Foi um domínio absoluto. Webber e Vettel mostraram a total força dos Red Bull ao colocar no terceiro colocado, Hamilton, mais de oito décimos mostrando que se a prova for disputada com pista seca à vitória ficará com um dos dois.
Para os demais, Hamilton, Alonso e Button que são teoricamente favoritos nessa prova, vão ter que depender da possível chuva que pode cair durante a prova de amanhã. Em condições normais não terão chance alguma.
Schumi, enfim, largará na frente de Rosberg pela primeira vez nesta temporada mostrando que o Mercedes melhorou e o trabalho da equipe para adaptar o bólido ao estilo de pilotagem do heptacampeão foi, por enquanto, perfeito.
Massa sai em nono reclamando e muito da falta de aquecimento dos pneus de seu Ferrari. Kamui Kobayashi, da Sauber, sai em décimo repetindo os bons desempenhos da equipe na pré-temporada e quem sabe, agora, completar a primeira prova dele na temporada.
Barrichello caiu na Q1 e sai em 17°, quatro posições atrás de Hulkenberg. Bruno Senna se benefeciou das punições de Di Grassi, Glock e Chandhok e vai largar em 21°.
A previsão do tempo para a prova, mais uma vez, é de chuva.
GRID DE LARGARDA PARA O GRANDE PRÊMIO DA ESPANHA- 5ª ETAPA
1º - Mark Webber (AUS) Red Bull-Renault - 1min19s995
2º - Sebastian Vettel (ALE) Red Bull-Renault - 1min20s101
3º - Lewis Hamilton (ING) McLaren-Mercedes - 1min20s829
4º - Fernando Alonso (ESP) Ferrari - 1min20s937
5º - Jenson Button (ING) McLaren-Mercedes - 1min20s991
6º - Michael Schumacher (ALE) Mercedes - 1min21s294
7º - Robert Kubica (POL) Renault - 1min21s353
8º - Nico Rosberg (ALE) Mercedes - 1min21s408
9º - Felipe Massa (BRA) Ferrari - 1min21s585
10º - Kamui Kobayashi (JAP) Sauber-Ferrari - 1min21s984
11º - Adrian Sutil (ALE) Force India-Mercedes - 1min21s985
12º - Pedro de la Rosa (ESP) Sauber-Ferrari - 1min22s086
13º - Nico Hulkenberg (ALE) Williams-Cosworth - 1min22s131
14º - Sebastien Buemi (SUI) Toro Rosso-Ferrari - 1min22s191
15º - Jaime Alguersuari (ESP) Toro Rosso-Ferrari - 1min22s207
16º - Vitantonio Liuzzi (ITA) Force India-Mercedes - 1min22s854
17º - Rubens Barrichello (BRA) Williams-Cosworth - 1min23s125
18º - Jarno Trulli (ITA) Lotus-Cosworth - 1min24s674
19º - Vitaly Petrov (RUS) Renault - 1min22s139*
20º - Heikki Kovalainen (FIN) Lotus-Cosworth - 1min24s748
21º - Bruno Senna (BRA) Hispania-Cosworth - 1min27s122
22º - Timo Glock (ALE) Virgin-Cosworth - 1min25s475*
23º - Lucas di Grassi (BRA) Virgin-Cosworth - 1min25s556*
24º - Karun Chandhok (IND) Hispania-Cosworth - 1min26s750*
* Punidos com a perda de cindo posições no grid de largada
sábado, 8 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Vettel é o mais rápido na sexta em Barcelona
Sebastian Vettel mostrou mais uma vez que o carro da Red Bull ainda é o mais rápido da atual F1. Nos treinos livres de hoje em Barcelona ele marcou o melhor tempo com a marca de 1'19''965, sendo 0''210 mais rápido de seu companheiro de equipe Mark Webber que fechou em segundo.
Schumi apareceu em terceiro mostrando uma boa reação as melhorias feitas nos Mercedes e ficou nas duas sessões de treinos atrás, apenas, da dupla da Red Bull.
Alonso fechou o dia em quarto; Hamilton em quinto; Kubica em sexto; Rosberg em sétimo; Massa em oitavo; Button em nono; Sutil em décimo completaram a lista dos dez melhores da sexta.
Barrichello, estreando novo capacete, ficou em 15°; Di Grassi terminou em 22° e Bruno Senna fechou em 24°.
TREINOS LIVRES- GRANDE PRÊMIO DA ESPANHA- 5ª ETAPA
1: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min19s965
2: Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min20s175
3: Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1min20s757
4: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1min20s819
5: Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min21s191
6: Robert Kubica (POL/Renault) - 1min21s202
7: Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min21s271
8: Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1min21s302
9: Jenson Button (ING/McLaren) - 1min21s364
10: Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min21s518
11: Pedro de la Rosa (ESP/Sauber) - 1min21s672
12: Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min21s904
13: Kamui Kobayashi (JPN/Sauber) - 1min21s931
14: Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min22s184
15: Rubens Barrichello (BRA/Williams) - 1min22s192
16: Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1min22s397
17: Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min22s449
18: Paul di Resta (ESC/Force India) - 1min23s030*
19: Nico Hulkenberg (ALE/Williams) - 1min23s471
20: Jarno Trulli (ITA/Lotus) - 1min24s209
21: Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) - 1min24s894
22: Lucas di Grassi (BRA/Virgin) - 1min25s066
23: Karun Chandhok (IND/Hispania) - 1min25s972
24: Bruno Senna (BRA/Hispania) - 1min26s152
25: Timo Glock (ALE/Virgin) - 1min26s340
26: Christian Klien (AUT/Hispania) - 1min27s250*
* Pilotos reservas
terça-feira, 4 de maio de 2010
GP da Espanha, 1980
As fagulhas lançadas da guerra FISA x FOCA no início dos anos 80, deixaram a F1 a beira de um colapso quase irreversível e o GP da Espanha, disputado em Jarama a 1º de junho, foi um capitulo triste deste confronto.
Sabe-se que a causa principal deste conflito entre as duas entidades iniciou-se ainda em 1979 quando Jean Marie Balestre, presidente da FISA (que era um braço esportivo da FIA, no qual o próprio Balestre também presidia), quis proibir de imediato o uso do efeito-solo nos carros já para o próximo ano. As equipes inglesas bateram pé e a FISA teve que ceder, mas a briga estava apenas começando. Em 1980 Balestre anunciou que para a temporada de 81 as minissaias móveis estariam proibidas e o peso dos carros aumentaria de 575kg para 585kg, o que favorecia os carros de motores turbo (Renault, Ferrari e Alfa Romeo) que necessitariam de mais potência e assim igualaria forças com as equipes de motores Cosworth e efeito-solo.
Mesmo com essas regras que funcionariam a partir de 81, o que azedou de vez o já conturbado clima naquele ano foi outra coisa. A FISA tinha criado uma reunião obrigatória para todos os pilotos antes de cada GP, e aquele que não comparecesse nestas levaria uma multa de mais de 2.000 dólares e podia ter a sua super-licensa cassada. Mesmo assim alguns não estiveram presentes nas reuniões dos GPs da Bélgica e Mônaco e não pagaram as multas. Em Jarama tudo piorou com a não ida dos pilotos dos times que apoiavam a FOCA (liderados por Bernie Eclestone, presidente da entidade) e assim, antes da prova começar, uma reunião as portas fechadas foi feita entre FISA e FOCA. Após algumas horas nada foi definido e a FISA decidiu que a prova não se realizaria. Ela colocou em prática a ameaça inicial de que se nenhum piloto participasse da reunião, estaria automaticamente sem habilitação para correr o GP espanhol. Renault, Ferrari e Alfa Romeo, equipes que apoiavam os ideais da FISA se retiram do autódromo madrileño. A FOCA discordou e mesmo assim deu início a corrida apenas com suas equipes.
Na prova a batalha deu-se entre os Williams de Jones e Reuteman, a Ligier de Laffite e a Brabham de Piquet. Laffite, que tinha largado na pole, perdeu a posição para os Williams de Reutemann e Jones e ficou em terceiro. Com a corrida se desenvolvendo normalmente, Jones teve problemas de câmbio e caiu algumas posições e Laffite foi à caça de Reutemann. Piquet, que estava em terceiro, ficou de longe acompanhando a batalha dos dois. Faltando 45 voltas para o fim, os dois líderes foram colocar uma volta no retardatário Emilio de Villota. Reutemann passou-o por fora e Laffite, na tentativa de passar rapidamente e não perder contato com o líder, tentou por dentro mas acabou acertando o carro de Villota. O Ligier atravessou a curva e acertou o Williams. Os dois abandonaram e Piquet assumiu a liderança por oito voltas, mas o câmboi quebrou. Caminho aberto para Pironi com sua Ligier, mas este acabou perdendo o pneu dianteiro direito e também a prova.
A vitória ficou com Alan Jones da Williams, seguido por Jochen Mass da Arrows e Elio de Angelis da Lotus.
No dia seguinte a corrida, FISA manteve seu ponto de vista e a prova não contou pontos para aquele mundial de 1980.
Sabe-se que a causa principal deste conflito entre as duas entidades iniciou-se ainda em 1979 quando Jean Marie Balestre, presidente da FISA (que era um braço esportivo da FIA, no qual o próprio Balestre também presidia), quis proibir de imediato o uso do efeito-solo nos carros já para o próximo ano. As equipes inglesas bateram pé e a FISA teve que ceder, mas a briga estava apenas começando. Em 1980 Balestre anunciou que para a temporada de 81 as minissaias móveis estariam proibidas e o peso dos carros aumentaria de 575kg para 585kg, o que favorecia os carros de motores turbo (Renault, Ferrari e Alfa Romeo) que necessitariam de mais potência e assim igualaria forças com as equipes de motores Cosworth e efeito-solo.
Mesmo com essas regras que funcionariam a partir de 81, o que azedou de vez o já conturbado clima naquele ano foi outra coisa. A FISA tinha criado uma reunião obrigatória para todos os pilotos antes de cada GP, e aquele que não comparecesse nestas levaria uma multa de mais de 2.000 dólares e podia ter a sua super-licensa cassada. Mesmo assim alguns não estiveram presentes nas reuniões dos GPs da Bélgica e Mônaco e não pagaram as multas. Em Jarama tudo piorou com a não ida dos pilotos dos times que apoiavam a FOCA (liderados por Bernie Eclestone, presidente da entidade) e assim, antes da prova começar, uma reunião as portas fechadas foi feita entre FISA e FOCA. Após algumas horas nada foi definido e a FISA decidiu que a prova não se realizaria. Ela colocou em prática a ameaça inicial de que se nenhum piloto participasse da reunião, estaria automaticamente sem habilitação para correr o GP espanhol. Renault, Ferrari e Alfa Romeo, equipes que apoiavam os ideais da FISA se retiram do autódromo madrileño. A FOCA discordou e mesmo assim deu início a corrida apenas com suas equipes.
Na prova a batalha deu-se entre os Williams de Jones e Reuteman, a Ligier de Laffite e a Brabham de Piquet. Laffite, que tinha largado na pole, perdeu a posição para os Williams de Reutemann e Jones e ficou em terceiro. Com a corrida se desenvolvendo normalmente, Jones teve problemas de câmbio e caiu algumas posições e Laffite foi à caça de Reutemann. Piquet, que estava em terceiro, ficou de longe acompanhando a batalha dos dois. Faltando 45 voltas para o fim, os dois líderes foram colocar uma volta no retardatário Emilio de Villota. Reutemann passou-o por fora e Laffite, na tentativa de passar rapidamente e não perder contato com o líder, tentou por dentro mas acabou acertando o carro de Villota. O Ligier atravessou a curva e acertou o Williams. Os dois abandonaram e Piquet assumiu a liderança por oito voltas, mas o câmboi quebrou. Caminho aberto para Pironi com sua Ligier, mas este acabou perdendo o pneu dianteiro direito e também a prova.
A vitória ficou com Alan Jones da Williams, seguido por Jochen Mass da Arrows e Elio de Angelis da Lotus.
No dia seguinte a corrida, FISA manteve seu ponto de vista e a prova não contou pontos para aquele mundial de 1980.
O Ligier de Laffite e a Williams de Reutemann após o acidente que eliminou ambos da prova. O argentino teve um corte na perna
Que tal um joguinho?: Foi o que fizeram os mecânicos da Brabham e Williams para passar o tempo enquanto os poderosos decidiam o futuro da prova.
sábado, 24 de abril de 2010
Que tal uma corrida com pista seca?
As 4 etapas iniciais do mundial de F1 foram distintas. Se a prova de abertura no Bahrein foi sonolenta a ponto de você ter se arrependido ao acordar as oito da manhã para assisti-la, concerteza você ficou de olhos bem arregalados para acompanhar as três corridas seguintes no Austrália, Malásia e China onde, por causa da chuva, as coisas ficaram embaralhadas e assim tivemos provas de um nível altissímo, coisa que era rara. Mas mesmo assim serviu para mostrar quem são as forças deste mundial.
Começando pelo Bahrein, a briga se manteve entre a Red Bull de Vettel e as Ferraris de Alonso e Massa que perseguiram o alemão a corrida toda, abrindo grande vantagem para Rosberg quem vinha logo em seguida. O domínio foi grande por parte dos três, mas para Vettel as coisas pioram quando o escape do motor Renault quebrou e ele teve que ceder passagem para Alonso, Massa e Hamilton ficando assim em quarto na prova e perdendo uma vitória que estava no bolso, pois tinha uma vantagem de 2.5 que estava a administrar bem para Alonso. O espanhol venceu a única prova que não teve a interferência da chuva e momento algum.
Na Austrália a chuva tinha feito as coisas ficarem confusas na largada, com o enrosco de Button com Alonso e Schumi que relegou os três a fazerem uma prova de recuperação. No caso de Button ele tinha treocado pneus intermediários por slick quando a pista começou a secar. Já Alonso e Schumi cairam para o fundão por causa do enrosco de ambos. Mas mesmo com esses contratempos Button conseguiu chegar à frente, mesmo no momento em que estava conformado com a segunda posição, afinal Vettel estava intocável na liderança mas outro problema, agora com os freios, o tirou da prova deixando caminho aberto para o inglês vencer a sua primeira corrida pela Mclaren. Outro azar para o alemão, mas os Mclarens mostravam sua força nesta prova com a vitória de Button e o ótimo desempenho de Hamilton após grande batalhas.
Malásia foi outra corrida interessante e foi disputada sem chuva, se bem que esta tinha dado as caras no sábado e jogado os duos da Mclaren e Ferrari para rabeira do grid de largada, forçando assim outra prova de recuperação de Button, Hamilton, Alonso e Massa. Vida difícil para uns, fácil para outros. Vettel teve a sua grande chance a não a desperdiçou vencendo a corrida com Webber logo em seguida, constituindo assim a primeira dobradinha da Red Bull no ano e melhor de tudo, sem problemas. Dos outros quatro que largaram no fundão, apenas Alonso não completou a prova porque o motor Ferrari abriu o bico.
Na China as coisas pareciam bem para a Red Bull, mas o chove não pára deu chance à Button, novamente, vencer a corrida com estratégia quase parecida com a que tinha usado na Austrália, mas dessa vez ele retardou a sua parada enquanto seus rivais estavam indecisos quanto a ficar com pneus slick ou intermediários. Quando se acertaram, Button estava recebendo a bandeirada para sua segunda vitória no ano e de quebra levar a liderança do mundial. Os Mclarens, mais uma vez nestas condições complicadas, tinham arrasado a concorrência já que Hamilton, em outra prova fantástica, tinha chegado em segundo com chances até de vencer a prova.
Pelo que parece, as coisas podem se tornar um pouco monótonas se uma prova for disputada com pista seca. Bahrein foi um bom exemplo disso e pelo que me lembro não tivemos uma única ultrapassagem sequer na prova. Em contrapartida, na Malásia, a corrida foi com pista seca e o número de ultrapassagens foram em grande quantidade claro, ainda tendo como pano de fundo a chuva que embaralhou quase tudo no sábado na classificação.
Se bem que uma dose má sorte aliada a falta de preparo para as estratégias também tem assolado alguns. Na Ferrari, por exemplo, Alonso poderia ter conseguido boas colocações mas os azares na Austrália, Malásia e China o tiraram pontos preciosos. Enquanto que em Melbourne ele teve que fazer uma prova de recuperação para chegar em quarto atrás de Massa, na Malásia chegaria na casa dos pontos se não fosse o estouro do motor e na China jogou fora, por conta própria, a chance de tentar vencer a prova após uma queima de largada que foi punida em seguida. Mas o fato de ter vencido a única prova "normal" até agora no campeonato, mostra que a Ferrari tem força para brigar na frente e Alonso tem estado fabuloso em suas recuperações nas provas.
Aparentemente os Red Bulls são os mais rápidos, mas sua confiabilidade ainda está baixa. A Mclaren com o motor Mercedes ultraconfiável e um carro que tem se mostrado perfeito, tem feito o seu trabalho quetinha sem alardes e Ferrari precisa apenas de uma prova sem contratempos para voltar a linha de frente.
No GP da Espanha, dia 9 de maio em Barcelona, será um lugar perfeito para medir as forças destas equipes e também, porque não, da Mercedes. Todos tem setups desta pista ainda fresquinhas na memória e concerteza será disputada em pista seca, o que vai deixar ainda mais interessante a corrida. Mas confesso que não espero uma corrida tão emocionante como as últimas.
Começando pelo Bahrein, a briga se manteve entre a Red Bull de Vettel e as Ferraris de Alonso e Massa que perseguiram o alemão a corrida toda, abrindo grande vantagem para Rosberg quem vinha logo em seguida. O domínio foi grande por parte dos três, mas para Vettel as coisas pioram quando o escape do motor Renault quebrou e ele teve que ceder passagem para Alonso, Massa e Hamilton ficando assim em quarto na prova e perdendo uma vitória que estava no bolso, pois tinha uma vantagem de 2.5 que estava a administrar bem para Alonso. O espanhol venceu a única prova que não teve a interferência da chuva e momento algum.
Na Austrália a chuva tinha feito as coisas ficarem confusas na largada, com o enrosco de Button com Alonso e Schumi que relegou os três a fazerem uma prova de recuperação. No caso de Button ele tinha treocado pneus intermediários por slick quando a pista começou a secar. Já Alonso e Schumi cairam para o fundão por causa do enrosco de ambos. Mas mesmo com esses contratempos Button conseguiu chegar à frente, mesmo no momento em que estava conformado com a segunda posição, afinal Vettel estava intocável na liderança mas outro problema, agora com os freios, o tirou da prova deixando caminho aberto para o inglês vencer a sua primeira corrida pela Mclaren. Outro azar para o alemão, mas os Mclarens mostravam sua força nesta prova com a vitória de Button e o ótimo desempenho de Hamilton após grande batalhas.
Malásia foi outra corrida interessante e foi disputada sem chuva, se bem que esta tinha dado as caras no sábado e jogado os duos da Mclaren e Ferrari para rabeira do grid de largada, forçando assim outra prova de recuperação de Button, Hamilton, Alonso e Massa. Vida difícil para uns, fácil para outros. Vettel teve a sua grande chance a não a desperdiçou vencendo a corrida com Webber logo em seguida, constituindo assim a primeira dobradinha da Red Bull no ano e melhor de tudo, sem problemas. Dos outros quatro que largaram no fundão, apenas Alonso não completou a prova porque o motor Ferrari abriu o bico.
Na China as coisas pareciam bem para a Red Bull, mas o chove não pára deu chance à Button, novamente, vencer a corrida com estratégia quase parecida com a que tinha usado na Austrália, mas dessa vez ele retardou a sua parada enquanto seus rivais estavam indecisos quanto a ficar com pneus slick ou intermediários. Quando se acertaram, Button estava recebendo a bandeirada para sua segunda vitória no ano e de quebra levar a liderança do mundial. Os Mclarens, mais uma vez nestas condições complicadas, tinham arrasado a concorrência já que Hamilton, em outra prova fantástica, tinha chegado em segundo com chances até de vencer a prova.
Alonso e Massa no Bahrein: No único final de semana sem chuva neste temporada, os Ferraris foram bem o que pode ser um bom indicio para a corrida de Barcelona, daqui 15dias, onde que é bem raro chover.
Pelo que parece, as coisas podem se tornar um pouco monótonas se uma prova for disputada com pista seca. Bahrein foi um bom exemplo disso e pelo que me lembro não tivemos uma única ultrapassagem sequer na prova. Em contrapartida, na Malásia, a corrida foi com pista seca e o número de ultrapassagens foram em grande quantidade claro, ainda tendo como pano de fundo a chuva que embaralhou quase tudo no sábado na classificação.
Se bem que uma dose má sorte aliada a falta de preparo para as estratégias também tem assolado alguns. Na Ferrari, por exemplo, Alonso poderia ter conseguido boas colocações mas os azares na Austrália, Malásia e China o tiraram pontos preciosos. Enquanto que em Melbourne ele teve que fazer uma prova de recuperação para chegar em quarto atrás de Massa, na Malásia chegaria na casa dos pontos se não fosse o estouro do motor e na China jogou fora, por conta própria, a chance de tentar vencer a prova após uma queima de largada que foi punida em seguida. Mas o fato de ter vencido a única prova "normal" até agora no campeonato, mostra que a Ferrari tem força para brigar na frente e Alonso tem estado fabuloso em suas recuperações nas provas.
Aparentemente os Red Bulls são os mais rápidos, mas sua confiabilidade ainda está baixa. A Mclaren com o motor Mercedes ultraconfiável e um carro que tem se mostrado perfeito, tem feito o seu trabalho quetinha sem alardes e Ferrari precisa apenas de uma prova sem contratempos para voltar a linha de frente.
No GP da Espanha, dia 9 de maio em Barcelona, será um lugar perfeito para medir as forças destas equipes e também, porque não, da Mercedes. Todos tem setups desta pista ainda fresquinhas na memória e concerteza será disputada em pista seca, o que vai deixar ainda mais interessante a corrida. Mas confesso que não espero uma corrida tão emocionante como as últimas.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Emerson Fittipaldi vs Nigel Mansell, Cleveland 1993
Lembro-me desse dia como se fosse hoje. Mansell tinha trocado a F1 pela Indy no final de 1992 após a conquista de seu único campeonato pela Williams. Ele encontrou nos EUA um cenário diferente do que tinha se acostumado no último 1 ano e meio na F1, quando dominava a seu bel prazer com os insuperáveis Williams-Renault.
Na Indy, ele desembarcara na equipe da Newman-Haas tendo como companheiro o grande Mario Andretti e o Lola T9306- Ford XB para pilotar. Do outro lado o duo da Penske, com Paul Tracy e sua juventude aliada a uma velocidade impressionante e o mestre Emerson Fittipaldi ao volante dos elegantes Penske PC22- Chevrolet C. Aliás, tanto estes motores quanto os chassis eram os únicos que estavam em pista na maioria das provas.
Por todo o campeonato a briga foi direta entre o duo da Newman-Haas e Penske pelo campeonato, mas na oitava etapa, disputada na pista do aeroporto de Burke Lake Front, Cleveland, Mansell e Emerson então líder e vice no campeonato, travaram um duelo memorável.
Paul Tracy tinha largado na pole e liderado a prova inteira, exceto por algumas voltas quando teve que ir aos boxes para a troca de pneus e reabastecimento e nisso Mansell aproveitou-se para liderar por um curto espaço de tempo.
Nas últimas dez voltas, ele e Emerson travaram uma batalha das boas pela segunda posição, com o brasileiro a ultrapassá-lo na volta 75, mas o Leão fez valer seu apelido e foi a caça de Fittipaldi. Nas voltas 77 e 78 ambos trocaram de posição várias vezes, chegando em algumas delas contornarem curvas lado a lado. No final foi Emerson quem conseguiu a segunda posição e Mansell ficando em terceiro.
Tracy venceu a corrida com mais de 18 segundos à frente de Fittipaldi, mas a batalha dos dois grandes pilotos tinha sido fabulosa.
Na Indy, ele desembarcara na equipe da Newman-Haas tendo como companheiro o grande Mario Andretti e o Lola T9306- Ford XB para pilotar. Do outro lado o duo da Penske, com Paul Tracy e sua juventude aliada a uma velocidade impressionante e o mestre Emerson Fittipaldi ao volante dos elegantes Penske PC22- Chevrolet C. Aliás, tanto estes motores quanto os chassis eram os únicos que estavam em pista na maioria das provas.
Por todo o campeonato a briga foi direta entre o duo da Newman-Haas e Penske pelo campeonato, mas na oitava etapa, disputada na pista do aeroporto de Burke Lake Front, Cleveland, Mansell e Emerson então líder e vice no campeonato, travaram um duelo memorável.
Paul Tracy tinha largado na pole e liderado a prova inteira, exceto por algumas voltas quando teve que ir aos boxes para a troca de pneus e reabastecimento e nisso Mansell aproveitou-se para liderar por um curto espaço de tempo.
Nas últimas dez voltas, ele e Emerson travaram uma batalha das boas pela segunda posição, com o brasileiro a ultrapassá-lo na volta 75, mas o Leão fez valer seu apelido e foi a caça de Fittipaldi. Nas voltas 77 e 78 ambos trocaram de posição várias vezes, chegando em algumas delas contornarem curvas lado a lado. No final foi Emerson quem conseguiu a segunda posição e Mansell ficando em terceiro.
Tracy venceu a corrida com mais de 18 segundos à frente de Fittipaldi, mas a batalha dos dois grandes pilotos tinha sido fabulosa.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Análise do dez primeiros- GP da China
Jenson Button- A sua estratégia em não entrar para trocar os pneus para intermediários quando a chuva estava fraca, foi decisiva. Ultrapassou Rosberg e abriu boa vantagem. No final da corrida quase foi acossado por Hamilton, mas tinha 2.5s de vantagem sobre o seu companheiro de Mclaren. Agora a divisão de forças na equipe está por igual.
Lewis Hamilton- Se atrapalhou nas trocas de pneus e acabou perdendo a chance de tentar ganhar a prova. Mas fez outra grande prova ao ser combativo nela toda e travara ótimos duelos no pelotão intermediário, quando subia de posições. Sua briga com Schumi foi o ponto alto da prova. Agora só lhe falta vencer, afinal Button já tem 2 vitórias e a liderança do mundial.
Nico Rosberg- Teve a grande chance de vencer e isso parecia provável, mas seu erro acabou deixando Button se aproximar e ultrapassá-lo no fnal da reta oposta. Brigou muito contra Hamilton, mas também não pode fazer nada contra o poderio das Mclarens. Com relação à Schumi, está formidável.
Fernando Alonso- A queimada na largada o prejudicou demais. Podia ter discuto a vitória com Button e Rosberg, mas tinha o drive through para ser pago. Recuperou-se bem, mas a ultrapassagem sobre Massa na entrada dos boxes podia ter sido evitada, até para o bem da equipe.
Robert Kubica- Outra bela prova do polonês. Andou na terceira posição por algum tempo, mas sem ameaçar os ponteiros. Foi superado por Hamilton e Alonso que tinham carros mais velozes.
Sebastian Vettel- Outra prova para ser esquecida. Era favorito para vencer e mesmo tendo perdido a posição Alonso, seguramente viria ao primeiro posto mais tarde com a punição ao espanhol. Mas erros seu e da equipe acabaram com suas chances. Mas ainda tem o carro mais rápido da F1.
Vitaly Petrov- Ótimos duelos contra Schumacher, Hamilton e Alguersuari garantiram para ele seus primeiros pontos e vai se firmando como um dos melhores da nova safra. É bastante agressivo.
Mark Webber- Errou aos montes e o que teve de bom na prova foi a ultrapassagem sobre Vettel, quando este ficou bloqueado por Sutil numa disputa por posição. Suas quatro provas foram bem apagadas.
Felipe Massa- Um final de semana discreto para ele. Largou em sétimo e passou toda a prova nas posições intermediárias. No lance contra Alonso, ele admitiu que havia derrapado na última curva antes da entrada dos pits, versão que foi confirmada pelo espanhol. Mas em outra coletiva disse que ter ficado atrás dele na parada de box após o acontecido, lhe custou 3 posições. As coisas não parecem fáceis para ele.
Michael Schumacher- Teve a prova mais dura após sua volta a categoria e sofreu nas mãos dos novatos que não lhe deram sossego. Foi o primeiro a trocar para pneus intermediários quando a chuva deu uma apertada, mas não soube aproveitar essa situação para ganhar mais posições. Por enquanto, uma volta inglória para F1.
Lewis Hamilton- Se atrapalhou nas trocas de pneus e acabou perdendo a chance de tentar ganhar a prova. Mas fez outra grande prova ao ser combativo nela toda e travara ótimos duelos no pelotão intermediário, quando subia de posições. Sua briga com Schumi foi o ponto alto da prova. Agora só lhe falta vencer, afinal Button já tem 2 vitórias e a liderança do mundial.
Nico Rosberg- Teve a grande chance de vencer e isso parecia provável, mas seu erro acabou deixando Button se aproximar e ultrapassá-lo no fnal da reta oposta. Brigou muito contra Hamilton, mas também não pode fazer nada contra o poderio das Mclarens. Com relação à Schumi, está formidável.
Fernando Alonso- A queimada na largada o prejudicou demais. Podia ter discuto a vitória com Button e Rosberg, mas tinha o drive through para ser pago. Recuperou-se bem, mas a ultrapassagem sobre Massa na entrada dos boxes podia ter sido evitada, até para o bem da equipe.
Robert Kubica- Outra bela prova do polonês. Andou na terceira posição por algum tempo, mas sem ameaçar os ponteiros. Foi superado por Hamilton e Alonso que tinham carros mais velozes.
Sebastian Vettel- Outra prova para ser esquecida. Era favorito para vencer e mesmo tendo perdido a posição Alonso, seguramente viria ao primeiro posto mais tarde com a punição ao espanhol. Mas erros seu e da equipe acabaram com suas chances. Mas ainda tem o carro mais rápido da F1.
Vitaly Petrov- Ótimos duelos contra Schumacher, Hamilton e Alguersuari garantiram para ele seus primeiros pontos e vai se firmando como um dos melhores da nova safra. É bastante agressivo.
Mark Webber- Errou aos montes e o que teve de bom na prova foi a ultrapassagem sobre Vettel, quando este ficou bloqueado por Sutil numa disputa por posição. Suas quatro provas foram bem apagadas.
Felipe Massa- Um final de semana discreto para ele. Largou em sétimo e passou toda a prova nas posições intermediárias. No lance contra Alonso, ele admitiu que havia derrapado na última curva antes da entrada dos pits, versão que foi confirmada pelo espanhol. Mas em outra coletiva disse que ter ficado atrás dele na parada de box após o acontecido, lhe custou 3 posições. As coisas não parecem fáceis para ele.
Michael Schumacher- Teve a prova mais dura após sua volta a categoria e sofreu nas mãos dos novatos que não lhe deram sossego. Foi o primeiro a trocar para pneus intermediários quando a chuva deu uma apertada, mas não soube aproveitar essa situação para ganhar mais posições. Por enquanto, uma volta inglória para F1.
domingo, 18 de abril de 2010
Com bela estratégia, Button vence o GP da China e assume a liderança. Brasileiros são discretos.
Outra grande prova e mais uma vez, claro, com a participação da chuva que foi e voltou em vários momentos da corrida. Nessas circunstancias Button arriscou bem ao não trocar os pneus slick por intermediários, e ali conseguiu garantir uma boa vantagem que foi importante para chegar a sua segunda vitória no ano.
O começo foi caótico, com Alonso fazendo uma bela largada. Voltas depois foi "dedurado" por Charlie Whiting, chefe de provas da FIA responsável pela largada, ao mostrar que o espanhol tinha avançado antes que apagasse as luzes vermelhas. Mesmo com Alonso na frente das duas Red Bull, a prova ainda teve o acidente entre Liuzzi, Buemi e Kobayashi que eliminou os três de uma vez. O safety car foi acionado, ficando por 4 voltas. Após a relargada começou a chover fino em alguns pontos do circuito, o que levou a maioria dos pilotos a entrarem nos boxes para colocar pneus intermediários. Rosberg, que assumiu a liderança e Button segundo, foram os únicos a continuar com os slicks e isso foi fundamental para ambos. Com os demais sofrendo desgastes nos pneus intermédios, eles chegaram a abrir mais de 30s para o terceiro.
Enquanto isso, com o chove não molha que forçou os pilotos a trocar novamente para slick, Hamilton mais uma vez tratou de garantir a emoção da prova. Com ótimas ultrapassagens e mostrando uma velocidade alucinante meio a nuvem d'água que se formou após o reinicio da chuva, duelou com Vettel, Webber, Petrov, Rosberg e Schumi. Aliás, este último foi o mais duro com Michael a resistir bem aos ataques de Lewis. Foi duas voltas de ataques constantes do piloto da Mclaren e na grande reta oposta ele enfim conseguiu. Contra Rosberg também foi maravilhoso e no mesmo ponto, no final da reta oposta, conseguiu ganhar a segunda posição. Chegou a ameaçar a primeira posição de Button, mas por problemas de pneus, não pode atacar seu companheiro com mais veemência.
Para a Ferrari as coisas só não foram piores, porque Alonso salvou a tarde ao chegar em quarto mas a sua queima de largada, que lhe rendeu um drive trough, poderia ter azedado toda sua corrida. Massa ficou em 9º numa prova apagadissima e ainda teve a ultrapassagem que levou de Alonso na entrada dos boxes, que causou, ou ainda causara alguma polêmica.
Certamente a chuva prejudicou os Red Bull que eram tidos como favoritos no início da prova. Os seus pilotos se atrapalharam também e a equipe não soube lidar com a mudança repentina das condições da pista. Talvez, se tivessem segurado mais tempo na pista ainda quando esta não estava molhada na primeira sessão de paradas, teriam brigado pela vitória.
Destaque para Petrov que fez uma boa prova e terminou em sétimo, depois de duelos contra Hamilton, Alguersuari e Schumi.
Para os outros brasileiros foi normal a prova. Barrichello até lutou pelos pontos, mas foi superado por carros mais velozes e terminou em 12º. Senna completou sua segunda prova na F1 e terminou em 16º duas voltas à frente de Chandhok, seu companheiro de Hispania. Di Grassi, da Virgin, não durou muito na prova e fez apenas 9 voltas e saiu com problemas de câmbio.
A próxima etapa será o GP da Espanha em 9 de maio, em Barcelona.
1 - Jenson Button (ING / McLaren) 1h44min42s163
2 - Lewis Hamilton (ING / McLaren) a 1s5
3 - Nico Rosberg (ALE / Mercedes) a 9s4
4 - Fernando Alonso (ESP / Ferrari) a 11s8
5 - Robert Kubica (POL / Renault) a 22s2
6 - Sebastian Vettel (ALE / RBR) a 33s3
7 - Vitaly Petrov (RUS / Renault) a 47s6
8 - Mark Webber (AUS / RBR) a 52s1
9 - Felipe Massa (BRA / Ferrari) a 57s7
10 - Michael Schumacher (ALE / Mercedes) a 61s7
11 - Adrian Sutil (ALE / Force India) a 62s8
12 - Rubens Barrichello (BRA / Williams) a 63s6
13 - Jaime Alguersuari (ESP / STR) a 71s4
14 - Heikki Kovalainen (FIN / Lotus) a uma volta
15 - Nico Hulkenberg (ALE / Williams) a uma volta
16 - Bruno Senna (BRA / Hispania) a duas voltas
17 - Karun Chandhok (IND / HRT) a quatro voltas
Não completaram
Jarno Trulli (ITA / Lotus) abandonou na 21ª volta
Lucas di Grassi (BRA / Virgin) abandonou na oitava volta
Pedro de la Rosa (ESP / Sauber) abandonou na sétima volta
Sebastien Buemi (SUI / STR) acidente na primeira volta
Kamui Kobayashi (JAP / Sauber) acidente na primeira volta
Vitantonio Liuzzi (ITA / Force India) acidente na primeira volta
Timo Glock (ALE / Virgin) não largou
Melhor Volta: Lewis Hamilton (Mclaren Mercedes) 1min42s061
O começo foi caótico, com Alonso fazendo uma bela largada. Voltas depois foi "dedurado" por Charlie Whiting, chefe de provas da FIA responsável pela largada, ao mostrar que o espanhol tinha avançado antes que apagasse as luzes vermelhas. Mesmo com Alonso na frente das duas Red Bull, a prova ainda teve o acidente entre Liuzzi, Buemi e Kobayashi que eliminou os três de uma vez. O safety car foi acionado, ficando por 4 voltas. Após a relargada começou a chover fino em alguns pontos do circuito, o que levou a maioria dos pilotos a entrarem nos boxes para colocar pneus intermediários. Rosberg, que assumiu a liderança e Button segundo, foram os únicos a continuar com os slicks e isso foi fundamental para ambos. Com os demais sofrendo desgastes nos pneus intermédios, eles chegaram a abrir mais de 30s para o terceiro.
Enquanto isso, com o chove não molha que forçou os pilotos a trocar novamente para slick, Hamilton mais uma vez tratou de garantir a emoção da prova. Com ótimas ultrapassagens e mostrando uma velocidade alucinante meio a nuvem d'água que se formou após o reinicio da chuva, duelou com Vettel, Webber, Petrov, Rosberg e Schumi. Aliás, este último foi o mais duro com Michael a resistir bem aos ataques de Lewis. Foi duas voltas de ataques constantes do piloto da Mclaren e na grande reta oposta ele enfim conseguiu. Contra Rosberg também foi maravilhoso e no mesmo ponto, no final da reta oposta, conseguiu ganhar a segunda posição. Chegou a ameaçar a primeira posição de Button, mas por problemas de pneus, não pode atacar seu companheiro com mais veemência.
Para a Ferrari as coisas só não foram piores, porque Alonso salvou a tarde ao chegar em quarto mas a sua queima de largada, que lhe rendeu um drive trough, poderia ter azedado toda sua corrida. Massa ficou em 9º numa prova apagadissima e ainda teve a ultrapassagem que levou de Alonso na entrada dos boxes, que causou, ou ainda causara alguma polêmica.
Certamente a chuva prejudicou os Red Bull que eram tidos como favoritos no início da prova. Os seus pilotos se atrapalharam também e a equipe não soube lidar com a mudança repentina das condições da pista. Talvez, se tivessem segurado mais tempo na pista ainda quando esta não estava molhada na primeira sessão de paradas, teriam brigado pela vitória.
Destaque para Petrov que fez uma boa prova e terminou em sétimo, depois de duelos contra Hamilton, Alguersuari e Schumi.
Para os outros brasileiros foi normal a prova. Barrichello até lutou pelos pontos, mas foi superado por carros mais velozes e terminou em 12º. Senna completou sua segunda prova na F1 e terminou em 16º duas voltas à frente de Chandhok, seu companheiro de Hispania. Di Grassi, da Virgin, não durou muito na prova e fez apenas 9 voltas e saiu com problemas de câmbio.
A próxima etapa será o GP da Espanha em 9 de maio, em Barcelona.
A queimadinha de básica de largada de Alonso: voltas depois teve que pagar um Drive Through e fez uma corrida de recuperação...
... e com concerteza agradeceu a entrada do Safety Car que o ajudou e muito para chegar em quarto
As Red Bull estiveram discretas em Xangai: a estratégia e os constantes erros dos dois pilotos colaboraram para o resultado final
O grande duelo: por duas voltas Schumi suportou os ataques de Hamilton, até que o inglês conseguiu a quinta posição do heptacampeão.
RESULTADO FINAL-
Grande Prêmio da China- Autódromo de Xangai-
18/4/2010- 4ª Etapa
2 - Lewis Hamilton (ING / McLaren) a 1s5
3 - Nico Rosberg (ALE / Mercedes) a 9s4
4 - Fernando Alonso (ESP / Ferrari) a 11s8
5 - Robert Kubica (POL / Renault) a 22s2
6 - Sebastian Vettel (ALE / RBR) a 33s3
7 - Vitaly Petrov (RUS / Renault) a 47s6
8 - Mark Webber (AUS / RBR) a 52s1
9 - Felipe Massa (BRA / Ferrari) a 57s7
10 - Michael Schumacher (ALE / Mercedes) a 61s7
11 - Adrian Sutil (ALE / Force India) a 62s8
12 - Rubens Barrichello (BRA / Williams) a 63s6
13 - Jaime Alguersuari (ESP / STR) a 71s4
14 - Heikki Kovalainen (FIN / Lotus) a uma volta
15 - Nico Hulkenberg (ALE / Williams) a uma volta
16 - Bruno Senna (BRA / Hispania) a duas voltas
17 - Karun Chandhok (IND / HRT) a quatro voltas
Não completaram
Jarno Trulli (ITA / Lotus) abandonou na 21ª volta
Lucas di Grassi (BRA / Virgin) abandonou na oitava volta
Pedro de la Rosa (ESP / Sauber) abandonou na sétima volta
Sebastien Buemi (SUI / STR) acidente na primeira volta
Kamui Kobayashi (JAP / Sauber) acidente na primeira volta
Vitantonio Liuzzi (ITA / Force India) acidente na primeira volta
Timo Glock (ALE / Virgin) não largou
Melhor Volta: Lewis Hamilton (Mclaren Mercedes) 1min42s061
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