quinta-feira, 4 de novembro de 2010

F1 Battles- Rene Arnoux vs Eddie Cheveer, Long Beach 1983

Ótima batalha entre Rene Arnoux (Ferrari 126 C2B) e Eddie Cheveer (Renault RE-30C) pela quarta no GP de Long Beach, em 1983. Inicialmente a disputa fora pela quinta posição, com Arnoux (6º) à pressionar Cheveer (5º). No final de uma das retas do circuito, Arnoux aproveita o vácuo e passa Cheveer que se atrapalha com o Williams de Laffite, que era quarto, e que está lento pela pista. Mais adiante, Cheveer se aproveita de um descuido de Arnoux e o passa, reassumindo o posto. Arnoux, como sempre, não baixou os braços e foi novamente buscar a posição no final da reta "Sheroline Drive".
A corrida daquele ano ficou marcada pela bela recuperação e dobradinha da Mclaren, com Watson em primeiro e Lauda em segundo, já que ambos largaram em 22º e 23º respectivamente. Arnoux fechou em terceiro e Cheveer abandonou quando estava em quinto, por problemas de câmbio.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Outras provas chuvosas e seus mestres

Enquanto que os pilotos discutiam sobre as condições do asfalto coreano sob água no último domingo, fui pesquisar algumas provas em que as situações de pista e visibilidade também não eram favoráveis, mas em que os pilotos de outrora entraram e fizeram delas épicas provas:


GP da Alemanha, 1961- O fabuloso Nordschleif já era perigoso seco, com chuva então as coisas se complicavam ainda mais. Stirling Moss, a bordo de sua Lotus 18/21, desafiou o poderio das Ferraris 156 pilotadas por Von Trips e Phil Hill na prova daquele ano disputado debaixo d’água. Moss bateu os dois pilotos da Ferrari chegando na frente de Trips com mais de 20 segundos de diferença, numa que teoricamente ele e sua Lotus jamais venceria a equipe italiana.


GP da Bélgica, 1963- Foi uma prova chuvosa do início ao fim, bem do estilo de Spa. Contrariando essa situação, Jim Clark iniciou sua caminhada para seu primeiro título ao vencer essa corrida chegando à frente de Bruce Mclaren com 4 minutos de avanço.


GP da Bélgica, 1966- A chuva caiu momentos depois dos pilotos largarem, pegando-os de surpresa em Bonneville. Vários pilotos rodaram e escaparam de bater ou cair em valas, menos Jackie Stewart que acabou batendo em uma casa e foi salvo por Graham Hill e por espectadores que ali estavam. A vitória ficou com John Surtees da Ferrari.


GP da França, 1968- A prova daquele ano foi disputada no circuito de Rouen, que com suas curvas rápidas, feitas em descida, era um circuito a ser respeitar. Desse modo, o estreante Jo Schlesser, ao volante do seu Honda, não respeitou a seqüência de curvas e acabou batendo, vindo morrer carbonizado. Logo em seguida a chuva despencou tornando a corrida ainda mais perigosa. Ickx ignorou a todas essas adversidades e venceu com sua Ferrari, mas quem deu o show foi Pedro Rodriguez ao marcar a melhor volta da prova e discutir a vitória até a sete voltas do fim, quando problemas de câmbio o fizeram ficar de fora.


GP da Alemanha, 1968- Assim como em 62 chovia em Nurburgring, mas desta vez tinha um fator que agravava ainda mais a visibilidade: as costumeiras neblinas baixaram, tr4onando praticamente impossível de ver ao algo. Stewart entrou em seu Matra, assumiu a liderança e efetuou uma das melhores apresentações debaixo de chuva constante e neblina, ao vencer tranquilamente a prova com 4 minutos e 3 segundos de diferença para Graham Hill.


GP de Mônaco, 1972- A chuva forte castigou Monte Carlo durante o fim de semana todo. Enquanto os demais tentavam achar algo além dos sprays lançados pelos carros da frente, Beltoise aproveitou a chance para vencer sua única prova na F1 e a última da BRM.


GP da Inglaterra, 1975- Foi uma corrida em que a chuva se tornou protagonista principal, ao ir e voltar constantemente embaralhando a competição. Sete pilotos revezaram-se na liderança da corrida, enquanto que outro tanto rodou na inundada curva Stowe indo parar nas cercas de proteção. Emerson sobreviveu à tudo e venceu seu último GP na F1.

GP da Áustria, 1975- Lauda brandou o ritmo, reconhecendo que a pista estava perigosa. O spray lançado pelos enormes pneus traseiros cegava os pilotos e por muita sorte, não houve um acidente grave. Brambilla ignorou as condições atmosféricas e do asfalto, abrindo caminho para vencer seu único GP na categoria. Ao comemorar, bateu seu carro.

GP do Japão, 1976- A enrolação em decidir se o GP da Coréia seria ou não realizado e seus atrasos, fez lembrar o do GP do Japão de 76. Por causa de uma chuva pesada que desabou sobre a pista de Fuji, deixando-a quase inundada, a prova foi adiada em três horas até que Ecclestone interveio com medo da corrida terminar no escuro. A prova decidiu o mundial à favor de Hunt quando este terminou em terceiro e Lauda, que ainda se recuperava dos ferimentos do acidente em Nurburgring, abandonou a corrida após duas voltas alegando falta de segurança.

GP dos EUA, 1979- Gilles Villeneuve foi mágico em meio o aguaceiro de Glen: na sexta se divertiu na chuva e enfiou 10 segundos em Jody Scheckter. No sábado sol e pista seca, terceiro tempo no grid e no domingo chuva e assim como na sexta, sobrou na frente dos concorrentes chegando na frente de Arnoux com diferença e 48 segundos.

GP do Canadá, 1981- Jacques Laffite venceu a prova de Montreal com seu Ligier debaixo de um dilúvio, mas quem fez uma apresentação brilhante foi Gilles que pilotou com a asa dianteira do seu Ferrari a cegar-lhe por voltas até que esta caiu pela pista. E ainda completou o GP sem ela, em terceiro. Genial.

GP de Mônaco, 1984- Senna e Bellof acharam aderência necessária para apresentar suas credenciais de estreantes em 84, ao domar suas máquinas e não tomar nenhum conhecimento ao ultrapassar pilotos muito mais experientes como Lauda e Arnoux. Prost pediu para que a prova fosse encerrada na hora em que Ayrton e Stefan estavam em seus calcanhares.

GP de Portugal, 1985- O cenário era bem parecido com Mônaco em 84: muita chuva e névoa d'água a atrapalhar os pilotos. Senna saiu da pole, liderou de cabo a rabo e venceu seu primeiro GP, com uma diferença de 1 minuto e dois segundos para a Ferrari de Alboreto.

GP da Inglaterra, 1988- Na única vez em que um carro não Mclaren não saiu na pole (Gerhard Berger e Alboreto fizeram a dobradinha da Ferrari) a chuva desabou com gosto em Silverstone, proporcionando Senna a fazer uma das suas aulas habituais, vencendo a prova com 23 segundos de avanço sobre Mansell.

GP da Austrália, 1989- Muita chuva e vários acidentes marcaram a prova australiana. Melhor para Thierry Boutsen que levou seu Williams inteiro até o final para vencer seu primeiro GP. Destaque para Satoru Nakajima que marcou a melhor volta da corrida.

GP da Austrália, 1991- Assim como em 89, a chuva desabou pra valer e a corrida qua não valia mais nada para o mundial, teve apenas 14 voltas tornando-a a mais curta de todos os tempos. Senna venceu após ótimo duelo com Mansell pela primeira posição.

GP da Europa, 1993- Ayrton tinha apenas uma chance de vencer as Williams e isso só podia acontecer em piso molhado. Donington amanheceu chuvoso e Senna pode mostrar sua classe mais vez ao derrotar as FW15 de Prost e Hill com autoridade. Mais sobre essa prova é só clicar aqui.

GP do Japão, 1994- Schumi e Hill batalharam em meio o temporal de Suzuka para quem venceria a prova e se aproximaria do título daquele ano. Hill, na melhor prova de sua carreira, venceu o desafio adiando a decisão para Adelaide. Mansell e Alesi travaram ótimo duelo pela quarta posição, sendo vencida pelo francês. Retratei este GP aqui no blog, ano passado.

GP da Espanha, 1996- Assim como Ayrton em 93, Schumacher só poderia sonhar em bater as Williams em condições especiais. E assim foi em Barcelona. Com muita chuva e frio, Schumi passou todos e venceu com tranquilidade a sua primeira prova pela Ferrari.

GP da Bélgica, 1998- Teve de tudo naquele GP: chuva continua; um senhor strike na largada envolvendo nada menos que 17 carros; segunda largada com Hakkinen ficando de fora; Schumacher mais uma vez dando uma aula sob chuva até acertar a traseira de Coulthard e indo para os boxes com apenas três rodas e quase socando a cara de David quando desceu do carro. Desse modo Hill ficou com o caminho vago para vencer seu último GP e o primeiro do Team Jordan na F1.

GP da Alemanha, 2000- Era dificil de crer que largando em 18º pudesse conseguir algo. Barrichello saiu desta posição e escalou até chegar à liderança, a poucas voltas do fim. Foi aí que caiu a chuva forte na parte do Stadium. As Mclarens de Hakkinen e Coulthard, com pneus de chuva, não alcançaram Barrichello que não havia parado para trocar pneus, continuando com os de pista seca. Ele igualava com as Mclarens na parte seca ( em sua maioria) e ganhava quase dois segundos na parte molhada, a do Stadium. Ele passou e venceu de modo magistral seu primeiro GP.

GP do Japão, 2007- Lewis Hamilton, o novato mais bem sucedido da história da categoria, provou que também sabia andar sobre água e venceu com folga enquanto que seu companheiro de Mclaren, Alonso, ficara estatelado na barreira de pneus. Outro showman da corrida foi Raikkonen, que se recuperou das últimas posições para chegar em terceiro.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Garotas da F1- GP da Coréia do Sul

Bom a corrida foi um pouco sem graça, mas as belas grid girls salvaram a tarde chuvosa em Yeongam

Análise dos dez primeiros- GP da Coréia do Sul

Fernando Alonso- Contra as duas Red Bulls ele não teria chance caso a prova fosse disputada em pista seca, mas no molhado conseguiu não se desgrudar do duo. Manteve-se sempre próximo de Vettel e teve sorte quando voltou atrás de Hamilton este errou após a saída do safety. Com o abandono de Vettel, aumentou a diferença para Lewis e passou para vencer confortavelmente. Se os motores Ferrari aguentarem Fernando estará no páreo e em Interlagos terá o reforço de Massa.


Lewis Hamilton- Ficou bravo pela a prova não ter tido a largada enquanto a pista estava um tanto molhada. Mas não teve o mesmo brilho que em outras provas chuvosas e foi muito burocrático. Está vivo na briga pelo mundial, mas ainda necessita de mais um milagre.


Felipe Massa- Prova cautelosa dele que permaneceu a corrida inteira em quarto lugar, mas sempre próximo de Hamilton. Em Interlagos costuma e praticamente insuperável e isso pode ajudar Alonso na disputa acirrada que deve ser em no autódromo paulistano.


Michael Schumacher- Melhor corrida dele no ano, o que mostra que pode estar se acertando novamente. Partiu com decisão pra cima de Button ganhando a quinta posição após a saída do safety, antes do acidente de Webber. Em Interlagos teremos uma prova se ele está realmente voltando à forma


Robert Kubica- Brigou nas posições intermediárias e escapou das armadilhas que algumas disputas proporcionavam.


Vitantonio Liuzzi- Assim como seu companheiro Sutil, bateu rodas com vários pilotos. Ao menos chegou ao fim podendo marcar mais alguns pontos em 2010.


Rubens Barrichello- Esteve no bolo das brigas, mas conseguiu sobreviver às disputas. Sua marca no final de semana foi, mais uma vez, um entrevero com Schumi com qual reclamou por ter sido bloqueado.


Kamui Kobayashi- Caiu para as últimas posições por ter trocado para pneus intermediários logo cedo, mas foi forte nas brigas contra Heidefeld e Sutil, com o qual, teve um incidente.


Nick Heidfeld- Também foi pro fundão e teve que escalar posições. Em três provas marcou 6 pontos.


Nico Hulkenberg- Estava em sexto quando teve um pneu furado, perto do fim da corrida o que lhe custou pontos valiosos.

domingo, 24 de outubro de 2010

O vai ou racha da F1 na Coréia e a vitória de Alonso

Nesses meus 20 vinte anos acompanhando F1 e estudando sobre tal, nunca tinha visto tamanha enrolação. Sim, vocês dirão que teve a prova de Fuji em 2007 disputado sob um aguaceiro igual ou pior que caiu em Yeongam foi enrolada também, mas ao menos foi por pouco tempo e, se não me engano, forma quinze voltas atrás do safety que quase me fez desistir e ir dormir. Hoje na Coréia a coisa foi pior: uma enrolação em decidir se haveria ou não a corrida ou até se essa seria feita apenas em 50% ou 75% a sua totalidade.
A largada foi até dada, com o safety comboiando-os, mas quase todos os pilotos disseram que não havia condições da corrida ser iniciada. Bom, realmente tinha água à beça, mas mesmo assim ainda podíamos ter uma largada segura, afinal eles são os melhores pilotos do mundo, não são?
Depois de quatro voltas, estacionaram no grid e novamente começou a discussão que só foi resolvida uma hora depois. Assim eles partiram para mais uma vez com a largada tendo a companhia do safety, que, aliás, a Mercedes deve ter agradecido muito pela exposição que o seu modelo SLS AMG teve nessa prova.
Bom, como disse muitos não queriam a prova, principalmente Vettel e ainda mais Webber, então líder do campeonato. Sim, então líder, pois ele rodou três voltas depois da saída do safety bateu no muro e voltou, acertando Rosberg que vinha bem na prova. Fim de prova para ele, que deve ter saído do carro elogiando e muito a mãe de Charlie Withing, e para Rosberg que havia feito uma ótima ultrapassagem sobre Hamilton e vinha na caça de Alonso.
A corrida na frente ficou modorrenta, afinal ninguém queria arriscar algo e ficar de vez fora da luta do mundial. Vettel teve uma tarde fabulosa e até surpreendeu os mais pessimistas que pensavam que ele poderia fazer outra burrada, costumeiro dele. Mas ele esteve imaculado e no momento que a vitória estava no seu bolso, o motor Renault abriu o bico na saída da primeira curva acabando assim com suas chances de vitória. Alonso agradeceu num dia de muita sorte para ele, pois além de ver as duas Red Bulls ficarem pelo caminho de camarote, venceu a prova e pulou de segundo para primeiro no mundial.
Enquanto que as coisas na frente pareciam já resolvidas, na turma do fundão, muita briga. Senna e Trulli bateram rodas e o italiano levou a pior abandonando em seguida com a frente da Lotus avariada. Quem bateu rodas com muita gente foi Sutil, que no final acabou ficando de fora da prova ao bater em Kobayashi. Petrov bateu forte, saindo ileso. Buemi enroscou-se com Glock abandonando a prova em seguida, enquanto que o alemão desistiu da corrida uma volta depois.
No geral foi uma prova tranquila, sem a adrenalina que uma corrida em pista molhada costuma proporcionar. Nem mesmo Hamilton, que claramente não gostou da atitude da largada ser feita com safety, não mostrou a agressividade que lhe é habitual, principalmente em circuito com essas condições.
Enfim a F1 vai embora de Yeongam que se tornou um palco dos mais confusos dos últimos tempos. Inicialmente era se a prova seria ou não realizada, o que acabou sendo ainda que com muita coisa a se fazer. Sendo feita a chuva atrapalhou as coisas, mas convenhamos que esta época na Ásia é extremamente chuvosa com a água podendo cair a qualquer momento e o que se viu foi toda aquela palhaçada que durou mais de uma hora para ser resolvida. E quando a corrida terminou o sol já tinha se posto. Para o ano que vem, proponho a colocação de refletores por toda a pista coreana, assim caso aconteça outra vez essas frescuras a prova ao menos não terminará no breu. Coitado do público que foi ao autódromo e lotou-o (confesso que fiquei surpreso com o bom número de espectadores) deve ter aprendido como funciona a F1 atual: muita pose e pouca ação.
Para as últimas duas etapas emoções vão sobrar. Alonso abriu 11 pontos de vantagem sobre Webber que continua com seus 220 pontos; Vettel caiu para quarto com seus 206 pontos, sendo ultrapassado por Hamilton que volta a ter alguma chance agora com 210 pontos. Azar de Button que terminou a prova em 12º e ficou para trás com 189 pontos, 43 atrás de Alonso. Matematicamente ainda tem chances, mas terá que rezar por um milagre e dos grandes nas duas últimas etapas.
Ficará a cargo de Interlagos decidir o mundial mais uma vez. Mas sinceramente, acho difícil que isso aconteça daqui quinze dias.
O novo líder: Alonso comemora a vitória em Yeongam e está próximo do seu terceiro título.


Um dia pra ser riscado da Red Bull: a batida de Webber e a quebra de Vettel jogam pelo ralo a chance da equipe matar o título de pilotos já em Interlagos. Agora eles terão que optar em apoiar Webber se quiserem o título.

Os caminhões entraram para limpar e tentar secar um pouco o encharcado asfalto.

Lewis volta a ter chances no mundial, mas terá que torcer por mais uma prova bagunçada para poder suspirar por talaté a última etapa. Na prova foi cauteloso ao extremo.

O astro do início da prova: o safety car ficou num total de 22 voltas na frente do pelotão entre suas duas entradas. Hamilton reclamou e muito sobre a largada em bandeira amarela e safety. "O que eles estão esperando? Os outros pilotos estão reclamando? Qual é a razão pela qual não largamos?" disse o inglês

RESULTADO FINAL
Grande Prêmio da Coréia do Sul- Circuito de Yeongam- 55 voltas
24/10/2010- 17ª Etapa

1º. Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 2h48min20s810
2º. Lewis Hamilton (ING/McLaren): a 14s999
3º. Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 30s868
4º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes): a 39s688
5º. Robert Kubica (POL/Renault): a 47s734
6º. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India): a 53s571
7º. Rubens Barrichello (BRA/Williams): a 1min09s257
8º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): a 1min17s889
9º. Nick Heidfeld (ALE/Sauber): a 1min20s107
10º. Nico Hulkenberg (ALE/Williams): a 1min20s851
11º. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): a 1min24s146
12º. Jenson Button (ING/McLaren): a 1min29s939
13º. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus): a 1 volta
14º. Bruno Senna (BRA/Hispania): a 2 voltas
15º. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania): a 2 voltas

Não completaram:
Adrian Sutil (ALE/Force India)
Sebastian Vettel (ALE/Red Bull)
Vitaly Petrov (RUS/Renault)
Timo Glock (ALE/Virgin)
Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso)
Lucas di Grassi (BRA/Virgin)
Jarno Trulli (ITA/Lotus)
Mark Webber (AUS/Red Bull)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)

Melhor Volta:Fernando Alonso (Ferrari) 1min50s257

sábado, 23 de outubro de 2010

Quetinho, Vettel sai na pole em Yeongam

Alonso já parecia estar com a o pole no bolso quando cravou seu tempo de 1'35''766 no minuto final do treino, mas não contava com a volta ainda melhor de Vettel que lhe garantiu a pole e de quebra Webber veio no embalo e marcou a segunda posição, formando assim a dobradinha da Red Bull para a primeira prova coreana.
Foi um treino interessante, com Webber, Alonso, Hamilton e Vettel a lutarem pela pole. Button reclamou pacas da falta de aderência causada pela mal aquecimento dos pneus e por isso sai em sétimo, o que pode acabar de vez com suas chances de tentar um já distante título. Hamilton estava no páreo, mas errou no momento principal, a Q3, e ficou apenas em quarto. Alonso deu um calor nas Red Bulls, como tem sido nas últimas etapas, e por pouco não saiu com a primeira posição no bolso. Webber não esteve bem na Q3 e por pouco não sai em sexto, melhorando apenas no minuto final. Já Vettel, que não ficou entre os primeiros em treino algum, tomou de assalto a pole.
Massa fez bom treino e com um pouco mais de sorte, poderia ter ficado entre os quatro primeiros e vai sair em sexto. Barrichello sai em décimo. Reclamou de uma obstrução que Schumi teria feito em sua volta veloz. O alemão pediu desculpas e escapou de uma punição. Di Grassi sai em 22º e Senna, não se acertando no circuito coreano, fechou em último.
A largada parece ser um ponto chave para pretensão dos quatro primeiros. A pista de Yeongam, como todos sabem, está suja pacas e Webber e Hamilton saem do lado ultrasujo do traçado. Bom para Vettel, que após a prova de Monza, tem feito boas corridas e está numa crescente. Alonso também pode sair benefeciado pulando à frente de Mark, o que tornaria a prova mais interessante e sem contar Hamilton, que vai para o tudo ou nada na Coréia e isso tudo pode mudar um pouco a cara de chata que a corrida pode tomar caso as Red Bulls desapareçam na frente. 

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DA CORÉIA DO SUL- 17ª ETAPA

1º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min35s585
2º Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min35s659
3º Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min35s766
4º Lewis Hamilton (ING/McLaren): 1min36s062
5º Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min36s535
6º Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min36s571
7º Jenson Button (ING/McLaren): 1min36s731
8º Robert Kubica (POL/Renault): 1min36s824
9º Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min36s950
10º Rubens Barrichello (BRA/Williams): 1min36s998
11º Nico Hulkenberg (ALE/Williams): 1min37s620
12º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): 1min37s643
13º Nick Heidfeld (ALE/Sauber): 1min37s715
14º Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min37s783
15º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): 1min37s853
16º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): 1min38s594
17º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India): 1min38s955
18º Jarno Trulli (ITA/Lotus): 1min40s521
19º Timo Glock (ALE/Virgin): 1min40s748
*20º Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min37s799
21º Heikki Kovalainen (FIN/Lotus): 1min41s768
22º Lucas di Grassi (BRA/Virgin): 1min42s325
23º Sakon Yamamoto (JAP/Hispania): 1min42s444
24º Bruno Senna (BRA/Hispania): 1min43s283

* Punido com a perda de cinco posições no grid devido o acidente em Suzuka

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

E Webber é o mais rápido no poeirento circuito de Yeongam

Webber cravou a melhor volta em Yeongam, no primeiro contato dos F1 nos circuito recém feito da Coréia. Pista que aliás esteve longe de estar em perfeitas condições, devido a poeira grossa que estava no asfalto. Vale lembrar que alguns dias atrás, pelo fato de ainda minar óleo do asfalfo, foi jogado uma fina camada de cimento para sugar o óleo.
Fora estes problemas, a pista passou no primeiro teste, se bem que alguns pilotos reclamaram  da falta total de aderência. Ora, isso é normal para uma pista totalmente nova. Mas num todo o novo circuito foi aprovado, se bem que haverá mudanças nas curvas 16 e 18: na primeira, a mudança é na lavadeira que é mais baixa que a pista. Durante a noite será aumentada. Na 18 o problema também é a zebra, que será mais baixa que o ápice da curva tornando-a assim um tanto mais traiçoeira para os pilotos. Além de todas essas reformulações, a pista também será limpa.
Os treinos foram parelheiros: de manhã deu Hamilton e a tarde, Webber marcou o melhor tempo. Alonso fechou em segundo, seguido por Hamilton, Kubica, Button, Massa, Vettel, Petrov, Rosberg e Kobayashi. Barrichello foi o 13º; Di Grassi 22º e Bruno Senna, que teve uma quebra de suspensão traseira no primeiro treino, fechou em 24º no geral.

TREINO LIVRE PARA O GRANDE PRÊMIO DA CORÉIA- 17ª ETAPA

1º Mark Webber (AUS/Red Bull): 1min37s942
2º Fernando Alonso (ESP/Ferrari): 1min38s132
3º Lewis Hamilton (ING/McLaren): 1min38s279
4º Robert Kubica (POL/Renault): 1min38s718
5º Jenson Button (ING/McLaren): 1min38s726
6º Felipe Massa (BRA/Ferrari): 1min38s820
7º Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 1min39s204
8º Vitaly Petrov (RUS/Renault): 1min39s267
9º Nico Rosberg (ALE/Mercedes): 1min39s268
10º Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): 1min39s564
11º Nick Heidfeld (ALE/Sauber): 1min39s588
12º Michael Schumacher (ALE/Mercedes): 1min39s598
13º Rubens Barrichello (BRA/Williams): 1min39s812
14º Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India): 1min39s881
15º Adrian Sutil (ALE/Force India): 1min39s971
16º Nico Hulkenberg (ALE/Williams): 1min40s478
17º Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): 1min40s578
18º Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso): 1min40s896
19º Heikki Kovalainen (FIN/Lotus): 1min42s773
20º Jarno Trulli (ITA/Lotus): 1min42s801
21º Timo Glock (ALE/Virgin): 1min43s115
22º Lucas di Grassi (BRA/Virgin): 1min44s039
23º Sakon Yamamoto (JAP/Hispania): 1min45s166
24º Jerome D'Ambrosio (BEL/Virgin): 1min46s613*
25º Bruno Senna (BRA/Hispania): 1min46s649

* Treinou no lugar de Di Grassi no primeiro treino

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...