isso para Sebastian, que nitidamente se divertia com as suas “garotas” antecedentes, colocando-as onde queria por causa da enorme carga aerodinâmica que elas geravam, foi um duro golpe e enquanto ele procurava achar o ponto de equilíbrio que o levasse de volta a sua velha forma – tanto que ele trocou de chassis duas vezes na temporada – Ricciardo ia brilhando cada vez mais a ponto de vencer três corridas e protagonizar uma série de ultrapassagens que arrancavam aplausos. Do mesmo modo que Vettel contra Webber, agora era a vez de Ricciardo fazer o mesmo com Sebastian: aniquilando-o e conquistando a equipe de forma arrebatadora, a ponto de ouvir de Vettel em algumas ocasiões de que “a equipe o havia abandonado”.
Comparo estas situações na Red Bull como a de uma criança que, ao ganhar um brinquedo novo, mais moderno e interessante, abandona de cara aquele que ela já estava enjoada de brincar. Sebastian foi esperto o bastante para ver que era hora de partir de lá e talvez, para não criar uma animosidade num local onde ele conseguiu construir uma história tão fantástica, foi o mais correto mudar de ares e encarar um novo desafio.

A verdade é que enquanto a Red Bull estiver na F1, a tendência é que isso aconteça com certa freqüência. Não estranhem se caso Daniil Kvyat conseguir suplantar Ricciardo já em 2015 e for alçado como novo superstar da casa. Será apenas o curso natural de como as coisas acontecem por ali.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Vídeo: ITC, Interlagos 1996

E que belo achado este: as duas provas que o ITC (International Touring Championship) realizou aqui em Interlagos no ano de 1996, na única visita que a categoria realizou aqui na América do Sul.
As provas foram dominadas amplamente pela Alfa Romeo, sendo que a pole foi de Christian Danner as vitórias ficaram para Alessandro Nannini (corrida 1) e Nicola Larini (prova 2).
Destaque para a exibição magistral de Max Wilson (que pilotou um dos Alfas) na segunda prova.

Foto 426: Licenza

A licença de piloto de Alberto Ascari, de 1949. 

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Vídeo: 6 Horas de São Paulo (Classificação e Corrida)

Para quem não viu, aqui fica a classificação e a corrida que está divida em três partes.
Destaque no início da transmissão da classificação para a menção de Roberto Gómez Bolaños, falecido na sexta-feira, pelos narradores do Mundial de Endurance. O que mostra o quanto que grande ator mexicano era conhecido, e querido, nos quatro cantos do mundo pelos seus papéis em Chaves e Chapolin.

WEC: Susto e vitória para a Porsche em Interlagos

(Foto: Fernando Lima)
Para quem acompanhou a temporada de 2014 a “full time”, deve ter percebido a velocidade a qual a Porsche imprimiu nos treinos livres e classificatórios das oitos corridas disputadas. Em Interlagos, sem nenhuma contestação, os dois 919 Hybrid estavam com um passo muito à frente de suas rivais Audi e Toyota, e a pole era uma questão apenas em saber qual dos dois carros que iriam celebrar a tal marca. Coube ao #20 de Mark Webber/ Brendon Hartley/ Timo Benhard a honra de largar na pole, a primeira do trio neste ano e ao seu lado aparecia o #14 que já havia marcado três poles neste ano, mostrando bem o poderio da marca alemã. Na terceira posição, com uma boa dose de surpresa, o Toyota #8 da dupla campeã mundial Sebastien Buemi/ Anthony Davidson. Pode ser um pouco de desdém dizer que foi uma “surpresa” essa terceira colocação no grid, mas a verdade é que os dois TS040 Hybrid sofreram um bocado por não terem turbo e na altitude do circuito paulistano, o déficit de potência foi de consideráveis 50cv. Pode não ser nada, mas para uma pista como a de Interlagos que necessita de boa retomada de velocidade devido os aclives isso fazia uma boa diferença. Porém os Audis, que haviam feito bons treinos, principalmente na sexta-feira, não passaram de uma quarta e sexta colocações sem ser uma grande ameaça aos tempos das Porsches e do Toyota.
A corrida acabou por ser um caso normal no endurance: enquanto que o #20 disparava na frente, abrindo caminho como podia em meios aos carros das classes PRO e AM – fazendo o trabalho de “coelho” –, o #8 da Toyota travava um duelo espetacular contra o #14 da Porsche. Por várias vezes, principalmente no final da reta dos boxes e descida do S do Senna, o Porsche chegou a emparelhar, mas as suas chances eram rechaçadas de imediato pela pilotagem agressiva e brilhante de Sebastien Buemi – o que mostra o quanto que este TS040 Hybrid foi bem construído e desenvolvido, pois mesmo com uma desvantagem de potência devido à altitude, o carros #8 foi competitivo o bastante para dar combate aos dois Porsches e a condução de Buemi e Davidson ontem, valoriza ainda mais a qualidade destes dois pilotos. E é bem provável que, caso não houvesse o acidente no final da corrida, teríamos tido uma disputa memorável naqueles vinte e cinco minutos restantes contra o Porsche #14 . Apesar do #20 ter perdido rendimento durante o certame, a briga continuou polarizada entre o #14 e o #8 que revezavam no comando da corrida conforme iam acontecendo as paradas de box e nestes pits é que a Audi conseguia alguns brilharetes durante uma tarde pouco frutífera para a equipe das quatro argolas. Apesar das chances remotas de conquistar o campeonato de marcas – que acabou ficando naturalmente para a Toyota por causa da enorme vantagem – o carro #2 apresentou algum problema logo depois da largada, parando e voltando na entrada da reta oposta o que acabou atrapalhando todo o andamento para eles. Para o carro #1, que foi tripulado pelo trio Loic Duval/ Lucas Di Grassi/ Tom Kristensen, o ritmo foi até satisfatório o que contribuiu para que eles chegassem ao fim da corrida na terceira colocação. Infelizmente a última volta de Tom Kristensen nas provas de Endurance foi ofuscada pelo tremendo acidente entre o Porsche #20 de Mark Webber e o Ferrari 456 #90 da LMGTE-AM de Mateo Cressoni. Apesar da grande pancada dos dois na curva do café, ambos foram levados ao hospital por precaução e liberados nesta segunda.

O evento
(Foto: © John Rourke - AdrenalMedia.com/WEC)
A prova deste ano foi a melhor da três edições realizadas até aqui. Também temos que dizer que o público desta corrida foi a melhor – pelo menos foi a minha impressão, devido o tanto de pessoas na visitação. Lembro que ano passado você tinha até mais liberdade para andar no pit lane, mas neste era quase impossível se deslocar para conseguir ir de um box ao outro. O pouco que pude ver as atrações para o público foram bem menores que a do ano passado, voltando a um estágio parecido com o de 2012, ano da primeira prova. Mas esse bom público foi positivo e mostra que as pessoas estão começando a entender e pegar gosto pelas provas de endurance.
Infelizmente, ano que vem, não teremos a corrida devido as mudanças na pista de Interlagos justamente neste momento que o público parece ter se interessado pela categoria. Apesar da garantia de Emerson Fittipaldi de que a prova abrirá a temporada de 2016, Gerard Neveau, CEO do FIA WEC, mostrou certa preocupação com alguns aspectos em torno dos problemas extra pista, como a conexão de internet, a falta de cabeamento das câmeras, o alagamento do centro de mídia no início da semana e outros contratempos com relação a fornecedores que deixaram de prestar serviços este ano por questões relacionadas a vencimentos ainda de 2013. Com as novas instalações que deverão estar concluídas até o segundo semestre de 2015, espera-se que as coisas possam melhorar e uma reunião já está agendada para o primeiro semestre do ano que vem para discutir o futuro da corrida por aqui.
Para nós que tanto amamos esta categoria e que também tem atraído a atenção de fãs de outras categorias, seria uma pena que perdêssemos essa prova por aqui. Tivemos boas corridas até aqui e a deste ano foi de longe a melhor. A nossa torcida é que tudo se resolva e que o Mundial de Endurance volte em 2016 para cá ainda melhor do que está.  

(Foto: © John Rourke - AdrenalMedia.com)

O belo Ligier JS P2 da G-Drive que acabou de fora da corrida após uma batida no final da reta dos boxes, quando Olivier Pla estava no volante

(Foto: DailySportscar)

Aliás, a classe LMP2 foi uma das mais problemáticas desta edição com apenas um dos quatro carros da categoria a completar a prova. Desse modo, a vitória ficou com o trio Richard Bradley/ Mathew Howson/ Alex Imperatori com o Oreca 03 Nissan #47 da KCMG. O título da classe, que estava em jogo entre os trios dos carros #26 e #27, acabou para estes últimos (Sergey Zlobin/ Nicolas Minassian/ Maurizio Mediani) que também sofreram com problemas no seu Oreca 03 Nissan da SMP.

(Foto: © John Rourke - AdrenalMedia.com)

A Aston Martin dominou as ações nas duas classe dos GTs: enquanto que Stefan Mücke/ Darren Turner garantiram a vitória na classe LMGTE-PRO...

(Foto: DailySportscar)

... Paul Dala Lana/ Pedro Lamy/ Chris Nygaard venceram na LMGTE-AM e ainda tiveram a companhia do outro trio da Aston Martin no pódio, com Kristian Poulsen/ David Heinemeier Hansson/ Nicki Thiim terminando em segundo.

(Foto: John Dagys/ Sportscar365)

O Ferrari #61 que foi conduzido por Emerson Fittipaldi/ Alessandro Pier Guidi/ Jeff Segal, teve problemas no câmbio. O trio fechou na penúltima posição da classe LMGTE-AM.



sábado, 29 de novembro de 2014

WEC: E mais uma pole para a conta da Porsche

E como era de se esperar, a pole ficou com a Porsche. Não apenas a pole como a primeira fila, onde os dois carros fizeram na casa de 1'17. Mark Webber, no comando do #20, fez a pole na marca de 1'17"676 sendo um décimo mais rápido que Marc Lieb no #14.
A Toyota, por conta do #8 de Buemi, ainda teve um brilharete quando ocupou a primeira posição, mas acabou fechando numa boa terceira colocação.
Os dois Audis não apresentaram a mesma performance dos dois treinos livres e cravaram a quarta e sexta colocações.
Para a corrida de amanhã espera-se uma batalha interessante entre as duas Porsches pela vitória. É uma boa oportunidade para que a montadora alemã vença em seu ano de retorno à classe principal. E seria, também, uma bela festa em Interlagos.

WEC: Outro domínio da Porsche

Terminou agora pouco o terceiro treino livre aqui em Interlagos e mais uma vez, por conta da Porsche, o recorde da pista caiu mais uma vez e o #14 foi quem teve a honra de estabelecer o rocorde na marca de 1'17"572, sendo quatro décimos melhor que o Porsche #20 que fechou em segundo.
Os Toyotas tiveram uma reação com o #8 e #7 ficando em terceiro e quarto, respectivamente e virando na casa de 1'18.
As posições seguintes foram ocupadas pelos dois Audis #2 e #1.

WEC: Pole para os germânicos?

Após os dois treinos livres de ontem, a única impressão que ficou é que a disputa pela pole ficará restrita ao duelo germânico entre a Porsche e a Audi. As marcas alcançadas por estas duas fábricas, sendo que em algumas oportunidades quebraram o recorde da pista para protótipos e a primazia para isso foi do Porsche #20 que estava sendo guiado por Mark Webber. Os tempos entre os dois Porsches e o Audi #2 foi de quatro décimos, o que nos faz pensar que o duelo será intenso pela pole.
Sobre Toyota, está sofrerá pelo fato de não ter turbo o que implicará numa perda considerável. Mas podem resolve isso, quem sabe, na força do seu motor aspirado.
Com relação ao tempo de volta, esta girou na marca de 1'18"349, a tendência é que caia para 1'17.
Mas de toda forma será uma bela disputa aqui em Interlagos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

WEC: Hulkenberg na Porsche em 2015

Dias após a confirmação da Porsche que colocará um terceiro 919 Hybrid na linha de partida para as provas de Spa e Le Mans ano que vem, o nome de seu primeiro piloto foi divulgado e recebido com certo agrado para com os fãs do esporte: Nico Hulkenberge tomará posse do terceiro carro nas 6 Horas de Spa-Francorchamps e também das 24 Horas de Le Mans, tornando-se assim o primeiro piloto de F1 - que correrá de forma integral o mundial - a participar da mítica prova desde Mark Blundell, que foi piloto da Mclaren na temporada de 1995 e que correu em Le Mans no mesmo ano e terminando em quarto.
E claro que o piloto alemão de 27 anos confessou ser fã da Porsche e do desejo em pilotar em Le Mans, assim como também agradeceu a Force India por ter liberado-o: "Porsche e Le Mans - esta combinação, provavelmente, atrai todos os pilotos de corrida. Eu tenho sido um fã da Porsche por um longo tempo e seu retorno a classe LMP1 assisti de perto. O desejo cresceu para pilotar em Le Mans. Estou muito satisfeito, pois em 2015 o calendário da F1permite isso e eu sou grato pela Force India deixar eu competir em Sarthe. Agora cabe a mim trabalhar duro para satisfazer tanto os compromissos.”
Vale lembrar que ainda restam duas vagas neste terceiro carro da Porsche e nomes como os de Fernando Alonso e Jenson Button, ainda vagueiam soltamente nos rumores. Porém, outros nomes, podem aparecer neste carro, já que Michael Christensen e Fred Mackowiecki - pilotos Porsche na classe LMGTE-PRO - fizeram testes com o 919 Hybrid recentemente.   

domingo, 23 de novembro de 2014

Foto 425: Despedida

É como se ele estivesse saindo de casa dos pais para ganhar o mundo. Na verdade Sebastian Vettel ganhou o mundo por quatro vezes estando exatamente na "casa dos pais", mas agora a nova empreitada que terá pela frente é algo totalmente obscuro e que apenas o futuro dirá se será proveitoso para ambas as partes.
O certo é que esta última temporada à serviço da Red Bull não foi a que ele e nem a equipe imaginavam, porém em algumas situações não faltou empenho por sua parte - apesar de que mostrou estar aborrecido com a falta de atenção. Mas a verdade é que este período foi magistral e certamente Sebastian deixará uma grande saudade para aquela equipe que ele ajudou a elevar no nível que ela se encontra - e vice versa.
E agora é hora de Vettel ganhar o mundo novamente, em outro local. E para a Red Bull, procurar preparar outro piloto super-campeão para o futuro. Mas não será fácil. Nem para um e nem para outro.

GP de Abu Dhabi: Um bom desfecho para uma temporada histórica

Havia um clima envolto dos dois contendores ao título mundial. O comportamento de ambos era o mais questionável: Rosberg parecia tranquilo e Hamilton transparecia a mesma situação. Restava saber apenas como seria o desempenho deles quando apagasse as luzes vermelhas.
A largada de Lewis foi uma paulada no psicológico de Rosberg, que pareceu não apresentar que tinha sido afetado, mas a sua velocidade estava abaixo do esperado. Porém a corrida ainda era longa, podia acontecer alguns percalços, não é mesmo?
Os problemas para Nico foram aumentando de forma gradual, no mesmo instante que a pilotagem de Lewis parecia inabalável. Aqueles problemas que tanto atormentavam o inglês nas provas iniciais e em alguns estágios do mundial, tinham voltado de forma abrupta e cruel para Nico desde o GP de Cingapura.
A verdade é que Lewis esteve acima da média desde aquele evento de Spa. Dominou Rosberg como quis e os problemas de Nico apenas facilitaram essa tarefa enquanto que o piloto alemão precisava procurar algo a mais para tentar barrar o crescimento do seu companheiro, que nitidamente é mais espetacular. Mas não podemos negar, também, o valor de Nico nesta temporad que, com um carro tão superior que os demais, confirmou a evolução que tem demonstrado desde que se juntou à Mercedes em 2010. Uma pena mesmo que estas duas corridas, em que teve vários problemas, tenham selado as suas pretensões para o título.
Com relação à Lewis, mais que merecido o título para um cara que passou situações complicadas nos seus últimos anos de Mclaren, exatamente por não saber dosar as suas emoções em momentos decisivos. Acredito que o apoio do pai e de sua namorada - que convenhamos, viviam em enternas idas e vindas e isso o prejudicava demais -, ajudou bastante para que chegasse a este segundo mundial. Conseguiu manter a concentração e fez muito além do que esperávamos, que foi fazer uma corrida sem nenhum erro. Acabou por ser a coroação de um dos melhores pilotos que apareceram na categoria nos últimos dez anos.
Para a Mercedes, uma temporada histórica a nível daquelas que cansou de fazer nos anos 30 e anos 50. No ano que completou 60 anos do triunfal retorno as corridas de monopostos com Fangio e Kling em Reims 1954, o título de pilotos, construtores e o recorde de maior número de vitórias ficaram para os prateados.
Sem dúvida um ano com a marca da Mercedes, como nos velhos tempos.

Sobre a corrida
Tirando fora esse clima de decisão - que merecia um lugar mais interessante e histórico para isso - a corrida foi bem meia boca, melhorando um pouco com a tensão que se instalou devido a ótima performance de Massa frente a dúvida se Lewis deixaria a vitória em segundo plano, já que os problemas de Nico já deixavam o alemão fora de combate. Mas claro que um título com vitória é muito melhor, e Hamilton se manteve à frente de um soberbo Massa.
Foram boas corridas de Vettel e Alonso, as últimas deles na Red Bull e Ferrari. Claro que devido a deficiência de seus carros, o espetáculo que estes dois pilotos, que discutiram por duas vezes o título (de forma direta), poderia ter sido melhor se os carros ajudassem.
Bottas e Ricciardo confirmaram as suas potencialidades nessa prova final com pilotagens agressivas, mostrando o quanto que o futuro destes dois jovens podem ser brilhantes caso tenham carros à altura deles.
Não foi o melhor dos mundiais na parte técnica, uma vez que as equipes pouco puderam apresentar, mas os pilotos compensaram em algumas oportunidades toda essa desvantagem.
E esperamos que 2015 seja bem melhor que este ano. E quem sabe com uma ou duas equipes a desafiar a Mercedes. O que acho pouco provável que aconteça.

sábado, 22 de novembro de 2014

Foto 424: A prova

Se 2014 pode ser julgado como uma das temporadas mais chatas da história da categoria devido o domínio absoluto da Mercedes sobre as demais equipes, ela vai acabar coroando um de seus dois pilotos como o título de campeão mundial. Para Lewis, o segundo campeonato. Para Rosberg, o primeiro e também a possibilidade de igualar o feito de Damon Hill dezoito anos depois, ao se tornar o segundo filho de um campeão mundial a vencer o campeonato da Fórmula-1.
Mas o prato principal mesmo é de como será o comportamento de ambos nessa corrida em Abu Dhabi. Nico entra como o franco atirador: se vencer o campeonato, será o máximo. Se perder, ok! Para Lewis o cenário é um pouco mais tenso, afinal é o cara a ser batido e apesar de ter apenas o trabalho de comboiar Rosberg entre o entardecer e anoitecer na pista de Yas Marina, a tarefa pode se tornar complicada com um lance apenas. Os seus erros no passado ainda ecoam quando as pessoas mencionam seu nome, principalmente nessa época de decisão - Interlagos foi um caso.
A corrida de amanhã em Abu Dhabi colocará em jogo o amadurecimento dos dois contendores: enquanto que para Nico, que tem uma pilotagem não tão vistosa, mas que consegue trabalhar com mais frieza as situações que o cercam, o título será apenas a confirmação da evolução que tem tido nos últimos anos como um piloto de primeira linha e de "jogador" hábil, de grandes decisões. Lewis Hamilton, aquele que a maioria suspira a cada pilotagem agressiva, uma ultrapassagem espetacular ou perseguições e recuperações de cortar o fôlego, a possível conquista pode colocar um ponto final nessa história de que é um "jogador" instável nas horas em que requer uma grande frieza. Mas tudo dependerá exclusivamente dele e do seu estado de espirito.

Foto 423: Uma 24 Horas de Daytona para o Audi R8

Para um dos carros mais vitoriosos da história do automobilismo, a única conquista que faltava para lendário Audi R8 era as 24 Horas de Daytona, mas devido os regulamentos antiga Grand-Am, que repeliam os carros da LMP1, os R8 não tiveram essa oportunidade de desfilar sua imponência no famoso circuito.
Mas na semana passada, durante a Classic 24 Horas de Daytona (12, 13, 14, 15 e 16), essa injustiça foi resolvida quando o Audi R8 #38 conduzido por Doug Smith/ Andy Walace derrotou outros 125 concorrentes - eram 126 carros divididos por época de construção em seis grupos fizeram suas provas separadamente (quatro sessões de 42 minutos cada), que combinariam entre o dia e a noite e depois teriam seus tempos somados, definindo assim o campeão.
Para a equipe Rogers Motorsports, dona do Audi R8, acabou por prestar uma homenagem a um de seus integrantes e que também fez parte da Champion Racing - vencedora das 24 Horas de Le Mans de 2005 com Tom Kristensen/ J.J. Lehto/ Marco Werner - Keith Bransford, que morreu dias antes decorrente a um câncer nos ossos.
O nome de Keith foi colocado no carro junto da dupla vencedora. 


 

GP de Abu Dhabi - Classificação - 19ª Etapa

Apesar de ter sido um treino sem graça - na mesma proporção do modernismo exagerado da pista -, esta foi importante para que Rosberg cravasse mais uma pole que pode ajudá-lo na batalha contra Hamilton, que sairá em segundo. O mais interessante nessa briga particular entre os dois contendores, é a aproximidade da Williams que teve Bottas ficando à dois décimos de Lewis e cinco de Nico. Massa sai em quarto, com seis décimos de atraso para o pole. Aparentemente, as Williams tem uma chance muito boa de interferir nessa batalha e com Lewis saindo em segundo, a torcida de Rosberg aumenta ainda mais para este cenário.
Nas demais posições, o único destaque vai para Kvyat que intrometeu-se no meio dos grandes e colocou o seu Toro Rosso em oitavo lugar. Ricciardo fechou a classificação na frente de Vettel, dando continuidade a algo que cansou de fazer nesta temporada; Button sai sétimo, mostrando uma boa evolução da Mclaren que ficou evidenciada nos últimos GPs e o duo da Ferrari fechando em nono e décimo, mas desta vez com Kimi à frente de Alonso.
O que esperar da corrida
Apesar de não ter outra idéia que não o domínio da Mercedes, a impressão que me passa é que as coisas possam ser difíceis para Hamilton caso as Williams deêm o ar da graça durante todo o decorrer dessa prova. Mas mesmo assim, ainda acho que Lewis sairá como campeão e Rosberg vencedor do GP, o que seria um prêmio de consolação para o alemão.

Grid de largada para o Grande Prêmio de Abu Dhabi - 19ª Etapa

PosPilotoCarroTempoDif
1Nico RosbergMercedes1m40.480s -
2Lewis HamiltonMercedes1m40.866s 0.386s
3Valtteri BottasWilliams/Mercedes1m41.025s 0.545s
4Felipe MassaWilliams/Mercedes1m41.119s 0.639s
5Daniel RicciardoRed Bull/Renault1m41.267s 0.787s
6Sebastian VettelRed Bull/Renault1m41.893s 1.413s
7Daniil KvyatToro Rosso/Renault1m41.908s 1.428s
8Jenson ButtonMcLaren/Mercedes1m41.964s 1.484s
9Kimi RaikkonenFerrari1m42.236s 1.756s
10Fernando AlonsoFerrari1m42.866s 2.386s
11Kevin MagnussenMcLaren/Mercedes1m42.198s 1.718s
12Jean-Eric VergneToro Rosso/Renault1m42.207s 1.727s
13Sergio PerezForce India/Mercedes1m42.239s 1.759s
14Nico HulkenbergForce India/Mercedes1m42.384s 1.904s
15Adrian SutilSauber/Ferrari1m43.074s 2.594s
16Esteban GutierrezSauber/Ferrari1m42.819s 2.339s
17Pastor MaldonadoLotus/Renault1m42.860s 2.380s
18Kamui KobayashiCaterham/Renault1m44.540s 4.060s
19Will StevensCaterham/Renault1m45.095s 4.615s
20Romain GrosjeanLotus/Renault1m42.768s 2.288s

 

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Foto 422: Gilles Villeneuve - Ímola, 1980

Confesso que ainda não tinha visto essa foto do momento exato em que Gilles Villeneuve acaba de espatifar a sua Ferrari 312T5 na curva que viria levar seu nome, devido a este acidente na quinta volta do GP da Itália, realizado em Ímola.
Lembrando que nos treinos Jody Scheckter havia se espatifado no mesmo local.
Pelo jeito, aquele local não havia simpatizado com a Ferrari.  

Foto 1041 - José Carlos Pace, 1000km de Osterreichring 1972

  (Foto: David Phipps/ 4Quatro Rodas) Não é tão fácil ingressar numa equipe de ponta de uma grande categoria, e a coisa parece ainda mais co...