terça-feira, 5 de outubro de 2010

Derek Warwick vs Didier Pironi

Eis um grande duelo entre o britânico Derek Warwick (Toleman Hart) e Didier Pironi (Ferrari) pela segunda posição no GP da Inglaterra, em Brands Hatch. Warwick anbandonou a corrida com problemas em seu carro e Pironi chegou em segundo, 26s depois do vencedor Niki Lauda. Confiram:

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Emerson Fittipaldi, 40 anos atrás

Louis Stanley, chefe e dono da BRM, lamentou muito ter perdido o GP dos EUA quando Pedro Rodriguez teve que fazer uma parada de última hora por falta de gasolina. Assim o mexicano abria caminho para um jovem brasileiro vencer a primeira corrida de um país, que estava mergulhado numa violenta ditadura e que também era conhecido pela boa música, belas mulheres, praias e pelo futebol, recém tri-campeão do mundo. O nome dele: Emerson Fittipaldi.
Foi uma dupla vitória para ele e a Lotus. A conquista de Emerson garantiu o título para o já falecido Jochen Rindt e para a equipe o título de construtores. Para o brasileiro significou mais. Colocou o Brasil no centro das atenções e dentro de dois anos, transformou o país numa das potências do automobilismo mundial ao vencer o mundial de 72 pela mesma Lotus.
Com isso estava aberto o caminho. Emerson venceu o mundial de 74, pela Mclaren, e outros brasileiros seguiram seus passos como Pace, Ingo Hoffman, Alex Dias Ribeiro, Luís Pereira Bueno, seu irmão Wilson Fittipaldi (todos estes nos anos 70) e os campeões Nelson Piquet e Ayrton Senna que continuaram o legado do "Rato" nos 24 anos que se seguiram desde a primeira vitória.
Emerson não se deu por satisfeito e também foi abrir caminho nos perigosos ovais da América na metade dos anos 80. Venceu pela primeira vez na Indy em 85 nas 500 Milhas de Michigan, ganhou o campeonato de 89 e levou o as 500 Milhas de Indianápolis em 89 e 93. Desse modo, como em 1970, ele também abriu as portas para que uma leva de jovens brasileiros, como Gil de Ferran, André Ribeiro, seu sobrinho Christian, Hélio Castroneves, Cristiano Da Matta, e Tony Kanaan atmbém conquistassem seus espaços e sucesso na América.
Se hoje você, assim como eu, é fã e de automobilismo também temos que agradecer ao Emerson.
Ah, e sobre a falta de gasolina no carro de Pedro Rodriguez naquela prova em Watkins Glen, Louis Stanley disse que eles perderam a corrida por "meio copo de combustível".
Passados exatos 40 anos da vitória de Emerson, é de se agradecer aquele "meio copo" de gasolina a menos no BRM de Rodriguez.

sábado, 2 de outubro de 2010

A cartada de Eddie Jordan

Na metade de 1991 Ayrton Senna estava indeciso sobre a sua continuação ou não na Mclaren para o ano de 92. Alguns rumores, como sempre naquela época, o colocavam em conversa com Ferrari e Williams. Claro que Senna nunca escondeu de ninguém seu sonho de pilotar para ambas as equipes: na Williams, como uma forma de gratidão pelo primeiro teste que Frank o proporcionou em 1983, ele teria o melhor carro da F1. Na Ferrari teria toda uma torcida apaixonada pela equipe, mas lá o trabalho para reerguer os vermelhos seria um desafio e tanto.
Vendo o impasse de Ayrton para a próxima temporada, Eddie Jordan, que havia estreado com sua equipe naquela temporada de 91 e com certo sucesso, faz uma proposta extremamente ousada: oferece a Senna um lugar na sua equipe para o campeonato de 92 dizendo “Eu quero que você pilote para mim. Mas eu não vou te pagar nada”.
Foi uma coragem e tanto. Senna ouviu o convite de Jordan, mas não levou muito adiante. Senna e Jordan já se conheciam de longa data, mais precisamente em 82 quando irlandês lhe deu a chance de pilotar um F3 pela primeira vez e o brasileiro o ajudou quando este estava para ingressar na F1 com sua equipe oriunda da F3000, convencendo Bernie a aceitá-lo na categoria.
Realmente a proposta de Senna guiar para ele em 92 sem receber um tostão se quer era loucura, mas  Eddie não é nenhum idiota: só o salário que Ayrton faturava na Mclaren em 91, estimado em 15 milhões de dólares, era praticamente todo o orçamento de sua equipe Jordan para aquele. O seu pensamento era de que Senna vendesse os espaços de seu macacão e com isso geraria o dinheiro que cobriria o salário do piloto brasileiro e também deixava algum para sua equipe. Isso daria a Senna a chance de pegar parte da equipe e quem sabe comprar a equipe por inteiro no futuro.
Por fim o sonho não se concretizou como era de se esperar. Senna não foi para Ferrari e nem tão pouco para Williams, ficando na Mclaren. Eddie Jordan ficou sem a sua grande cartada para a temporada de 92, que foi pífia ao marcar apenas 1 ponto com Stefano Modena em Adelaide.
Ainda sobre a tentativa de levar o brasileiro para sua equipe, ele acreditava no sucesso dessa parceria: "Ayrton teria sido visto como aquele que transformou a equipe, sua equipe, em um vencedor. Você só pode fantasiar sobre o que poderia ter acontecido, mas, juntos, poderíamos ter vencido corridas".
Será?
Caso Senna tivesse aceitado o convite de Eddie Jordan, ele pilotaria o Jordan 192- Yamaha de 1992 que foi conduzido por Maurício Gugelmin (foto) e Stefano Modena. A equipe marcou apenas um ponto naquela que foi sua segunda temporada na F1, quando Modena chegou em sexto no GP da Austrália. 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Garotas da F1- GP de Cingapura

E a organização caprichou não só na pista, mas também nas garotas que são muito belas.

Análise dos dez primeiros- GP de Cingapura 2010

Fernando Alonso- Pole, vitória, melhor volta e 100% das voltas na liderança. Não é preciso dizer mais nada, seu desempenho foi genial. Mesmo com Vettel no seu cangote a prova toda ele não aliviou em momento algum seu ritmo. Vitória importante que o coloca de vez briga pelo mundial, mas os motores podem azedar sua pretensão ao título.


Sebastian Vettel- Enfim uma boa corrida do alemãozinho, mas sem nunca deixar de cometer seus erros. Errou no classificatório quando tinha a pole no bolso ao ralar o pneu traseiro direito no muro e na corrida, não conseguiu emplacar uma boa seqüência de voltas rápidas. A equipe também pisou na bola ao mandá-lo entrar na mesma volta em que Alonso fez sua parada de box. Um a ou duas voltas a mais na pista, poderia ter lhe dado uma possível vitória.


Mark Webber- Saiu em quinto, fez uma parada de box nas primeiras que o jogou para 11º. Recuperou-se até a oitava posição e estava em terceiro na segunda relargada, graças a um ritmo muito bom que o jogou na frente das duas Mclarens. No incidente com Hamilton, podia ter recolhido o carro mais cedo, mas no calor da disputa é algo quase impensável e daí a culpa foi de ambos. Agora tem Alonso na sua cola no campeonato, com 11 pontos de vantagem sobre o espanhol.


Jenson Button- Corrida apagada do inglês, mas o carro da Mclaren não esteve bem durante o fim de semana todo, que refletido no desempenho do sempre combativo Hamilton. Teve uma pequena esperança no final da corrida, quando esteve na caça à Webber, que tentava se equilibrar nos pneus totalmente gastos. A ultrapassagem não veio, mas ao menos ainda está na briga pelo campeonato, há uma vitória do líder Webber.


Nico Rosberg- Assim como em Monza, prova tranqüila do alemão que não foi ameaçado por ninguém. O que lhe falta é um bom carro para poder explorar mais suas potencialidades.


Rubens Barrichello- Ótima classificação ao sair em sexto, na frente das duas Mercedes. Na prova um má largada que o jogou para oitavo, mas teve sorte ao ganhar as posições do desistente Hamilton e da furada do pneu do Renault de Kubica para chegar em sexto. Um grande fim de semana para o veterano piloto.


Robert Kubica- Corrida tranqüila até então, mas um pneu furado parecia ter estragado sua corrida. O polonês não baixou os braços e foi à busca de Petrov, Hulkenberg, Massa e Sutil para chegar em sétimo e salvar a sua boa corrida. Foi uma dádiva para quem viu as últimas voltas do polonês em Marina Bay.


Felipe Massa- Depois do azar danado no treino de sábado com o problema do câmbio, ele saiu em último e fez uma parada de box na primeira entrada do safety, ainda no inicio da corrida, tentando ganhar algumas posições caso este entrasse novamente. Não surtiu muito efeito e desgastou seus pneus todos atrás de Hulkenberg. Chegou em décimo, mas graças as punições de Hulk e Sutil ele pôde marcar mais três pontos.


Adrian Sutil- Boa prova, apesar de ter largado em 15º. Escalou o pelotão até duelar com Petrov e Hulkenberg pelas posições pontuáveis. Acabou sendo punido em 20s por cortar a curva 7 no inicio da corrida, assim caiu de oitavo para nono.


Nico Hulkenberg- Outro que fez boa corrida, mas sempre atrás de Rubens. Também foi punido por cortar uma chicane e assim ficou em décimo. É veloz, mas tem errado aos montes. Normal para sua primeira temporada.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Bathurst Ferodo 1000, 1972

Um ótimo vídeo da prova de 1972 da V8 Super Car australiana, vencida por Peter Brock pilotando um Holden Torana GTR-XUI. Confiram:

A nova ameaça a Red Bull: Alonso e Ferrari

Christian Horner, chefe da Red Bull, havia sido indagado sobre quem podia fazer frente a sua equipe e sem pestanejar, ele apontou a Ferrari como a principal ameaça aos touros vermelhos. Talvez ele estivesse apenas menosprezando a Mclaren, que até então, no GP da Bélgica, estava quase no mesmo nível deles. Porém não era um menosprezo, mas sim uma constatação da crescente desempenho da Ferrari nas últimas provas. No final de semana em Cingapura, as suas declarações estavam certas e Fernando Alonso dominou amplamente, desde o classificatório até bandeirada final. Mesmo com Vettel no seu encalço, Alonso teve a corrida sob domínio e mesmo quando o alemão tentava reagir, ele de imediato respondia com uma volta veloz. E assim foi pelas 61 voltas da corrida em Marina Bay, completadas em quase duas horas. Alonso, enfim, fez uma boa largada espremendo Vettel no muro e assim garantindo a sua posição. Foi a sua quarta vitória no ano, a segunda consecutiva com Hat Trick e para mostrar como foi dominante, ainda liderou 100% da prova. Um final de semana brilhante.
Enquanto que Alonso e Vettel festejam suas recuperações num campeonato que já parecia perdido para ambos, Hamilton tem com que se preocupar. Foi sua segunda prova sem pontuar, devido, mais uma vez, por seu excesso de arrojo. Acabou fechando cedo demais uma manobra de ultrapassagem sobre ninguém mais que Webber, então líder do campeonato, e acabou levando um toque no pneu traseiro esquerdo e abandonando a prova. Webber ainda prosseguiu na corrida e fechou em terceiro, após ter feito uma arriscada tática de parar no início da prova para trocara para pneus duros. Devido sua ótima recuperação sem perder tempo atrás de outros concorrentes, ele pode ficar à frente de Hamilton quando houve a segunda entrada do safety. Daí aconteceu o toque entre eles quando disputavam a terceira posição. Um acidente que pode e muito, sair caro a Hamilton e Mclaren.
Button fechou em quarto sem mostrar grande brilhantismo, apenas levando um carro que estava abaixo da expectativa dele, de Hamilton e Mclaren nesta prova. Ao menos ainda continua vivo no mundial, agora com vinte cinco pontos de desvantagem para Webber.
A corrida foi boa num modo geral. Duas entradas do safety, sendo que na segunda foi onde aconteceram os grandes lances, como a grande recuperação de Kubica abrindo caminho ao meio do pelotão após fazer um pit stopnão programado, devido um pneu furado. Ultrapassou Petrov, Massa, Hulkenberg e Sutil com estilo e arrojo, aproveitando-se bem dos seus pneus novos. Kamui Kobayashi, mesmo batendo, ainda teve tempo de dar um chega-pra-lá em Schumi, quando estes travavam um duelo pela nona posição, isso antes a entrada do segundo safety. E a temida chuva não apareceu, o que deixou a prova previsível.
Suzuka é a próxima parada e lá é mais um circuito que Ferrari e Red Bull podem dominar as ações. Mas sendo uma pista seletiva, no estilo de Spa, a Mclaren estará no páreo por essa briga. Ainda faltam quatro etapas, mas pode se tornar apenas três. A corrida da Coréia ainda está ameaçada pela demora das obras. A pista ainda precisa de mais uma camada de asfalto, que demora cerca de 45 dias para curar. Caso isso aconteça, quem pode sair perdendo é Hamilton que terá apenas três corridas para tentar uma recuperação. E ainda tem os motores, pelo que parece, todos os cinco vão entrar na corrida nipônica de motor usado.
A madrugada do dia dez de outubro promete ser das boas.
Assim como Alonso, Vettel também de volta na briga pelo título. É esperar para ver como se comportará nas últimas provas.

O acidente que originou o segundo safety: Kobayashi entrou forte e bateu na curva da ponte e Senna, que não viu sinalização alguma, segundo ele, entrou em cheio no Sauber do japonês.


A desolação de Hamilton que mais um vez abandonou e vê a coias complicarem para ele no mundial.


Um extintor, por favor! Kovalainen sai calmamente de seu Lotus em chamas para pegar um extintor e apagar o incêndio.

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio de Cingapura- 15ª etapa
Circuito de rua- Marina Bay
26/9/2010


1. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1h57min53s579
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): +0s293
3. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): +29s141
4. Jenson Button (ING/McLaren Mercedes): +30s384
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): +49s394
6. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): +56s101
7. Robert Kubica (POL/Renault): +1min26s559
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min53s297
9. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): +1min52s416 *
10. Nico Hulkenberg (ALE/Williams Cosworth): 1min52s791 *
11. Vitaly Petrov (RUS/Renault): +1 volta
12. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
13. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): +1 volta
14. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): +1 volta
15. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth): +2 voltas
16. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth): +3 voltas

Abandonaram:
Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): a 12 voltas
Nick Heidfeld (ALE/Sauber Ferrari): a 25 voltas
Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): 26 voltas
Christian Klien (AUT/Hispania Cosworth): a 30 voltas
Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): a 31 voltas
Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth): a 32 voltas
Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth): a 34 voltas
Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes): a 60 voltas

* Foi punido com 20s por cortar caminho

Melhor Volta: Fernando Alonso (Ferrari) 1min47s976

sábado, 25 de setembro de 2010

Esqueceram de combinar com o Alonso

Eu era um daqueles que apostavam numa fácil pole de Vettel em Marina Bay. Seu domínio absoluto nos treinos livres indicava isso, mas esqueceram de avisar Fernando Alonso que veio e marcou uma importante pole no circuito cingapuriano.
O ótimo trabalho de Alonso no Q1, quando marcou a melhor volta cerca de 3/10 mais rápido que Vettel, indicava que a vida fácil do alemão poderia ser complicada. Mas as coisas sorriram para Sebastian quando Alonso apresentou problemas no motor no inicio da Q2. O espanhol foi aos boxes, reprogramaram seu motor e ele voltou arrasador, cravando o melhor tempo até então que era de Hamilton. No final da segunda parte, ficou atrás do alemão da Red Bull. Na Q3 não deu chances e cravou o tempo da pole na sua primeira saída e ainda teve a ajuda de Vettel, que errou na sua primeira tentativa ao dar uma raspada no muro. Para Vettel restou marcar o segundo lugar, que de um todo ainda foi lucrativo para ele, afinal estava em sétimo quando iniciou sua segunda volta veloz.
Destaque neste treino foi o grande trabalho de Barrichello, que colocou seu Williams em sexto perdendo apenas para a Ferrari, Red Bull e Mclaren. Ficou na frente da Mercedes de Rosberg e Schumi, mostrando que a nova asa traseira do Williams foi eficaz. O outro destaque, mas negativo, foi a não participação de Massa no treino. Ele até saiu, mas seu carro parou antes mesmo dele tentar abrir sua volta no começo do Q1. Mais tarde foi detectado o problema que o fez parar: câmbio travado. Assim ele, que já largaria em último, teve o motor trocado e não terá como receber a punição com perda das dez posições.
Interessante também foi que os cinco postulantes ao título, vão largar nas cinco primeiras posições: além de Alonso e Vettel na primeira fila, Hamilton e Button formam a segunda fila e Webber abre a terceira, mostrando o quanto que qualquer descuido nessa fase final do campeonato, pode fatal para as pretensões deles no campeonato.
Com Alonso e Vettel na primeira fila, digo que a largada será tensa. Ambos este ano já mostraram que fazem tudo para defender suas posições e nisso, esquecem dos outros e acabam perdendo seus lugares. Não ficarei surpreso se acontecer algo na partida entre eles e o duo da Mclaren pular na frente ou apenas um sair ganhando as posições dos dois da frente. A primeira chicane, o asfalto novo misturado com o velho que tende a secar lentamente e talvez a possível chuva, podem ser o divisor de águas neste belo campeonato.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DE CINGAPURA- 15ª ETAPA

Q3
1. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min45s390
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull/Renault): 1min45s457
3. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): 1min45s571
4. Jenson Button (ING/McLaren Mercedes): 1min45s944
5. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min45s977
6. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): 1min46s236
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min46s443
8. Robert Kubica (POL/Renault): 1min46s593
9. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min46s702
10. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min47s884

Q2
11. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min47s666
12. Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min48s165
13. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari): 1min48s502
14. Nick Heidfeld (ALE/Sauber Ferrari): 1min48s557
15. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min48s899
16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes): 1min48s961

Q1
17. Nico Hulkenberg* (ALE/Williams Cosworth): 1min47s674
18. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min50s721
19. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth): 1min50s915
20. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth): 1min51s107
21. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth): 1min51s641
22. Christian Klien (AUT/Hispania Cosworth): 1min52s946
23. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth): 1min54s174
24. Felipe Massa (BRA/Ferrari): sem tempo

* Punido com a perda de cinco posições por ter trocado a caixa de câmbio

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

As alternativas caso a chuva aconteça em Marina Bay

Não sei se quando eles trataram dessa prova noturna para o ano de 2008, se estudaram também a possibilidade de chuva. Todos sabem que Cingapura é um país de clima tropical, assim como na região norte do Brasil, portanto uma hora ou outra isso iria acontecer.
Está previsto uma tempestade justamente na hora da corrida, o que tornaria inviável afinal com as luzes dos refletores ligados e mais o spray lançado pelo carro da frente, deixará a visão nula. Para quem dirige em auto estrada, atrás de um caminhão sabe o terror que é. E isso tanto faz se for de dia ou à noite.
Vai valer e muito a participação da GPDA nesta hora, assim como foi na Malásia ano passado, quando pararam a corrida no meio devido à tempestade que abateu sobre o circuito. Também gostaria de ver o posicionamento da FIA e FOM sobre isso, principalmente dessa última que é de propriedade de Bernie Eclestone. Sabendo da sua sede inacabável por dinheiro, será interessante ver o comportamento dele frente a isso.
Estaria ele de acordo em cancelar a prova? Jogá-la para segunda-feira? Fazer a prova inteira sob SC? São várias as perguntas.
Em Fuji 2007, com todo aquele aguaceiro, a prova teve quase vinte voltas feita em SC. Vendo que a s coisas seriam monótonas demais ou que talvez alguém tenha gritado que a audiência no mundo estava despencando, decidiram soltar os pilotos para se engalfinharem debaixo daquele dilúvio. Transferir a prova para segunda, no meu modo de ver, seria o mais inteligente. Não lesaria ninguém, mas atrasaria em alguns dias a liberação do trânsito em Marina Bay. Já o cancelamento só acontecerá caso as coisas estiverem irreversíveis.
As respostas virão domingo e espero que sejam as melhores, pois estou cansado de tanta bagunça na F1.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Grandes Atuações- Jim Clark, Monza 1967


Uma das poucas critícas feitas a Jim Clark era sobre seu desempenho quando tinha que fazer uma prova de recuperação. Quando estava no comando era formidavelmente rápido e dominante, porém, tendo que abrir caminho entre seus oponentes para subir de posições, encontrava dificuldades. Talvez esquecessem da sua magnífica prova em Nurburgring 1964, onde em uma só volta ultrapassou 17 carros, quase um carro por quilometro dos lendários 23Km do Nordschleif na primeira volta. Mas em setembro de 1967, durante o GP da Itália, Clark calaria seus críticos com uma condução ainda mais soberba que a apresentada na Alemanha, três anos antes.
Mesmo com a estréia vitoriosa dos motores Cosworth em Zandvoort (3ª etapa) pelas mãos de Clark pilotando o Lotus 49, este motor ainda não era páreo para os Repco da Brabham, conduzido por Jack Brabham e Denny Hulme que vinham na liderança do mundial. O motor Cosworth havia apresentado vários problemas, tendo deixado Clark na mão em três oportunidades após a estréia deste propulsor. E isso deixou o escocês de fora da briga pelo título (mesmo tendo vencido em Zandvoort e Silverstone e depois ficado em sexto em Spa), pois tinha abandonado também a as duas primeiras provas, quando a Lotus estava usando os motores BRM somando assim cinco abandonos em oito corridas.
A largada do GP da Itália de 67
Já em Monza para a disputa da nona etapa, Clark crava a pole, mas numa pista em que era formada basicamente de retas e curvas velozes, esta posição significava pouco. Seus adversários diretos eram Brabham e Hulme, seu companheiro de Lotus Graham Hill, Dan Gurney com seu Eagle e John Surtees a bordo do Honda V12 desenhando por Eric Broadley, o mesmo que havia concebido o Lola vencedor da Indy 500 de 1966 e por isso o carro japonês lembrava um pouco o bólido inglês. Prometia ser uma corrida de grandes ases.
Mesmo com uma largada complicada com Dan Gurney pulando à frente, Clark conseguiu recuperar a primeira posição e pelas treze voltas seguintes, ele conseguiu abrir uma boa diferença para Brabham que lutava freneticamente contra outros contedores nos famosos “slipstreamig” que Monza oferecia sem a existência das chicanes. Era pé cravado no acelerador quase que a volta toda, aliviando apenas nas duas de “Lesmo” (quem tivesse mais coragem, fazia de pé embaixo) e na entrada da “Parabólica”. Na 14ª passagem, um furo em um dos pneus fez com que Clark abrandasse o ritmo e assim caísse várias posições. Entre completar uma volta com pneu furado e a troca deste, Jim voltou em décimo quinto com uma volta de atraso para os demais. Para qualquer um que visse tal situação, diria que a prova para o escocês já havia acabado, mas ainda faltavam 52 voltas para o fim da corrida (de um total de 68) e muita coisa ainda poderia acontecer.
A grande recuperação: Clark passa pelo então líder Graham Hill, para descontar o atraso de uma volta
Com o uso do vácuo, Clark fez uma das recuperações jamais vistas numa corrida. Descontou sua desvantagem de uma volta e na passagem 58, para espanto de todos em Monza, ele estava em primeiro após herdar a liderança de Hill que abandonara com problemas no seu Cosworth. Tomando certa distância da luta titânica que Surtees e Brabham travavam pela segunda posição, Jim caminhava para sua maior vitória na F1.
Porém o azar o visitou novamente. Quando estava no contorno da “Curva Grande” o motor Cosworth começou a falhar e Jim foi alcançado ultrapassado facilmente por Brabham e Surtees, que passaram colados. Ambos decidiram a vitória na linha de chegada, com Surtees a vencer por um bico o Brabham do “Old Jack”. Clark chegou 23 segundos atrás com o motor a sugar as últimas gotas de gasolina.
Jim saiu do carro revoltado por ter perdido a vitória por falta de gasolina, afinal tinha confiado nos cálculos de Colin Chapman. Ele ficaria ainda mais enraivecido quando soube que o tinha lhe tirado a vitória não era a falta de gasolina, mas sim um problema no pescador de combustível que não havia conseguido sugar o resto de gasolina que ainda tinha no reservatório e que com certeza lhe daria a conquista. Clark tinha perdido a sua maior vitória por algumas gotas de combustível.
A chegada mais apertada até então: Surtees (esquerda) vence a prova com uma diferença de 0''2 à frente de Jack Brabham. Clark terminaria em terceiro

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Keke Rosberg vs Alboreto, Mônaco 1986

Talvez vocês já tenham percebido a minha atração por este circuito de Monte Carlo. Não apenas pelas vitórias do Senna, mas também pela sua história e isso vale também para os circuitos tradicionais como Monza, Spa-Francorchamps, Paul Ricard, Interlagos e outros tantos espalhados por ai.
Desta vez vou postar mais um vídeo, com duas belas ultrapassagens de Keke Rosberg (Mclaren-TAG Porsche) sobre Michelle Alboretto (Ferrari) durante o GP de Mônaco de 1986.
Na primeira ultrapassagem, Rosberg, após perseguir Alboreto por algumas voltas, emparelha com o italiano na curta reta dos boxes. Michelle até tentar intimidar Keke, mas como sempre o finlandês não tira o pé e completa a bela ultrapassagem na entrada da Ste. Devote. Na segunda passagem, também na reta dos boxes, as coisas foram mais fáceis com Rosberg ultrapassando o italiano ainda na metade da reta.

domingo, 19 de setembro de 2010

A primeira on board durante um GP

Em desenvolvimento junto a uma TV francesa, a Renault foi a primeira, em 1985, a usar uma câmera on board num F1 durante um GP, no da Alemanha, disputado em Nurburgring. A equipe inscreveu um terceiro carro que foi conduzido por François Hesnault e as imagens de dentro do carro chegava na casa de milhões de espectadores, que puderam ver pela primeira vez como era a sensação e também o trabalho de um piloto dentro do carro. A câmera ainda era robusta e não tinha o sistema que movimentava a tela, fazendo a limpeza desta por isso que no vídeo abaixo a sujeira era constante. Hesnault abandonou a prova depois de 8 voltas.

As cinco mulheres da F1

Maria Teresa de Filippis- Italiana, nascida em Nápoles em 11/11/1926, esteve presente em 5 GPs entre 1958 e 1959. Correndo por Maserati e Porsche participou de apenas três corridas, todas pela Maserati (Spa, Porto e Monza). Na pista belga obteve seu melhor resultado chegando em décima; no Porto abandonou na sexta volta por problemas mecânicos, assim como em Monza. Falhou as classificações de Monte Carlo 58 e Monte Carlo 59, quando estava ao volante de um Porsche. Parou de correr no mesmo ano. Atualmente é presidente do Clube Maserati e vice do Clube Internacional de ex-pilotos de F1.

Lella Lombardi- Maria Grazia Lombardi (1941-1992) foi a mais bem sucedida de todas. Estreou no GP da Grã-Bretanha de 1974 e fez sua última aparição numa corrida em Osterreichring 1976. Correu por Brabham, March, Williams e RAM. Dos 17 treinos que participou, classificou-se em 12 oportunidades. O seu melhor resultado foi o meio ponto que conquistou no acidentado GP da Espanha de 75, quando chegou em sexto após a prova ser interrompida na metade. Depois da F1, correu em provas de turismo em 1977 chegou a correr em Daytona, na NASCAR. Morreu em 1992 devido a um câncer.

Divina Galica- Britânica, nascida em 1944, tentou por três vezes se qualificar para um GP, mas sem sucesso. Em 76 tentou correr em Brands Hatch, com Surtees (foi a única vez em que teve duas mulheres inscritas para um GP de F1, pois Lella também tentava qualificação para esta corrida) e 78 fez mais outras duas tentativas, em Buenos Aires e Jacarepaguá, correndo com Hesketh. Após este seu segundo fracasso, passou a correr em categorias menores com relativo sucesso.


Desiré Wilson- Nascida na África do Sul em 1953, correu com uma Williams para tentar qualificação para Brands Hacht 1980, mas não obteve êxito. Porém, alguns meses depois, na mesma pista de Brands Hatch pilotando na categoria de velhos carros de F1, conhecida aqui no Brasil como Fórmula Aurora, venceu a corrida. Depois tentou se qualificar para as 500 Milhas de Indianápolis de 1982, onde também não conseguiu tal façanha. Esta com 56 anos.


Giovanna Amati- Esta italiana tentou nas três primeiras provas de 1992 a classificação, falhando em todas. Tentou em Kyalami, Cidade do México e Interlagos correndo pela Brabham. Logo em seguida foi substituída por Damon Hill. Não voltou mais à F1 e continuou sua carreira nos Sport Protótipos. Hoje, com 48 anos, é jornalista na Itália.

Foto 1039 - Bernd Rosemeyer, Roosevelt Raceway 1937

  (Foto: Adam Gawliczek)  Um momento de descontração antes do embate dos europeus vs americanos pela 13ª edição da Vanderbilt Cup, realizada...