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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

GP do Japão - Corrida - 15ª Etapa

Sim, e mais uma corrida você estará junto de Alain Prost no quadro dos tetra-campeões da F1
(Foto: Getty Images)
Gosto do circuito de Suzuka, mas às vezes eu comparo o belo traçado feito por John Hulgenholz a uma bela mulher: linda, deslumbrante, mas que você sai com ela acaba percebendo que não tem nada de especial, apesar da beleza. Suzuka é desafiadora e isso pode ser visto em inúmeras on-boards espalhadas pelo Youtube, mas ela peca em proporcionar corridas memoráveis pelo fato de não haver bons pontos de ultrapassagem. Ok, a FIA inventou a idéia do KERS e asa-móvel, mas mesmo assim, principalmente nos últimos anos, elas nos proporcionou corridas bem entendiantes. Ah... claro, a prova de 2005 é um caso à parte...
Bem, mas ontem as coisas foram diferentes por lá e fiquei muito satisfeito com o que vi: bons duelos e um suspense - combinado com estratégias - nos deu uma corrida bem animada naquele circuito. Foi bom ver Grosjean pilotando o corretinho, sem fazer nenhuma burrada e a sua largada foi genial e isso acabou dando o interesse a uma prova que parecia fadada a ser outro passeio de Sebastian Vettel. Aliás, este ontem fez um primeiro stint sofrível quando precisou poupar pneus. Achei ele um tanto nervoso na pilotagem, bloqueando as rodas principalmente brigando com o carro em alguma situação da prova, quando estava entrando na reta dos boxes. Com o ok da equipe para poder acelerar a vontade após o seu último pit-stop, Vettel conseguiu exibir a sua velha forma de sempre ao ultrapassar rapidamente Grosjean e esperar apenas a terceira parada de Webber e assumir a ponta, para vencer a sua oitava corrida no ano, a quarta consecutiva. Já o Mark, apresentou uma boa pilotagem - coisa que não fazia há tempos - e  por pouco não venceu o GP se não tivesse que realizar a sua terceira parada. Acabou por dar um vacilo enorme ao não arriscar e tentar completar a corrida com aqueles pneus, já que ele tinha 14 segundos de vantagem sobre Vettel faltando 11 voltas para o fim. Perderia até um segundo por volta e ainda teria uma folguinha no final do GP...
De se destacar, mais uma vez, a performance de Hulkenberg que foi uma pedreira das brabas para Alonso e Raikkonen que tiveram que passar pelo alemão da Sauber na "marra". Gutierrez também fez boa corrida e conseguiu seus primeiros pontos na temporada, e isso mostra que o carro da Sauber se acertou após as mudanças de pneus introduzidas no GP húngaro. Para a Ferrari restou apenas a quarta colocação de Alonso e o décimo de Massa, que poderia ter chegado mais à frente caso não tivesse tomado um Drive & Throught que o jogou para o pelotão intermediário.
Foi uma boa corrida, como eu disse. E por isso fiquei satisfeito em acordar no meio da madrugada e constatar que Vettel também sabe jogar o jogo quando não está a seu favor, o que corrobora toda aquela história de que só sabe ganhar quando parte da pole. Não é à toa que está próximo do seu quarto título mundial.

sábado, 12 de outubro de 2013

GP do Japão - Classificação - 15ª Etapa

Ao contrário da semana passada, onde o treino classificatório em Yeongam foi modorrento - o pior da temporada, ao meu ver -, este de Suzuka foi mais animado. Interessante foi ver a forma com que Webber esteve neste treino, fazendo lembrar suas performances quando guiou pela Jaguar e Williams e porque não dizer na própria Red Bull no biênio 2009/10, quando esteve no encalço do então novato Sebastian Vettel.
Mark, sem dúvida, estará animado em tentar conseguir a sua última vitória na categoria antes de partir para o WEC ano que vem, quando estará a serviço da Porsche. Ele aproveitou bem o fato de Vettel não ter a sua disposição o KERS, que apresentou problemas já no terceiro treino livre, para cravar uma pole que não conseguia desde o ano passado. Será um duelo interessante contra Vettel, que pode sair de Suzuka com o quarto título no bolso. Mas esta disputa só será possível se o australiano conseguir uma boa largada... coisa que ele não é bom.
Lewis Hamilton aparece em terceiro, tendo ao seu lado Romain Grosjean em mais um bom trabalho com a Lotus. Massa fez um brilhante volta - para padrões Ferrari em classificação, foi excepcional - e marcou a quinta posição, se colocando à frente de Alonso que fez apenas o oitavo tempo. Rsoberg sexto, Hulkenberg sétimo, Raikkonen nono e Button em décimo fecharam o top ten. Talvez, se houver alguma disputa ferrenha, ficará restrito a esses caras... Sobre o título ser decidido amanhã, acho difícil que aconteça, devido principalmente as boa recuperação que Alonso tem duarante as corridas. Mas pode acontecer de ele encontrar alguém pelo caminho, assim como em 2012. Ainda mais largando em oitavo...
Suzuka terá mais uma vez a chance de ver um campeão do mundo se consagrar por lá. No caso um tetra-campeão, mas acredito que seja a pista indiana a ter esse privilégio.
Um ano depois...: Mark Webber não marcava uma pole desde o GP da Coréia de 2012
(Foto: Getty Images)

Grid de largada para o Grande Prêmio do Japão - Suzuka - 15ª Etapa

1: Mark Webber (AUS/Red Bull) – 1min30s915
2: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) – 1min31s089
3: Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min31s253
4: Romain Grosjean (FRA/Lotus) - 1min31s365
5: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min31s378
6: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min31s397
7: Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - 1min31s644
8: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min31s665
9: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) - 1min31s684
10: Jenson Button (ING/McLaren) - 1min31s827
11: Sergio Pérez (MEX/McLaren) - 1min31s989
12: Paul Di Resta (ESC/Force India) - 1min31s992
13: Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min32s013
14: Esteban Gutiérrez (MEX/Sauber) - 1min32s063
15: Pastor Maldonado (VEN/Williams) - 1min32s093
16: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - 1min32s485
17: Adrian Sutil (ALE/ Force India) – 1min32s890
18: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - 1min33s357
19: Max Chilton (ING/Marussia) – 1min34s320
20: Charles Pic (FRA/Caterham) – 1min34s556
21: Giedo van der Garde (HOL/Caterham) – 1min34s879
22: Jules Bianchi (FRA/Marussia) – 1min34s958

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Foto 122: Piquet, 25 anos atrás

O terceiro de Piquet: derrotando Williams e Mansell
(Foto: Sutton Images)
E num dia como hoje, Mansell foi para a barreira de pneus e deixou o caminho livre para Nelson Piquet vencer o seu terceiro Mundial de Pilotos na F1 em Suzuka. Piquet disputou a prova após largar em quinto, mas abandonara na volta 46 por causa do motor Honda Turbo que viera a estourar.
Mas nada disso importava: Tri-campeonato no bolso, o primeiro de um piloto brasileiro na F1, e mais uma de suas célebres frases foi destilada ao ser perguntado para quem ele dedicaria o título: “Dedico este título para Nelson Piquet”. Simples e direto. Boa Nelson!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

GP do Japão: Um outro campeonato


Não é um, Vettel. É quatro!: O mundial começa a pender para o atual Bi-campeão. Tri a vista?
(Foto: Getty Images)

O desempenho inabalável de Vettel na corrida em Suzuka relembrou as suas atuações no ano passado, quando largava da ponta e desaparecia na frente encontrando os demais no pódio e nas entranhas do paddock. A desistência prematura de Alonso, mais o atraso de Webber, que foi tocado na largada por Grosjean, e a melhora considerável do RB 08, deixou Sebastian ainda mais tranqüilo e confiante para fazer um trabalho irretocável em Suzuka: fez o hat-trick e liderou de cabo a rabo uma prova que foi sem sal. Salvo alguns duelos rápidos, como o de Bruno vs Grosjean ou de Hamilton vs Raikkonen, a corrida foi sonolenta, mas muito importante para o desenrolar das próximas etapas. Agora Vettel aparece com quatro pontos de desvantagem para Alonso e a melhora do carro dos rubro-taurinos já é motivo de preocupação em Maranello.
Apostar apenas no talento e coragem de Fernando nestas últimas etapas será o que resta da Ferrari, que aparentou ter um carro decente nas etapas de meio de ano. Alonso conseguiu bons resultados como a vitória em Valência; a segunda colocação em Silverstone; a vitória em Hockenheim. E as últimas cinco etapas foram menos produtivas, se bem que a meu ver a Ferrari ficou estagnada no campo técnico, enquanto que McLaren e Red Bull cresceram a olhos vistos nesta segunda parte do mundial. Enquanto que Alonso colecionou uma quinta colocação (Hungria) e dois terceiros (Itália e Cingapura), a McLaren venceu com Hamilton e Button (Lewis venceu em Hungaroring e Monza; Button em Spa) e a Red Bull teve duas vitórias com Vettel (Marina Bay e Suzuka). E a Ferrari ainda teve que amargurar dois abandonos causados por erros: Fernando foi limado na primeira curva de Spa por uma largada tresloucada de Grosjean e em Suzuka foi a vez do espanhol errar, ao espremer Raikkonen na largada e ter um pneu furado após um toque na asa dianteira do Lotus. Apesar do ressurgimento da Red Bull nesta parte final, a Ferrari ainda acredita no titulo. O segundo lugar de Massa na corrida japonesa, com um desempenho constante, dá a entender que a Alonso poderia ter feito um trabalho ainda melhor que o apresentado pelo brasileiro. Vitória? Não, mas poderia ter conseguido chegar mais próximo de Vettel. Talvez.
Por outro lado a vitória de Sebastian é motivo de sorrisos na Red Bull. Duas vitórias seguidas e com performances satisfatórias do bi-campeão do mundo reacenderam a briga pelo mundial e o abandono de Alonso foi a cereja do bolo naquela tarde. Apesar de não ter tido nenhuma ameaça durante toda a corrida, foi legal ver como as coisas estavam ao seu controle: foi normal ver que Kobayashi e Massa, nos momentos em que estavam na segunda colocação, viraram voltas melhores, ou às vezes a melhor da corrida, e Vettel desbancá-los na volta seguinte. E as melhorias que Adrian Newey conseguiu para este carro, serão levadas para Yeongam e colocados para a prova deste domingo na Coréia. Se o carro já esteve um foguete em Suzuka, é de se esperar algo melhor ainda em Yeongam.
Kamui foi o dono da tarde em Suzuka: além da bela corrida, primeiro pódio e seu nome cantado nas
arquibancadas de Suzuka.
(Foto: Getty Images)
Sobre a prova de domingo, foi legal ver a volta de Massa ao pódio após quase dois anos de seca. E o bom de tudo isso foi o seu desempenho em toda a corrida, com velocidade constante em todas as voltas sempre virando tempos bem próximos ao de Sebastian. Mas o dono da tarde em Suzuka foi sem dúvida, Kobayashi que conseguiu um pódio em sua terra deixando a torcida extremamente feliz, ao ponto de gritarem “Kamui, Kamui, Kamui!” quando este desceu do carro no parque fechado, até o momento em que recebeu o troféu. Foi um belo momento. A McLaren não teve um bom fim de semana e a quarta e quinta colocações de Button e Hamilton, respectivamente, ainda foi lucro. Jenson teve um problema no câmbio durante a corrida que, aparentemente, foi resolvido dando a ele a possibilidade de lutar com Kamui pela terceira colocação na voltas finais. Hamilton reclamou do acertou que ele fez para o treino e corrida e teve dificuldades com o assédio de Hulkenberg e Pérez no início da prova. O quinto lugar foi de bom tamanho, frente ao desastre que poderia ter sido esta prova dele em Suzuka.
Enquanto que, aparentemente, a McLaren jogou a toalha (coisa que só acreditarei depois do GP coreano), as coisas parecem caminhar para um duelo particular entre Alonso e Vettel pelo mundial deste ano. Se Vettel tem a seu favor a sua velocidade e os coelhos que Newey resolveu tirar da sua cartola neste último quarto do campeonato, Alonso terá que acreditar na sua dose de sorte que tem falhado nos últimos tempos. E não sei se os deuses do automobilismo, como a maioria tem dito, terão mais fôlego para ajudá-lo daqui para a frente.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O desabafo de Ayrton Senna, 1991

Um ano que começou dominante, teve seus altos e baixos na metade e que terminou da melhor forma possível ao conquistar o seu terceiro mundial contra um carro que já estava a dominar as ações nos GPs. Assim foi a temporada de Ayrton Senna em 1991, que ficou marcado pelo aparecimento do já fantástico Williams FW14, conduzido por Mansell e Patrese, e pela estréia daquele que viria a ser o maior recordista da F1: Michael Schumacher.
Na coletiva de imprensa após a conquista do título, mais uma vez decidida em Suzuka, Senna desabafou. Em primeiro plano falou sobre a sua terceira conquista, em especial sobre a prova que o consagrara. “Claro que estou contente, pois foi um título difícil, de luta com uma equipe com melhor equipamento. Hoje aconteceu o acidente de Mansell e eu fiquei com o título de imediato. Depois tentei divertir-me um pouco para tentar chegar no Berger. Mas aí o Ron (Dennis) chamou-me pelo rádio para lembrar que ainda tínhamos de brigar pelo título de construtores. E logo agora, que eu queria me divertir um pouco , depois de fazer tanta prova e pensar nos pontos. Não gosto nada de correr pelos pontos. Queria mesmo era dar show, andar nos limites, para deliciar os milhares de espectadores japoneses. Aí decidi atacar. No entanto, antes da largada tínhamos acordado que nenhum dos dois atacaria o outro. Só me apercebi disso depois, quando era tarde. Tinha mesmo que ceder a vitória ao Berger. Doeu mesmo muito, já que seria muito mais bonito ganhar o título com uma vitória. Nas últimas dez voltas, quando o motor do Berger começou a dar problema pensei em perguntar pelo rádio se deveria diminuir o meu trem de corrida para deixar passar, mas não conseguia comunicação. Foi uma tremenda luta comigo mesmo. Ninguém iria acreditar se eu ganhasse e dissesse que não tinha conseguido falar com o Ron. Aí houve um momento que não acelerei para poder ouvir melhor o rádio. Foi então que para meu desgosto – mas também satisfação da minha consciência – ouvi a resposta do Box: deixar o Berger ganhar. Foi justo. Havia sido acertado, e ele merecia por tudo o que fez durante o ano.”
Por último falou, aí sim em tom de total desabafo, sobre as novelas de 89 e 90 contra Prost e Balestre: “Em 88 tive o meu melhor ano. No ano seguinte tive de lutar contra Prost na mesma equipe e também contra Balestre e a FISA. Aqui no Japão aconteceu o que todos conhecem: ataquei Prost na chicane, voltei à pista e ganhei. Mas, Balestre não quis e julgou contra mim. Depois, na época passada,pedi aos comissários para mudarem o lugar do pole, ao que eles acederam. Apareceu Balestre e mudaram tudo de volta. ‘Aqui quem manda sou eu’, foi a resposta dele. Foi só para me prejudicar. Aí pensei que não podia ser f... por pessoas estúpidas. Decidi que Prost não poderia de alguma forma sair Curva 1 na frente, para mim só haveria uma trajetória. Era melhor ele não tentar nada. Foi o que se viu. E, eu não queria que fosse assim. Ele de fato largou melhor, passou à minha frente, fechou a porta e não me desviei um centímetro. Ao me sinto culpado. Todo foi um resultado de decisões erradas e parciais por pessoas que deveriam fiscalizar e não tomar partido. Venci o campeonato e isso é que importa. Tanto 89 como 90 foram maus exemplos para o automobilismo. Na altura não me importei com o incidente. A partir do momento que Prost tentou ser primeiro, dispus-me a não o deixar passar. Tudo foi resultado do ano anterior. O importante é falarmos o que vai dentro de nós. Vivemos num mundo moderno e essas regras que proíbem os pilotos de falar verdades , são uma m... Nunca pedi desculpas a Balestre. Foi tudo mentira. Forçado pelo Ron e pela Honda, apenas assinei um acordo com alguns parâmetros, que lhe foi enviado por fax e ele mudou para divulgar.”
Sobre a primeira fala de Ayrton, é claro que nenhum piloto quer entregar uma vitória de mão beijada para o companheiro de equipe, principalmente quando se acaba de conquistar um título mundial. Mas, como já haviam apalavrado sobre o não ataque um contra o outro na primeira curva e Senna quebrado esse acordo durante a corrida (se bem que aí, com a prova já em curso, não valia muito esse acordo), isso lhe pesou na consciência e por isso decidiu dar a vitória para Berger. Se bem que poderia ter feito de um modo mais elegante, algo como ter tirado o pé algumas voltas antes e não na última curva. No seu real desabafo contra o duo Prost-Balestre, é entendível a fúria de Ayrton. Ouvi muito, e ouço, o quanto que Ayrton foi imprudente no acidente de Suzuka (o que concordo), mas pensando bem um cara que foi ferrado ao final de 89 num incidente provocado por Alain e mais tarde teria, por muito pouco, a sua super-licença cassada após correr a primeira metade de 90 sob sursis e ao final daquela temporada, na penúltima prova, exatamente em Suzuka, ter mais uma vez Balestre no seu caminho no capítulo da posição do pole, não é para menos ter aquela atitude (que mais vez digo errada) de acertar o Ferrari de Prost. Mas conhecendo bem o sangue de nós latinos e colocando-se no lugar dele naquele momento, acho que não faria diferente.
Ayrton ainda venceu a prova da Austrália última etapa daquela temporada, sob forte chuva, naquela que foi a corrida mais curta da história da F1, já que foi percorrida apenas 14 voltas das 81 programadas. Foi a coroação final para o seu tri-campeonato conquistado quinze dias antes em Suzuka, que completa hoje 20 anos.

*As falas de Ayrton Senna foram extraídas do Anuário “Fórmula-1 91/92” do jornalista português Francisco Santos

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Foto 39: Damon Hill, 15 anos atrás

Damon Hill cruzando a linha de chegada em Suzuka para vencer a prova e conquistar o seu primeiro e único título na F1, em 13 de outubro de 1996. O único que poderia lhe tirar a taça era Jacques Villeneuve, seu companheiro de Williams, que ficou pelo caminho na volta 36 após perder uma das rodas traseiras.
Damon cravou o seu nome ao tornar-se, até hoje, o único filho de campeão mundial a conquistar um título na categoria máxima. Hill venceu 8 provas e marcou 97 pontos, dezenove a mais que Villeneuve.

domingo, 9 de outubro de 2011

GP do Japão - Corrida - 15ª Etapa

Button estava convencido ontem, quando terminou o treino classificatório, de que a sua volta tinha sido suficiente para garantir a pole. Claro, a volta era ótima, mas Vettel o superou por míseros 9 milésimos. Enfim, naquele momento, Jenson foi desbancado do primeiro posto de um treino em Suzuka. Ao menos, com a segunda posição garantida, ele teria alguma chance durante a prova.
Button conseguiu sair bem de um local sujo que é a segunda posição e quando tentou ameaçar Vettel, foi espremido pelo piloto alemão a tal ponto que teve de colocar os dois pneus na terra. Com isso Hamilton o passou por fora. Até a oitava volta, Sebastian tinha 3 segundos sobre Lewis e cinco sobre Button. Ora, com oito voltas e uma diferença dessas era de se pensar que o futuro bi-campeão faria uma daquelas provas sonolentas. Hamilton apresentou um furo em um dos pneus exatamente na oitava passagem, o que possibilitou Button subir para segundo. A partir daí, a corrida passou a ser discutida entre os dois postulantes ao título e isso perdurou até que Vettel fez a sua segunda parada de Box e voltou logo atrás de Button. Sebastian ainda tentou alguma reação, mas Jenson esteve pronto para reagir aos ataques. Após a sua terceira parada, Vettel ainda teve que lutar contra um surpreendente Alonso que conseguiu levar uma Ferrari, de pneus médios, à segunda colocação de um GP duelando contra o melhor carro da atualidade. Um feito notável, diga-se. Button venceu e mostrou que o seu momento dentro da Mclaren é fantástico e de que agora é uma referência por lá. Coisa inimaginável até o início deste ano confesso.
A corrida foi boa. Além de Button ter peitado Vettel e ganhado, tivemos bons duelos por outras poisições. Massa e Hamilton se encontraram na pista novamente e, para não perder o costume, Lewis acabou tocando-se com Felipe quando se aproximavam para a freada da chicane. Foi considerado um incidente normal, mas Hamilton se quer olhou no retrovisor e mudou para a trajetória normal onde acabou por acertar Felipe que vinha por fora. A prova de ambos não foi prejudicada, mas rendeu alguns comentários por parte de Massa que alertou mais uma vez a FIA sobre a pilotagem de Hamilton. Outro duelo interessante foi pelas duas últimas posições pontuáveis que envolveram Kobayashi, Sutil, Rosberg, Petrov e Alguersuari, nas voltas finais. Vantagem para Petrov e Rosberg, que fecharam em nono e décimo. Bruno Senna não teve uma boa jornada em Suzuka: largou mal e passou toda a corrida abaixo da posições pontuáveis, terminando assim em 16º. Barrichello também não teve uma boa tarde em Suzuka, para variar, e fechou em 17º.
O campeonato foi decidido com Vettel chegando na terceira posição e, como destaquei num texto que escrevi na sexta passada, o seu amadurecimento como piloto foi determinante para isso. Não cometeu os erros de impaciência do ano passado (qualquer semelhança com o atual momento de Hamilton, é mera coincidência) e pode desfrutar, assim, da bela máquina que Adrian Newey fez este ano. Seu desempenho foi tão destruidor, que Webber, aquele mesmo que incomodou aos montes o jovem bi-campeão em 2010, não passou de uma sombra extremamente invisível este ano. E o seu desempenho em Suzuka mostrou bem isso. Vettel, como todos já sabem, escreveram e falaram, é jovem e ainda tem um belo caminho a ser feito para tentar, ao menos, chegar próximo dos recordes de Schumacher. Claro, para isso terá que contar e muito com Adrian Newey para construir ótimos carros, porque somente o seu talento não será o suficiente para dar continuidade a essas conquistas. Ao contrário do que ouvi nos dois últimos dias, onde disseram que era preciso ver como Sebastian comportar-se-ia com um carro médio, é só dar uma olhada em seu desempenho em 2008 com um carro da Toro Rosso. Por mais que fosse o mesmo carro que a Red Bull usasse, aquele STR03 não recebia qualquer tipo de atualizações do qual o carro “oficial” da matriz tinha. Assim como hoje, era a equipe ítalo-austríaca que fazia as atualizações e Vettel pode levar o carro a uma vitória respeitável em Monza e ficar regularmente entre os dez melhores tanto nos grids,quanto nas classificações finais.
Sebastian chegou a um nível espetacular de pilotagem e concentração. E ainda tem muito para evoluir, afinal tem apenas 24 anos e dois mundiais consecutivos no bolso. É cedo para dizer isso, mas confesso que estamos presenciando uma possível era Vettel.
Vettel espreme Button na grama pelo lado direito durante a largada. Hamilon se prepara para assumir o segundo posto
 Hamilton se manteve à frente de Button por oito voltas até um dos pneus apresentar um furo e jogá-lo para o meio do pelotão. Teve mais um toque com Massa, onde creditou a culpa ao retovisor que vibarava demais
 O novo bi-campeão: Vettel festeja o título com a terceira posição em Suzuka
 Alonso não fez uma classificação vistosa (5º), mas conseguiu levar uma problematica Ferrari à segunda posição. Algo impensável antes da corrida.
 Button venceu o duelo com Vettel e levou a corrida em Suzuka, a sua terceira vitória nesta temporada. Mais uma vez soube bem poupar os pneus
Massa teve algum lampejo durante a prova ao tentar atacar Hamilton onde, novamente, tocaram-se, mas sem consequências. Webber terminou em quarto, mas foi apagadão durante todo o fim de semana.

Resultado Final
Grande Prêmio do Japão - Suzuka
53 voltas - 9/10/2011

1º Jenson Button (ING/McLaren) 1h30:53.427
2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari) + 1.160
3º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) + 2.006
4º Mark Webber (AUS/Red Bull) + 8.071
5º Lewis Hamilton (ING/McLaren) + 24.268
6º Michael Schumacher (ALE/Mercedes) + 27.120
7º Felipe Massa (BRA/Ferrari) + 28.240
8º Sergio Pérez (MEX/Sauber) + 39.377
9º Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault) + 42.607
10º Nico Rosberg (ALE/Mercedes) + 44.322
11º Adrian Sutil (ALE/Force India) + 54.447
12º Paul di Resta (ESC/Force India) + 1:02.326
13º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber) + 1:03.705
14º Pastor Maldonado (VEN/Williams) + 1:04.194
15º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) + 1:06.623
16º Bruno Senna (BRA/Lotus Renault) + 1:12.628
17º Rubens Barrichello (BRA/Williams) + 1:14.191
18º Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) + 1:27.824
19º Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) + 1:36.140
20º Timo Glock (ALE/MVirgin) + 2 laps
21º Jérôme D'Ambrosio (BEL/Virgin) + 2 laps
22º Daniel Ricciardo (AUS/Hispania) + 2 laps
23º Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania) + 2 laps

Não terminaram: 
Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso) à 35 voltas

FOTOS: AP; GETTY IMAGES; AFP; REUTERS; ITV.COM

sábado, 8 de outubro de 2011

GP do Japão - Classificação - 15ª Etapa

O domínio apresentado pelas Mclarens desde os treinos livres, havia se estendido até o classificatório. Salvo uma volta perfeita de Kobayashi, que fizera o melhor tempo no Q1, as Hamilton e Button dominaram as ações na Q2 e na Q3 parecia que a pole, enfim, sairia das mãos de Vettel. Era estranho, pois Sebastian não ficara entre os dois mais rápidos em nenhumas das duas partes e isso denunciava uma possível pole de um dos carros cromados. Mas Vettel deixou para o final para mostrar aos demais quem é o novo rei das poles, ao marcar o tempo de 1’30’’446 e desbancar o duo da Mclaren, em especial Button, que havia sido o mais rápido nas três sessões de treinos livres. Ainda assim foi por um “pelinho”, pois Sebastian garantiu a primeira posição por 9 milésimos de segundo sobre Jenson. Hamilton, que aparentava ficar com a pole à poucos minutos do fim, teve que contentar-se com a terceira posição e sua cara ao final do treino, na hora da pesagem, denunciava o desgosto por tal desempenho. Massa sai em quarto numa volta, que segundo ele, foi perfeita e sai pela 3 vez neste ano à frente de Alonso, que não teve um bom ritmo neste classificatório. Outro que não fez um bom trabalho e cada vez mais fica além da sobra do companheiro, é Webber. De forma apática, marcou apenas o sexto tempo. Da sétima posição para trás ninguém treinou e Kobayashi ficou com o sétimo tempo, seguido por Schumacher, Senna e Petrov. Barrichello marcou o 13º tempo e sai à frente de Maldonado, que largará em 14º.
Aposta para a corrida? Vettel, claro! Ele completou um bom stint na sexta com tanque cheio e foi o mais rápido do que os rivais, inclusive sobre as Mclarens, chegando a ser 1 segundo mais veloz. Significa que, caso não haja surpresas na largada, como um Button, Hamilton ou até mesmo um Massa pulando à frente, a briga será intensa da segunda posição para baixo porque a vitória estará no bolso de Vettel e com um bônus: o Bi-Campeonato assegurado.

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DO JAPÃO - 15ª ETAPA

Q3
1 - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min30s446
2 - Jenson Button (ING/McLaren) : 1min30s475
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren) : 1min30s617
4 - Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min30s804
5 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min30s886
6 - Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min31s156
7 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): sem tempo*
8 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes): sem tempo*
9 - Bruno Senna (BRA/Lotus Renault): sem tempo*
10 - Vitaly Petrov (RUS/Lotus Renault): sem tempo*

Q2
11 - Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min32s463
12 - Paul di Resta (ESC/Force India): 1min32s746
13 - Rubens Barrichello (BRA/Williams): 1min33s079
14 - Pastor Maldonado (VEN/Williams): 1min33s224
15 - Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): 1min33s227
16 - Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): 1min33s427
17 - Sérgio Perez (MEX/Sauber): sem tempo

Q1
18 - Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus): 1min35s454
19 - Jarno Trulli (ITA/Team Lotus): 1min35s514
20 - Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin): 1min36s439
21 - Timo Glock (ALE/Virgin): 1min36s507
22 - Daniel Ricciardo (AUS/Hispania): 1min37s846
23 - Nico Rosberg (ALE/Mercedes): sem tempo
24 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania): sem tempo

* Os quatro pilotos não marcaram voltas no Q3; após o treino, a FIA explicou que Kobayashi largaria em sétimo por pelo menos ter ido à pista antes de abortar seu giro. Os demais não saíram da garagem e suas posições foram definidas pelos números de seus carros. 

FOTO: EFE

sábado, 1 de outubro de 2011

GP do Japão, 1993 - Vídeo


Vídeo completo da penúltima etapa do mundial de 1993 vencido por Ayrton Senna, seguido por Alain Prost e Mika Hakkinen. Foi a última vitória de Senna em solo japonês e que também tornou-se famosa pelo soco que dera em Irvine (que estreava na F1 e terminara em 6º) por entender que o irlandês, então retardatário, estava bloqueando-o.

sábado, 28 de maio de 2011

F1 Battles- Jean Alesi vs Damon Hill- GP do Japão, 1995


Precisa de muita coragem para atacar um piloto usando pneus slick numa pista ainda muito húmida. E Jean Alesi tinha de sobra, como comprova essa magnífica ultrapassagem sobre Damon Hill durante o GP do Japão pegando o inglês por fora, na entrada da chicane.Infelizmente Jean abandonaria a prova com o motor do seu Ferrari estourado, numa altura que estava alcançado Michael Schumacher na liderança do GP.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Outras provas chuvosas e seus mestres

Enquanto que os pilotos discutiam sobre as condições do asfalto coreano sob água no último domingo, fui pesquisar algumas provas em que as situações de pista e visibilidade também não eram favoráveis, mas em que os pilotos de outrora entraram e fizeram delas épicas provas:


GP da Alemanha, 1961- O fabuloso Nordschleif já era perigoso seco, com chuva então as coisas se complicavam ainda mais. Stirling Moss, a bordo de sua Lotus 18/21, desafiou o poderio das Ferraris 156 pilotadas por Von Trips e Phil Hill na prova daquele ano disputado debaixo d’água. Moss bateu os dois pilotos da Ferrari chegando na frente de Trips com mais de 20 segundos de diferença, numa que teoricamente ele e sua Lotus jamais venceria a equipe italiana.


GP da Bélgica, 1963- Foi uma prova chuvosa do início ao fim, bem do estilo de Spa. Contrariando essa situação, Jim Clark iniciou sua caminhada para seu primeiro título ao vencer essa corrida chegando à frente de Bruce Mclaren com 4 minutos de avanço.


GP da Bélgica, 1966- A chuva caiu momentos depois dos pilotos largarem, pegando-os de surpresa em Bonneville. Vários pilotos rodaram e escaparam de bater ou cair em valas, menos Jackie Stewart que acabou batendo em uma casa e foi salvo por Graham Hill e por espectadores que ali estavam. A vitória ficou com John Surtees da Ferrari.


GP da França, 1968- A prova daquele ano foi disputada no circuito de Rouen, que com suas curvas rápidas, feitas em descida, era um circuito a ser respeitar. Desse modo, o estreante Jo Schlesser, ao volante do seu Honda, não respeitou a seqüência de curvas e acabou batendo, vindo morrer carbonizado. Logo em seguida a chuva despencou tornando a corrida ainda mais perigosa. Ickx ignorou a todas essas adversidades e venceu com sua Ferrari, mas quem deu o show foi Pedro Rodriguez ao marcar a melhor volta da prova e discutir a vitória até a sete voltas do fim, quando problemas de câmbio o fizeram ficar de fora.


GP da Alemanha, 1968- Assim como em 62 chovia em Nurburgring, mas desta vez tinha um fator que agravava ainda mais a visibilidade: as costumeiras neblinas baixaram, tr4onando praticamente impossível de ver ao algo. Stewart entrou em seu Matra, assumiu a liderança e efetuou uma das melhores apresentações debaixo de chuva constante e neblina, ao vencer tranquilamente a prova com 4 minutos e 3 segundos de diferença para Graham Hill.


GP de Mônaco, 1972- A chuva forte castigou Monte Carlo durante o fim de semana todo. Enquanto os demais tentavam achar algo além dos sprays lançados pelos carros da frente, Beltoise aproveitou a chance para vencer sua única prova na F1 e a última da BRM.


GP da Inglaterra, 1975- Foi uma corrida em que a chuva se tornou protagonista principal, ao ir e voltar constantemente embaralhando a competição. Sete pilotos revezaram-se na liderança da corrida, enquanto que outro tanto rodou na inundada curva Stowe indo parar nas cercas de proteção. Emerson sobreviveu à tudo e venceu seu último GP na F1.

GP da Áustria, 1975- Lauda brandou o ritmo, reconhecendo que a pista estava perigosa. O spray lançado pelos enormes pneus traseiros cegava os pilotos e por muita sorte, não houve um acidente grave. Brambilla ignorou as condições atmosféricas e do asfalto, abrindo caminho para vencer seu único GP na categoria. Ao comemorar, bateu seu carro.

GP do Japão, 1976- A enrolação em decidir se o GP da Coréia seria ou não realizado e seus atrasos, fez lembrar o do GP do Japão de 76. Por causa de uma chuva pesada que desabou sobre a pista de Fuji, deixando-a quase inundada, a prova foi adiada em três horas até que Ecclestone interveio com medo da corrida terminar no escuro. A prova decidiu o mundial à favor de Hunt quando este terminou em terceiro e Lauda, que ainda se recuperava dos ferimentos do acidente em Nurburgring, abandonou a corrida após duas voltas alegando falta de segurança.

GP dos EUA, 1979- Gilles Villeneuve foi mágico em meio o aguaceiro de Glen: na sexta se divertiu na chuva e enfiou 10 segundos em Jody Scheckter. No sábado sol e pista seca, terceiro tempo no grid e no domingo chuva e assim como na sexta, sobrou na frente dos concorrentes chegando na frente de Arnoux com diferença e 48 segundos.

GP do Canadá, 1981- Jacques Laffite venceu a prova de Montreal com seu Ligier debaixo de um dilúvio, mas quem fez uma apresentação brilhante foi Gilles que pilotou com a asa dianteira do seu Ferrari a cegar-lhe por voltas até que esta caiu pela pista. E ainda completou o GP sem ela, em terceiro. Genial.

GP de Mônaco, 1984- Senna e Bellof acharam aderência necessária para apresentar suas credenciais de estreantes em 84, ao domar suas máquinas e não tomar nenhum conhecimento ao ultrapassar pilotos muito mais experientes como Lauda e Arnoux. Prost pediu para que a prova fosse encerrada na hora em que Ayrton e Stefan estavam em seus calcanhares.

GP de Portugal, 1985- O cenário era bem parecido com Mônaco em 84: muita chuva e névoa d'água a atrapalhar os pilotos. Senna saiu da pole, liderou de cabo a rabo e venceu seu primeiro GP, com uma diferença de 1 minuto e dois segundos para a Ferrari de Alboreto.

GP da Inglaterra, 1988- Na única vez em que um carro não Mclaren não saiu na pole (Gerhard Berger e Alboreto fizeram a dobradinha da Ferrari) a chuva desabou com gosto em Silverstone, proporcionando Senna a fazer uma das suas aulas habituais, vencendo a prova com 23 segundos de avanço sobre Mansell.

GP da Austrália, 1989- Muita chuva e vários acidentes marcaram a prova australiana. Melhor para Thierry Boutsen que levou seu Williams inteiro até o final para vencer seu primeiro GP. Destaque para Satoru Nakajima que marcou a melhor volta da corrida.

GP da Austrália, 1991- Assim como em 89, a chuva desabou pra valer e a corrida qua não valia mais nada para o mundial, teve apenas 14 voltas tornando-a a mais curta de todos os tempos. Senna venceu após ótimo duelo com Mansell pela primeira posição.

GP da Europa, 1993- Ayrton tinha apenas uma chance de vencer as Williams e isso só podia acontecer em piso molhado. Donington amanheceu chuvoso e Senna pode mostrar sua classe mais vez ao derrotar as FW15 de Prost e Hill com autoridade. Mais sobre essa prova é só clicar aqui.

GP do Japão, 1994- Schumi e Hill batalharam em meio o temporal de Suzuka para quem venceria a prova e se aproximaria do título daquele ano. Hill, na melhor prova de sua carreira, venceu o desafio adiando a decisão para Adelaide. Mansell e Alesi travaram ótimo duelo pela quarta posição, sendo vencida pelo francês. Retratei este GP aqui no blog, ano passado.

GP da Espanha, 1996- Assim como Ayrton em 93, Schumacher só poderia sonhar em bater as Williams em condições especiais. E assim foi em Barcelona. Com muita chuva e frio, Schumi passou todos e venceu com tranquilidade a sua primeira prova pela Ferrari.

GP da Bélgica, 1998- Teve de tudo naquele GP: chuva continua; um senhor strike na largada envolvendo nada menos que 17 carros; segunda largada com Hakkinen ficando de fora; Schumacher mais uma vez dando uma aula sob chuva até acertar a traseira de Coulthard e indo para os boxes com apenas três rodas e quase socando a cara de David quando desceu do carro. Desse modo Hill ficou com o caminho vago para vencer seu último GP e o primeiro do Team Jordan na F1.

GP da Alemanha, 2000- Era dificil de crer que largando em 18º pudesse conseguir algo. Barrichello saiu desta posição e escalou até chegar à liderança, a poucas voltas do fim. Foi aí que caiu a chuva forte na parte do Stadium. As Mclarens de Hakkinen e Coulthard, com pneus de chuva, não alcançaram Barrichello que não havia parado para trocar pneus, continuando com os de pista seca. Ele igualava com as Mclarens na parte seca ( em sua maioria) e ganhava quase dois segundos na parte molhada, a do Stadium. Ele passou e venceu de modo magistral seu primeiro GP.

GP do Japão, 2007- Lewis Hamilton, o novato mais bem sucedido da história da categoria, provou que também sabia andar sobre água e venceu com folga enquanto que seu companheiro de Mclaren, Alonso, ficara estatelado na barreira de pneus. Outro showman da corrida foi Raikkonen, que se recuperou das últimas posições para chegar em terceiro.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Análise dos dez primeiros- GP do Japão 2010

Sebastian Vettel- Enfim uma corrida tranqüila. Largou da pole, liderou boa parte da prova, exceto algumas voltas em que ficou atrás de Button após seu pit stop. Foi mais veloz que Webber o fim de semana todo e isso o ajudou muito na sua concentração para vencer pela segunda vez em Suzuka. Está 14 pontos atrás de Webber na classificação.


Mark Webber- Não foi páreo para Vettel em momento algum em Suzuka, mas chegou tranqüilo na segunda posição da prova sem ser ameaçado por Alonso. Ganhou uma folga na tabela de pontos, mas não pode se descuidar com o espanhol e principalmente com seu companheiro de equipe, que estão empatados com 206 pontos.


Fernando Alonso- Admitiu no fim da prova que não tinha condições de brigar com as Red Bulls e que o terceiro lugar foi o máximo que pode conseguir. Mas está na luta e na espera de um briga entre Vettel e Webber nessa reta final de campeonato, para embolsar seu terceiro mundial.


Jenson Button- Arriscou uma estratégia de tentar ficar o máximo de tempo na pista com pneus duros, que não se mostrou eficaz. Fez sua parada e voltou atrás de Hamilton, mas graças a um problema no câmbio deste pode subir para quarto e ainda tem esperanças de conseguir seu segundo mundial.


Lewis Hamilton- A sua cota de azar nessas últimas provas não pára. Nos três dias de atividades em Suzuka teve um forte acidente na sexta; não tinha asa dianteira para treinar no sábado, tanto que Mclaren mandou vir as pressas um mecânico da Inglaterra com esta peça; trocou o câmbio para a classificação- perdendo cinco posições no grid- e este, que estava novo, quebrou a terceira velocidade durante a prova. E isso pode lhe custar a chance de tentar seu segundo título.


Michael Schumacher- Boa prova, talvez a melhor dele neste ano. Travou bom duelo com Rosberg pela sexta posição, mas foi agraciado com o abandono de Nico no final da prova. Mostrou bom ritmo durante a corrida.


Kamui Kobayashi- Saiu em 14º, o que de início pareceu uma decepção, mas ele foi buscar suas posições na raça. Fez seis ótimas ultrapassagens, todas no Hairpin, inflando a torcida japonesa a cada ultrapassagem. O japonês é dos bons.


Nick Heidfeld- Esteve muito bem durante a corrida, lutando nas posições intermediárias com Barrichello e Sutil. Contra seu companheiro, não pode fazer nada, pois o japonês estava endiabrado. Mas em duas provas fez que De La Rosa na 14 vezes que o espanhol esteve ao volante do Sauber.


Rubens Barrichello- Na classificação pela manhã, durante a Q1, seu carro esteve entre os primeiros mas logo em seguida despencou algumas posições, mesmo assim era um bom presságio para a corrida. Mas o desempenho da manhã não se repetiu a tarde e isso o fez cair algumas posições, de sexto para nono. Reclamou da falta de aderência na pista toda.


Sebastien Buemi- Corrida fraca do suiço, que superou seu companheiro apenas no final da corrida.

domingo, 10 de outubro de 2010

Vettel passeia em Suzuka e Kobayashi faz a festa japonesa

Antes de mais nada, tenho que dizer que adoro Suzuka! Desenhado por John Hulgenholz à pedido da Honda para ser seu circuito de testes em 1962, este autódromo é o único com o formato de "8" no mundo. Com bons trechos em esses de média velocidade e com curvas velozes , como a maravilhosa e igualmente perigosa 130R, é uma pista que se equipara a Spa no que se diz respeito desafio aos pilotos e por isso eles adoram Suzuka. Mas por ser antigo, a pista tem suas deficiências como ficou demonstrado no sábado quando a chuva forçou o adiamento do treino classificatório por causa dos riachos que cortavam várias partes da pista. Isso a torna, ainda mais, traiçoeira mas é ai que mora a graça destes velhos circuitos mesmo que isso a deixe totalmente perigosa.
De um modo a chuva de sábado ajudou a Red Bull. Eu não acreditava neles para marcar uma primeira fila no grid que já se desenhava desde sexta, quando dominaram com folga os dois treinos livres. E com a pista seca no treino classificatório deste domingo pela manhã em Suzuka, tudo ficou mais fácil. Vettel e Webber repetiram a dobradinha dos treinos livres e saíram na frente, para não ser incomodados por mais ninguém com a vitória ficando para Sebastian, que conseguiu seu segundo triunfo consecutivo em Suzuka, e Mark terminando em segundo. Nem mesmo Alonso, que está em fase crescente no mundial, viu nenhuma chance alguma de ameaçá-los. Já o duo da Mclaren, que também estão no páreo pelo título, terminaram próximos: Button arriscou na tentativa de surpreender os ponteiros ao esticar seu stint, que não foi o mais correto e assim  terminou em 4º graças a mais um azar de Hamilton, que teve o câmbio trocado para esta prova e assim perdeu cinco posições no grid, largando em oitavo. O pior é que o mesmo câmbio, novinho, deu problemas ao perder a terceira marcha perto do fim da corrida no mesmo momento que se aproximava de Alonso para disputar a terceira posição. E assim foi o desempenho dos cinco que brigam pelo título deste ano. Pelo que pareceu não quiseram arriscar, para não dar margens à erros. Isso ficou claro, principalmente, na disputa caseira da Red Bull que não teve em momento algum duelo direto pela primeira posição.
A corrida não foi boa, como de se esperar até por causa do domínio esperado da Red Bull, mas ao menos os poucos que teve foram legais. Os acidentes da largada de Petrov com Hulkenberg e de Massa com Liuzzi, forçaram a única entrada do safety car, que não influênciou em nada. A disputa de Schumi com Rosberg também foi interessante, com o alemão mais novo a não deixar o mais velho ultrapassá-lo. Nico acabou fora da corrida quando o pneu traseiro esquerdo soltou-se na subida da rápida curva Dunlop, fazendo-o rodar e bater na barreira de pneus. De todos estes personagens e acontecimentos o melhor foi Kobayashi. Confesso ter ficado um pouco decepcionado com seu desempenho na classificação, quando largou em 14º, mas ele mostrou mais uma vez que tem talento e arrojo de sobra ao protagonizar uma série de ultrapassagens de coragem, todas no Hairpin. Sutil, Barrichello, Heidfeld e Alguersuari, por duas vezes, provaram da esperteza do japonês. A melhor delas foi em Alguersuari, na segunda ultrapassagem, quando ele pegou o espanhol por fora na saída do Hairpin. Terminou em sétimo e o mais importante de tudo foi ver qua torcida japonesa, enfim, terá por quem torcer pelos próximos anos.
Para os pilotos brasileiros a prova foi bem distinta: Di Grassi nem correu por ter batido na volta de instalação do grid na curva 130R. Pelo que parece foi uma quebra de suspensão que ocasionou a escapada seguida de batida; Massa saiu na primeira curva após a largada, quando tentou passar Rosberg pela grama. Desse modo escapou e foi acertar o pobre Luizzi do outro lado; Barrichello teve bom início de prova ao andar em sexto, mas não pode lutar contra carros velozes e fechou em nono; Bruno Senna fechou em 15º, na frente de Yamamoto.
Os resultados de Suzuka deixam Webber mais folgado na liderança do mundial, agora com 220 pontos contra 206 dos empatados Alonso e Vettel. Hamilton aparece em quarto com 192 pontos e Button em quinto, com 189. Teoricamente estes dois últimos terão suas cartas jogadas na prova da Coréia, daqui quinze dias, mas vale lembrar que o problema no câmbio de Hamilton pode jogá-lo mais uma vez cinco posições para trás no grid e isso pode azedar de vez suas chances. Button também tem que jogar tudo na Coréia, afinal sua diferença é de 29 pontos de desvantagem para Webber. Ainda restam 75 pontos em jogo, três pilotos na briga direta pelo título e dois correndo por fora, rezando por um milagre. Que belo campeonato!

Os acidentes da largada: na foto acima, Petrov atravessou na frente de Hulkenberg, que vinha lento, rodou e bateu no guard-rail; Massa fez da grama asfalto e se deu mal, ao escapar e levar junto dele Liuzzi, que não tinha nada com a história. O russo foi punido com a perda de cinco posições no grid do GP coreano e Massa saiu ileso, do acidente e também da punição

A briga dos alemães: Schumi tentou de todas as formas passar por Rosberg, mas não obteve êxito. No fim, Nico perdeu a roda traseira esquerda e abandonou e Schumi fechou em sexto, na sua melgor apresentação no ano.

O showman da prova: Kobayashi fez a alegria dos seus conterrâneos com belas ultrapassagens, como esta que ele aplicou em Alguersuari por fora. E também aumentou seu fã clube mundo afora também

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio do Japão- Circuito de Suzuka
10/10/2010- 16 ª Etapa



1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1h30min27s323
2. Mark Webber (AUS/Red Bull): a 0s905
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): a 2s721
4. Jenson Button (ING/McLaren): a 13s522
5. Lewis Hamilton (ING/McLaren): a 39s595
6. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): a 59s933
7. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): a 1min04s038
8. Nick Heidfeld (ALE/Sauber): a 1min09s648
9. Rubens Barrichello (BRA/Williams): a 1min10s846
10. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): a 1min12s806
11. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): a 1 volta
12. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus): a 1 volta
13. Jarno Trulli (ITA/Lotus): a 2 voltas
14. Timo Glock (ALE/Virgin): a 2 voltas
15. Bruno Senna (BRA/Hispania): a 2 voltas
16. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania): a 3 voltas
17. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): a 5 voltas

Não completaram:

Adrian Sutil (ALE/Force India): a 9 voltas
Robert Kubica (POL/Renault): a 51 voltas
Nico Hulkenberg (ALE/Williams): a 53 voltas
Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 53 voltas
Vitaly Petrov (RUS/Renault): a 53 voltas
Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India): a 53 voltas
Lucas di Grassi (BRA/Virgin): bateu antes da largada

Melhor Volta: Mark Webber (Red Bull) 1min33s474

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A Red Bull não dá chances a ninguém e crava dobradinha nos treinos em Suzuka.

Os primeiros treinos em Suzuka para a disputa da 16ª etapa do mundial da F1, a red Bull mostrou um domínio absurdo ao não dar chances a ninguém. Vettel e Webber cravaram a dobradinha nos dois treinos desta sexta e isso coloca a já favorita Red Bull, numa situação ainda mais confortável para a prova de domingo.
Kubica, que foi terceiro nos dois treinos, ficou 0’’735 atrás do tempo de Vettel, que marcou 1’31’’465. Ele esteve soberano e nem Webber foi páreo para ele nos dois treinos. Alonso e Massa, que fecharam em quarto e quinto, respectivamente, sabiam que a equipe energética estaria forte em Suzuka, mas não tanto. Felipe chegou a dizer que será impossível superá-los no final de semana e Fernando espera ainda para ver o comportamento deles amanhã. Pudera afinal o classificatório pode ser disputado com chuva intensa, o que vir a embaralhar todo o grid e ai fica sua esperança e dos demais.
A Mclaren foi mediana e as melhoras na traseira e dianteira do carro, parecem não ter surtido efeito. Button foi o sexto e Hamilton, que bateu de manhã, ficou em 13º. Barrichello, que havia ficado com o sexto tempo pela manhã, terminou o dia em 14º com problemas de motor; Di Grassi ficou em 21º e Senna em 23º.

RESULTADO- TREINO LIVRE PARA O GP DO JAPÃO- 16ª ETAPA

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull Renault): 1min31s465
2. Mark Webber (AUS/Red Bull Renault): 1min31s860
3. Robert Kubica (POL/Renault): 1min32s200
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min32s362
5. Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min32s519
6. Jenson Button (ING/McLaren Mercedes): 1min32s533
7. Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min32s703
8. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min32s831
9. Adrian Sutil (ALE/Force India Mercedes): 1min32s842
10. Nico Hulkenberg (ALE/Williams Cosworth): 1min32s851
11. Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min32s880
12. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber Ferrari): 1min33s471
13. Lewis Hamilton (ING/McLaren Mercedes): 1min33s481
14. Rubens Barrichello (BRA/Williams Cosworth): 1min33s564
15. Nick Heidfeld (ALE/Sauber Ferrari): 1min33s697
16. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso Ferrari: 1min34s005
17. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso Ferrari): 1min34s055
18. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India Mercedes): 1min34s310
19. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus Cosworth): 1min36s095
20. Jarno Trulli (ITA/Lotus Cosworth): 1min36s333
21. Lucas di Grassi (BRA/Virgin Cosworth): 1min36s630
22. Timo Glock (ALE/Virgin Cosworth): 1min36s834
23. Bruno Senna (BRA/Hispania Cosworth): 1min37s352
24. Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin Cosworth): 1min37s778
25. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania Cosworth): 1min37s831

domingo, 4 de outubro de 2009

Análise dos oito primeiros- GP do Japão


VETTEL- Não deu chances pra ninguém nesta prova, guiando com segurança e um ritmo muito bom. Mostrou que o carro dominaria neste circuito e foi o que fez. No campeonato ainda sonha, mas sabe que está dificil, mas um milagre pode acontecer quem sabe. E não é só ele que reza por isso.







TRULLI- Fazia um tempo que o italiano não pilotava assim. Quase marcou a pole e na corrida saiu mal cedendo o sgundo lugar para Hamilton. Só recuperou a posição após a sua segunda parada. Teve um ritmo de corrida legal, mas não suficiente para pegar Vettel. Pelo jeito pode ficar à pé para o próximo ano, o que seria uma pena.










HAMILTON- Fez o que pode para tentar chegar em segundo, mas Trulli estava no seu encalço a prova toda o que acabou culminando na perda da segunda posição após sua segunda parada. O carro esteve bem apenas em Suzuka, mas nunca em condições de vencer.







RAIKKONEN- Que bela corrida! De inicio não parecia que chegaria tão bem na prova, mas seu primeiro jogo de pneus foi determinante para ele conseguir isso. No final faltou pouco para ganhar o terceiro posto de Lewis. Vai fazendo suas últimas provas na Ferrari de modo fantástico.





ROSBERG- Deu o pulo do gato com a entrada do safety no final da prova. Aproveitou a entrada deste para fazer sua parada e continuar com quinta posição, caso isso não acontecesse caíria para sétimo ou oitavo. Pelo menos foi esperto desta vez, não fazendo a mesma burrada de Singapura.





HEIDFELD- Boa corrida se mantendo entre os 4 primeiros por quase toda a prova, mas perto do final acabou perdendo duas posições para Kimi e Nico devido as paradas de Box e safety car. Uma pena que o carro melhorou apenas no final deste campeonato, o que mostar que poderia ter feito mais pontos e brigado até por pódios.






BARRICHELLO- Tinha uma boa chance de sair do Japão com uma diferença menor, já que saia em sexto no grid e Button em décimo, mas acabou tendo um desempenho ruim após seu segundo pit o que deixou ele perdido na prova e isso o privou de ganhar mais posições. Tirou um ponto para Button, mas o título já foi para o espaço.






BUTTON- O titulo está mais próximo. Tudo indicava para um final de semana desastroso, mas acabou vendo seu rival direto não ter uma tarde tão boa e assim a diferença caiu para 14 pontos ao salvar 1 ponto na prova. Assim a festa está reservada à Interlagos, daqui 15 dias.

4 Horas de Interlagos - Solidariedade e vitória para Queirolo e Muffato

  Enfim, a vitória de Pedro Queirolo/ David Muffato (Foto: Paulo Abreu) Em Goiânia, quando o Império Endurance Brasil abriu a temporada 2024...