sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Foto 230: Rondeau

A traseira futurista do belo Rondeau M482 da equipe Bussi Racing, durante a edição de 1985 das 24 Horas de Le Mans. Além desse, outros quatro foram alinhados - a Bussi Racing tinha mais um em pista; a Primagaz alinhou um M382; a Jean-Phillipe Grand tinha um M482 e a Ecurie Blanchet Locatop levou um M379, todos empurrados pelos Ford Cosworth DFV. A melhor colocação de um Rondeau nessa prova ficou por conta do #39 da Bussi Racing que terminou na 18ª colocação com os pilotos Bruno Sotty/ Jean-Claude Justice/ Patrick Oudet.
A Rondeau foi formada do que restou da equipe Inaltera, que foi fundada por Jean Rondeau em 1976 - tal equipe que teve a participação de Lella Lombardi e Christine Beckers, que terminaram em 11º nas 24 Horas de Le Mans de 1977. Com a perda de um dos patrocinadores oficiais do time, Jean Rondeau formou a equipe que levava o seu sobrenome em 1978 e naquele ano ele alinhou um M378 que foi conduzido por ele, Bernard Damiche e Jacky Haran durante as 24 Horas de Le Mans onde obtiveram a nona colocação.
Para 1979 Jean levou três M379 para Le Mans e contratou Henri Pescarolo, que dividiu o volante com Jean-Pierre Beltoise. A Rondeau conseguiu posicionar seus três carros entre os 25 primeiros, sendo que dois ficaram entre os 10: Jean Ragnotti e Bernard Damiche terminaram na quinta colocação e Pescarolo e Beltoise em 10º. O outro carro, conduzido por Jean e Jacky Haran, fechou em 25º.
Para 1980 veio a grande desforra: após uma duelo contra a Porsche 908/08 de Jacky Ickx e Reinhold Joest durante as 379 voltas das 24 Horas de Le Mans, Jean Rondeau e Henri Pescarolo, no comando do Rondeau M379B, venceram a prova e de quebra teve outro carro do time no pódio com Gordin Spice/ Philippe Martin/ Jean-Michel Martin. Até hoje foi a única vez que um piloto venceu as 24 Horas de Le Mans com um carro feito por ele mesmo.
Em 1981, na esteira do sucesso do ano anterior, Jean levou cinco carros para Le Mans e conseguiu um segundo e um terceiro lugares no final, perdendo para a nova Porsche 936/81 de Jacky Ickx e Derek Bell. Foi nessa prova que o francês Jean Louis Lafosse perdeu a vida quando bateu forte na Hanaudiéres, justamente quando estava no comando de um Rondeau na terceira hora de prova.
Os anos seguintes não foram de grandes alegrias para Jean Rondeau: a partir de 1982, além dos carros do seu time, ele passou a fornecer chassi para outras equipes - como a Bussi Racing e a Primagaz -, mas os resultados não foram animadores e em 1983 a equipe Rondeau foi fechada. Jean morreu em dezembro de 1985, quando o carro que ele dirigia foi acertado por um trem.
O último chassi que participou em Le Mans levando a marca Rondeau remonta à 1988, quando o time formado por Pierre-Alain Lombardi - em dupla com Bruno Sotty - levou um M379C e terminou na 27ª colocação.
A foto é do belo acervo de Dale Kistemaker.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Apenas uma jogada


(Foto: Divulgação)

O cair da bandeira quadriculada em Hungaroring encerrou a primeira parte do mundial de Fórmula-1 e iniciou uma frenética bateria de especulações em torno de três nomes: Ferrari, Alonso e Red Bull. A visita do agente do piloto espanhol ao motorhome da equipe rubro-taurina que, segundo Abad e Horner, era para tratar sobre Carlos Saiz Jr., que faz parte do programa de jovens pilotos da Red Bull, ascendeu a luz amarela em todos os meios de comunicações que começaram a caçar todas as informações e depoimentos de todos os lados, uma vez que presença do empresário de Alonso estaria negociando uma possível ida do seu agenciado para o time dos energéticos a partir de 2014. Os elogios de Christian Horner para o piloto espanhol só aumentaram o frisson da imprensa e as reclamações de Fernando com o baixo desempenho da Ferrari na corrida húngara serviram para deixar ainda ouriçada toda a comunidade da categoria.
Apesar de que exista a velha a máxima de que “contratos podem ser rasgados”, acho difícil Alonso sair da Ferrari antes do término do seu contrato que espira em 2016. Ao contrário do que foi com a McLaren em 2007, o ambiente da “Rossa” é muito menos hostil do que existia no time de Woking. A não ser que ele faça como Prost em 1991 que chamou o carro da Ferrari de caminhão e foi “convidado” a se retirar da equipe ao final daquele ano, tanto que nem disputou o GP da Austrália. Mas nem isso, no meu ver, faria com que Fernando saísse de lá. Outra: Horner fez o certo. Foi diplomático em elogiar Alonso, mas talvez se lembre bem de quando foi procurar o espanhol na metade da década passada para integrar a então novata Red Bull e ouviu um não. Ironicamente, o “Patinho Feio” que Fernando deu de ombros há quase dez anos, virou um belo “Cisne” e o tem deixado constantemente para trás. Se arrependimento matasse... . Por outro lado Vettel também já expressou a sua opinião, dizendo que prefere Kimi do que Fernando por lá, uma vez que o seu relacionamento com o finlandês é muito melhor dentro e fora das pistas do que é com Alonso. E Sebastian sabe muito bem disso, afinal ele era um garoto que estava dando os primeiros passos na categoria quando assistiu de camarote o embate Alonso vs McLaren & Hamilton em 2007 e viu o inferno que pode se transformar a Red Bull com a presença de Fernando por lá.
A impressão que passa é que todo este cenário formado por Fernando Alonso, com relação as suas constantes reclamações, é unicamente para pressionar a Ferrari a procurar melhorar o carro que tem caído pelas tabelas. Na Hungria pôde ser visto que a equipe italiana esteve um passo atrás de Red Bull, Mercedes e Lotus e isso tem incomodado o piloto espanhol, que chegou a dizer que a quando a equipe entrega à ele e Massa um carro competitivo, ambos conseguem boas performances e o exemplo usado por ele foi exatamente a corrida da Espanha quando venceu e Felipe foi terceiro, nessa que foi a melhor apresentação da equipe na temporada. De certa forma Alonso tem razão, mas isso não vem de hoje e muito menos de 2010. Em 2009, quando as regras foram mudadas, era normal você ler e ouvir declarações de Massa e Raikkonen de como era complicado pilotar a F60 e isso ficou mais claro quando Luca Badoer e Giancarlo Fisichella puseram as mãos neste carro e passaram a frequentar as últimas posições nas corridas em que substituíram o acidentado Massa. Se não fosse a vitória de Kimi em Spa naquele ano, a Ferrari teria passado em branco. Portanto as dificuldade da equipe em desenvolver os carros vem desde 2009 e Fernando Alonso, pensando que pudesse pegar uma época de grande fase da equipe igual à década passada, acabou se dando mal. A proibição dos testes nos períodos entres as provas foram proibidos e nenhuma equipe sentiu tanto essa decisão do que a Ferrari, que estava acostumada a terminar as corridas e na segunda-feira seguinte já correr para Fiorano ou Mugello para testar novas peças ou solucionar problemas. O uso do túnel de vento da Toyota, em Colonia, não é confiável. A equipe japonesa, na sua estadia na categoria, sempre reclamava que nem sempre os resultados obtidos naquele túnel eram traduzidos na pista, sendo que durante os treinos e corridas era um verdadeiro fiasco.
Por outro lado, Alonso também não foi capaz de construir em torno de si uma equipe forte, como fizera Michael Schumacher na segunda metade dos anos 90, que mais tarde culminou num período de domínio brutal do piloto alemão que se estendeu de 2000 até 2004. Mas antes de obter todo esse sucesso, Michael trabalhou forte junto de Todt, Brawn, Byrne e outros caras da parte técnica que conseguiram ganhar quilometragem para que pudessem desempenhar cada um o seu papel, de forma a dar para a Ferrari todo o sucesso que veio em seguida. Talvez eles esperassem isso de Fernando, como também o próprio esperasse uma equipe mais bem organizada como era nos tempos de... Schumacher. Por isso que não foi à toa o puxão de orelha de Luca Di Montezemolo, dizendo que o espanhol devia "evitar polêmicas e dar com humildade e determinação sua própria contribuição, estando perto, na pista e fora, à equipe e aos seus homens". 
A Ferrari já contra-atacou e contratou James Alisson, que trabalhou na equipe entre 2002 e 2004 e esteve no comando dos projetos dos Renaults que foram campeões com o próprio Fernando Alonso no biênio 2005/06. Era uma contratação que já vinha sendo ventilada na imprensa há algum tempo, mas ele poderá trabalhar na equipe somente a partir de setembro quando estará livre do seu contrato com a Lotus. Interessante isso, pois ele entrará na equipe exatamente quando o mundial estiver com oito provas restantes e pode, quem sabe, dar um fôlego para a equipe nessa reta final. O possível regresso de Rory Byrne a equipe em 2014, deixaria mais forte a equipe técnica da Ferrari.
Com a pressão exercida por Alonso e as casa de Maranello a se mexer para tentar sair dessa crise, pode render uma boa fase para o time nos próximos anos. E se eu fosse o Alonso, não sairia de lá agora.  

terça-feira, 30 de julho de 2013

Foto 229: Caminho Alternativo

(Foto: Sebring International Raceway/ Facebook)
Talvez a dupla da Ferrari 250 Testa Rossa #16, Olivier Gendebien/ William Greenspun, estivesse com um pouco de pressa quando um dos dois tentou ultrapassar por um local não recomendável o Jaguar D-Type #10 da dupla Pierce Woods/ Bobby Unser durante as 12 Horas de Sebring de 1957.
A dupla do Jaguar acabou por abandonar a prova na volta 33 com problemas no eixo traseiro, talvez por causa do acidente. Já a dupla da Ferrari, encerrou a sua participação na volta 111 por problemas de motor.
A vitória ficou com a Maserati 450S #19 de Jean Behra e Juan Manuel Fangio.

Foto 228: Brasil

A primeira fila para a largada do GP da Itália de 1953: Alberto Ascari na Ferrari 500 #4 largando da pole; Juan Manuel Fangio com a Maserati A6GCM-53 #60 em segundo e Giuseppe Farina com a outra Ferrari 500 #6 na terceira posição.
Na 21ª posição a presença brasileira nessa prova: Chico Landi, ao volante de uma Maserati A6GCM, marcara o tempo de 2'12''800 largando na frente de gente boa como Príncipe Bira, Louis Chiron e Hans Stuck Sr. (estes dois últimos pilotando carros construídos por eles mesmos). Era a quinta prova de Landi - as outras quatros tinham sido em Monza 1951; Zandvoort e Monza 1952 e Bremgarten 1953. Na pista italiana, ele conseguira um oitavo lugar em 1952, até então o seu melhor resultado na categoria. Naquela edição de 1953 Chico acabou por abandonar com problemas no motor, numa prova que foi vencida por Fangio, seguido por Farina e Luigi Villoresi.
A última participação de Chico Landi na F1 remonta a 1956, quando disputou o GP da Argentina com uma Maserari 250F e chegou em quarto.
Na foto, do lado esquerdo, a bandeira brasileira logo após a dos EUA.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

24 Horas de Spa-Francorchamps - Highlights

E aqui fica um belo resumo do que aconteceu de melhor nas 24 Horas de Spa-Francorchamps, disputada neste final de semana. A vitória ficou com o trio da Mercedes SLS formado por Maximilian Götz/ Maximilian Bukh/ Bern Schneider do Team HTP Motorsport. A segunda posição foi para a Porsche do Team Manthey com Marc Lieb/Richard Lietz/Patrick Pilet ao volante e a terceira para o Audi R8 comandado por Andre Lotterer/Christopher Mies/Frank Stippler.
Bruno Senna, que correu com o Mclaren do Team Von Ryan Racing em trio com Rob Barff e Chris Goodwin, foi 15º na geral e oitavo na classe Pro Cup. Cesar Ramos, em trio com Daniel Zampieri e Davide Rigon, pilotando uma Ferrari 458, abandonaram por problemas no motor quando a prova estava a menos de duas horas do fim. Carlos Kray, que esteve no comando de um Mclaren junto de Justino Azcarate, Phillip Eng e Ilya Melnikov, também anbandonaram.

Foto 227: Williamson e Purley

Os anos 70 foram sangrentos para a F1. Talvez não tanto quanto os anos 50 e 60, mas foram. As pessoas talvez a tratem como tal devido ao fato das corridas, ainda sim de forma tímida, começarem a ser transmitidas pela TV e portanto a imagem de um grave acidente, com o piloto preso nas ferragens envolto pelas chamas, acabassem por chocar a comunidade que começava a acompanhar aquela corrida de monopostos.
Não tenho muito a acrescentar ao acidente que deu cabo a vida de Roger Williamson no GP da Holanda de 1973, mas aqui fica um bom texto para lhes indicar que é do Paulo Alexandre Teixeira no seu Continental Circus.
A negligência dos homens que deveriam ter apagado o fogo é o mais revoltante. David Purley saindo do seu carro rapidamente para tentar tirar Williamson, que ainda estava vivo, é daquelas cenas que ficaram - e ficarão - perpetuadas por anos e anos.
A foto acima é de momentos antes do triste acidente, com Roger na frente de Purley, provavelmente na freada para a "Tarzan", primeira curva do circuito de Zandvoort.

GP da Hungria - Corrida - 10ª Etapa


Lewis comemorando a sua 22ª vitória na F1 e a primeira pela Mercedes: ele também igualou a marca de Fangio, que venceu corridas nas sete primeiras temporadas na categoria.
(Foto: Reprodução)

Por incrível que pareça, a prova da Hungria foi de certa forma agradável. Não que tivesse tido uma luta direta entre os contendores, mas ao menos tivemos mais ultrapassagens do que a edição de 2012, onde só houve quatro ultrapassagens. A adoção de uma área para o uso do DRS deu uma ajuda nesse quesito, mas alguns fatores foram importantes para que tivéssemos uma prova desse molde naquele kartódromo gigante, que está no calendário desde 1986 e que terá a sua presença estendida até 2021 como foi confirmado neste final de semana. Os húngaros tem dinheiro de sobra e a nossa paciência será testada até o início da próxima década. Fazer o quê!
Voltando para a corrida, a presença de Romain Grosjean nas três primeiras colocações foi animadora. Além de estar sempre num bom ritmo, tirando proveito do bom desempenho do Lotus em altas temperaturas, ele conseguiu acompanhar bem o passo de Sebastian Vettel que ia em segundo e isso nos deu a impressão que o afoito francês – que agora é papai – pudesse tentar uma manobra ousada que pudesse desalojar o tri-campeão da vice liderança da prova. Isso não aconteceu, mas ele tentou de todas as formas e isso pôde ser visto após a primeira parada dos ponteiros quando Vettel voltou atrás de Button e Grosjean estava no seu encalço. Foram voltas agonizantes para Sebastian, que tinha que tentar ultrapassar rapidamente Jenson, para que Lewis não abrisse grande vantagem, se preocupar com as investidas – e uma possível tresloucada – de Romain. E as coisas pareciam ter se complicado quando o seu engenheiro Rocky lhe disse que o carro estava com níveis de super aquecimento acima do normal, devido o tempo que passou encaixotado no câmbio da McLaren. Vettel tirou o pé, deixando com que Grosjean o pressionasse e até a aproximação de Alonso pôde ser vista. Voltas mais tarde o piloto alemão conseguira a ultrapassagem sobre Button e Romain, para não perder tempo, acabou tocando rodas com o inglês e cortando a chicane. Nenhum dano para os carros, mas ao final da corrida vinte segundos foram acrescidos no tempo do francês. O pior ainda viria com uma punição tosca por parte dos comissários, quando estes entenderam que Grosjean havia usado a parte de fora da curva quatro para ganhar a quinta posição de Massa. Um triste erro dos comissários que lhe deram um Drive & Through por causa disso, arruinando um possível pódio para o mais novo papai da praça.  
Lewis Hamilton e a Mercedes foram quem souberam melhor guardar o segredo para a prova. A expectativa para ver em que volta o carro prateado cairia de rendimento, foi logo anulada quando o inglês entrou nos boxes na volta oito, surpreendendo a todos já que o seu ritmo naquele momento era bom e ele já levava 1.5 segundos de vantagem sobre Vettel. Essa antecipação da Mercedes em chamá-lo foi importante, pois serviu para riscar o possível desgaste dos pneus que fatalmente o jogaria para trás. Mas o decorrer da prova foi ainda mais importante, com Lewis andando bem e parecendo não ter tanta preocupação em preservar os pneus, apesar dos pedidos da equipe via rádio para tomasse cuidado com os compostos traseiros. O forte calor era ameaça com relação aos pneus, mas ajudou o carro alemão – uma vez que Nico Rosberg não teve uma grande tarde em Hungaroring – que a exemplo da Lotus, consegue render bem nesse cenário. Foi a 22ª vitória de Lewis que igualou um recorde que pertencia unicamente a Juan Manuel Fangio, que é de ter vencido corridas nas sete primeiras temporadas completas. Ao menos a separação número 6352438272 da ex-namorada Nicole, parece não ter afetado assim a sua vida como em outras ocasiões. A noitada da mansão da Playboy foi revitalizante.
Sebastian Vettel, para mim, era o grande favorito nessa corrida, mas o encontro com Button após a sua primeira parada o fez perder um grande tempo e mesmo depois que se livrou do inglês, a diferença de 15 segundos para Hamilton já era algo complicado para se tirar, e isso ficou claro no decorrer do certame. O duelo com Raikkonen nas voltas finais foi outro ponto alto dessa prova, com o finlandês a se defender dos ataques do alemão de forma limpa. Talvez pelo problema de superaquecimento que apareceu na primeira parte da corrida, acabou privando-o de tentar ser mais veemente nas investidas. Sobre Raikkonen, este foi um pecado ter largado apenas em sexto. Tivesse saído em terceiro, como foi o caso de Grosjean, talvez pudesse ter discutido a vitória contra Lewis e Sebastian com a opção de tentar parar apenas duas vezes contra três dos dois oponentes, e isso ficou claro no fim da prova com a sua segunda posição.
A Ferrari não teve uma boa jornada na pista húngara. Apesar de ter um bom ritmo de corrida, Alonso e Massa ficaram quase que estáticos nas posições que largaram (5º e 7º). A única oportunidade que tiveram foi na largada, com Fernando ficando encaixotado nos carros de Vettel, Grosjean e Rosberg, sem conseguir avançar nenhuma posição, enquanto que Felipe brigou contra Rosberg e Raikkonen após a curva 4 quando acabou tendo um toque com o piloto alemão no que danificou a sua asa dianteira. Vale lembrar que a Ferrari teve um desempenho pífio na prova de Mônaco com seus dois pilotos fazendo uma corrida bem apagada. Talvez a sequência de pistas de média e alta velocidade possa ajudar o time italiano.
A Fórmula-1 entrará num recesso que terá fim somente no fim de semana do dia 23, 24 e 25 de agosto, quando será realizada a 11ª etapa em Spa-Francorchamps. Até lá os trabalhos estarão proibidos nas fábricas, mas vale lembrar que as grandes evoluções nos carros de 2012 aconteceram exatamente após este retorno.
Será a última cartada.

Resultado Final – Grande Prêmio da Hungria  
Circuito de Hungaroring – 70 Voltas  
10ª Etapa – 28/07/2013

1: Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 70 voltas em 1h42min29s445
2: Kimi Raikkonen (FIN/Lotus) – 10s9
3: Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 12s4
4: Mark Webber (AUS/Red Bull) – 18s0
5: Fernando Alonso (ESP/Ferrari) – 31s4
6: Romain Grosjean (FRA/Lotus) – 32s2
7: Jenson Button (ING/McLaren) – 53s8
8: Felipe Massa (BRA/Ferrari) – 56s4
9: Sergio Perez (MEX/McLaren) – a 1 volta
10: Pastor Maldonado (VEN/Williams - a 1 volta
11: Nico Hulkenberg (ALE/Sauber) - a 1 volta
12: Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) - a 1 volta
13: Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso) - a 1 volta
14: Giedo van der Garde (HOL/Caterham) – a 2 voltas
15: Charles Pic (FRA/Caterham) - a 2 voltas
16: Jules Bianchi (FRA/Marussia) - a 3 voltas
17: Max Chilton (ING/Marussia) - a 3 voltas

Não completaram
Paul Di Resta (ESC/Force India)
Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
Valtteri Bottas (FIN/Williams)
Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)
Adrian Sutil (ALE/Force India)


Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...