terça-feira, 14 de junho de 2022

90ª 24 Horas de Le Mans - Porsche e Aston Martin comandam nos GTs

 

Uma bela conquista da Porsche na última prova da LMGTE-PRO em Le Mans
(Foto: Porsche Races/ Twitter)

Como de costume as classes destinadas aos GTs não decepcionam, especialmente a LMGTE-PRO que teve a sua última corrida em Sarthe e será descontinuada ao final desta temporada. A batalha entre Porsche e Corvette pela vitória em Sarthe foi o ponto alto e isso tinha sido bem visto já desde os treinos, principalmente por conta do enorme equilibrio que estas duas equipes apresentaram. 

Quem olhasse a classificação hora a hora certamente apontaria os carros amarelos da fabricante americana como a grande favorita, mas não dava para ignorar em momento algum a velocidade dos Porsche 911 RSR-19 frente aos Corvette C8.R e, com certeza, uma disputa titânica pela última vitória dessa classe em Le Mans. Porém, os problemas nesse tipo de prova são bem costumeiros e tende tirar da disputa o mais preparado dos competidores. 

O Corvette #63, tripulado por Jordan Taylor/ Antonio Garcia/ Nicky Catsburg, esteve em revezamento com o gêmeo #64 (Nicky Tandy/ Tommy Milner/ Alexander Sims) na liderança da classe e que em alguns momentos teve a presença dos dois Porsches, especialmente o #92 de Michael Christensen/ Kevin Estre/ Laurens Vanthoor que sempre esteve no encalço. Mas os problemas para a Corvette começaram aparecer quando a prova ainda se encaminhava para a sua metade: o #63 apresentou problemas na suspensão traseira esquerda e teve que ir aos boxes para os reparos. Isso automaticamente tirou deles a chance de vitória, e as coisas pioraram de vez quando tiveram de arrumar o difusor. Acabaram por abandonar na 15ª hora de corrida. 



A batalha continuava, claro, mas agora com o #64 tendo que segurar as investidas dos dois Porsches e também das duas Ferrari da AF Corse que passaram a figurar entre os favoritos, mesmo que o déficit de potência deles os prejudicasse nas retas. As coisas pareciam ajudar a Corvette quando o Porsche #92, que vinha em revezamento com o #64 pela liderança, teve uma escapada na Mulsanne e em seguida apresentou um furo no pneu dianteiro direito que dechapou na zona da Indianápolis e destruiu toda a dianteira. Por mais que Michael Christensen tenha levado o carro lentamente para os boxes, o tempo perdido os tirou da briga. 

A disputa da Corvette parecia ter virado naquele momento contra o Ferrari #51 (Alessandro Pier Guidi/ James Calado/ Daniel Serra) que estava se baseando na estratégia para tentar beliscar uma improvável vitória. Mas na 18ª hora, quando o Corvette estava próximo de assumir a ponta da classe, acabou sendo acertado pelo LMP2 #83 da AF Corse que era pilotado por François Perrodo no momento. O toque lateral acabou jogando o Corvette #64 - pilotado por Sims no momento - contra o guard-rail da Mulsanne e a quebra da suspensão dianteira e traseira não deram a menor chance de continuarem na corrida. A desolação da equipe americana foi mostrada ao vivo, assim como toda a reação da equipe Ferrari. François Perrodo levou o LMP2 da AF Corse para os boxes e logo em seguida foi a garagem da Corvette pedir desculpas pelos acontecido. Nobre gesto. 

Mas agora a disputa ficava a cargo da Ferrari #51 e do Porsche #91 (Fred Makowiecki/ Gianmaria Bruni/ Richard Lietz) que ressurgia para a batalha. Por mais que houvesse 12 segundos que separavam o líder #51 do #91, essa diferença foi para o espaço assim que o único Safety Car da corrida foi ativado por conta do acidente do LMP2 #31 da WRT na Indianapolis. O duelo entre Ferrari e Porsche animou bastante, mas o carro italiano não tinha ritmo para segurar a velocidade do Porsche e logo acabaria sendo ultrapassado. 

Para o restante das horas, o Porsche #91 apenas aumentou a diferença e passou para vencer mais uma 24 Horas nesta que foi a primeira do modelo 911 RSR-19 que estreou em 2020. Foi a quarta conquista para Bruni e Lietz, enquanto que Makowiecki, já veterano de guerra em Le Mans, foi a sua primeira. 

A classe LMGTE-PRO deixará de existir ao final deste ano. Para 2023 a LMGTE-AM também receberá a sigla PRO, mas apenas por esta temporada já que a partir de 2024 a plataforma usada será a da GT3 com kits para diferenciar os carros do Mundial de Endurance dos demais, mas que podem ser retirados para que os carros continuem/ sejam usados em seus respectivos campeonatos. 


Aston Martin rouba a cena na LMGTE-AM

Uma grande vitória para o Aston Martin da TF Sport
(Foto: TF Sport/ Twitter)

Era uma classe onde o favoritismo pendia totalmente para a Porsche e com o BOP feito na sexta-feira, onde a potência e capacidade do tanque das 488 EVO foram diminuídas, o favoritismo aumentou. 

Mas no decorrer da prova os problemas foram tirando alguns Porsches do caminho, e isso deu ao Aston Martin #33 da TF Sport (Marco Sorensen/ Ben Keating/ Henrique Chaves) a oportunidade de chegar aos três primeiros e assumir a liderança na 12ª hora para não perder mais. 

O Porsche #79 da Weathertech Racing (Julien Andlauer/ Cooper MacNeil/ Thomas Merrill) foi outro que esteve com boas chances de vitória, tendo liderado da segunda hora até a 11ª para depois perder o comando para o Aston Martin da TF Sport. Mas sempre esteve no encalço do #33 da TF Sport, mas sem grandes chances. 

O Porsche #99 da Hardpoint Racing (Andrew Haryanto/ Martin Rump/ Alessio Picariello) esteve próximo do pódio até a 23ª hora quando ocupava a terceira posição, mas uma rodada quando se aproximava da Dunlop chicane - quando Haryanto estava na pilotagem - deixou o Porsche encalhado e um tremendo prejuízo, ao terminarem apenas na 11ª posição na classe. 

O desaire da Hardpoint foi a alegria para o Aston Martin #98 da Northwest AMR (Nicki Thiim/ Paul Dalla Lana/ David Pittard) que garantiu a terceira posição, após se revezar com o Porsche da Hardpoint e também com o Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing (Sebastien Priaulx/ Christian Ried/ Harry Tincknell) o último lugar do pódio. O Porsche #77 acabou tendo problemas de suspensão e não pode mais lutar pela terceira posição. 

Destaque para a sétima posição alcançada pela Ferrari #85 da Iron Dames que foi pilotado pelo trio feminino formado por Michelle Gating/ Sarah Bovy/ Rahel Frey. E também vale destaque para estréia de Michael Fassbender, que interpreta o Magneto na franquia "X-Men": ele dividiu o Porsche #93 da Proton Competition com Matt Campbell e Zacharie Robichon e esteve envolvido em dois problemas desse Porsche, sendo que o primeiro foi um toque com um outro GT no meio da noite que o fez parar na brita da curva Indianapolis e depois ficou encalhado na chicane Dunlop. Terminaram na 16ª posição nessa classe.   

segunda-feira, 13 de junho de 2022

90ª 24 Horas de Le Mans - A quinta para a Toyota e a espera pela centenária

(Foto: Toyota Gazoo Racing/ Twitter)

É bem provável que o para o fã das corridas, especialmente as de endurance, essa edição de número 90 das 24 Horas de Le Mans não tenha sido a mais empolgante dos últimos anos. Apesar do entusiasmo inicial, é claro que a batalha pela vitória na geral é que a prende a maior atenção daqueles que se propõe assistir a corrida em sua totalidade. E faz uns bons anos que é normal ver, ler e ouvir os fãs do Mundial de Endurance reclamar aos montes do domínio da Toyota em face aos demais. Procuro entender o lado do fã nestes últimos anos, onde a frustração em assistir a Toyota vencer as 24 Horas de Le Mans com tranquilidade acaba jogando um enorme balde de água fria sobre as expectativas, por mais que sejam fantasiosas - mesmo sabendo que a chance são mínimas de uma outra equipe vencer. 

Sabemos bem que ACO/ FIA criaram uma tremenda armadilha quando procuraram privilegiar as fabricantes - isso soa fácil hoje, mas sabemos que era um ponto importante para um campeonato que estava sendo retomado em 2012 e a vinda da Toyota naquele ano para enfrentar a Audi, ajudou a fechar uma lacuna deixada pela Peugeot que se retirou da competição às portas do inicio do mundial. A chegada da Porsche alguns anos depois não apenas abrilhantou o certame, como também elevou a competitividade, mas, no entanto, equipes como a Rebellion não tinham grandes chances de chegar a vitória frente a essas três gigantes - tanto que a própria equipe suíça acabou se mudando para a LMP2 em 2017 e ironicamente num ano onde quase que uma equipe daquela classe venceu na geral, já que os Toyota haviam ficado pelo caminho;os Porsche tinham tido problemas e o fraco carro da ByKolles ficou de fora logo nas primeiras voltas. Se caso a Rebellion estivesse na LMP1, a vitória poderia ter ficado em suas mãos. Mas como o "Se" não pilota, ficou apenas na imaginação popular do que poderia ter sido. 

A permanência da Toyota após o colapso da LMP1 com a saída quase que ao mesmo tempo de Audi e Porsche do campeonato, ajudou a manter a categoria viva. Mesmo que a disparidade técnica para os demais seja grande, foi importante essa permanência para que fosse tudo colocado nos eixos. Podemos até entrar na discussão do por que não ter mexido nos regulamentos para que outras equipes pudessem enfrentar a Toyota, mas daí cairíamos na mesma questão do por que isso não foi feito anteriormente para que equipes particulares enfrentassem as fabricantes. 

Sinceramente, é uma discussão que ainda será levantada sempre, mas as coisas tendem a mudar a partir de 2023 com a chegada maciça das demais fabricantes - que será inaugurada com a chegada da Peugeot com o seu 9X8 a partir da próxima etapa, as 6 Horas de Monza - numa era que é tão aguardada desde que foi anunciada. 


Um passeio para a quinta conquista, pódio para Glickenhaus e a má jornada da Alpine

Foi a quinta vitória da Toyota em Le Mans
(Foto: Toyota Gazoo Racing/ Twitter)

Toyota não teve adversários e isso era algo que já sabíamos, mas ainda si alimentávamos uma pequena esperança de que Alpine pudesse entrar na batalha. Mas isso não ocorreu e apenas na Hiperpole é que vimos um pequeno brilhareco da equipe francesa. 

A Toyota largou com seus dois carros na primeira fila e de lá não largou mais o osso, conseguindo abrir para os carros da Glickenhaus de forma tranquila e sem fazer grande esforço. Isso deu a equipe japonesa o luxo de revezar seus dois carros na dianteira da prova por inúmeras vezes sem ter nenhum incômodo ou até mesmo enrosco com algum retardatário. Foram 24 Horas de prova onde as coisas estavam absolutamente sob controle. 

Para não dizer que não houve um momento tenso foi quando o Toyota #7, então conduzido por Jose Maria Lopez, teve um apagão assim que passou pela Arnage na 16ª hora. Estacionou o carro do lado direito e procurou reiniciar o GR010 Hybrid #7, perdendo um bom tempo e vendo a oportunidade de vencer a sua segunda 24 Horas de Le Mans - ao lado de Kamui Kobayashi e Mike Conway - ir para o espaço. Um tempo depois ele conseguiu reiniciar o carro e o levou para os boxes, onde perdeu mais um tempo por conta deste estar energizado, o que impossibilitava os mecânicos chegarem no carro. Isso tudo custou um mega prejuízo, passando dos trinta segundos de quando aconteceu o problema, para quase uma volta perdida para o Toyota #8. Depois soube-se que o problema era com o motor-gerador dianteiro.

O Toyota #8 passou incólume e deu ao trio formado por Sebastien Buemi/ Brendon Hartley/ Ryo Hirakawa a oportunidade de gravar seus nomes na história: para Buemi, foi a conquista de número quatro e agora ele empata com Olivier Gendebien, Henri Pescarolo e Yannick Dalmas na plataforma daqueles que tem quatro conquistas em Sarthe; Brendon Hartley chegou a sua terceira conquista e Ryo Hirakawa não apenas tornou-se o quinto japonês a vencer a prova, como também entrou num grupo qualificado de pilotos que venceram a corrida logo em sua primeira participação, como foram os casos de Tazio Nuvolari, Klaus Ludwig, Tom Kristensen, Fernando Alonso e outros tantos. 

(Foto: Alexis Goure/ ACO)

Apesar de um ritmo muito bom apresentado nos treinos, era possível a Glickenhaus enfrentar a Toyota
na corrida? Essa dúvida foi logo dissipada nas primeiras horas quando os carros americanos estiveram sozinhos a rodas pelo circuito de Sarthe. Não houve nenhuma hipótese de chegar próximo dos carros nipônicos - teria apenas se caso estes tivessem algum problema sério que os atrasasse, e isso não aconteceu. 

Por outro lado, a Glickenhaus não teve o incomodo da Alpine e, a exemplo da Toyota, fez uma corrida particular e tranquila para apenas garantir seu lugar no pódio que acabou por ser o primeiro da Scuderia Glickenhaus em Le Mans através do #709 que foi tripulado por Ryan Briscoe/ Franck Mailleux/ Richard Westbrook - mas ainda sim tiveram um pequeno susto causado por um sensor quando a prova não tinha duas horas de realização. O outro carro da equipe, o #708 pilotado por Romain Dumas/ Pipo Derani/ Olivier Pla, talvez fosse o mais forte para pegar um lugar no pódio, mas o estouro no pneu traseiro na Tertre Rouge quando estava na oitava hora de corrida, jogou fora essa possibilidade. 


(Foto: Alpine/ Twitter)

Talvez o maior desaire tenha ficado para a conta da Alpine. Esperava-se muito da equipe francesa para esta edição, principalmente pela ótima performance apresentada nas 1000 Milhas de Sebring onde eles venceram com autoridade, mas a punição do BOP pela liderança alcançada acabou tirando deles muito da perfomance e isso foi visto já no test day quando os pilotos estavam preocupados com a velocidade de reta - e este sentimento foi reforçado já nos treinos livres. A lufada de ar fresco com adição de mais 7kw de potência para a Hiperpole deu a equipe uma oportunidade de levar a pole, já que a velocidade de Nicolas Lapierre estava presente. Mesmo sendo superados pela Toyota, a terceira posição foi um mega presente. 

Para a corrida houve mais uma redução na potência e isso jogaria contra durante o certamente. Não apenas isso, mas juntando com os problemas hidráulicos que os fizeram visitar os boxes - e a garagem - lhes tiraram totalmente da disputa. O incidente de Matheus Vaxivière quando a prova já estava perto do fim - na 18ª hora, mais precisamente. 

Não foi uma edição das mais frutíferas para eles.   


Jota Sport vence na LMP2 

(Foto: Jota Sport/ Twitter)

Era uma categoria que se esperava bastante, principalmente por conta de três equipes: a Jota Sport com seus dois carros (#28 e #38), United Autosports (#22 e #23) e a WRT (#31, #32 e #41) eram os favoritos para chegar a conquista na LMP2. Mas nem sempre o que está na especulação acaba por acontecer. 

Problemas e incidentes acabaram por limar os carros da United Autosports e WRT. Aliás, estas duas já se encontraram quando René Rast no #31 acabou fechando sobre o #22 da United Autosports ainda na largada e arruinou a corrida do carro da equipe inglesa - e de tabela ainda pegou o #47 da Algarve Pro Racing (que compete na subclasse LMP2 AM) que estava sendo conduzido por Sophia Floërsch que acabou arruinando toda a prova desse trio, assim como do número #22. O #31 do Team WRT continuou na prova, mas levaria um time penalty de 1 minuto. Eles se recuperaram durante a corrida, chegando até mesmo com boas hipóteses de pegar pódio, mas um acidente na 19ª hora, após rodar e bater na Indianápolis, tirou o carro de vez da corrida. 

Distante de todos os problemas que aconteceram com seus rivais mais próximos, e até mesmo com outros carros da classe, o #38 da Jota esteve num ritmo muito bom e teve no #9 da Prema o seu grande adversário, com quem revezou a liderança até a oitava hora de corrida. Daí em diante a melhor velocidade e destreza do trio formado por Antonio Felix Da Costa/ Roberto Gonzalez/ Will Stevens se sobrepôs ao do trio da Prema que era composto por Robert Kubica/ Lorenzo Colombo/ Louis Deletraz, os deixando em segundo pelo resto da corrida. O trio da Prema precisou se preocupar com o outro carro da Jota, o #28 comandado por Jonathan Aberdein/ Ed Jones/ Oliver Rasmussen, que chegou ocupar em alguns momentos a segunda posição, mas que acabaria mesmo em terceiro. 

A Penske que teve boas chances também de pegar um lugar no pódio, sendo que o trio do #5 formado por Felipe Nasr/ Dane Cameron/ Emmanuel Collard, estavam com ritmo muito bom até o anoitecer e depois caíram de ritmo para fechar em quinto na classe. 

De se destacar também o ótimo andamento do #13 da TDS x Vaillante que teve o acidente com Phillipe Cimadomo na quinta - ele acabaria sendo excluído pelos comissários por pilotagem perigosa - e que precisou recrutar Nicky De Vries para compor o trio com Mathias Beche e Tijmen van der Helm. O trio também esteve na luta pelo pódio, mas ficou em quarto.

*Textos sobre os GTs vem numa próxima publicação

domingo, 12 de junho de 2022

90ª 24 Horas de Le Mans - Final

 


A 90ª 24 Horas de Le Mans chega ao seu final coroando seus vencedores que, ou vão escrever mais uma vez o seu nome na história, ou vai escrever pela primeira vez.

Para a Toyota foi a vitória das mais tranquilas e agora é esperar pelos rivais que farão frente a equipe nipônica a partir de 2023 – e já teremos a Peugeot a partir das 6 Horas de Monza, próxima etapa.

A Jota chega a sua vitória com uma mega consistência, não dando muitas hipóteses para os demais. Mas é uma pena que as quedas da United Autosport e da WRT deixaram de dar um brilho a mais a essa conquista.

A Porsche chega a sua vitória com este modelo que parecia estar encantado em Sarthe, mas precisou batalhar com uma fortíssima Corvette que foi limada da competição por conta dos acidentes. E ainda tivemos as Ferraris da AF Corse que, se não tinham velocidade suficiente, tentaram dar o pulo na estratégia.

E na LMGTE AM a Aston Martin, através da TF Sport, derrubou o favoritismo da Porsche que parecia confirmar uma possível conquista já no meio da noite com uma horda de carros que ocupavam as cinco primeiras posições.

As 24 Horas de Le Mans voltará em 2023 com novos velhos conhecidos e com certeza, na prova que vai comemorar o centenário da clássica francesa, será uma das grandes festas do motorsport neste século.

Que assim seja!

 

-              Hypercar:

-              Toyota #8

-              Toyota #7

-              #Glickenhaus #709

-             

-              LMP2

-              Jota #38

-              Prema #9

-              Jota #28

-             

-              LMGTE-PRO

-              Porsche #91

-              Ferrari #51

-              Ferrari #52

-             

-              LMGTE-AM

-              Aston Martin #33 TF Sport

-              Porsche #79 Weathertech Racing

-              Aston Martin #98 Northwest AMR


90ª 24 Horas de Le Mans - 23ª Hora

 


-Situação de pista continua a mesma como foi nas últimas horas: a Toyota com o #8 continua liderando na Hypercar; o mesmo exemplo é seguido pela Jota com #38 na LMP2 ; Na lmgte pro a liderança de momento é do Ferrari #51, mas por conta das paradas de boxes já que em breve o Porsche #91 deve reassumir o posto ; e na LMGTE AM o Aston Martin #33 continua firme e forte na dianteira da classe

- #99 da Hardpoint encalhado na brita, na freada para a chicane Dunlop. Uma pena, pois vinha ocupando o terceiro lugar na classe AM tinha algum tempo já.

- Batalha muito boa entre o Porsche #88 da Dempsey-Proton Racing vs o #86 da GR Racing pela sexta posição na classe AM

-              Hypercar:

-              Toyota #8

-              Toyota #7

-              #Glickenhaus #709

-             

-              LMP2

-              Jota #38

-              Prema #9

-              Jota #28

-             

-              LMGTE-PRO

-              Porsche #91

-              Ferrari #51

-              Ferrari #52

-             

-              LMGTE-AM

-              Aston Martin #33 TF Sport

-              Porsche #79 Weathertech Racing

-              Aston Martin #98 Northwest AMR


90ª 24 Horas de Le Mans - 22ª Hora

 


-          Porsche #91 já fez a sua parada de box. Volta em segundo

-          Toyota #8 nos boxes para sua parada

-          Penske #5 em trabalho de box. Estava ocupando a quarta posição.

-          #77 da Dempsey passou reto na Porsche Curve e depois foi recolhido para a garagem da equipe para resolver algum problema referente a direção. Ocupava a terceira posição na AM

-          Porsche #79 da Weathertech passou reto pela Porsche Curve e retornou

-          Com a corrida encaminhando para seu final, as mudanças são as mínimas possíveis. Apenas na segunda colocação da LMGTE AM é que houve uma mudança

-              Hypercar:

-              Toyota #8

-              Toyota #7

-              #Glickenhaus #709

-             

-              LMP2

-              Jota #38

-              Prema #9

-              Jota #28

-             

-              LMGTE-PRO

-              Porsche #91

-              Ferrari #51

-              Ferrari #52

-             

-              LMGTE-AM

-              Aston Martin #33 TF Sport

-              Porsche #79 Weathertech Racing

-              Porsche #99 Hardpoint Motorsport


90ª 24 Horas de Le Mans - 21ª Hora

 


-Jota #38 em sua parade de box.  Eles lideram a LMP2 com mais de dois minutos de vantagem sobre o #9 da Prema

- As primeiras posições em todas as classes se mantem inalteradas. A diferença entre os ponteiros para os carros que vem na segunda posição, giram em torno de 1 minuto para mais.

- Porsche #91 está nos boxes para a sua parada

- Ferrari #66 da JMW encalhada na brita da Mulsanne.

- #60 da Iron Lynx sofreu um acidente na saída da Porsche Curve após um toque com um LMP2. Piloto ok!

Essa 21ª Hora de corrida foi das mais tranquilas, se não a mais dessa edição. Todas a posições foram mantidas entre os três primeiros de cada classe

Hypercar:

-              Toyota #8

-              Toyota #7

-              #Glickenhaus #709

-             

-              LMP2

-              Jota #38

-              Prema #9

-              Jota #28

-             

-              LMGTE-PRO

-              Porsche #91

-              Ferrari #51

-              Ferrari #52

-             

-              LMGTE-AM

-              Aston Martin #33 TF Sport

-              Porsche #79 Weathertech Racing

-              Porsche #77 Dempsey-Proton Racing


90ª 24 Horas de Le Mans - 20ª Hora

 


- Relargaram em Sarthe!

- Porsche #91 decidido em não deixar a Ferrari escapar na dianteira da classe

-Batalha entre a Ferrari #51 e o Porsche #91 continua, com sempre o Ferrari a vender caro a liderança da PRO. O melhor duelo desta edição até aqui.

- #22 da United Autosport parando na pista. Talvez abra uma nova slow zone naquele trecho

- #22 retornou para a prova

- #45 da Algarve escapou na Daytona Chicane e voltou

- Glickenhaus #709 em sua parada de box

Ainda que tenha tido a relargada após a saída do SC e a briga entre Ferrari e Porsche  na LMGTE PRO tenha animado, acabou por ser um horário bem tranquilo nas demais classes.

-              Hypercar:

-              Toyota #8

-              Toyota #7

-              #Glickenhaus #709

-             

-              LMP2

-              Jota #38

-              Prema #9

-              Jota #28

-             

-              LMGTE-PRO

-              Porsche #91

-              Ferrari #51

-              Ferrari #52

-             

-              LMGTE-AM

-              Aston Martin #33 TF Sport

-              Porsche #79 Weathertech Racing

-              Porsche #77 Dempsey-Proton Racing


Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...