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domingo, 20 de setembro de 2020

88ª 24 Horas de Le Mans - 15ª Hora

O trabalho duplo da United Autosport para atender seus dois carros na parada de box



A parte mais animada desta hora foi o duelo entre Aston Martin e Ferrari pela liderança na LMGTE-PRO, algo que se estende desde o inicio da prova. O #97 da Aston continua a liderar com mais de dois segundos sobre o Ferrari #51, mas viu essa diferença ficar menos de meio segundo com o carro italiano, guiado por Alessandro Pier Guidi, colado no câmbio do carro inglês pilotado por Maxime Martin. A terceira posição ainda é do Aston Martin #95.

Na LMGTE-AM o dominio do Aston Martin #90 do TF Sport continua, enquanto o Aston Martin #98 está em segundo e o Porsche #77 é o terceiro. 

Na LMP1 a liderança segue com o Toyota #8 com duas voltas sobre o Rebellion #1 que está em segundo. O Rebellion #3 está em terceiro e tem duas voltas sobre o o Toyota #7. 

Na LMP2 a prova dos United Autosport continua inabalável, agora com o #22 na liderança e o #32 em segundo. A terceira posição ainda é do #38 da JOTA Sport. 

sábado, 19 de setembro de 2020

88ª 24 Horas de Le Mans - 14ª Hora

O Rebellion #1 que se encontra em segundo lugar na LMP1


Esta hora foi um misto de calmaria e algum susto. A parte do susto apareceu quando o Toyota #8 soltou uma pequena fumaça no momento que contornava as chicanes antes de ingressar na grande reta dos boxes, mas isso logo despareceu. Eles continuam na liderança com um volta de vantagem para o Rebellion #1 e o Rebellion #3 aparece em terceiro. O Toyota #7 continua sua caçada e está três voltas atrás do terceiro colocado.

Na LMP2 a liderança e segunda colocação continua nas mãos da United Autosport, mas dessa vez com o #32 liderando o #22 e em terceiro o #38 d JOTA Sport. O #29 da Racing Team Nederland acabou se enroscando com o Ferrari #63 da WeatherTech Racing quando ia colocar uma volta. O incidente se deu na Tertre Rouge e apesar dos danos nos dois carros, ele voltaram para chegar aos boxes e receber os reparos. 

Na LMGTE-PRO o Aston Martin #97 assumiu a liderança naquela classe e leva quase dois segundos de vantagem sobre o Ferrari #51 e o Aston Martin #95 está em terceiro. 

Na LMGTE-AM o Aston Martin #90 da TF Sport continua na liderança, tendo o Aston Martin #98 em segundo e o Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing em terceiro. O Ferrari #62 da Luzich Racing avacabou acertando os pneus da primeira chicane, causando uma bandeira amarela naquele local. 

88ª 24 Horas de Le Mans - 13ª Hora

O Toyota #7 teve que trocar o turbo e com isso caiu para quarto na LMP1
(Foto: AutoHebdo)


Chega um certto momento onde os problemas começam aparecer. Para a Toyota, que horas atrás teve que arrumar os problemas de arrefecimento dos freios do #8, viu agora o #7 entrar nos boxes e perder quase meia hora para sanar problemas no turbo. Com isso, despencaram para quarto na classificação e estão quatro voltas atrás do Rebellion #3. O Toyota #8 é líder com volta de vantagem sobre o Rebellion #1. 

Na LMP2 o ponto alto foi a tremenda disputa entre os dois carros da United Autosport que ficaram na disputa por algumas voltas, até que Paul Di Resta, no carro #22, assumiu a liderança que era do #32 conduzido por Will Owen. Neste momento o #22 leva doze segundos de vantagem sobre o #32 e em terceiro aparece o carro #38 da JOTA Sport. 

Na LMGTE-PRO o duelo pela primeira posição entre o Ferrari #51 e o Aston Martin #97 está de volta, agora com o Ferrari levando um pouco mais de um segundo sobre o Aston. Em terceiro aparece o outro Aston Martin #95. 

Na LMGTE-AM o Aston Martin #90 da TF Sport assumiu a liderança e tem sete segundos de vantagem para o Aston Martin oficial #98, enquanto que o Ferrari #83 da AF Corse está em terceiro.

88ª 24 Horas de Le Mans - 12ª Hora

Mais um pouco da parte noturna no circuito de Le Mans


Chegamos na metade dessa edição e mais uma vez uma hora sem grandes mudanças e nem emoções. De se destacar o grande trabalho do trio do Signatech Alpine #36 formado por André Negrão/ Thomas Laurent/ Pierre Ragues, que vem em grande recuperação desde a primeira volta atribulada do trio que teve de recolher o carro para os boxes e ficar por lá algumas voltas. Neste momento eles ocupam a oitava posição na LMP2, que tem como lideres os dois carros da United Autosport (#32 e #22) e o #38 da JOTA Sport em terceiro. 

Na LMGTE-PRO as disputas deram uma pequena trégua, porém a queda do Ferrari #71 por conta de um pneu furado o fez perder 11 minutos nos e isso o tira de combate por enquanto, já que ocupa neste instante a sexta colocação. Na liderança segue o Ferrari #51, sempre com o Aston Martin #97 em segundo (7 segundos atrás) e com o Aston Martin #95 em terceiro. 

Na LMGTE-AM a batalha se dá entre os dois Aston Martin #98 e #90 que travaram ótima disputa pela liderança. Em terceiro aparece o Ferrari #83 da AF Cores. 

Na LMP1 nenhuma mudança: #7 segue forte na dianteira, com o #8 em segundo e o Rebellion #1 em terceiro. 

88ª 24 Horas de Le Mans - 11ª Hora

Um pouco da noite em Le Mans

Na LMGTE-PRO as coisas não vão bem para a Ferrari #71 que apareceu lenta pela pista com o pneu traseiro direito furado e com isso perdeu a terceira posição para o Aston Martin #95. Dessa forma, o Ferrari #51, que é o lider, terá que batalhar contra o Aston Martin #97 no mano a mano. 

Descontando o #33 da High Class que esteve lento pela pista e logo depois retornou, essa hora foi bem tranquila. Na LMP2 a liderança continua com o #32 da United Autosport, assim como a segunda colocação que é do #22. O #38 da JOTA Sport se encontra em terceiro. 

Na LMP1 a liderança segue com a Toyota, com o #7 em primeiro e o #8 em segundo. A terceira posição é do Rebellion #1 que esta três voltas atrás. 

Na LMGTE-AM as duas primeiras posições são dos Aston Martin #98 e #90, respectivamente. A terceira posição é do Porsche #56 do Team Project 1. 

88ª 24 Horas de Le Mans - 10ª Hora

 

O Oreca 07 #29 da Racing Team Nederland que ocupa o 17º lugar na LMP2

Alguns pequenos acontecimentos nesta décima hora de prova em Sarthe: o #26 da G-Drive liderava a LMP2 quando apresentou problemas e passou a ficar lento pela pista. Conseguiu chegar aos boxes e por lá se encontra, ocupando agora a 11a posição. A liderança na LMP2 do #32 da United Autosport e é seguido pelo gêmeo #22. Na terceira posição aparece o #38 da JOTA Sport.

No mesmo instante o #36 da Signatech Alpine rodou na sessão de curvas Porsche e Thomas Laurent conseguiu controlar bem para não bater e ocupa neste momento o 9o lugar. 

O Ferrari #70 da MR Racing teve um grande susto quando estava no reabastecimento, quando aconteceu um princípio de incêndio que foi logo controlado. Eles ocupam a 18a posição na LMGTE-AM. O líder dessa classe continua a ser o Aston Martin #98, seguido pelo Aston Martin #90 da TF Sport e em terceiro aparece o Ferrari #83 da AF Corse.

Na LMP1 o Toyota #7 segue líder, com o #8 em segundo e o Rebellion #1 em terceiro.

Na LMGT-PRO o Aston Martin #97 ganhou um fôlego sobre as Ferrari, colocando 15 segundos de vantagem sobre o #51. O Ferrari de #71 está em terceiro.


88ª 24 Horas de Le Mans - 9ª Hora

O Porsche #99 da Dempsey-Proton que ocupa a oitava posição na LMGTE-AM 

Mais uma hora sem grandes mudanças nas 24 Horas de Le Mans, onde o Toyota #7 continua a liderar com uma volta de vantagem sobre o gêmeo #8. Em seguida aparece o Rebellion #1.

Na LMP2 continua tudo na mesma, com o #26 da G-Drive liderando com o #32 da United Autosport em segundo e o #38 da JOTA em terceiro.

Na LMGT-PRO a batalha entre Aston Martin e as Ferrari da AF Corse continua a toda. Agora é o Aston Martin #97 que lidera após superar o Ferrari #51 na freada para a Mulsanne. Em terceiro aparece o Ferrari #71.

Na LMGTE-AM os dois Aston Martin, o #98 e o #90 da TF Sport, lideram e em terceiro aparece o Ferrari #83 da AF Corse.

88ª 24 Horas de Le Mans - 8ª Hora

 

O detalhe do G-Drive #16 que enfrentou problemas eletrônicos e retornou. Está em 20º na LMP2


Oitava hora um tanto morna em Sarthe, após um período bem intenso como foi a sétima hora.

O Porsche #88 da Dempsey-Proton teve problemas na parte traseira e ficou por um bom tempo nos boxes até ser devolvido a pista. Do mesmo modo foi com o #16 da G-Drive, que teve seus problemas eletrônicos e ficou nos boxes por quase toda a oitava. Voltou para a pista no mesmo tempo que o Porsche #88.

O SC foi ativado mais vez, mas agora para que as lâminas de guard-rail da primeira chicane fosse trocada com segurança. Ainda é reflexo do acidente do carro #30 da Duqueine naquele local.

A Toyota segue na frente, com o #7 em primeiro, #8 em segundo - após arrumar o sistema de refrigeração dos freios - e o Rebellion #1 em terceiro. 

Na LMP2, liderança para o #32 da United Autosport seguido pelo #26 da G-Drive e pelo #38 da JOTA.

A LMGT-PRO continua com a alternância nas primeiras posições, com o Aston Martin #97 em primeiro, Ferrari #51 em segundo e a outra Ferrari #71 em terceiro.

Na LMGTE-AM a liderança é da Ferrari #83 da AF Corse com o Aston Martin #90 da TF Sport em segundo e a Aston Martin #98 em terceiro.

88ª 24 Horas de Le Mans - 7ª Hora

O que sobrou do ByKolles


A sétima foi até agora a mais movimentada desta edição. Pouco tempo após a relargada, o ByKolles #4 teve a asa traseira quebrada enquanto contornava a Dunlop Curve e com isso acabou rodando e batendo na barreira de pneus. Bruno Spengler, que estava ao volante, conseguiu retornar para a prova, mas com o carro bem danificado que foi levado para os reparos. 

Na mesma volta, mas um pouco a frente, foi vez do Oreca #30 da Duqueine Engineering rodar e bater forte na freada para a primeira chicane forçando, assim, a entrada do SC. As barreiras de guard-rail, naquele local, estão sendo trocadas. 

O lider da LMP2, o #37 da Jackie Chan DC Racing, ficou parado após a Arnage. Ainda tentou retornar, mas o carro parou mais uma vez. E antes que acontecesse todo este problema, tinham duelado fortemente contra o #26 da G-Drive. Falando nesta última, o #16 deles também ficou parado na pista e retornou após um bom tempo. Neste momento o #26 da G-Drive lidera, com o #32 da United Autosport em segundo e o #38 da JOTA Sport em terceiro.

A Toyota aproveitou a presença do SC para consertar o sistema de resfriamento de freios do #8, deixando o #7 na liderança. O #8 ainda sustenta a segunda posição, com o #1 em terceiro. 

A Ferrari #51 lidera na LMGTE-PRO, com o Aston Martin #97 em segundo e o Ferrari #71 em terceiro. E na LMGTE-AM o Aston Martin #98 lidera, com o Aston Martin #90 da TF Sport em segundo e o Ferrari #75 da Iron Lynx em terceiro

88ª 24 Horas de Le Mans - 6ª Hora

O Porsche #56 da Project 1 que chegou ocupar a liderança na LMGTE-AM. Agora estão em sétimo
na classe


O entardecer começa a dar lugar a noite em Sarthe. Esta sexta hora iniciou com a escapad da Ferrari 355 da Spirit Of Race na freada para a primeira perna da chicane Dunlop. O carro retornou para a pista, mas como os dois pneus do lado esquerdo furados e isso causou uma boa destruição no lado esquerdo do carro pelo fato de ter dechapado os pneus. Esse fato acabou forçando o uso do slow zone na Hunaudières que ficou cheia de detritos e precisou ser limpada. 

No mesmo instante teve o Porsche #88 da Dempsey-Proton Racing que escapou na Arnage e ficou na caixa de brita, mas foi retirado do local e colocado de volta à pista. 

Do mesmo modo, mas na Indianapolis, foi a vez do #22 da United Autosport passar pela gravilha e voltar a pista. 

O Porsche #92, que teve problemas na direção hidraulica, ficou nos boxes por um bom par de tempo até que conseguissem arrumar o problema. Com a situação controlada, o carro alemão voltou para a corrida com 11 voltas de atraso e em último na LMGTE-PRO.

A liderança na LMP1 continua com a Toyota com o #8 e o #7 em segundo. O Rebellion #1 continua em terceiro com uma volta de atraso. 

Na LMP2  a liderança é do #35 da Jackie Chan DC Racing com o #26 da G-Drive em segundo e o #32 da United Autosport em terceiro. 

Na LMGTE-PRO os dois Ferrari da AF Corse segue a frente, com o #71 liderando e o #51 em segundo. O Aston Martin #97 é o terceiro. 

Na LMGTE-AM a Aston Martin tem seu carro oficial #98 na liderança e #90 da TF Sport em segundo. A terceira posição é do Ferrari #75 da Iron Lynx. 

A prova está em regime de SC após a batida do Ferrari #52 da AF Corse na Porsche Curve. 

88ª 24 Horas de Le Mans - 5ª Hora

A grande disputa desta edição: Aston Martin vs Ferrari
(Foto: Aston Martin/ Twitter)



Sem dúvida alguma as grandes batalhas nesta prova está reservada a LMGT-PRO, onde a Aston Martin e Ferrari tem se confrontado fortemente desde a primeira hora. 

O Aston Martin #97, pilotado por harry Thincknell, resistiu como pode dos ataques das duas Ferrari da AF Corse: primeiramente foi ultrapassado por Dvide Rigon com a Ferrari #71 e depois por Daniel Serra, que está no comando do #51. Aliás, foi uma batalha que estendeu desde a quarta hora quando os dois estavam disputando a segunda posição. 

Houve um enrosco no incio da quinta hora quando o #16 da G-Drive rodou na saída da Indianapolis e acabou sendo acertado pelo Porsche #57 da Project 1. Os dois foram aos boxes, onde o Porsche precisou trocar o pneus dianteiro direito furado e o Oreca da G-Drive arrumar a dianteira. A liderança na LMP2 #37 da Jackie Chan DC Racing.

Na LMP1 a liderança continua tranquila com a Toyota, sempre com o #7 na ponta e o #8 logo em seguida. e na LMGTE-AM liderança para o Aston Martin #90 da TF Sport.

88ª 24 Horas de Le Mans - 4ª Hora

O Eurasia #35 que enfrentou problemas no inicio da prova e que ocupa agora 22º lugar na LMP2

Mais uma hora tranquila em Sarthe, onde a Toyota continua a dominar as ações sem ser incomodada. O #8 da equipe lidera com 16 segundo de vantagem sobre o #7, enquanto que os Rebellion #1 e #3 aparecem em terceiro e quarto com um volta de desvantagem. O ByKolles teve problemas e chegou a ficar na garage, mas retornou com sete voltas de atraso.

Na LMP2 a disputa continua e neste momento a liderança está com o #32 da United Autosport que leva 19 segundos sobre o #38 da JOTA Sport. O #30 da Duqueine Team aparece em terceiro, com meio segundo de atraso para o #38 da JOTA.

A disputa entre Aston Martin e Ferrari na LMGTE-PRO continua interessante, com os quatro carros a se alternarem na liderança - muito por conta da das paradas de box. Mas a diferença entre eles não é tão grande, o que dá boas oportunidades de disputa. O #71 da AF Corse segue em primeiro, com o #97 da Aston Martin em segundo e o Ferrari #51 em terceiro. 

A Ferrari lidera na LMGTE-AM, onde o #83 da AF Corse lidera com o Porsche #56 em segundo e o Aston Martin #90 da TF Sport é o terceiro.   

88a 24 Horas de Le Mans - 2a e 3a Horas


Estas duas últimas horas foram bem tranquilas nas quatro classes. A Toyota manteve a dobradinha, ora com o #7 na liderança, pra com o #8 na ponta, mas nunca sem dar chances a Rebellion que aparece em terceiro e quarto com os #1 e #3 - este último teve que trocar a parte traseira do carro, mas sem perder grande tempo. 

A LMP2 teve boas disputas e entremeadascom as paradas de boxes, acabou mexendo com a liderança dessa classe, que no momento está com o #5 da JOTA Sport. Mas a batalha entreos dois carros da United Autosport, High Class e Graff agitaram bastante o segundo turno da prova.

Na LMGT-PRO a disputa continua acirrada entre Ferrari e Aston Martin, com as duas a tomarem conta das quatro primeiras colocações. A Porsche, infelizmente, não tem ritmo suficiente para alcançá-los - por enquanto. A liderança neste momento é do Aston Martin #97 que tem sete segundos de vantagem sobre o Ferrari #51. 

Na LMGTE-AM também sofreu algumas mudanças, com a liderança ficando por um tempo com o Porsche #56 da Team Project 1 e depois passando para o Aston Martin #37 da TF Sport - que continua no comando da classe com dois segundos sobre o Porsche 56. E a terceira posição, com 17 segundos de atraso, é do Aston Martin #98.

88ª 24 Horas de Le Mans - 1ª Hora

(Foto: Toyota)


A 88ª edição das 24 Horas de Le Mans já está rolando. Uma bela largada de Bruno Senna quase deu a Rebellion #1 a liderança, que foi muito rechaçada por Mike Conway que esta ao volante do Toyota #7. Porém a disputa entre Toyota e Rebellion continuou pela primeira volta, agora com TS050 #8 ameaçando segunda colocação do Rebellion #1 que foi muto defendida pelo piloto brasileiro. Mas com as paradas de box com trinta minutos de corrida, acabou colocando a dobradinha da Toyota na ponta, sempre com o #7 liderando. 

Já perto de encerrar a primeira hora de corrida, o Toyota #8 - com Buemi ao volante - teve que ir aos boxes com um dos pneus furado. Caiu para quarto na classificação, que tem o Toyota #7 na liderança, o Rebellion #1 em segundo e o Rebellion #3 em terceiro. 

Na LMP2 a batalha pela liderança começou cedo entre o o #22 da United Autosport e o #29 da Racing Team Nederland, mas o carro dos holandeses acabou tendo problemas e ficando lento pela pista, forçando a sua ida aos boxes. Quem não teve um bom inicio foi o #36 da Signatech Alpine, que foi recolhido para os boxes ainda na primeira volta e depois teve que pagar um Drive & Through por ter queimado a faixa de entrada dos boxes. O #35 da Eurasia acabou rodando e ficando parado na caixa de brita da Dunlop, sendo este o primeiro carro da P2 a ter um incidente e causando uma slow zone. 

A liderança nessa classe pertence ao #22 da United Autosport.

Na LMGTE-PRO, a corrida começou com grande disputa entre o Aston Martin #97 e o Ferrari #51 onde o carro ingles assumiu a liderança antes do término da primeira meia hora. A Porsche não tem mostrado grande ritmo até aqui, mesmo tendo largado na pole, mas não aguentando os ataques de Ferrari e Aston Martin. A liderança é do Aston Martin #97.

Na LMGTE-AM a liderança é do Aston Martin #98. Foi nesta classe onde aconteceu o incidente entre o Ferrari #61 da Luzich que rodou na Dunlop e por muito pouco não acertou o Porsche #88 da Dempsey-Proton, que precisou escapar para a area de escape para não ser batido pelo Ferrari. Os dois carros retornaram para a prova. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Foto 889: Jose Froilan Gonzalez e Maurice Trintgnant, Le Mans 1954

 

Chove, chuva! A Ferrari deu o troco na Jaguar e levava a edição de 1954, debaixo de muita chuva

Apesar de uma intervenção da Mercedes em 1952 e de alguns incômodos causados pela Talbot em algumas das últimas edições, ficava mais do que claro que o duelo real mesmo era entre a Jaguar e a Ferrari pelo monopólio em Le Mans. A corrida de 1953 tinha sido disputada de forma brutal pelas duas fábricas ao levarem seus carros ao extremo, tanto que foi decidida horas antes com a desistência da Ferrari de Ascari/ Villoresi quando estes estavam no encalço do Jaguar dos futuros vencedores Rolt/ Hamilton. Com a evolução natural de uma edição para a outra, as duas fábricas apresentaram as suas armas: a Jaguar contava agora com o modelo XK D, uma clara evolução do XK C (Type C), que agora tinha uma aerodinâmica bem mais refinada contanto com uma adoção de uma barbatana na seção traseira, além dos freios a disco já utilizados no seu antecessor – e com sucesso. A Ferrari trouxe, também, uma evolução de sua 375MM que agora seria denominada de 375 Plus. Mas a grande vedete mesmo estava no motor V12, que subia de seus originais 340cv para 345cv: uma sensível melhora que dava a eles uma potência de 95cv sobre os 250 do seis cilindros da Jaguar. Portanto, se os ingleses investiam em aerodinâmica, os italianos apostavam na boa e velha força bruta.

As duas fábricas levaram juntas seis carros de fábrica, sendo três para cada uma: a Jaguar disponibilizara o Type-D para Stirling Moss/ Peter Walker (#12), Tony Rolt/ Duncan Hamilton (#14) e Peter Whitehead/ Ken Wharton (#15). A Ferrari entregou o 375 Plus para Umberto Maglioli/ Paolo Marzotto (#3), Jose Froilan Gonzalez/ Maurice Trintgnant (#4) e Louis Rosier/ Robert Manzon (#5). Já os franceses teriam que contentar-se em serem os coadjuvantes, isso se conseguissem: a Talbot teve três T 26 GS inscritos por equipes particulares, com Jean-Louis Rosier/ Pierre Meyrant (#9), Pierre Levegh/ Lino Fayen (#10) e Jean Blanc/ Serge Nercessiant (#10).

Aquela edição de 1954 teve a presença da chuva que foi constante por quase toda as 24 horas, mas isso não impediu que Jaguar e Ferrari sumissem na frente quando a largada foi autorizada debaixo de um verdadeiro pé d’água. A disputa entre os seis carros foi tão intensa quanto o do ano anterior, mas os problemas logo limariam quatro carros destas fábricas: o Ferrari #3 de Maglioli/ Marzoto teve problemas em um dos eixos, enquanto que o #5 de Rosier/ Manzon abandonou na madrugada com avaria no câmbio. A Jaguar também teve seus contratempos quando o #15 de Whitehead/ Wharton deixou a prova com câmbio quebrado e o #12 de Moss/ Walker teve problemas nos freios. Com apenas um carro de cada fábrica na pista, ambas continuaram a batalha que foi facilitada a favor dos italianos quando o Jaguar #14 da dupla atual vencedora (Rolt/ Hamilton) escapou em um dos trechos do circuito francês e demorou a voltar. Isso foi mais que suficiente para que os ponteiros Froilan Gonzalez/ Trintgnant abrissem boa vantagem sobre eles, a ponto de sustentarem essa primeira colocação até a bandeirada, com quase uma volta de vantagem para o Jaguar #14. A dupla da Ferrari tinha sido impecável naquela edição, com a segurança de Maurice e a velocidade de Gonzalez que veio baixar a marca da melhor volta em onze segundos - a marca anterior era de Ascari, feita em 1953 com o tempo de 4’27. A segunda colocação ficou com o Jaguar #14 de Rolt/ Hamilton e a terceira do Cunningham #2 de William Spear/ Sherwood Johnston. A Gordini honrou os donos da casa ao posicionar o seu Gordini T15 na quinta posição no geral com André de Guelfi/ Jacques Pollet ao volante – essa marca serviu para garantir a vitória deles na classe 2001/3000cc. Menção também para a Bristol que colocou seus três modelos 450 entre os dez primeiros (7º, 8º e 9º) e ainda arremataram a trinca na classe 1501/2000cc tendo como vencedores a dupla Peter Wilson/ Jim Mayers.

A Porsche continuou a expandir o seu domínio nas subclasses ao vencer em duas: Johnny Claes/ Pierre Stasse com o Porsche 550 na classe 1001/1500cc e Zora Arcus-Duntov/ Gonzaque Olivier com o Porsche 356 na classe 751/1100cc.

88ª 24 Horas de Le Mans: O que esperar desta edição

O Oreca 07-Gibson da United Autosport do trio formado por Phill Hanson/ Filipe Albuquerque/ Paul Di Resta, 
que largará da pole na LMP2
(Foto: United Autosport/ Twitter)

 Teremos uma grande oportunidade de ver como será essa última incursão dos protótipos híbridos, que tomaram de assalto o Mundial de Endurance desde a sua retomada no já distante ano de 2012. Mas o momento é de deixar a nostalgia de lado e atentar para o que podemos ter a partir deste sábado quando a bandeira francesa for baixada em Sarthe: pode a Rebellion desafiar a Toyota? Apesar de todo o favoritismo da equipe japonesa, os suíços também podem sonhar em sair daquele local sagrado ostentando a marca de ter vencido a mais famosa e importante prova de endurance no mundo.

Apesar de todo peso que está levando nesta edição e mais algumas restrições em torno do combustível, a Toyota parece não ter sentido tanto essas imposições, mas devemos observar como será o seu passo de corrida nas mais variadas situações que esta prova nos reserva. A volta canhão de Kamui Kobayashi foi quatro décimos mais lento que o recorde que ele estabeleceu em 2017, quando também fez a pole – e ficou chateado por não ter quebrado este recorde, uma vez que uma de suas voltas foi anulada por exceder o limite de pista e extamente nessa ele estava bem abaixo. Porém ficará a duvida, que será sanada durante a corrida, de como será o comportamento dos dois TS050 por conta do peso e da pequena demora em reabastecê-los, já que o diâmetro do tubo de reabastecimento é de 19mm – a mesma medida do último ano – enquanto que a Rebellion terá mais velocidade neste quesito, já que a medida é de 24mm. Outro ponto favorável para a Rebellion é o kg de combustível por stint: enquanto os suíços terão 55,4 kg, a Toyota terá 35,1. Isso dará um bom ganho em autonomia para os Rebellion, influenciando bastante na hora trabalhar estratégias para a corrida que costumam variar bastante. Isso sem contar os problemas mecânicos, que costumam aparecer bastante e outras situações como toques, escapadas de pista que pode comprometer bastante o andamento. Um outro trunfo para a Rebellion é o fato do carro #1 ter trocado o motor durante o segundo treino livre, o que significa que tenha uma quilometragem bem mais baixa e que pode forçar mais durante o certame.

Enquanto que a Toyota e Rebellion vão discutir a vitória, a ByKolles terá a missão de completar a sua primeira 24 Horas de Le Mans que foi sempre abreviada por inúmeros problemas. Em relação a seu ritmo, comparado em outras oportunidades, onde os carros da LMP2 ficaram próximos ou até mesmo mais velozes, teve uma pequena melhora.  

O fator chuva também deve ser levado em conta, já que se espera uma chuva mais moderada no sábado – no decorrer da prova – e outra mais pesada para o domingo.

A LMP2 sempre promete boas emoções e desta vez não estará reduzida a uma batalha entre G-Drive e Signatech Alpine, como aconteceu no ano passado: a presença da United Autosport, Racing Team Nederland, Jackie Chan DC Racing e JOTA Sport, promete trazer uma boa disputa naquela classe – isso sem contar com outras equipes que possam aparecer durante a corrida para tentar beliscar uma parte ou até mesmo todo bolo.

Em comparação aos outros anos, onde a classe estava bastante concorrida com a presença de Ford, Corvette e BMW, a LMGTE-PRO aparece reduzida apenas aos carros oficiais da Aston Martin, Ferrari e Porsche e mais o Ferrari da Wheater Tech Racing. Mas isso não tira o brilho, uma vez que durante os treinos livres e classificação a Aston Martin ter dado o ar da graça como a principal favorita. Porém, a categoria ganhou um fôlego com a reação da Porsche que não foi muito bem no primeiro treino livre, mas que reagiu nas atividades seguintes para arrancar em direção a uma grande pole conquistada por Gianmaria Bruni no Porsche #91. A Porsche ainda teve uma pequena mudança após a Hyperpole, onde a capacidade do tanque foi aumentada em 1 litro. Mesmo sem mostrar o brilho de outras edições, é sempre bom ficar de olho na Ferrari que é a atual vencedora desta classe em Le Mans.

Mesmo com essa diminuição no contingente, é de se esperar que a batalha nesta classe seja tão boa quanto as dos anos anteriores. E ficará difícil arriscar quem possa ser o favorito real nessa luta.

Por último a LMGTE-AM que aparenta ter uma das edições mais equilibradas. A Aston Martin também apareceu forte por lá nos treinos, mas a reação das equipes com carros da Ferrari e da Porsche dão um tom diferente para esta corrida. E é sempre uma classe onde as coisas nem sempre estão resolvidas até a última passagem, mesmo quando se aparenta total tranquilidade.

Quando a quadriculada for baixada ao final do domingo, saberemos que entrou mais uma vez a rica história de Le Mans.

88a 24 Horas de Le Mans - Pole para a Toyota e algumas surpresas


 

A Toyota sairá da pole position nesta 88a edição das 24 Horas de Le Mans com uma sensacional volta de Kamui Kobayashi, que levou o TS050 ao primeiro lugar nesta primeira Hyperpole que estreou seu formato de apenas 30 minutos, para os seis melhores de cada classe, em Sarthe. O japonês atingiu o tempo de 3'15"267 e terá ao seu lado o trio do Rebellion RB13 #1 que, através de Gustavo Menezes, fez o ótimo tempo de 3'15"822 e rebaixou o Toyota #8 para terceiro no grid. Sem dúvida uma grata surpresa, já que esperava-se uma dobradinha japonesa na primeira fila.

Na LMP2 a United Autosport, através do #22 conduzido por Paul Di Resta, chegou a pole position nessa classe ao fazer 3'24"528, eclipsando o favorito #29 da Racing Team Nederland que foi muito bem nos treinos de quinta, mas a escapada de Nick De Vries logo no início do treino atrapalhou um pouco as ações e o belo carro amarelo sairá em terceiro. A segunda posição nessa classe ficou para o #26 da G-Drive. 

Na LMGT-PRO, sem dúvida a maioria apostava numa dobradinha da Aston Martin para está classe, precisando apenas adivinhar qual dos dois carros sairia na pole. Mas a Porsche conseguiu uma grande volta através de Gianmaria Bruni (3'50"874) para colocar o Porsche #91 na pole desta classe. O Ferrari #51 da AF Corse também esteve em boa forma e sairá em segundo, enquanto o primeiro Aston Martin, o #95, aparece em terceiro.

Assim como na PRO, esperava-se uma pole vinda da Aston Martin na LMGTE-AM, mas igualmente foi uma bela surpresa ver que a Ferrari #61 da Luzich Racing fez a melhor marca dessa classe e desbancou até além da Aston outros favoritos que poderiam bater os carros ingleses. Côme Ledogar fez uma bela volta com o tempo de 3'51"266 - que inclusive o colocou em quarto entre os PRO - e fez a pole para a Ferrari nesta classe, seguida pelo Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing e pelo Porsche #56 do Team Project 1. 

A largada será amanhã, às 9:30 (horário de Brasília).


Foto 888: Luigi Chinetti e Lord Seldson, Le Mans 1949

 

A primeira vitória da Ferrari em Sarthe. E logo na sua primeira aparição.

Ainda com a Europa a se recuperar dos traumas da Segunda Guerra Mundial, as provas foram sendo retomadas aos poucos. Le Mans teve o seu retorno em 1949 e como a maioria das competições, contou com carros de dez anos antes.

A maioria dos carros ainda eram franceses, mas os britânicos se fizeram presentes com um bom número de carros inscritos somando um total de 15 carros, sendo que três não eram da casa. Justamente um desses, um Ferrari 166/M, que estava aos comandos de Luigi Chinetti e Lord Seldson, correria sob bandeira britânica. Havia mais um Ferrari 166/M que era de parceria de Chinetti com J.A. Plisson e que ficara para Jean Lucas/ Pierre-Louis Dreyfus. Apesar de ser um carro totalmente novo, frente a carros com mais de uma década, o que pesava contra o bólido vermelho era a sua fragilidade para uma prova daquele porte e por isso Enzo Ferrari recusou-se ir para Sarthe com a sua equipe. A prova não contou com equipes alemãs, mas um motor BMW estava equipando o único Frazer-Nash da corrida – que levou o mesmo nome do carro. Pelo lado dos britânicos a grande novidade remontava ao único carro de fábrica inscrito por eles, um Aston Martin DB2 com o motor do Lagonda 2.6. Apesar da boa expectativa, este não passou da sexta volta ao ter problemas na bomba d’água e deixar a dupla Leslie Johnson/ Charles Brachenburry na mão.

As novidades para aquela edição de 1949 eram do uso de combustível contendo gasolina, benzol e etanol, o que acabou por causar inúmeros problemas para vários competidores. Ainda no campo dos combustíveis, teve a primeira aparição de um carro movido a diesel: o Delettrez Diesel de Jean e Jacques Delettrez participou da corrida, mas acabaria por abandonar na 123ª volta por... Falta de diesel! A outra novidade foi um teste de transmissão carro/box via rádio com o Simca de Norbert Jean Mahé/ Roger Crovetto. A dupla fechou em 14º no geral.

Sobre a corrida, os temores do novo carro italiano foram dissipados ao final das 24 horas: Luigi Chinetti comandou o Ferrari 166/M por quase toda a prova, tendo pilotado por 23 horas! O motivo pelo qual ele tivera que fazer tal trabalho remonta ao fato de seu companheiro Seldson ter ingerido uma alta dose de conhaque antes da prova, e com isso ficando impossibilitado de andar com o Ferrari. Mas para Chinetti aquilo não era novidade, já que em 1932 ele pilotara por vinte horas quando venceu a sua primeira 24 Horas de Le Mans.

Enquanto que para Chinetti era a última conquista em Sarthe, para a Ferrari era o início de uma história de nove conquistas naquela prova.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

88ª 24 Horas de Le Mans – Toyota comanda o primeiro dia de atividades em Sarthe

 


Três meses após o adiamento da edição deste 2020 por conta da pandemia do Covid-19, os carros do Mundial de Endurance puderam, enfim, invadir a pista de Sarthe para dar inicio às atividades para esta edição de número 88 das 24 Horas de Le Mans.

As atividades constituíram em quatro fases: a realização de dois treinos livres (de três horas cada), seguido pela qualificação que serviu para definir o grid de largada do sétimo para trás de cada classe e definindo os seis primeiros das quatro classes que passaram para a Hyperpole, que será realizada na sexta. Por fim, a terceira sessão de treinos livres que durou quatro horas começando a tarde e invadindo a noite.

LMP1

(Foto: Toyota Gazoo Racing/ Twitter)

A Toyota ditou o ritmo nessa classe sem tomar conhecimento das demais. Desde o primeiro treino livre já mostrava que, mesmo com o peso adicional, parecia ter afetado em nada a sua performance. Kazuki Nakajima, com o Toyota #8, fez a melhor marca do primeiro treino livre ao chegar em 3’21’’656 e colocar 0’’334 décimos sobre o gêmeo #7 que fez o tempo de 3’21’’990. A Rebellion, com seu #1, ficou em terceiro naquele treino com a marca de 3’23’’155 e a quarta colocação ficando para o outro Rebellion #3 que fez o tempo de 3’25’’216. A ByKolles aparece em quinto com seu ENSO CLM P1/01-Gibson em quinto, atingindo o tempo de 3’28’’442.

O segundo treino livre foi ainda melhor para a Toyota, quando o #8, agora conduzido por Sebastien Buemi, chegou a melhor marca desta atividade ao fazer 3’19’’719. Foi quase um segundo (0’’8 décimos, precisamente) que o Toyota #7 que ficou na casa de 3’20. Para a Rebellion foi uma sessão que eles contaram apenas com a presença do carro #3 na pista que marcou o terceiro tempo. O #1 da equipe, conduzido por Bruno Senna/ Norman Nato/ Gustavo Menezes, ficou praticamente de fora deste segundo treino já que precisou trocar o motor. O ByKolles ficou em quarto nessa classe e quinto no geral, uma vez que ficou atrás do Oreca LMP2 da Racing Team Nederland que ocupou o quarto posto na classificação geral.

No treino classificatório, foi a vez do Toyota #7 dar as cartas e fazer a marca de 3’17’’089 vindo pelas mãos de Kamui Kobayashi que colocou dois décimos sobre o seu compatriota Kazuki Nakajima que fez o segundo melhor tempo. O Rebellion #1 aproveitou bem da saúde do novo motor para cravar o terceiro tempo, mesmo que ainda tenha ficado quatro segundos de atraso em relação aos Toyotas. A Bykolles mostrou alguma velocidade e se meteu entre as duas Rebellion ao ficar em quarto. O Rebellion #3 ficou em quinto. Como a classe tem apenas cinco carros, eles passaram automaticamente para a Hyperpole.

A terceira sessão de treinos, que incluiu a parte da tarde e a noite em Sarthe, viu a Rebellion tomar de assalto a primeira colocação quando Louis Deletraz pôs o #3 da equipe suíça no topo com a marca de 3’19’’158. A Rebellion ainda mostraria força nesta sessão, quando o #1, com Gustavo Menezes no comando, ficou em terceiro com o tempo de 3’19’’775. A segunda colocação foi ocupada pelo Toyota #7 que fez o tempo de 3’19’’638 com Kamui Kobayashi ao volante. O Toyota #8 ficou em quarto e o ByKolles #4 acabou em quinto na classe e 18º na geral, após ter tido a frente danificada numa escapada na Tertre Rouge quando Bruno Spengler pilotava.

Apesar do maior peso que é levado pelos dois Toyotas, a equipe japonesa não pareceu sentir os efeitos e dominou com certa folga estas atividades que aconteceram mais cedo. A esperança dos entusiastas é que a Rebellion esteja escondendo o jogo, justamente para jogar as cartas na mesa quando realmente precisa que é na maratona das 24 Horas, mas sua performance no terceiro treino joga uma luza de esperança  nesta expectativa.. Em relação a ByKolles, a única expectativa é que consigam, ao menos, ter um breve melhora nas próximas atividades e que tenham uma jornada decente.

 

LMP2

(Foto: Racing Team Nederland/ Twitter)

A Racing Team Nederland aparece como a favorita neste primeiro dia em Sarthe, após liderar as primeiras atividades do dia especialmente o segundo treino livre e a qualificação.

No primeiro treino livre eles tinham a liderança até pouco antes do final, quando Keita Yamashita, da High Class Racing, ao fazer o tempo de 3’29’’873 contra 3’29’’918 que alcançado por Giedo Van Der Garde no Oreca 07 da Racing Team Nederland. A terceira colocação ficou para o #38 da JOTA Sport.

O segundo treino livre teve a liderança absoluta do time holandês, que fez o tempo de 3’27’’185 com Nicky De Vries ao volante. Este tempo foi suficiente para coloca-los na quarta posição na geral, superando o ByKolles. Com quase um segundo de atraso, apareceu na segunda posição o #37 da Jackie Chan DC Racing e em terceiro o #38 da JOTA Sport. Esta atividade foi marcada pelos dois acidentes com os dois Oreca 07 da IDEC Sport que se acidentaram em momentos distintos do treino: o #28, pilotado por Paul Lafargue, bateu na saída da segunda chicane, danificando bem a dianteira do carro ainda na primeira hora de treino. Quando este estava sendo levado aos boxes, o #17 conduzido por Dwight Merriman, bateu um pouco antes de chegar na entrada dos boxes e, a exemplo do #28, também danificou bem a dianteira. Será um trabalho bem puxado para a equipe que, logicamente, não participou da qualificação.

 Na qualificação a Racing Team Nederland continuou a andar forte e estabelecer a melhor marca dessa classe com o tempo de 3’26’’648, feito novamente por De Vries. O #37 da Jackie Chan DC Racing, #22 da United Autosport, #26 da G-Drive Racing, #32 da United Autosport e o #33 da High Class Racing, passaram para a Hyperpole.

No terceiro treino livre foi o Oreca 07 #30 da Duqueine Racing que fez a melhor marca desta atividade, com o tempo de 3’28’’013 feito por Tristan Gommendy. A segunda posição ficou para o #32 da United Autosport e a terceira posição para o #26 da G-Drive.

 

LMGTE-PRO

(Foto: Aston Martin Racing/ Twitter)

Assim como foi em 2019, a Aston Martin teve um bom inicio de trabalhos em Sarthe ao liderar a primeira sessão de treinos e a qualificação, sempre com dobradinhas. A única equipe a importunar os carros ingleses foram os Porsche no segundo treino livre.

Na primeira atividade os dois Aston Martin Vantage ocuparam as duas primeiras colocações, com o #97 chegando a marca de 3’’53’’930 – com Alex Lynn ao volante – e o #95 ficando em segundo com o tempo de 3’54’’992, que foi alcançado por Nick Thiim. A terceira posição foi do Ferrari 488 GTE Evo da AF Corse #51 com 3’55’’186.

A Porsche apareceu muito bem após ocupar as duas últimas posições dessa classe no primeiro treino livre, sentindo bem a falta de um treino que pudesse ambientar o novo 911 RSR-19 antes da batalha que é em Sarthe. No entanto, o segundo treino livre foi uma lufada de ar fresco para eles, que puderam se colocar em primeiro e terceiro na segunda prática, com o #92 e #91 respectivamente. O Porsche #91 fez o tempo de 3’52’’783 com Michael Christensen ao volante. A segunda posição ficou com o Aston Martin #97.

A qualificação voltou a ver os Aston Martin Vantage ditarem o ritmo com o #95 ficando em primeiro (3’50’’872) e o #97 em segundo (3’50’’925). As demais posições foram ocupadas pelos dois Ferrari da AF Corse e pelos dois Porsche da Porsche GT Team que avançaram para a Hyperpole.

O terceiro treino livre voltou ver a Porsche em primeiro na tabela de tempos, com o #92 liderando com o tempo de 3’52’’177 feito por Kevin Estre. Os dois Aston Martin vieram em seguida, com o #97 fazendo a marca de 3’52’’442 e o #95 com o tempo de 3’52’’632.

 

LMGT-AM

(Foto: Aston Martin Racing/ Twitter)

Assim como na PRO, a Aston Martin teve uma boa jornada com seu carro oficial, o #98 pilotado por Paul Dalla Lana/ Ross Gunn/ Augusto Farfus, que lideraram o primeiro treino livre (3’55’’484) e o classificatório (3’52’’778). A Porsche, através do #77 da Dempsey-Proton Racing, liderou a segunda sessão de treinos com a marca de 3’53’’961 – inclusive, se colocando entre os carros da PRO ao ficar atrás dos quatro mais rápidos daquela classe.

Além do Aston Martin #98, passaram para a Hyperpole o Aston Martin #90 da TF Sport, o Porsche #86 da Gulf Racing, o Ferrari #61 da Luzich Racing, o Porsche #77 da Dempsey-Proton Racing e o Porsche #56 da Team Project 1.

A terceira atividade foi dominada novamente pela Aston Martin #98 que fez o tempo de 3’54’’590, seguido pelo Ferrari #60 da Iron Lynx e pelo Porsche #88 da Dempsey-Proton Racing. Essa classe ainda viu o acidente do Ferrari #62 da Red River Sport se acidentar na freada para a primeira chicane, quando Bonamy Grimmes estava ao volante.

As atividades continuam amanhã, com a definição das três primeiras filas de cada classe na Hyperpole e depois com o quarto treino livre que terá duração de 1 hora.

Resultados: Treino Livre 1, Treino Livre 2, Qualificação e Treino Livre 3

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Foto 887: François Cevert e Jean Pierre Beltoise, Le Mans 1973


 

François Cevert no comando do Matra MS 670B da Matra-Simca durante um dos estágios das 24 Horas de Le Mans de 1973. Ele dividiu o carro #10 com Jean Pierre Beltoise, mas não completaram a prova depois que Beltoise teve um estouro num dos pneus e acabou batendo quando ocupavam a quinta colocação já na 12ª hora de prova. 
Além do carro de Cevert e Beltoise, a Matra inscreveu dois modelos MS 670B e um MS670: Henri Pescarolo/ Gerard Larousse (#11) e Jean Pierre Jabouille/ Jean Pierre Jassaud (#12) pilotaram os MS 670B e Patrick Depailler/ Bob Wollek (#14).
A corrida foi um verdadeiro duelo entre Matra e os três 312PB inscritos pela Ferrari, que foi pautado pelos problemas mecânicos dos dois lados. As coisas começaram a se resolver pela manhã, quando o Ferrari 312PB de Jacky Ickx/ Brian Redman apresentou problemas no escapamento e logo em seguida apareceu o Matra #11 de Pescarolo/ Larousse com os freios defeituosos. Ambas equipes consertaram os problemas, mas a Matra foi mais rápida na ação e entregou o carro #11 na liderança da prova. Finalmente, já perto do fim, o Ferrari de Ickx/ Redman abandonou com o motor avariado. Pescarolo e Larousse acabaram por vencer com seis voltas de vantagem sobre o Ferrari 312PB de Arturo Merzario e José Carlos Pace e com 24 voltas sobre o outro Matra de Jean Pierre Jabouille e Jean Pierre Jassaud. 
Para a Matra foi a segunda conquista consecutiva em Sarthe, após ter vencido em 72 com Henri Pescarolo e Graham Hill com o MS 670.
Na ocasião as 24 Horas de Le Mans completava 50 anos de existência. 

92ª 24 Horas de Le Mans - Uma Epopéia em La Sarthe

A segunda da Ferrari após o seu retorno à La Sarthe (Foto: Ferrari Hypercar/ X) Começar um texto sobre algo tão fantástico não é das melhore...