sábado, 5 de janeiro de 2013

Pole Lap: Ayrton Senna, Adelaide 1988

O campeonato daquele já estava decidido à favor de Senna quando a F1 se reuniu pela última vez naquela temporada, mas nem por isso os dois grandes rivais de Mclaren baixaram a guarda quando disputaram a pole position para o GP da Austrália.
Faltando poucos minutos para o fim do treino classificatório, Senna assinalava a pole com o tempo de 1'18''140, 39 milésimos mais rápido que Prost. Mansell vinha numa distante terceira posição com o tempo de 1'19''427, ou seja, os dois contendores da Mclaren, assim como em toda a temporada, estavam em outro patamar.
Prost acertara uma volta brilhante baixando a marca para 1'17''880 e naquele momento Ayrton já estava na pista para abrir a sua volta. Foi avisado ao ver a placa nos boxes, mas acabou se atrapalhando com a Arrows de Derek Warwick e mais à frente com a Ligier de Arnoux quando iniciava a sua volta. Abortou e abriu na próxima passagem. Este foi o momento em que Prost tentava melhorar a sua marca, mas não passou de 1'18''174. Ayrton, com a pista livre, conseguiu melhorar ainda mais o tempo da pole: 1'17''749. Alain veio em seguida, mas não pôde fazer mais nada.
Foi a 13ª pole de Senna naquela temporada.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Foto 155: Ferraris in Karussell

Clics iguais, anos diferentes. As Ferraris  de Wolfgang Von Trips e Phil Hill contornando o Karussell de Nurburgring em anos distintos: o alemão pilotando a Ferrari Dino 246 em 1958, terminou o GP da Alemanha em 4º; Hill, com a Ferrari 156 "Shark Nose", foi terceiro no GP alemão de 1961. A foto do norte americano deve ter sido fotografada durante os treinos, já que a prova foi realizada debaixo de (muita) chuva.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Foto 154: O foguete

Iniciando o ano com uma foto do Porsche conduzido por Henri Toivonen e Juha Paajanen no Rally dos 1000 Lagos de 1979. E Juha lembra um pouco desse carro e, claro, de Toivonen: "Esse Porsche era um foguete. Eu me lembro como Henri conduziu-o lindamente em Ouninpohja, um estágio especial que ele amava".

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Agradecimentos

Feliz 2013!
(Foto: Audi Sport/Facebook)
2012 foi um ano muito bom para o Volta Rápida e também para mim. Não posso reclamar de nada. Ao contrário, tenho muito o que agradecer.
Primeiramente exaltar os trabalhos que foram feitos neste ano, como ter colaborado para o Surto Olímpico, do Regys Silva, escrevendo sobre a vitoriosa epopéia de Alex Zanardi nos Jogos Paralímpicos de Londres, onde ele arrematou duas medalhas de ouro e um a de prata, tornando-se um dos maiores nomes da história do esporte mundial. Nada mais justo para um cara que a viu a morte de perto e recuperou-se para mostrar a todos que a ainda há vida depois de uma tragédia daquela magnetutide. E eu, como um mero blogueiro, sentado na frente de um computador, acompanhado seus passos em Brands Hatch, fiquei feliz por ter presenciado e escrito sobre tal acontecimento. Isso me enriqueceu bastante, confesso.
Outra coisa legal que aconteceu, foi o convite do Diego Trindade para integrar a equipe que escreve a Revista Speed. Para mim foi uma conquista e fiquei lisonjeado pelo convite, o que mostra que meu trabalho à frente do Volta Rápida nestes quase três anos e meio é de boa qualidade (se bem que peco em alguns erros, que espero corrigí-los no decorrer de 2013). Hoje a Speed está na sua sexta edição, lançada na semana retrasada, e o reconhecimento do trabalho tem sido positivo. Fico satisfeito em fazer parte daquela turma.
Sobre o blog, este alcançou a marca de 100.000 visualizações no início de dezembro. Uma ótima marca, apesar de o Volta Rápida já estar acima dos três anos de existência, mas foi festejado, claro. Os textos melhoraram. Procurei não fazer um resumo das corridas, mas dar ênfase ao personagem principal da prova (o vencedor ou, em algumas oportunidades, o piloto que mais brilhou no certame) destacando o que ele havia feito de melhor durante o final de semana. Este ano não fui abençoado com os "achados", que fizeram um certo sucesso em 2011, mas a aceitação foi positiva.
Por último fica meus agradecimentos. Agradecer de coração a todos que leram e comentaram os meus textos, ou que apenas deram um lida e gostaram do meu trabalho. Agradecer também as oportunidades que me foram confiadas (casos do Regys Silva e Diego Trindade) e também pelos meus inúmeros parceiros que compartilharam o link do Volta Rápida em seus respectivos blogs.
E a todos os meus votos que 2013 seja um ano de realizações e de muita saúde e que possamos assistir e nos divertir com essa paixão que nos consome, que é o automobilismo. Um grande abraço e que a passagem deste 2012 para 2013 seja de muita alegria.
Obrigado!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Foto 153: A "Besta" da Mercedes

(Foto: Motorsport Golden Age/Facebook)
Idealizado por Hans Stuck e executado por Ferdinand Porsche, esta "besta" de 3.500cv de potência, dotada de um motor V12 de 44.550cc foi projetada para quebrar o recorde mundial de velocidade em uma das Autobahns, mas devido o início da Segunda Guerra Mundial, o projeto foi arquivado.
Segundo relatos da época, este carro podia atingir até 750Km/h.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Foto 152: Spa, 1939

(Foto: Motorsport Golden Age/Facebook)
A foto é do início do GP da Bélgica de 1939, com os carros a subirem a Eau Rouge com pista molhada. Essa foi a corrida que vitimou o inglês Richard Seaman, um dos melhores pilotos dos anos 30 e um dos principais da poderosa equipe Mercedes.
Richard bateu numa árvore na volta 22, após perder o controle do carro que de imediato incendiou-se com o piloto inglês desacordado. Seaman foi retirado com vida, mas veio morrer horas depois no hospital. Antes de sua morte ele comentou com Rudolf Uhlenhaut, então engenheiro chefe da Mercedes, de que "estava vindo muito rápido para aquelas condições e que a culpa do acidente tinha sido totalmente sua." A prova foi vencida pelo seu comapanheiro de Mercedes, Hermann Lang.
Seaman tinha 26 anos.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Foto 151: Michellè


(Fotos: Divulgação)
Michelle Mouton, com o seu lendário Audi Quattro, na subida de Pikes Peak que acabou por coroá-la como a primeira mulher a vencer a famosa subida de montanha em 1984. O tempo foi de 11min25s39, vencendo na categoria Open Rally (hoje chamado de Unlimited) e ficando em segundo no geral.
Mouton recorda aquele dia: "Eu estava acostumada a dirigir este Audi, mas o problema foi a altitude. Começa em quase 9.500 pés acima do nível do mar e tivemos de fazer ajustes na caixa de câmbio eletrônica e turbocompressor. A subida em si foi muito difícil, pois ele é muito rápido e bastante estreito, sem marcadores e quedas íngremes do lado de fora - o título do evento 'Corrida para as Nuvens' é uma verdade - e eu acho que foi, provavelmente, o maior desafio da minha carreira"
Essa conquista também marcou a primeira vitória de um carro europeu em Pikes Peak. O Audi Quattro usado por Mouton debitava 500cv de potência e foi restaurado em 2007, sendo pilotado pela mesma num evento de carros antigos em Coventry, na Grã-Bretanha.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...