segunda-feira, 6 de julho de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
Crash: Kimi Raikkonen e Fernando Alonso, Red Bull Ring 2015
E neste vídeo amador, fica claro a perda de controle de Raikkonen praticamente em linha reta e o azar (mais um) de Alonso, ao tentar passar o finlandês no local onde acabou por ser acertado.
A imagem é impressionante e ainda bem que os danos foram apenas materiais para os dois decanos da categoria.
A imagem é impressionante e ainda bem que os danos foram apenas materiais para os dois decanos da categoria.
GP da Áustria: Fazendo apenas o básico
(Foto: Autosport) |
Nico Rosberg é um cara subestimado. A sua pilotagem não é
tão vistosa como de outros pilotos top, sempre deixa as pessoas a duvidar se
ele é capaz, ou não, de conseguir o sucesso com mais freqüência. Talvez não se
lembrem de suas ótimas provas, principalmente aquelas onde ele soube
aproveitar-se bem dos problemas enfrentados por Lewis Hamilton, para cravar uma
vitória e colecionar os pontos que eram importantes para o andamento do
mundial. A temporada de 2014 ficou muito marcada mais pelos seus erros nas
provas finais – e o incidente com Lewis na Bélgica – do que pela sua velocidade
que é, talvez, o seu único trunfo e isso ficou claro principalmente nas
classificações da temporada passada. Mas como vale é o resultado final, a
última impressão é a que ficou.
Este ano tem sido crítico para Rosberg tentar algo nas
classificações. Nas voltas em que ele tenta superar Hamilton, sempre acontece
um erro para atrapalhá-lo. Descontando em Barcelona, onde ele foi soberano,
cometeu erros em Monte Carlo, Montreal e agora no Red Bull Ring, quando passou
reto na última curva quando estava prestes a tomar a pole de Lewis. O carro
ficou parado na brita e o piloto alemão voltou a pé para os boxes.
Se beneficiando de uma largada bem melhor que Hamilton, Nico
conseguiu repetir o que fizera brilhantemente em Barcelona: cravou voltas
extremamente melhores que o seu companheiro e apenas passou a administrar a vantagem
para Lewis, sem nunca receber ameaça. Relaxou um pouco na parte final da
corrida ao deixá-lo chegar mais perto, mas com a punição de cinco segundos que
seria acrescida ao tempo de Hamilton, devido a queima da faixa branca na saída
do box, Rosberg estava mais relaxado do que nunca para se dar esse luxo. O
reconhecimento do bom trabalho dele por Lewis, só mostra o quanto ele estava
acima dos demais nesse fim de semana.
Nico Rosberg tem a estirpe de um Damon Hill: não é
brilhante, mas é veloz. Faz o básico e isso acaba gerando um pouco a
implicância dos que não vêem nele um piloto sem aquela aura de campeão do
mundo. Mas assim como Hill, faz o “feijão com arroz” para manter-se vivo entre
os demais e com o carro que tem, ainda pode guardar as suas reservas para
tentar algo mais ousado.
Apesar de não ter apresentado uma pilotagem que arrancasse
aplausos unânimes talvez um dia essa oportunidade chegue, mas por enquanto ele
vai fazendo o básico para continuar na luta pelo seu primeiro título mundial.
Se vai conquistar, é outra história, mas já é bastante para um cara que muitos
acreditavam que nem iria fazer frente a Lewis neste ano. E tem conseguido.
Sobre a corrida
Foi uma boa corrida até. É claro que sempre se espera um
pouco mais de ação, mas com toda a preocupação em torno da economia de
combustível, as primeiras voltas sempre se tornam mais amarradas por conta
disso. Mas não foi o que Rosberg fez parecer ao conseguir uma largada bem
melhor que Hamilton e sumir na frente, cravando tempos de volta bem superiores
que qualquer e se tomando uma boa distância de seu companheiro. Com poucas
voltas, o duo da Mercedes possuía toda a reta dos boxes de vantagem sobre
Sebastian Vettel. Impossível não dizer o tamanho da lavada que mais uma vez
eles deram na concorrência, mas a impressão é que por mais que a Ferrari
melhore seu carro e motor, os alemães têm uma (boa) reserva para tirar. Mas
isso é apenas quando é preciso, como foi o caso de hoje: é como se tivessem
deixado a Ferrari se divertir nos treinos livres, e tomando o brinquedo da mão
deles no domingo.
Sebastian Vettel estava se encaminhando bem para mais um
pódio, mas o erro no pit stop, quando um mecânico não conseguiu encaixar
rapidamente o pneu traseiro direito, o fez perder a terceira colocação para
Felipe Massa. A caça implacável de Vettel sobre o brasileiro nas voltas finais
foi um dos melhores momentos do ano, mas Felipe estava num bom dia e conseguia
tracionar melhor seu Williams nas saídas de curvas, principalmente naquelas
onde davam acesso aos setores para o uso do DRS, e isso dificultava demais a
vida de Sebastian que não teve uma chance real de ultrapassagem.
Por falar em duelos, Maldonado teve dois momentos bem tensos
na prova onde poderia ter tido um daqueles acidentes cinematográficos, ao quase
escapar com seu Lotus após a primeira curva e pouco tempo depois ter feito uma
manobra assustadora que fez o seu carro balançar totalmente: estes dois lances
foram em momentos que ele procurava ultrapassar Max Verstappen na luta pela
sétima colocação. Ele conseguiu exatamente na segunda vez, onde precisou de uma
habilidade acima da média para segurar o carro. Na sequência, com o Lotus
devidamente alinhado, passou por Max que errara a freada. Apesar da tensão na
manobra – e por saber que era Maldonado quem estava na jogada –, as coisas
deram certo. Felipe Nasr também teve boa atuação, que tinha sido demonstrada
desde os treinos, mas o Sauber não é melhor dos carros e piloto brasileiro
acabou ficando em 11ª. Ao menos seus desempenhos têm sido muito bons, até.
Talvez muito inspirado na sua conquista em Le Mans,
Hulkenberg fez a sua melhor corrida até aqui nesta temporada ao conseguir um
ritmo satisfatório a ponto de andar entre os primeiros por toda a prova,
perdendo a posição para Bottas. Apesar a comoção da maioria pós vitória em Le
Mans, onde todos aclamavam – e aclamam – para que ele consiga uma equipe de
ponta já para o ano que vem, basta lembrar que o trabalho que Hulkenberg
precisa fazer para conquistar tal espaço, precisa ser feito dentro da F1. Lá
fora ele demonstrou, sim, que é um dos melhores, mas a vitória não foi apenas
dele.
Sobre Kimi Raikkonen e McLaren, as coisas chegam a dar pena,
confesso: enquanto que o finlandês teve o seu segundo dissabor, ao ver o carro
destracionar praticamente em linha reta e causar um acidente que poderia ter
machucado ele e Alonso, a McLaren continua com a nuvem negra acompanhando ela a
todo o momento: já não bastassem os problemas nos treinos que jogaram seus dois
pilotos para a última fila, ainda teve o acidente que tirou Alonso da corrida
logo na primeira volta e o abandono de Button após ele ter pagado o drive
through ainda recorrente as posições restantes da punição que levou.
O único sinal que não aparenta ter fim para aqueles lados, é
o término da draga que eles se meteram.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Vídeo: Testes de pré-temporada, 1982
Provavelmente este documentário tenha sido algum especial para a TV francesa sobre os preparativos para o Mundial de Fórmula-1 de 1982, que contava com a volta de Niki Lauda pela Mclaren e a possibilidade de uma conquista francesa naquele ano.
Acredito que este vídeo seja mais extenso, mas ao menos é um bom registro de uma época em que a F1 se importava pouco com o luxo e mais com as corridas.
Acredito que este vídeo seja mais extenso, mas ao menos é um bom registro de uma época em que a F1 se importava pouco com o luxo e mais com as corridas.
quarta-feira, 17 de junho de 2015
Vídeo: Sobre a 17ª da Porsche em Le Mans
E a Porsche mandando bem mais uma vez. Agora neste vídeo tributo, onde o passado glorioso é lembrado e o presente exaltado.
E que venham mais vitórias. Sempre!
E que venham mais vitórias. Sempre!
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Foto 526: 45 anos depois...
Duas fotos separadas por 45 anos: na primeira foto, os festejos da conquista de Hans Hermann e Richard Attwood na edição de 1970 das 24 Horas de Le Mans onde a Porsche alcançou pela primeira vez a vitória na geral com o Porsche 917K.
Passados 45 anos, Nico Hulkenberg, Earl Bamber e Nick Tandy, repetiram o feito com o 919 Hybrid após um ano do retorno da Porsche ao endurance na classe principal e 16 anos depois da última conquista da marca em Sarthe.
Coincidentemente estas duas conquistas emblemáticas da Porsche se deram exatamente neste 14 de junho. Comemorações em dobro para a fábrica de Stuttgart.
83ª 24 Horas de Le Mans: E os donos da casa voltaram
Me recordo de uma frase dita por Tony Kanaan durante uma
matéria que foi exibida antes das 500 Milhas de Indianápolis deste ano, onde
ele dizia que “que aquela pista tinha vida própria. Ela escolhia quem deveria
vencer naquele ano”. De certa forma ele tem razão: quantas foram as vezes que
vimos um piloto estar com a vitória garantida no Brickyard e simplesmente por
um problema mecânico ou acidente, perdê-la? Foram muitas até. Acho que essas
pistas míticas, como é o caso de Indianápolis, costumam pregar essas peças
tendo a participação ativa dos “deuses do automobilismo” na escolha de quem
deve receber todas às glórias da conquista. A pista de Sarthe, a exemplo de sua
“irmã mais velha”, tem esse dom de nos surpreender.
Olhando friamente esta edição, quem poderia apostar algo num
trio em que dois deles visitavam a pista francesa pela primeira vez? Certamente
as apostas repousavam sobre os mais velhos: o Porsche #18, com aquela fabulosa
pole feita por Neel Jani, nos deixava com a dúvida se aquele desempenho ultra
veloz poderia repetir-se em algum estágio de um certamente tão longo e cheio de
armadilhas que é esta prova; o outro Porsche #17, o vermelho que remete ao legendário
917K de 1970, o primeiro Porsche a vencer na geral em Le Mans, carregava a
experiência do ano anterior e um vencedor da prova (Timo Bernhard). Por outro
lado, o favoritismo da Audi era forte, principalmente por conta do carro #7 com
a trinca atual vencedora (Marcel Fässler/ André Lotterer/ Benoit Tréluyer).
Toyota, a atual campeã do mundo apresentava-se abaixo da média e a Nissan...
bem, as condições do seu novo protótipo são bem criticas descartando qualquer
chance de lutar por algo melhor. Ou seja, a luta dar-se-ia entre as duas fábricas
alemãs.
A classificação tinha sido um show a parte por conta da
Porsche: simplesmente três carros tomando conta das três primeiras posições,
dando a entender que criariam uma “barreira” a qual a Audi e os demais
pretendentes deveriam transpor caso quisessem assumir a liderança. A volta de
Neel Jani tinha sido mágica: cravando um tempo absurdamente veloz (3’16’’8), a
melhor para esta era dos LMP1 em Sarthe e uma das melhores de todos os tempos
do traçado, entrando para o top 10 deste quesito. Os outros dois Porsches
acompanharam o ritmo e fizeram bons tempos, a ponto de apenas administrarem
essas marcas na quinta-feira. Isso deu a Porsche a tranquilidade de trabalhar
no ritmo de prova, testando alguns stints para a corrida. A Audi pouco se
aproximara, mas a carta na manga para os dois de corrida já estava guardada,
que era puramente estratégia baseada nos pneus, cujo trunfo deste R18 e-ttron Quattro é na economia dos
pneus frente a sua co-irmã. E tinha sido isso, aliado a erros de estratégia da Porsche e pilotagem de seus pilotos, que garantiram os dois sucessos para fábrica das quatro argolas nas duas corridas iniciais. Se para uma sobrava a manha de Sarthe, para a outra restava apenas a fabulosa história que tinha sido construída sobre as suas 16 vitórias anteriores. A Porsche tinha que dar uma resposta a si própria: recuperar-se de erros que tinham roubado deles vitórias em Silverstone e Spa, era uma questão de honra e Le Mans é um palco perfeito para este tipo de situação.
pneus frente a sua co-irmã. E tinha sido isso, aliado a erros de estratégia da Porsche e pilotagem de seus pilotos, que garantiram os dois sucessos para fábrica das quatro argolas nas duas corridas iniciais. Se para uma sobrava a manha de Sarthe, para a outra restava apenas a fabulosa história que tinha sido construída sobre as suas 16 vitórias anteriores. A Porsche tinha que dar uma resposta a si própria: recuperar-se de erros que tinham roubado deles vitórias em Silverstone e Spa, era uma questão de honra e Le Mans é um palco perfeito para este tipo de situação.
A corrida estava a ser um clássico do endurance: enquanto
que a Porsche dominava as ações com o #17 e #18, a Audi subia com seu ataque em
“bloco”, com o #7, #8 e #9 a atacar o #19 e superá-lo rapidamente. Conforme as
horas foram passando, ficava claro que o #17 da Porsche parecia ser o mais
tarimbado para guiar a equipe ao triunfo, e essa idéia se reforçou quando a
Audi começou a enfrentar seus primeiros problemas: enquanto que o #7 voltava
aos boxes alguns giros depois de seu pit-stop para trocar um pneu furado, num
momento que estava prestes a assumir a liderança, o #8 acabou acidentando-se na
parte de Indianápolis num trecho que deveria estar em bandeira amarela (slow
zone) e que os comissários se atrapalharam ao sinalizar com a verde. Com os
carros – em boa parte os GTs – desacelerando, Duval passou por uma Ferrari por
fora e bateu de frente, danificando totalmente a dianteira. O carro foi levado
aos boxes e alguns minutos depois, devolvido à pista, mas com a prova
totalmente comprometida.
O período de Safety Car foi importante para que os carros se
juntassem e ao dar a relargada, o duelo entre o Porsche #17 e o Audi #9
levantou a torcida nas arquibancadas com uma disputa visceral entre estes dois
carros. Para Filipe Albuquerque, no comando do Audi #9, foi um momento
brilhante: aproveitando-se bem do vácuo do #17, conseguiu quebrar naquele
momento o recorde de melhor volta para aquela pista que já durava 44 anos, e
que pertencia à Jackie Oliver. Mais tarde esse recorde voltaria a ser quebrado
pelo Audi
#7 com Lotterer ao volante, ao descer dos 3’17”6 de Albuquerque para 3’17”4. Infelizmente problemas mecânicos e outros contratempos tirariam qualquer chance destes dois Audis de vencer: o #9 teve problemas com seu sistema híbrido e viu suas chances caírem por terra; para o #7, a carenagem solta também atrasou bastante o passo deste trio que tentava o seu quarto triunfo em Sarthe. De se elogiar sempre a pilotagem de André Lotterer, que desde um bom tempo tem se mostrado o melhor piloto de endurance do momento. A tocada limpa e precisa, entremeada com velocidade pura e cadenciamento – quando é preciso – tem sido a alma desse trio, sinceramente. O trabalho do trio do Audi #9 também precisa ser elogiado ao máximo, ainda mais Filipe Albuquerque com uma pilotagem muito precisa. Não foi de se estranhar a alta expectativa que foi criada em torno deles neste terceiro carro, especialmente montado para Le Mans, pois o ritmo estava excelente e tinham boas chances de disputar e sair com a vitória.
#7 com Lotterer ao volante, ao descer dos 3’17”6 de Albuquerque para 3’17”4. Infelizmente problemas mecânicos e outros contratempos tirariam qualquer chance destes dois Audis de vencer: o #9 teve problemas com seu sistema híbrido e viu suas chances caírem por terra; para o #7, a carenagem solta também atrasou bastante o passo deste trio que tentava o seu quarto triunfo em Sarthe. De se elogiar sempre a pilotagem de André Lotterer, que desde um bom tempo tem se mostrado o melhor piloto de endurance do momento. A tocada limpa e precisa, entremeada com velocidade pura e cadenciamento – quando é preciso – tem sido a alma desse trio, sinceramente. O trabalho do trio do Audi #9 também precisa ser elogiado ao máximo, ainda mais Filipe Albuquerque com uma pilotagem muito precisa. Não foi de se estranhar a alta expectativa que foi criada em torno deles neste terceiro carro, especialmente montado para Le Mans, pois o ritmo estava excelente e tinham boas chances de disputar e sair com a vitória.
A Porsche também teve lá os seus problemas: o #17 parecia intocável
e num passo firme para abrir caminho em meio aos retardatários e isso foi o que
acabou matando as chances deste trio, quando Webber fez uma ultrapassagem em
bandeira amarela e teve que pagar um penalty que o jogou um pouco para trás na
classificação. Enquanto isso, o #18 enfrentava problemas – aparentemente de
freios – que fez o carro escapar duas vezes para fora da pista e deixar as
coisas complicadas para aquele trio. A surpresa para a Porsche foi o #19 ter um
ritmo excepcional em todas as fases da prova: enquanto que o gêmeo #17 e #18 travava
duelos contra os três Audis, este ficava apenas acompanhando de perto sem nunca
perder contato com os ponteiros, esperando exatamente a sua vez na corrida.
Quando assumiu a liderança ainda na nona hora, eles não largaram mais e
entrando numa zona mais fria que é a noite e madrugada, igualaram a batalha com
a Audi em consumo de pneus e isso deixou seus pilotos mais à vontade para ditar
o ritmo. O trio mandou a bota – especialmente Earl Bamber no meio da madrugada
– que deixou o #19 em boa condição de administrar a vantagem e apenas responder
quando fosse preciso. Os problemas na carenagem do Audi #7 os deixou ainda mais
perto da vitória, principalmente por estarem
levando uma volta de vantagem sobre o #17 e três sobre o #7. Apenas um desastre tiraria essa conquista. Restou apenas a Nico Hulkenberg assumir o comando e guiar o carro de forma imaculada a uma vitória inédita para os três.
levando uma volta de vantagem sobre o #17 e três sobre o #7. Apenas um desastre tiraria essa conquista. Restou apenas a Nico Hulkenberg assumir o comando e guiar o carro de forma imaculada a uma vitória inédita para os três.
Em relação aos japoneses, coube apenas a decepção: a Toyota
nem foi sombra do desempenho que fez ano passado ao fechar em sexto e oitavo
(#2 e #1) com oito e nove voltas, respectivamente, de desvantagem para o
vencedor. Vencer neste ano, somente com um golpe de muita sorte. A Nissan
largou com seus três carros e nenhum completou, nesta que foi um dos maiores
papelões da história recente da prova. Despejar altas doses de dinheiro e não
desenvolver um protótipo de forma decente para ao menos andar com dignidade
próxima as outras fábricas, foi de jogar o nome da Nissan na lama e pisotear.
Para a Rebellion, que estreou seu R-One nesta corrida, foi
uma prova mais que tranqüila, pois a ByKolles não ofereceu nenhuma resistência
a equipe suíça que venceu entre as particulares na LMP1.
As outras categorias
LMP2
A KCMG dominou amplamente aquela classe, sendo que desde a
segunda hora eles assumiram a liderança e não largaram mais. Nicolas Lapierre/ Richard
Bradley/ Matthew Howson deram à KCMG a primeira vitória em Le Mans nesta classe
e particularmente, para Lapierre, foi a desforra após ter sido dispensado pela
Toyota ano passado, tirando dele a chance de ganhar o campeonato junto de
Davidson/ Buemi. Ainda tendo visto que o desempenho da Toyota foi bem pífio, o
prazer desta sua conquista deve ter sido ainda maior.
A segunda colocação foi da Jota Sport, que enfrentou
problemas de câmbio no inicio do certame, conseguiu uma bela recuperação
devido, especialmente, a pilotagem de Mitch Evans e Oliver Turvey para abrir
caminho na parte final e conseguir o pódio frente ao #26 da G-Drive e o #48 da Murphy
Motorsport.
A única equipe que parecia ainda com ritmo para dar combate
ao carro da KCMG era o #46 da Thiriet, mas este acabou sendo acertado pelo
Aston Martin #99 (com Fernando Rees ao volante) e ficando de fora.
LMGTE-PRO
As disputas nessa classe são sempre o grande atrativo, e
neste ano não foi diferente: Ferrari, Corvette e Aston Martin estiveram numa
luta brutal pelas primeiras posições e que foram decididas através dos
problemas e acidentes que iam tirando os carros de linha.
Para a Corvette acabou sendo uma prova recompensadora após a
perca do #63 nos treinos, após o acidente de Jan Magnussen que impossibilitou
os reparos no carro. Apesar de um início bem tímido, o trio formado por Oliver
Gavin/ Tommy Milner/ Jordan Taylor, foram subindo na classificação aos poucos e
os problemas com os rivais mais diretos ajudaram bastante a conseguir uma
importante e gratificante vitória para eles e Corvette, que não vencia desde
2011.
A Ferrari perdeu uma corrida que poderia ter sido dela, não
fosse os inúmeros problemas que rondaram os #51 e #71 da AF Corse. Enquanto que
o #51 se viu envolvido no enrosco do Audi #8 fazendo com que ele fosse ao boxe
reparar os danos, voltando bem trás dos seus rivais, o #71 estava em grande
forma ao disputar diretamente com a Aston e Corvette a dianteira da prova, mas
problemas no motor de arranque atrasaram suas pretensões. Mas a Ferrari tinha
ganho um fôlego com o retorno do #51 à disputa e com chances de ameaçar a Corvette,
mas problemas com o câmbio forçaram a saída momentânea de Gianmaria Bruni/ Toni
Villander/ Giancarlo Fisichella da prova, conseguindo voltar para terminar em
terceiro. A segunda posição acabou para a outra Ferrari #71 de Davide Rigon/
James Calado/ Olivier Beretta, numa boa recuperação do trio.
Para a Aston Martin, que estava com ótimas chances de vencer
nessa classe, restou apenas a desilusão de ver seus três ficarem de fora por
problemas mecânicos - #95 e #97 – e o #99, que estava na disputa direta, ter se
acidentado quando Rees estava para ser dobrado pelo #46 da LMP2.
Os Porsches do Team Manthey foram verdadeiros coadjuvantes
nesta edição, sem ter lutado pela liderança em momento algum. Enquanto que o
#92 foi limado da prova logo no início por uma quebra de motor, o #91 ainda
tinha esperanças de beliscar um pódio, mas um vazamento de óleo tirou essa
chance deles.
LMGTE-AM
Apesar da forte oposição vindo da Ferrari #72 da SMP Racing,
não era de duvidar muito que a vitória não escaparia das mãos do trio Pedro
Lamy/ Paul Dalla Lana/ Mathias Lauda. Porém, quando faltavam menos de 50
minutos para o fim, Dalla Lana acabou escapando e batendo forte na curva chicane
Ford e tirando a chance de vez de vitória. Coube ao trio do Ferrari #72 –
Victor Shaytar/ Andrea Bertolini/ Aleksey Basov vencer a prova.
A segunda colocação ficou com a Dempsey-Proton Racing com
seu Porsche #77, guiado por Patrick Dempsey/ Patrick Long/ Marco Seefried,
nesta que foi a melhor colocação da equipe em Le Mans.
E a terceira foi da Ferrari #83 da AF Corse com François
Perrodo/ Emmanuel Collard/ Rui Águas.
Mais um grande dia para a história de Le Mans
Sem dúvida foi outro grande dia para os inúmeros
acontecimentos que já entraram para história dessa grande prova. Um ano após o
seu retorno a classe principal, a Porsche nos brindou com uma vitória
irretocável de um trio que nem estava entre os favoritos para a conquista dessa
corrida. Foi o primeiro carro não diesel a vencer em Sarthe em dez anos.
Por outro lado, ter convivido com a desconfiança da maioria
em torno da sua confiabilidade, foi um verdadeiro cala a boca com toda força e
competência que é normal de uma equipe alemã. As lágrimas do diretor da Porsche
e dos outros integrantes, assim como de Nico Hulkenberg, traduzem e muito todo
o trabalho que foi feito até aquele momento. Para a Porsche, um desafio e tanto
com este projeto do 919 Hybrid e para os pilotos, uma conquista histórica,
particularmente falando.
Enquanto que Nick Tandy era o mais experiente dos três com
duas participações em Le Mans, Earl Bamber era um bicampeão da Porsche Super
Cup Ásia e assim como Nico Hulkenberg, fazia o seu debut na maior prova de
endurance do mundo. As prestações que estes três tiveram a bordo do 919 Hybrid
#19 foi de um primor altíssimo: seguraram bem o ritmo no início da prova,
ganharam posições conforme os da frente iam tendo problemas e assumiram a
liderança no meio da noite para não largar mais, sempre com velocidade pura por
parte dos três. Foi um trabalho recompensado com uma inédita conquista para os
três: Bamber e Hulkenberg tornaram-se os primeiros pilotos a vencerem as 24
Horas de Le Mans logo na sua estréia – o último tinha sido Aurent Aiello em
1998 com a... Porsche, exatamente na última conquista da marca. E Nico foi o
primeiro piloto da F1 em atividade a vencer a prova desde a conquista de Johnny
Herbert e Bertrand Gachot na vitória pela Mazda em 1992. Para a Porsche foi a
17ª conquista em Sarthe e no mesmo dia que completa outra data importante para
o time de Stuttgart: há 45 anos eles chegavam a primeira vitória no geral em Sarthe,
com o 917K de Hans Hermann/ Richard Attwood. Melhor dia para esta conquista,
não existe.
A Porsche retoma as chaves de casa e agora é uma forte
ameaça ao império conquistado pela Audi nos últimos anos.
Habemus duelo!
sábado, 13 de junho de 2015
Foto 525: Doze horas depois
E já passamos da metade da prova - faz um tempo já - e a Porsche continua com o seu #19 na liderança da prova, agora conduzido por Earl Bamber. A diferença deles para o segundo, o Audi #9, é de 41 segundos. Mas o carro da Audi deve parar em breve nos boxes e o #7 deve subir, e a sua desvantagem neste momento para o líder é de mais 1 minuto.
Ainda temos um pouco mais de onze horas de corrida, mas aos poucos as coisas começam a se desenhar para um final eletrizante.
Ainda temos um pouco mais de onze horas de corrida, mas aos poucos as coisas começam a se desenhar para um final eletrizante.
Foto 522: E o primeiro Nissan sai
Toda desgraça para uma equipe de fábrica que apostou alto numa tecnologia diferente dos demais, é pouca: o Nissan abandonou as 24 Horas de Le Mans alguns minutos atrás pós a perda da roda dianteira direita. Agora só resta os #22 e #23 na prova e quem a anos luz do restante dos LMP1.
A liderança na LMP1 neste momento pertence ao Porsche #19, que está sendo guiado por Nick Tandy.
A liderança na LMP1 neste momento pertence ao Porsche #19, que está sendo guiado por Nick Tandy.
83ª 24 Horas de Le Mans: 7ª Hora
E começa anoitecer em Le Mans... |
A Porsche continua no comando com o seu #17, seguido pelo #9 da Audi que herdou a posição do gêmeo #7.
Na LMP2, a KCGM continua intocável na liderança da prova com o seu #47 e sempre seguida pelo Oreca #46 da Thiriet, agora com uma boa vantagem. Em terceiro aparece o Alpine #36 da Signatech.
Na LMGTE-PRO, as coisas cessaram também e a liderança é do Corvette #64. Com onze segundos de atraso, aparece o #97 da Aston Martin e em terceiro o outro Aston de #99.
Na LMGTE-AM, o Aston Martin #98 lidera seguido pelo Ferrari #83 da AF Corse e em terceiro o Ferrari #72 da SMP Racing.
Foto 521: Ricardo Paletti, Detroit 1982
(Foto: Richard Kelley) |
Paletti deveria correr nesta prova, já que o carro reserva estava para ele naquela corrida. Mas um uma quebra de suspensão de Jean Pierre Jarier acabou com a chance do jovem italiano, que viu o carro reserva ir para o francês.
Hoje completa 33 anos da morte de Paletti, em Montreal.
83ª 24 Horas de Le Mans: 6ª Hora
A Audi, com o #9 e com Albuquerque ao volante, liderou boa parte dessa hora, mas desceu para terceiro após a sua parada no box. A liderança voltou para o Porsche #17 e a segunda colocação é do Audi #7.
Na LMP2, liderança cada vez mais absoluta para o #47 da KCMG que já leva quase uma volta sobre o #46 da Thiriet. Em terceiro aparece o #48 da Murphy Motorsport.
As batalhas na LMGTE-PRO cessaram, por enquanto, e a liderança é do Aston Martin #99, seguido pelo Corvete #64 e Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, liderança também para a Aston Martin com o #98. Em segundo aparece o Ferrari #72 da SMP Racing e em terceiro o Ferrari #83 da AF Corse.
83ª 24 Horas de Le Mans: 5ª Hora
Se a quarta hora foi bem morna devido o SC, esta quinta hora de corrida foi de cortar o fôlego: os duelos na LMP1 e LMGTE-PRO, foram os grandes momentos dessa corrida e ainda tivemos um recorde para celebrar.
Na LMP1, o duelo entre o Porsche #17 e Audi #9 foi brutal, com ambos a trocarem de posições em algumas oportunidades e com o Porsche vermelho a ganhar a batalha. Mas o que chamou a atenção foi o que Filipe Albuquerque conseguiu durante este duelo: cravou a melhor volta da história da prova ao fazer 3'17''647, suplantando um recorde que pertencia a Jackie Oliver em 1971. No momento a liderança ainda segue com o #17, seguido pelo #9 e o #7.
Na LMP2, liderança intocável por parte do #47 da KCMG e em segundo o #41 da Greaves, que herdou esta posição após o pit-stop do #6 da Thiriet.
A LMGTE-PRO, continua a nos oferecer belos duelos e destaque para Fernando Rees que saiu de quarto, com seu Aston Martin #99, para primeiro. Mas depois a liderança foi recuperada pelo Corvette #64. Em terceiro aparece o Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, liderança para o Aston Martin #98 com o #72 da SMP Racing em segundo e o Viper #53 em terceiro.
Na LMP1, o duelo entre o Porsche #17 e Audi #9 foi brutal, com ambos a trocarem de posições em algumas oportunidades e com o Porsche vermelho a ganhar a batalha. Mas o que chamou a atenção foi o que Filipe Albuquerque conseguiu durante este duelo: cravou a melhor volta da história da prova ao fazer 3'17''647, suplantando um recorde que pertencia a Jackie Oliver em 1971. No momento a liderança ainda segue com o #17, seguido pelo #9 e o #7.
Na LMP2, liderança intocável por parte do #47 da KCMG e em segundo o #41 da Greaves, que herdou esta posição após o pit-stop do #6 da Thiriet.
A LMGTE-PRO, continua a nos oferecer belos duelos e destaque para Fernando Rees que saiu de quarto, com seu Aston Martin #99, para primeiro. Mas depois a liderança foi recuperada pelo Corvette #64. Em terceiro aparece o Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, liderança para o Aston Martin #98 com o #72 da SMP Racing em segundo e o Viper #53 em terceiro.
83ª 24 Horas de Le Mans: O novo recorde de Le Mans, 44 anos depois
Na batalha que se deu entre o Porsche #17 e o Audi #9, a história foi feita e o recorde quebrado até aqui: Filipe Albuquerque, em posse do Audi #9, cravou a melhor volta em 3'17''647 derrubando, assim, uma marca que pertencia a Jackie Oliver feita em 1971 com o Porsche 917LH, com o tempo de 3'18''4 (numa média de 244.3km/h). Filipe alcançou 248.2!
E só para lembrar, em 1971 a Hanaudiéres era livre das chicanes...
E só para lembrar, em 1971 a Hanaudiéres era livre das chicanes...
83ª 24 Horas de Le Mans 2015: 4ª Hora
Apenas um susto para o Porsche #19... |
Apesar de uma ataque fortíssimo dos Audis #9 e #7 no reinício, a liderança mante-se sob o controle da Porsche com o #17. A segunda e terceira colocações está por conta da Audi com os #9 e #7, respectivamente.
Na LMP2, a liderança segue para o #47 da KCMG e a segunda para o #46 da Thiriet. A terceira posição no momento é da OAK Racing com seu Ligier #32.
Na LMGTE-PRO, o pau come a solta com disputa direta entre o Corvette, Ferrari e Aston Martin pela liderança. O Corvette #64 agora é o líder, com sete décimos de vantagem sobre o Aston Martin #99 e seis segundos sobre o Ferrari #71.
Na LMGTE-AM, o Ferrari #72 da SMP Racing voltou a liderança com o #98 da Aston Martin em segundo e o Viper #53 da Riley em terceiro.
83ª 24 Horas de Le Mans: O acidente de Duval
Bom, as imagens dizem por si própria. Tremenda barbeiragem do Duval na Indianápolis.
E apesar de não ter tido culpa, sempre uma Ferrari no meio da bagunça...
E apesar de não ter tido culpa, sempre uma Ferrari no meio da bagunça...
83ª 24 Horas de Le Mans: 3ª Hora
Não foi uma boa hora para Audi: os carros #7 e #8 tiveram problemas. Enquanto que o #7 teve que voltar aos boxes, após um pit-stop, para trocar um pneu furado - quando estava prestes a ressumir a liderança, o #8 teve uma acidente na aproximação da Indianápolis quando estava a passar pelo Ferrari #51. Duval era quem estava ao volante e nisso acabou rodando e batendo frente, danificando bem a dianteira. O carro foi levado aos boxes para os reparos e já está de volta na oitava posição. O #7 está em quinto. A Porsche segue líder neste momento - que está sob o regime de SC para retirar os destroços do Audi #8 e limpeza do traçado e também conserto do guard-rail. Em segundo aparece o Audi #9.
Na LMP2, liderança para o #47 da KCMG com o #46 da Thiriet em segundo e o Alpine #36 da Signatech em terceiro.
Na LMGTE-PRO, o #97 da Aston Martin segue líder, com o Ferrari #71 da AF Corse em segundo e escalando aos poucos as posições, o Corvette #64 em terceiro.
Na LMGTE-AM, o Viper #53 da Riley é quem comanda a classe, seguido pela Ferrari #72 da SMP e o Porsche #88 da Abu Dhabi Proton Racing em terceiro.
Na LMP2, liderança para o #47 da KCMG com o #46 da Thiriet em segundo e o Alpine #36 da Signatech em terceiro.
Na LMGTE-PRO, o #97 da Aston Martin segue líder, com o Ferrari #71 da AF Corse em segundo e escalando aos poucos as posições, o Corvette #64 em terceiro.
Na LMGTE-AM, o Viper #53 da Riley é quem comanda a classe, seguido pela Ferrari #72 da SMP e o Porsche #88 da Abu Dhabi Proton Racing em terceiro.
83ª 24 Horas de Le Mans 2015: 2ª Hora
Pra lá de excitante este duelo entre Porsche e Audi pelo comando da prova em Le Mans, pautado por estudo total entre as duas equipes. Lotterer, que está no comando do Audi #7 neste momento, conseguiu se intrometer entre os dois Porsches que iam na liderança (#17 e #18), chegando até assumir a liderança por algum momento. Neste instante ele acaba de voltar a liderança.
Na LMP2, liderança para o #47 da KCMG que leva sete segundos de vantagem sobre o #46 da Thiriet. Em terceiro aparece o #41 da Greaves, com mais de um minuto de atraso.
Na LMGTE-PRO, batalha sensacional entre o Ferrari #71, Corvette #64 e o Aston Martin #99 pela quarta posição (foto). O Ferrari #71, pilotado por James Calado, conseguiu uma bela manobra ao conseguir suplantar os dois carros ao mesmo tempo. A liderança é da Aston Martin, com o #95 e o Ferrari #51 em segundo.
Na LMGTE-AM, as posições estão embaralhadas devido as paradas de box, mas liderança segue com o #72 da SMP Racing.
Na LMP2, liderança para o #47 da KCMG que leva sete segundos de vantagem sobre o #46 da Thiriet. Em terceiro aparece o #41 da Greaves, com mais de um minuto de atraso.
Na LMGTE-PRO, batalha sensacional entre o Ferrari #71, Corvette #64 e o Aston Martin #99 pela quarta posição (foto). O Ferrari #71, pilotado por James Calado, conseguiu uma bela manobra ao conseguir suplantar os dois carros ao mesmo tempo. A liderança é da Aston Martin, com o #95 e o Ferrari #51 em segundo.
Na LMGTE-AM, as posições estão embaralhadas devido as paradas de box, mas liderança segue com o #72 da SMP Racing.
83ª 24 Horas de Le Mans 2015: 1ª Hora
Após uma largada que sucedeu a várias disputas bem acirradas nas quatro categorias, as coisas parecem mais calmas em Sarthe.
Depois da primeira rodada de pit-stops, a prova continua sob o comando do Porsche #17 seguido de perto pelo #18. A Audi, que fez um ataque maciço no início com seus três carros, ocupa a terceira, quarta e quinta colocações - #8, #7 e #9 respectivamente.
Na LMP2, batalha interessante no início entre os ponteiros e neste momento o comando está com o Oreca #46 da Thiriet, seguido pelo #47 da KCMG.
Na LMGTE-PRO, a disputa ficou polarizada entre o Aston Martin #99 e o Ferrari #51 no inicio e após algumas inversões de posições, o Aston Martin #95 é quem assumiu a liderança e o Ferrari #51 continua na cola, em segundo.
Na LMGTE-AM, a liderança é da Ferrari #72 da SMP Racing seguida pelo Aston Martin #98 e Ferrari #55.
Neste momento a prova está sob regime de Safety Car, devido o estouro do motor - seguido de incêndio, que foi logo controlado - no Porsche #92 na Mulsanne. O Rebellion #13, que vinha logo atrás, acabou pegando o oléo e rodou ficando encalhado na brita da primeira chicane. Já está de volta à prova.
Depois da primeira rodada de pit-stops, a prova continua sob o comando do Porsche #17 seguido de perto pelo #18. A Audi, que fez um ataque maciço no início com seus três carros, ocupa a terceira, quarta e quinta colocações - #8, #7 e #9 respectivamente.
Na LMP2, batalha interessante no início entre os ponteiros e neste momento o comando está com o Oreca #46 da Thiriet, seguido pelo #47 da KCMG.
Na LMGTE-PRO, a disputa ficou polarizada entre o Aston Martin #99 e o Ferrari #51 no inicio e após algumas inversões de posições, o Aston Martin #95 é quem assumiu a liderança e o Ferrari #51 continua na cola, em segundo.
Na LMGTE-AM, a liderança é da Ferrari #72 da SMP Racing seguida pelo Aston Martin #98 e Ferrari #55.
Neste momento a prova está sob regime de Safety Car, devido o estouro do motor - seguido de incêndio, que foi logo controlado - no Porsche #92 na Mulsanne. O Rebellion #13, que vinha logo atrás, acabou pegando o oléo e rodou ficando encalhado na brita da primeira chicane. Já está de volta à prova.
quinta-feira, 11 de junho de 2015
24 Horas de Le Mans: Pole para a Porsche na 83ª edição
Após aquele tempo espetacular de Neel Jani ontem, na primeira classificação, a única coisa que esperávamos mesmo é se este tempo ficaria intactato ou baixado. A perspectiva de chuva não confirmou-se, portanto havia uma possibilidade, mas a própria Porsche, horas antes de começar os trabalhos, tinha dito que estes dois treinos serviriam para eles treinarem o ritmo de prova. E foi o que aconteceu: poucos melhoraram as suas marcas no LMP1 e a Porsche acabou confirmando a sua pole e a trinca da equipe em Sarthe. A Audi manteve a três posições seguintes, assim como a Toyota e a Rebellion. A Nissan continuou com o seu passo de tartaruga e o melhor carro da marca, o #22, ficou a mais de vinte segundos do pole.
Na LMP2, o Oreca #47 da KCMG manteve o melhor tempo da divisão. O Ligier #26 da G-Drive Racing é quem melhorou consideravelmente a sua colocação e subiu para segundo, 0''208 pior que o #47. Em terceiro aparece o Gibson #41 da Greaves Motorsports.
Na LMGTE-PRO, uma trinca da Aston Martin era a mais provável, mas as Ferraris da AF Corse conseguiram desfragmentar essa possível formação ao posicionarem em segundo e quarto (#51 e #71). A pole ficou para o Aston Martin #99, com o tempo de 3'54''928.
Na LMGTE-AM, nenhuma mudança em relação a ontem: a primeira colocação foi do Aston Martin #98, seguido pela Ferrari #83 da AF Corse e a outra Ferrari #72 da SMP Racing.
Atualizando: Devido o acidente de hoje a tarde com Jan Magnussen, a Corvette acabou por retirar o #63 da prova devido os sérios danos que o chassi teve por causa da batida lateral, que danificou a dianteira e traseira. Magnussen passou pelo posto médico e foi logo liberado. Foi uma pena, pois essa era a chance dele, Antonio Garcia e Ryan Briscoe de fazer a trinca das grandes provas de Endurance, após o trio ter vencido em as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring.
Abaixo as colocações e tempos:
LMP1
LMP2
LMGTE-PRO
LMGTE-AM
Na LMP2, o Oreca #47 da KCMG manteve o melhor tempo da divisão. O Ligier #26 da G-Drive Racing é quem melhorou consideravelmente a sua colocação e subiu para segundo, 0''208 pior que o #47. Em terceiro aparece o Gibson #41 da Greaves Motorsports.
Na LMGTE-PRO, uma trinca da Aston Martin era a mais provável, mas as Ferraris da AF Corse conseguiram desfragmentar essa possível formação ao posicionarem em segundo e quarto (#51 e #71). A pole ficou para o Aston Martin #99, com o tempo de 3'54''928.
Na LMGTE-AM, nenhuma mudança em relação a ontem: a primeira colocação foi do Aston Martin #98, seguido pela Ferrari #83 da AF Corse e a outra Ferrari #72 da SMP Racing.
Atualizando: Devido o acidente de hoje a tarde com Jan Magnussen, a Corvette acabou por retirar o #63 da prova devido os sérios danos que o chassi teve por causa da batida lateral, que danificou a dianteira e traseira. Magnussen passou pelo posto médico e foi logo liberado. Foi uma pena, pois essa era a chance dele, Antonio Garcia e Ryan Briscoe de fazer a trinca das grandes provas de Endurance, após o trio ter vencido em as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring.
Abaixo as colocações e tempos:
LMP1
LMP2
LMGTE-PRO
LMGTE-AM
Foto 520: Imagina sem as chicanes...
(Foto: fiawec.com) |
Se a chuva realmente atrapalhar as duas classificações, talvez não vejamos este tempo de Neel cair ainda mais.
quarta-feira, 10 de junho de 2015
24 Horas de Le Mans: Pole provisória para a Porsche e quebra de recorde
(Foto: fiawec.com) |
Além desse tempo espetacular de Jani, a Porsche ainda posicionou seus outros dois carros em terceiro e quarto, com o #17 ficando oito décimos e o #19 a dois segundos e quatro atrás. Nem mesmo os outros dois "irmãos gêmeos" foram páreo para o #18.
O resto ficou para trinca da Audi que posicionou o #8 em quarto, seguido pelo #7 e #9. A melhor marca do #8 foi 2.9 segundos pior que o pole provisório.
Quem terá que remar bastante é a Toyota, que teve seus carros ficando em sétimo e oitavo com o #2 e #1. Ambos ficaram mais de seis segundos atrás do melhor tempo.
A Rebellion ficou com a nona e décima posições (#12 e #13), enquanto que a Nissan teve um carro na 12ª colocação (#23), outro em 21º (#22) e o #21 em 31º.
Na LMP2, melhor tempo para o #47 da KCMG com a marca de 3'38''032, seguido pelo #41 da Greaves Motorsport e o #38 da Jota Sport.
Na LMGTE-PRO, o Aston Martin #99 ficou em primeiro ao marcar 3'54'928, seguido pela Ferrari #51 da AF Corse e do Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, a Aston Martin também deu as cartas ao fazer o melhor tempo com o #98: 4'14''297. A Ferrari #83 da AF Corse ficou em segundo e o terceiro lugar para a Ferrari #72 da SMP Racing.
Os treinos continuam amanhã, com as duas sessões de classificação sendo realizadas às 14 horas (19 h em Le Mans) e 17 horas (22 horas em Le Mans). E o tempo deve ser bem instável.
24 Horas de Le Mans: A Porsche dita o ritmo
O Porsche #17 conduzido por Brendon Hartley/ Mark Webber/ Timo Bernhard foram os melhores na primeira sessão de treinos livres em Le Mans cravando o tempo de 3'21"362, cerca de quatro décimos melhor que o tempo feito por Nakajima na obtenção da pole ano passado. É uma idéia bem clara que os tempos podem cair durante a classificação.
A segunda posição foi do Audi #8 (Lucas Di Grassi, Loic Duval, Oliver Jarvis), com uma desvantagem de 0''588. Em terceiro e quarto fecharam os demais Porsches, #18 e #19, seguidos pelos Audis #7 e #9. Os Toyota ficaram longe cerca de três segundos e quatro décimos, no caso do #1. O #2 da fábrica japonesa ficou quatro segundos atrás e fechou em oitavo.
Os Nissans tiveram uma melhora bem tímida: o melhor deles, o #21, marcou um tempo dezoito segundos pior que o Porsche. Os outros Nissans, #23 e #22, terminaram com 19 segundos de atraso.
Entre os LMP2, a melhor marca foi do #47 da KCMG com o tempo de 3'39''897, 1.4 segundos melhor que o Ligier #34 da OAK Racing.
Na LMGTE-PRO, melhor marca para o Aston Martin #99 com 3'55''895. Foi seguido pelo Corvette #64 e o Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, o Aston Martin #98 é quem ficou com o melhor tempo ao fazer 3'58''783.
Daqui a pouco inicia o primeiro classificatório.
A segunda posição foi do Audi #8 (Lucas Di Grassi, Loic Duval, Oliver Jarvis), com uma desvantagem de 0''588. Em terceiro e quarto fecharam os demais Porsches, #18 e #19, seguidos pelos Audis #7 e #9. Os Toyota ficaram longe cerca de três segundos e quatro décimos, no caso do #1. O #2 da fábrica japonesa ficou quatro segundos atrás e fechou em oitavo.
Os Nissans tiveram uma melhora bem tímida: o melhor deles, o #21, marcou um tempo dezoito segundos pior que o Porsche. Os outros Nissans, #23 e #22, terminaram com 19 segundos de atraso.
Entre os LMP2, a melhor marca foi do #47 da KCMG com o tempo de 3'39''897, 1.4 segundos melhor que o Ligier #34 da OAK Racing.
Na LMGTE-PRO, melhor marca para o Aston Martin #99 com 3'55''895. Foi seguido pelo Corvette #64 e o Aston Martin #97.
Na LMGTE-AM, o Aston Martin #98 é quem ficou com o melhor tempo ao fazer 3'58''783.
Daqui a pouco inicia o primeiro classificatório.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Vídeo: Os 30 anos da Toyota em Le Mans
Vídeo bem legal da Toyota onde é mostrado a evolução dos protótipos da marca desde a sua primeira participação em 1985, com o modelo 85C, até os dias atuais com o TS040 Hybrid.
A Toyota teve boas oportunidades de vencer em Le Mans, como em 1998, 1999 e 2014, onde problemas acabaram aparecendo e tirando a equipe de combate.
Este ano as coisas parecem bem complicadas para que a marca nipônica se torne a segunda fábrica japonesa a vencer as 24 Horas de Le Mans.
A Toyota teve boas oportunidades de vencer em Le Mans, como em 1998, 1999 e 2014, onde problemas acabaram aparecendo e tirando a equipe de combate.
Este ano as coisas parecem bem complicadas para que a marca nipônica se torne a segunda fábrica japonesa a vencer as 24 Horas de Le Mans.
segunda-feira, 8 de junho de 2015
Foto 519: Um GP anormal
Os senhores da prova: enquanto que Massa arrancava uma ultrapassagem na marra contra Ericsson... |
... Sebastian Vettel travava um rápido, mas intenso duelo com Fernando Alonso. |
Tem sido normal assistirmos as últimas corridas em Montreal
e depararmos com provas totalmente caóticas e de resultados definidos quase que
nas últimas voltas. Ora isso acontecia por uma estratégia bem feita pela equipe
e piloto, deixando para atacar apenas na parte final, ou até por condições
climáticas que mudavam a todo o momento. Os altos desgastes dos pneus também
contribuíram bastante nos últimos anos para tivéssemos provas bem doidas,
principalmente após a adoção dos Pirelli. Chegamos a ver alguns GPs do Canadá
em que os pilotos começavam a parar para o pit-stop ainda nas primeiras voltas,
coisa de três, cinco voltas após a largada. E sempre que isso acontecia, era
sinal que teríamos uma prova bem imprevisível. A corrida de ontem foi “anormal”
para os padrões de GPs canadianos que acostumamos a ver, mas ainda sim foi uma
boa prova.
Sebastian Vettel e Felipe Massa salvaram a corrida
exatamente por terem largado lá de trás e consequentemente, com dois carros bem
superiores aos que iam à frente, a esperança é que fizessem o que era de se
esperar. E conseguiram: Sebastian e Felipe terminaram respectivamente em quinto
e sexto depois de travarem boas disputas para conseguir chegar a essas
colocações. Enquanto que Vettel teve trabalho para ultrapassar Alonso e
Hulkenberg, Massa ralou para tentar superar Ericsson ainda no início da prova.
Mas mostrando uma velocidade um pouco maior que o brasileiro – e aparentemente
uma estratégia mais eficaz – deu à Vettel a oportunidade de terminar à frente
após ter largado em 18º. Juntando o desempenho deles mais os de Bottas e Raikkonen,
podemos dizer que foi o primeiro embate real entre a Ferrari e Williams na
temporada onde o resultado desta vez pendeu para o lado da equipe britânica com
Valtteri conseguindo quebrar pela primeira vez no ano, a sequência de pódios
que tinha apenas reunido os dois pilotos da Mercedes e um da Ferrari até aqui.
O erro de Kimi Raikkonen após uma de suas paradas acabou dando ao seu
compatriota a chance de subir para terceiro e ficar ali até o fim.
Em relação às Mercedes, uma prova solitária que viu Hamilton
cravar mais uma conquista neste ano e abrandar uma possível ameaça por conta de
Rosberg, que andou próximo dele durante toda a corrida e que se intensificou na
última parte. Mas a reservas guardadas por Lewis e mais os problemas de freios
de Nico, ajudaram a afastar qualquer possibilidade de ataque por conta do
alemão. E fica cada vez mais que claro que, apesar da Ferrari ter mostrado uma
melhora em Montreal com a evolução do motor, a Mercedes ainda tem a resposta em
seguida.
A eterna história em ter que economizar combustível e pneus
mais duradouros, talvez tenham sido os grandes “vilões” para tornar este GP do
Canadá o mais “anormal” das últimas edições. Mas não foi uma corrida de todo
mal.
sábado, 6 de junho de 2015
GP do Canadá - Classificação - 7ª Etapa
Sem dúvida este treino classificatório foi mais interessante pelo que aconteceu com personagens que poderiam lutar pelo "resto", do que saber quem poderia ameaçar o domínio ainda mais amplo da Mercedes em Montreal.
Os problemas enfrentados por Sebastian Vettel e Felipe Massa, coincidentemente por ordem de falta de potência nos motores, acabaram tirando deles a chance de duelar pelo que restou aos demais na classificação. E olhando bem a tabela de tempos, com Raikkonen e Bottas monopolizando a segunda fila, fica claro que teria sido interessante tê-los no Q3 lutando acirradamente.
As Mercedes fizeram o que era de se esperar. A luta entre Hamilton e Rosberg pela pole até que foi tranquila, sendo que o piloto alemão, pelo que foi dito via rádio na volta para o box após o treino, foi um "lixo" o trabalho (como o próprio definiu). Certamente deve ter errado na sua última volta, assim como acontecera em Monte Carlo duas semanas atrás. A diferença entre as duas Silver Arrows foi de três décimos, enquanto que para a Ferrari de Raikkonen foi de seis.
O que me agradou foi a forma apresentada até aqui pela Lotus com os seus dois carros. Desde ontem que Grosjean e Maldonado se colocavam tranquilamente entre os cinco primeiros e com bons tempos, perdendo por pouco para as Ferraris. E na qualificação, onde Romain e Pastor sairão na terceira fila, a desvantagem para Bottas (4º) foi de nove centésimos e para Raikkonen de um décimo - contando a partir do tempo obtido por Grosjean. As Force India também estiveram em boa jornada, com Hulkenberg fazendo o sétimo tempo e Perez o décimo. A Red Bull, com Kvyat e Ricciardo, fechou com oitava e nona colocações respectivamente.
O que esperar da corrida?
Olhando a formação deste grid, fica claro que a possível escalada de Vettel durante o GP será uma das atrações de amanhã e isso vale também para Felipe Massa que costuma ter um bom ritmo em Montreal. Da terceira posição para trás, também desenha-se um bom cenário para disputas intensas principalmente pelo que apresentou a Lotus. Se os dois pilotos da equipe britânica não fizerem besteira, terão uma boa chance de colecionar bons pontos amanhã.
Em relação à Mercedes, apenas um problema mecânico é que pode pará-los. E isso aconteceu ano passado quando os dois carros apresentaram problemas de freio. E isso é um alerta para a equipe campeã.
Os problemas enfrentados por Sebastian Vettel e Felipe Massa, coincidentemente por ordem de falta de potência nos motores, acabaram tirando deles a chance de duelar pelo que restou aos demais na classificação. E olhando bem a tabela de tempos, com Raikkonen e Bottas monopolizando a segunda fila, fica claro que teria sido interessante tê-los no Q3 lutando acirradamente.
As Mercedes fizeram o que era de se esperar. A luta entre Hamilton e Rosberg pela pole até que foi tranquila, sendo que o piloto alemão, pelo que foi dito via rádio na volta para o box após o treino, foi um "lixo" o trabalho (como o próprio definiu). Certamente deve ter errado na sua última volta, assim como acontecera em Monte Carlo duas semanas atrás. A diferença entre as duas Silver Arrows foi de três décimos, enquanto que para a Ferrari de Raikkonen foi de seis.
O que me agradou foi a forma apresentada até aqui pela Lotus com os seus dois carros. Desde ontem que Grosjean e Maldonado se colocavam tranquilamente entre os cinco primeiros e com bons tempos, perdendo por pouco para as Ferraris. E na qualificação, onde Romain e Pastor sairão na terceira fila, a desvantagem para Bottas (4º) foi de nove centésimos e para Raikkonen de um décimo - contando a partir do tempo obtido por Grosjean. As Force India também estiveram em boa jornada, com Hulkenberg fazendo o sétimo tempo e Perez o décimo. A Red Bull, com Kvyat e Ricciardo, fechou com oitava e nona colocações respectivamente.
O que esperar da corrida?
Olhando a formação deste grid, fica claro que a possível escalada de Vettel durante o GP será uma das atrações de amanhã e isso vale também para Felipe Massa que costuma ter um bom ritmo em Montreal. Da terceira posição para trás, também desenha-se um bom cenário para disputas intensas principalmente pelo que apresentou a Lotus. Se os dois pilotos da equipe britânica não fizerem besteira, terão uma boa chance de colecionar bons pontos amanhã.
Em relação à Mercedes, apenas um problema mecânico é que pode pará-los. E isso aconteceu ano passado quando os dois carros apresentaram problemas de freio. E isso é um alerta para a equipe campeã.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
GP do Canadá - Treinos Livres - 7ª Etapa
Lewis Hamilton: “Eu
me sinto bem neste fim de semana. Bem no carro, o mesmo da última corrida. E
também nos long-runs. Espero que consiga continuar assim e conseguir o que
estou mirando.”
Sebastian Vettel:
"Eles
são rápidos, nós sabemos. Qualquer outra coisa diferente disso seria uma
surpresa. Mas não sabemos o que todos estão fazendo, combustível e essas
coisas, então temos que tomar cuidado.
Tudo parece estar funcionando como esperado, mas precisamos melhorar ainda e vamos usar a noite para isso"
Tudo parece estar funcionando como esperado, mas precisamos melhorar ainda e vamos usar a noite para isso"
Kimi Raikkonen: “Tudo
funcionou como esperávamos, tudo bem. Mudamos nosso programa um pouco por causa
da chuva, mas tudo bem. Não andamos tanto hoje, mas vou tentar melhorar as
coisas e ver onde estaremos amanhã. Ainda há trabalho para ser feito com os
pneus, mas é mais fácil aqui do que em Mônaco”.
Nico Rosberg: "Aprendemos
muito, com certeza. Andamos com pouco combustível e o pneu macio, difícil de
aquecer os pneus. A Ferrari está perto. Ainda não falei com os meus
engenheiros, então não sei quão perto estão, e eles sabem quanto combustível,
pneus eles têm, o que diz muito mais do que os tempos.
O tempo vai ficar seco no resto do fim de semana, então vai ficar mais fácil"
O tempo vai ficar seco no resto do fim de semana, então vai ficar mais fácil"
Pastor Maldonado:
“Estou
feliz com hoje. Nós não conseguimos fazer a volta que eu queria esta manhã, mas
o carro pareceu bom na parte seca da segunda sessão. Nós tivemos um bom ritmo
nas retas e o carro também está trabalhando bem no setor mais lento. Acho que
podemos fazer um progresso extra amanhã e podemos ter um fim de semana forte”
Valtteri Bottas: “A
chuva comprometeu o TL2 para todos, mas sabíamos que seria assim, então
trabalhamos mais no fim do TL1 mais do que o normal. Fiz um stint longo com
muito combustível, então pegamos informações dos freios, motor e temperatura
dos pneus, além do equilíbrio do carro. Hoje foi tão competitivo como qualquer
outra sexta-feira do ano, então devemos ter uma performance similar à de
Barcelona”
domingo, 31 de maio de 2015
Vídeo: Indy 500 1965
E hoje completa 50 anos da vitória de Jim Clark e Lotus em Indianápolis, que deixou os americanos incrédulos após presenciarem a conquista de um carro de motor central contra os seus monstros de motor dianteiro - que já começava a perder espaço para os pequeninos carros.
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Foto 518: Genial, Montoya!
Fotos de um momento espetacular na carreira de um cara que largou a F1 para seguir o seu próprio instinto, sabendo o que seria melhor para ele e família. Ainda tenho uma opinião de que ele deveria ter ido direto para a Indycar do que a NASCAR, mas como piloto de carro vive uma vida de desafios, lá se foi Montoya tentar a sorte num território tão bruto e cruel quanto a categoria que ele havia passado.
A sua volta ano passado para os monopostos tinha sido festejada, assim como a vitória em Pocono. Momento especial, mas este 2015 lhe reservava algo melhor: não bastasse a liderança isolada no campeonato, ainda teve essa coroação em Indianápolis após contratempos que o relegaram para o fundo do pelotão - como o toque com Simona de Silvestro, que danificou a parte traseira do seu carro, e uma passagem nos boxes no momento que este estava fechado para o trabalho de pit-stops, fazendo com que tivesse de dar outra volta e vir para os reparos. E o mais importante: não tomar nenhuma volta, o que arruinaria o seu trabalho todo.
A paciência em escalar o pelotão e se recolocar na briga a partir da segunda metade da prova, foi crucial. Travou duelos importantes com os Ganassi e também com seus parceiros de Penske - Will Power e Simon Pagenaud - e foi agressivo, ao passar com uma das rodas na grama para retomar a posição de Scott Dixon que até então era o favorito quase que disparado para vencer em Indianápolis, devido a sua performance quase que irretocável. As últimas voltas foram viscerais: enquanto que Dixon caía fora da disputa após descer para quarto, logo atrás de um impressionante Charlie Kimball, Power e Montoya se entregavam a duelo espetacular que se decidiu após Juan Pablo conseguir se adiantar a um retardatário que saía dos boxes naquelas derradeiras voltas, conseguindo atrasar um pouco o avanço de Will. Montoya conseguia vencer a Indy 500 pela segunda vez, quinze anos depois da sua primeira conquista pela Ganassi em 2000, quebrando um recorde que era de A.J.Foyt do maior período entre um vitória e outra no Brickyard (1967-1977).
Para Juan Pablo Montoya foi um dia especial, do mesmo modo que para a sua família. E todo esse esforço que foi feito pelo próprio Juan Pablo em deixar a Europa e voltar aos Estados Unidos e dar sequência à sua carreira num lugar mais tranquilo, pode ser coroado ao final da temporada da Indycar.
E estaremos torcendo, claro!
Foto 517: Um erro, mil julgamentos
Max ainda vai levar muita paulada nesta sua estadia na F1, principalmente por causa da sua idade e qualquer coisa que faça, será motivo de julgamentos intermináveis.
O acidente de ontem, para mim, foi mais um caso de acontecimento de corrida do que imprudência. Se você é um piloto arrojado, certamente tentará passar por aquela brecha que se abrira. Verstappen talvez tenha sido pego de surpresa com a freada de Grosjean para a Saint Devote e por isso acabou acertando a traseira do Lotus que continuou no GP.
Mas acho que apoiar apenas na idade do garoto, acaba sendo apenas um pretexto para colocar a indignação por este ter chegado tão jovem à Fórmula-1. E mesmo que tivesse chegado com vinte, vinte cinco anos, teria que aprender da maneira mais dura que é errando.
Como já dizia Juan Manuel Fangio, "Ninguém nasce sabendo. Todos nós aprendemos com o tempo".
O acidente de ontem, para mim, foi mais um caso de acontecimento de corrida do que imprudência. Se você é um piloto arrojado, certamente tentará passar por aquela brecha que se abrira. Verstappen talvez tenha sido pego de surpresa com a freada de Grosjean para a Saint Devote e por isso acabou acertando a traseira do Lotus que continuou no GP.
Mas acho que apoiar apenas na idade do garoto, acaba sendo apenas um pretexto para colocar a indignação por este ter chegado tão jovem à Fórmula-1. E mesmo que tivesse chegado com vinte, vinte cinco anos, teria que aprender da maneira mais dura que é errando.
Como já dizia Juan Manuel Fangio, "Ninguém nasce sabendo. Todos nós aprendemos com o tempo".
Foto 516: Cavando a própria crise
As lições do ano anterior não parecem ter sortido efeito na Mercedes. Para quem tem uma memória muito boa, lembra-se perfeitamente das rusgas entre Hamilton e Rosberg que foram cessadas com longas reuniões de onde sempre se ouvia que "aquilo não voltaria acontecer". A famosa manobra de Nico na Mirabeau, um erro que até hoje gera opiniões distintas - e que vai atravessar os anos, afinal de contas ninguém sabe se foi erro ou de propósito - e o entrevero dos dois no final da Kemmel, que forçou a saída de Hamilton e onde o relacionamento de dois caras que se conheciam desde a infância, naufragou inteiramente. Naquela ocasião, Lewis saiu fortalecido de toda aquela encrenca e isso foi fundamental para que ele chegasse ao seu segundo título mundial, dominando amplamente Rosberg que parecia perdido naquela fase final do mundial.
O acontecimento de ontem em Monte Carlo poderiam muito bem ter sido contornado com um não de Hamilton para o chamado que recebeu para a troca de pneus no fim da corrida. Lewis tinha em torno de onze segundos quando o Safety Car foi acionado após o acidente de Verstappen e Grosjean, e até então não havia nada à respeito aos seus pneus se estavam desgastados. Fiquei surpreso quando vi o piloto inglês trocando os pneus e pelos cálculos seria impossível ele voltar à frente de Nico e Sebastian, principalmente porque o tempo total na parada de box em Mônaco era de 25 segundos em média. Ou seja, não precisaria ser um matemático de primeira linha em saber que não daria tempo de voltar na primeira colocação. E depois, num duplo desespero por conta do próprio piloto e Mercedes, ficou a dúvida se ele teria voltado na frente de Vettel e que foi logo rechaçada com repetições da FOM na hora em que saíra dos boxes com Sebastian seguindo logo à frente. E como todos sabem, passar em Monte Carlo não é fácil e mesmo com pneus novinhos ele ficou encaixotado atrás da Ferrari e ainda tinha de se cuidar para não perder a terceira colacação para Ricciardo que estava em grande forma.
Os erros em Monte Carlo foram de ambas as partes. Não dá para salvar a pele dos caras da Mercedes, assim como a de Hamilton e ele, com uma experiência de quase dez temporadas e dois mundiais na conta, deveria ter ignorado a ordem e ter aguentado o tranco naquelas últimas voltas. Se brincar, conseguiria até mesmo abrir uma vantagem que o deixaria em paz com relação à Rosberg. Este último, aliás, venceu pela terceira vez no Principado e de forma consecutiva, igualando à Graham Hill, Alain Prost e Ayrton Senna. Para quem estava praticamente dominado pelo companheiro no mundial, estas duas últimas provas foram revitalizantes para ele.
A Mercedes precisa corrigir estes pequenos erros. Foi assim que perdeu em Sepang para Vettel e Ferrari e numa dessas, se Rosberg quebra ou bate, poderia ter jogado o trabalho de um fim de semana todo pelo ralo. Apesar de ainda terem o melhor carro, a Ferrari não está tão longe e se os dois pilotos se deflagrarem numa batalha sem fim, Sebastian e Ferrari estarão à espreita para pegar a taça no fim do ano.
O acontecimento de ontem em Monte Carlo poderiam muito bem ter sido contornado com um não de Hamilton para o chamado que recebeu para a troca de pneus no fim da corrida. Lewis tinha em torno de onze segundos quando o Safety Car foi acionado após o acidente de Verstappen e Grosjean, e até então não havia nada à respeito aos seus pneus se estavam desgastados. Fiquei surpreso quando vi o piloto inglês trocando os pneus e pelos cálculos seria impossível ele voltar à frente de Nico e Sebastian, principalmente porque o tempo total na parada de box em Mônaco era de 25 segundos em média. Ou seja, não precisaria ser um matemático de primeira linha em saber que não daria tempo de voltar na primeira colocação. E depois, num duplo desespero por conta do próprio piloto e Mercedes, ficou a dúvida se ele teria voltado na frente de Vettel e que foi logo rechaçada com repetições da FOM na hora em que saíra dos boxes com Sebastian seguindo logo à frente. E como todos sabem, passar em Monte Carlo não é fácil e mesmo com pneus novinhos ele ficou encaixotado atrás da Ferrari e ainda tinha de se cuidar para não perder a terceira colacação para Ricciardo que estava em grande forma.
Os erros em Monte Carlo foram de ambas as partes. Não dá para salvar a pele dos caras da Mercedes, assim como a de Hamilton e ele, com uma experiência de quase dez temporadas e dois mundiais na conta, deveria ter ignorado a ordem e ter aguentado o tranco naquelas últimas voltas. Se brincar, conseguiria até mesmo abrir uma vantagem que o deixaria em paz com relação à Rosberg. Este último, aliás, venceu pela terceira vez no Principado e de forma consecutiva, igualando à Graham Hill, Alain Prost e Ayrton Senna. Para quem estava praticamente dominado pelo companheiro no mundial, estas duas últimas provas foram revitalizantes para ele.
A Mercedes precisa corrigir estes pequenos erros. Foi assim que perdeu em Sepang para Vettel e Ferrari e numa dessas, se Rosberg quebra ou bate, poderia ter jogado o trabalho de um fim de semana todo pelo ralo. Apesar de ainda terem o melhor carro, a Ferrari não está tão longe e se os dois pilotos se deflagrarem numa batalha sem fim, Sebastian e Ferrari estarão à espreita para pegar a taça no fim do ano.
sábado, 23 de maio de 2015
GP de Mônaco - Classificação - 6ª Etapa
(Foto: autosport.com) |
Sebastian Vettel fez o que pôde e colocou a Ferrari na terceira colocação, mas a sua corrida terá que ser de bastante atenção: a presença da Red Bull com Ricciardo e Kvyat logo em seguida, pode ser um indício de trabalho pesado para o alemão. Os carros rubro-taurinos tem feito um bom trabalho até aqui e a marca alcançada por eles é menor que quatro décimos do tempo feito por Sebastian (Daniel ficou à quase dois décimos e Kvyat à três). O duelo pelo pódio será muito interessante amanhã.
Os dois pilotos da Toro Rosso também foram bem e pelo que fizeram nos treinos desde a quinta, são desempenhos que merecem bastante atenção. Assim como Perez, que sai em sétimo, que fizera um bom trabalho até aqui levando a Force India ao Top-10. Os Mclaren esperavam uma jornada melhor, mas Button ficou em 11º - posição herdada com a punição dada a Grosjean, que perdeu 5 posições - e Alonso, que deixou o treino ainda no inicio do Q2 com problemas, ficou em 16º, mas sairá em 15 - também beneficiado com a punição de Roman.
Para os "Felipes", o treino não foi dos melhores: Massa sairá em 13º - neste que foi o pior treino da Williams no ano, já que Bottas foi limado logo na primeira parte - e Nasr em 15º, fazendo o que pode com um carro sem atualização.
O que esperar da corrida
Como sempre, dependerá muito da largada. Mas acredito que Lewis sairá vencedor amanhã e com Vettel logo em seguida. Os dois erros de Rosberg podem comprometer a sua pilotagem - entendendo que talvez esteja ansioso por tentar superar seu companheiro -, mas não podemos descartar de modo algum um cara que pilotou impecavelmente e venceu em Monte Carlo nos últimos dois anos.
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Vídeo: Indy 500 1993
A edição 77ª das 500 Milhas de Indianápolis, realizada em 30 de maio de 1993 e que marcou a segunda vitória de Emerson Fittipaldi no Brickyard e que pode ser lida aqui.
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