segunda-feira, 29 de julho de 2013

24 Horas de Spa-Francorchamps - Highlights

E aqui fica um belo resumo do que aconteceu de melhor nas 24 Horas de Spa-Francorchamps, disputada neste final de semana. A vitória ficou com o trio da Mercedes SLS formado por Maximilian Götz/ Maximilian Bukh/ Bern Schneider do Team HTP Motorsport. A segunda posição foi para a Porsche do Team Manthey com Marc Lieb/Richard Lietz/Patrick Pilet ao volante e a terceira para o Audi R8 comandado por Andre Lotterer/Christopher Mies/Frank Stippler.
Bruno Senna, que correu com o Mclaren do Team Von Ryan Racing em trio com Rob Barff e Chris Goodwin, foi 15º na geral e oitavo na classe Pro Cup. Cesar Ramos, em trio com Daniel Zampieri e Davide Rigon, pilotando uma Ferrari 458, abandonaram por problemas no motor quando a prova estava a menos de duas horas do fim. Carlos Kray, que esteve no comando de um Mclaren junto de Justino Azcarate, Phillip Eng e Ilya Melnikov, também anbandonaram.

Foto 227: Williamson e Purley

Os anos 70 foram sangrentos para a F1. Talvez não tanto quanto os anos 50 e 60, mas foram. As pessoas talvez a tratem como tal devido ao fato das corridas, ainda sim de forma tímida, começarem a ser transmitidas pela TV e portanto a imagem de um grave acidente, com o piloto preso nas ferragens envolto pelas chamas, acabassem por chocar a comunidade que começava a acompanhar aquela corrida de monopostos.
Não tenho muito a acrescentar ao acidente que deu cabo a vida de Roger Williamson no GP da Holanda de 1973, mas aqui fica um bom texto para lhes indicar que é do Paulo Alexandre Teixeira no seu Continental Circus.
A negligência dos homens que deveriam ter apagado o fogo é o mais revoltante. David Purley saindo do seu carro rapidamente para tentar tirar Williamson, que ainda estava vivo, é daquelas cenas que ficaram - e ficarão - perpetuadas por anos e anos.
A foto acima é de momentos antes do triste acidente, com Roger na frente de Purley, provavelmente na freada para a "Tarzan", primeira curva do circuito de Zandvoort.

GP da Hungria - Corrida - 10ª Etapa


Lewis comemorando a sua 22ª vitória na F1 e a primeira pela Mercedes: ele também igualou a marca de Fangio, que venceu corridas nas sete primeiras temporadas na categoria.
(Foto: Reprodução)

Por incrível que pareça, a prova da Hungria foi de certa forma agradável. Não que tivesse tido uma luta direta entre os contendores, mas ao menos tivemos mais ultrapassagens do que a edição de 2012, onde só houve quatro ultrapassagens. A adoção de uma área para o uso do DRS deu uma ajuda nesse quesito, mas alguns fatores foram importantes para que tivéssemos uma prova desse molde naquele kartódromo gigante, que está no calendário desde 1986 e que terá a sua presença estendida até 2021 como foi confirmado neste final de semana. Os húngaros tem dinheiro de sobra e a nossa paciência será testada até o início da próxima década. Fazer o quê!
Voltando para a corrida, a presença de Romain Grosjean nas três primeiras colocações foi animadora. Além de estar sempre num bom ritmo, tirando proveito do bom desempenho do Lotus em altas temperaturas, ele conseguiu acompanhar bem o passo de Sebastian Vettel que ia em segundo e isso nos deu a impressão que o afoito francês – que agora é papai – pudesse tentar uma manobra ousada que pudesse desalojar o tri-campeão da vice liderança da prova. Isso não aconteceu, mas ele tentou de todas as formas e isso pôde ser visto após a primeira parada dos ponteiros quando Vettel voltou atrás de Button e Grosjean estava no seu encalço. Foram voltas agonizantes para Sebastian, que tinha que tentar ultrapassar rapidamente Jenson, para que Lewis não abrisse grande vantagem, se preocupar com as investidas – e uma possível tresloucada – de Romain. E as coisas pareciam ter se complicado quando o seu engenheiro Rocky lhe disse que o carro estava com níveis de super aquecimento acima do normal, devido o tempo que passou encaixotado no câmbio da McLaren. Vettel tirou o pé, deixando com que Grosjean o pressionasse e até a aproximação de Alonso pôde ser vista. Voltas mais tarde o piloto alemão conseguira a ultrapassagem sobre Button e Romain, para não perder tempo, acabou tocando rodas com o inglês e cortando a chicane. Nenhum dano para os carros, mas ao final da corrida vinte segundos foram acrescidos no tempo do francês. O pior ainda viria com uma punição tosca por parte dos comissários, quando estes entenderam que Grosjean havia usado a parte de fora da curva quatro para ganhar a quinta posição de Massa. Um triste erro dos comissários que lhe deram um Drive & Through por causa disso, arruinando um possível pódio para o mais novo papai da praça.  
Lewis Hamilton e a Mercedes foram quem souberam melhor guardar o segredo para a prova. A expectativa para ver em que volta o carro prateado cairia de rendimento, foi logo anulada quando o inglês entrou nos boxes na volta oito, surpreendendo a todos já que o seu ritmo naquele momento era bom e ele já levava 1.5 segundos de vantagem sobre Vettel. Essa antecipação da Mercedes em chamá-lo foi importante, pois serviu para riscar o possível desgaste dos pneus que fatalmente o jogaria para trás. Mas o decorrer da prova foi ainda mais importante, com Lewis andando bem e parecendo não ter tanta preocupação em preservar os pneus, apesar dos pedidos da equipe via rádio para tomasse cuidado com os compostos traseiros. O forte calor era ameaça com relação aos pneus, mas ajudou o carro alemão – uma vez que Nico Rosberg não teve uma grande tarde em Hungaroring – que a exemplo da Lotus, consegue render bem nesse cenário. Foi a 22ª vitória de Lewis que igualou um recorde que pertencia unicamente a Juan Manuel Fangio, que é de ter vencido corridas nas sete primeiras temporadas completas. Ao menos a separação número 6352438272 da ex-namorada Nicole, parece não ter afetado assim a sua vida como em outras ocasiões. A noitada da mansão da Playboy foi revitalizante.
Sebastian Vettel, para mim, era o grande favorito nessa corrida, mas o encontro com Button após a sua primeira parada o fez perder um grande tempo e mesmo depois que se livrou do inglês, a diferença de 15 segundos para Hamilton já era algo complicado para se tirar, e isso ficou claro no decorrer do certame. O duelo com Raikkonen nas voltas finais foi outro ponto alto dessa prova, com o finlandês a se defender dos ataques do alemão de forma limpa. Talvez pelo problema de superaquecimento que apareceu na primeira parte da corrida, acabou privando-o de tentar ser mais veemente nas investidas. Sobre Raikkonen, este foi um pecado ter largado apenas em sexto. Tivesse saído em terceiro, como foi o caso de Grosjean, talvez pudesse ter discutido a vitória contra Lewis e Sebastian com a opção de tentar parar apenas duas vezes contra três dos dois oponentes, e isso ficou claro no fim da prova com a sua segunda posição.
A Ferrari não teve uma boa jornada na pista húngara. Apesar de ter um bom ritmo de corrida, Alonso e Massa ficaram quase que estáticos nas posições que largaram (5º e 7º). A única oportunidade que tiveram foi na largada, com Fernando ficando encaixotado nos carros de Vettel, Grosjean e Rosberg, sem conseguir avançar nenhuma posição, enquanto que Felipe brigou contra Rosberg e Raikkonen após a curva 4 quando acabou tendo um toque com o piloto alemão no que danificou a sua asa dianteira. Vale lembrar que a Ferrari teve um desempenho pífio na prova de Mônaco com seus dois pilotos fazendo uma corrida bem apagada. Talvez a sequência de pistas de média e alta velocidade possa ajudar o time italiano.
A Fórmula-1 entrará num recesso que terá fim somente no fim de semana do dia 23, 24 e 25 de agosto, quando será realizada a 11ª etapa em Spa-Francorchamps. Até lá os trabalhos estarão proibidos nas fábricas, mas vale lembrar que as grandes evoluções nos carros de 2012 aconteceram exatamente após este retorno.
Será a última cartada.

Resultado Final – Grande Prêmio da Hungria  
Circuito de Hungaroring – 70 Voltas  
10ª Etapa – 28/07/2013

1: Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 70 voltas em 1h42min29s445
2: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) – 10s9
3: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 12s4
4: Mark Webber (AUS/Red Bull) – 18s0
5: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 31s4
6: Romain Grosjean (FRA/Lotus) – 32s2
7: Jenson Button (ING/McLaren) – 53s8
8: Felipe Massa (BRA/Ferrari) – 56s4
9: Sergio Perez (MEX/McLaren) – a 1 volta
10: Pastor Maldonado (VEN/Williams - a 1 volta
11: Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 1 volta
12: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta
13: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1 volta
14: Giedo van der Garde (HOL/Caterham) – a 2 voltas
15: Charles Pic (FRA/Caterham) - a 2 voltas
16: Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 3 voltas
17: Max Chilton (ING/Marussia) - a 3 voltas

Não completaram
Paul Di Resta (ESC/Force India)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
Valtteri Bottas (FIN/Williams)
Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)
Adrian Sutil (ALE/Force India)


sábado, 27 de julho de 2013

GP da Hungria - Classificação - 10ª Etapa

O pole-man do dia: trigésima pole de Hamilton na F1
(Foto: Getty Images)
A surpresa de Hamilton pelo rádio após a conquista da sua pole, quando foi comunicado sobre o acontecido, não era de se estranhar: Vettel tinha dominado amplamente os treinos de sexta e por mais que as Mercedes tivessem dominado as duas primeiras partes da classificação, era para o tri-campeão que eram feitas as apostas. Apesar de uma volta com quase um segundo de vantagem (1'19506) sobre Rosberg, Vettel parecia estar cravando mais uma para sua coleção de poles, mas Hamilton  foi brilhante ao baixar o tempo para 1'19''388. Um tempo de respeito, que só foi confirmado após a última cartada de Sebastian que passou a 0''038 centésimos da marca de Lewis. Foi a trigésima pole do piloto inglês.
Apesar de saber bem que a posição de largada em Hungaroring é importante, Lewis não inspira confiança com o desempenho do seu Mercedes para a prova de amanhã. Com os novos pneus que a Pirelli levou para a Hungria, a Mercedes não sabe como será o comportamento do carro durante uma prova inteira, uma vez que a equipe ficou de fora dos testes de pneus em Silverstone na semana passada. Portanto, a corrida húngara será de descobertas para o time alemão.
Vettel sai em segundo e sem dúvida é o grande favorito, mas terá que ficar esperto com os possíveis ataques de Grosjean que teve bom desempenho nos treinos desde a sexta e foi o mais rápido no terceiro treino livre. O próprio francês, que fez o terceiro tempo, indicou que a diferença da Lotus para Sebastian não é tão grande assim e isso pode ser visto na tabela de tempos, com ele ficando a 0''169 décimos do piloto alemão e Raikkonen, que sairá em sexto, a 0''425 décimos da marca alcançada por Vettel. Vale lembrar que os Lotus estiveram em grande forma nesta pista ano passado e que o carro deste ano tem boa performance sob temperatura alta.
Alonso ficou satisfeito com o ritmo da Ferrari na classificação e até acredita que possa surpreender na largada, ao tentar ganhar a posição de Vettel já na primeira curva saindo da quinta colocação. Apesar do otimismo e saber que ele faz ótimas largadas, acho complicado conseguir  algo assim na primeira curva contra um piloto que sairá da segunda posição. Massa esperava uma posição melhor, mas a sétima colocação foi o máximo que pôde alcançar.
A minha aposta para esta corrida repousa sobre Vettel, mas isso dependerá exclusivamente da sua largada. Ficar atrás de Hamilton implicará em desgastar mais os pneus - o que acredito que neste caso não será grande problema, uma vez que este problema parece ter sido resolvido por aquelas bandas. Os Lotus estarão fortes, assim como Rosberg - que assim como Lewis, dependerá exclusivamente do que o Mercedes pode render durante a corrida - e Alonso. O calor é um dos grandes desafios, uma vez que alguns pilotos reclamaram de formação de bolhas nos pneus dianteiros nas primeiras voltas.
Por incrível que pareça, mas Hungaroring pode nos oferecer uma boa prova amanhã. É o que esperamos.

Grid de largada para o Grande Prêmio da Hungria - 10ª Etapa

1) Lewis Hamilton (ING/Mercedes) 1m19s388
2) Sebastian Vettel (ALE/RBR) 1m19s426  + 0s038
3) Romain Grosjean (FRA/Lotus) 1m19s595  + 0s207
4) Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1m19s720  + 0s332
5) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1m19s791  + 0s403
6) Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) 1m19s851  + 0s463
7) Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1m19s929  + 0s541
8) Daniel Ricciardo (AUS/STR) 1m20s641  + 1s253
9) Sergio Perez (MEX/McLaren) 1m22s398  + 3s010
10) Mark Webber (AUS/RBR) sem tempo
11) Adrian Sutil (ALE/Force India) 1m20s569
12) Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) 1m20s580
13) Jenson Button (ING/McLaren) 1m20s777
14) Jean-Eric Vergne (FRA/STR) 1m21s029
15) Pastor Maldonado (VEN/Williams) 1m21s133
16) Valtteri Bottas (FIN/Williams) 1m21s219
17) Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) 1m21s724
18) Paul di Resta (ESC/Force India) 1m22s043
19) Charles Pic (FRA/Caterham) 1m23s007
20) Giedo van der Garde (HOL/Caterham) 1m23s333
21) Jules Bianchi (FRA/Marussia) 1m23s787
22) Max Chilton (ING/Marussia) 1m23s997

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Foto 226: Copa das Províncias, 1964-1965

O logo da Copa das Províncias, com o apoio da Ford e com os carros da Lotus
(Foto: Lotus Seven Passion)
Imagine uma categoria reunindo os melhores pilotos de uma nova geração e colocando-os para pilotar carros iguais, representando um estado do país como se fosse um "Campeonato Nacional"? Mais ou menos assim é que surgiu a Copa das Províncias, idealizado e concretizado pelo jornalista suíço Gerard Crombac junto do então presidente da FFSA (Federátion Française du Sport Automobile) Raymond Roche e pelo organizador do GP de Paris, Maurice Festivier.
A intenção dessa competição era dar chance aos novos valores do automobilismo francês naquele momento. A Ford francesa apoiou a idéia e entregou um Kit Car Club Lotus Seven para cada estado que participaria do evento e coube aos pilotos, juntos de amigos que formariam as equipes, a montagem do Lotus Seven no final de 1963.
Em 20 de maio de 1964 a largada foi dada em Paris e a vitória coube a equipe parisiense, que tinha como piloto Henri Pescarolo. O campeonato daquele ano teve oito etapas (Paris, Magny-Cours, Reims, Clermont-Ferrand, Cognac, Albi, Ilha da França e Montlhéry). O título daquela primeira temporada foi de Robert "Jimmy" Mieusset, pela equipe de Lion. Ele e a equipe repetiriam a dose em 1965 - Robert foi um dos melhores pilotos de subida de montanha do seu país, tendo conquistado cinco titulos nacionais da modalidade entre 1971 e 1975 - e no campeonato de subida de montanha, a vitória ficou com José Dolhem com a equipe de Paris.
Dos pilotos envolvidos nestes dois campeonatos e que ganhariam fama mais tarde, foi Henri Pescarolo, Patrick Depailler, José Dolhem e Johnny Servoz-Gavin.
O Lotus Seven nº 1 da equipe da Ilha da França teve como madrinha a cantora Françoise Hardy.
A equipe foi nona na classificação de 1964.
(Foto: Lotus Seven Passion)
O jovem Henri Pescarolo no carro da equipe Paris.
(Foto: Lotus Seven Passion)
Patrick Depailler no comando do Lotus Seven da equipe de Auvergne.
(Foto: Lotus Seven Passion)

A lista dos pilotos e provincias participantes da primeira edição, em 1964:
(Foto: Lotus Seven Passion)

1. LYON (No.14)
Pierre Seguin
Gerard Martin
Robert Mieusset
Salvador Costa
Jean Pin
Marc Louis
François Lacareau
Peter Beal
Maurice Robert
 
2. NORMANDIA (No.2)
Patrice Grandsart
Denis Dayan
 
3. PARIS (No.20)
Henri Pescarolo
Philippe Delloye
 
4. Auvergne (No.14)
Patrick Depailler
Rene Huot
 
5. Languedoc (No.18)
Jean-Pierre Bonami
Tucom
Christian Gaity
 
6. BERRY (n º 7)
Jean Nobby
Salas de Gilbert
 
7. MAINE BRITAIN (n º 9)
Rene Bernasconi
Jean-Claude Bernasconi
 
8. Burgundy, Franche-Comte
Victor Balducci
Gerard David
Nello Chelli
 
9. ILE DE FRANCE (No.1)
Claude Swietlik
Michel Ménétrier
José Dolhem
 
10. CHAMPAGNE (No.4)
Bernard Mimos
Guy Bouju
Marcel Thomas
Alain Berton
 
11. Alsace-Lorraine (No.5)
Jean-Jacques Schoendorf
Bernard Thevenot
Jean-Marie Ulrich
Maurice Bourion
Simon Rosenthal
 
12. Limousin (n º 11)
Claude Gongora
Alain Lechartier
Yves Marquis
 
13. Anjou-Touraine (N º 8)
Francis Gomez
Jean-Louis Lhomond
Philippe Munier
Duret
François Binet
 
14. Dauphine-Sabóia (No.15)
Georges Servoz-Gavin
Marc Branco
Jean-Philippe Quenéerff
Jean-Paul Banco
 
15. Bearn (No.19)
André Bourrec
Jacques Boyer
 
16. Saintonge-Aquitaine (No.10)
Bernard Aumaitre
Christian Belben
Pierre Blanchon
André Six
John Grama
Max Rebaudo
Philippe Rivière
Serge Pariolaud
 
16. COTE D'AZUR (No.16)
Jean-Claude Militello
 
18. FLANDERS-Artois (No.3)
Jean-Philippe Dupont
Jean-Marc Auvray
Jean-Paul Foucart
 
19. PROVENCE (No.17)
"Jean Max"

A classificação final dos campeonatos de 1964:
(Foto: Lotus Seven Passion)

(Foto: Lotus Seven Passion)

terça-feira, 23 de julho de 2013

Volta Rápida, 4 anos


Acho que alguns que acompanham este blog desde no início sabem da dificuldade que tenho em escrever sobre este espaço criado há exatos 4 anos, curiosamente numa noite de 23 de julho bem parecida com a de hoje: gelada e chuvosa.
Mas o post de hoje, como nos dos outros três, é apenas para, mais uma vez, agradecer a presença de todos neste período. O Volta Rápida atingiu a marca das 100.000 visualizações em dezembro de 2012 e passados sete meses já está as portas de chegar aos 150.000. Apesar do tempo no ar, vale lembrar que este lugar estava com menos de 30.000 visualizações no final de 2011. Portanto, foi um salto e tanto.
Os posts melhoraram com o passar do tempo e esse foi um dos fatores para que o Volta Rápida tivesse seus números elevados ao que é hoje. As parcerias também foram importantes. Os meus inúmeros amigos listados do lado direito no "Blogs de Respeito", tem o link deste nos seus respectivos blogs o que agradeço bastante e consequentemente me abriram portas importantes para que eu pudesse escrever em outras praças, como a Revista Speed (o Diego Trindade, bota essa máquina pra funcionar aí, amigo!), o Surto Olímpico do Regys Silva, que me deu a oportunidade de escrever sobre a epopéia do Zanardi nas Paralímpiadas de Londres e no site Vavel, do qual ainda estou devendo alguns textos (rsrs), mas sairão em breve.
O que esperar do Volta Rápida para o seu quinto ano? Mais trabalho e pesquisas insanas e muito devaneio. É o que resta a esse pobre mortal.
Pra encerrar o texto, fica só os meus agradecimentos a todos que leem meus devaneios nestes quatro anos. E espero continuar a escrever mais e mais.
Um abraço.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

F1 Battles: Mario Andretti vs Didier Pironi, Long Beach 1981

Os relatos da época já apontavam o quanto que o Ferrari 126CK - um dos mais belos F1 da casa de Maranello - projetado pelo finado Dr. Harvey Postlethwaite era uma chassi que não inspirava grandes ambições para a marca naquela temporada de 1981, mas o motor turbo de 6 cilindros era o que havia de melhor naquela "cadeira elétrica".
E isso pôde ser visto muito bem na prova de abertura daquela temporada, realizado em Long Beach, com o duelo entre Didier Pironi (Ferrari) contra Mario Andretti (Alfa Romeo), com o piloto francês fazendo o impossível para se manter na quarta colocação na parte sinuosa e simplesmente andando feito um foguete nas grandes retas do belo circuito citadino. Mas isso não foi o suficiente para lhe garantir aquela posição, sendo suplantado por Mario Andretti algumas voltas depois.
Pironi acabou por abandonar a corrida na volta 67 com problemas no motor e Mario fechou na quarta colocação. A vitória foi de Alan Jones, seguido pelo seu companheiro de Williams Carlos Reutemann e por Nelson Piquet com a sua Brabham.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...