E as coisas estiveram animadas na Fórmula Renault Argentina, que realizou a sua oitava etapa nas apertadas ruas de Santa Fé no último dia 1 de setembro. E após uma relargada, onze carros se envolveram num acidente que fechou a passagem obrigando a interrupção da prova. Por questões de segurança, os comissários acabaram por encerrar a corrida.
Já no Ferrari Challenge Coppa Shell, disputado em Hockenheim domingo passado, a largada foi agitada com um acidente que envolveu seis carros. Um acidente digno de Porsche Cup.
Com relação aos pilotos, nada de grave com os envolvidos.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
WEC: Um pouco sobre a segunda edição das 6 Horas de São Paulo
A largada das 6 Horas de São Paulo (Foto: Paulo Abreu/ Volta Rápida) |
Pela segunda vez estive presente no fim de semana do WEC em
Interlagos, a primeira para acompanhar a corrida “in loco”, já que ano passado
fui somente ao treino classificatório e a corrida acompanhei via streaming. Foi
um ótimo evento.
Começando pela corrida, havia uma ansiosa espera por um
duelo entre a Toyota e a Audi no solo paulistano, mas eu via essa possibilidade
com algum ceticismo devido ao desempenho dos carros nipônicos nas três corridas
anteriores: mesmo com um TS030 revisado, a fábrica japonesa não havia
conseguido fazer frente aos alemães em Spa, Silverstone e Le Mans. O carro até
que conseguiu importunar a Audi em Spa e Silverstone, mas foi por pouco tempo.
As quebras nestas duas corridas e mais a surra que foi levada em Sarthe, deixou
dúvidas de como as coisas seriam em Interlagos pista na qual eles derrotaram a
Audi em 2012 conquistando uma bela vitória naquela ocasião e deixando a fábrica
de Ingolstadt em alerta com a sua performance, principalmente quando repetiu o
feito em Xangai e Fuji. Mas passado um ano daquela vitória, a Toyota não esteve
em grande forma em São Paulo vindo a conquistar, apenas, um breve domínio no
primeiro treino livre de sexta-feira. A Audi, com os seus dois e-trons,
dominaram todas as ações desde a segunda prática até a bandeirada final. Nos 35
minutos em que esteve na pista, o Toyota estava em terceiro e via a sua
diferença aumentar consideravelmente para os dois Audis, mas aposta dos
japoneses repousava estritamente nas paradas de boxes que, segundo eles,
deveria ser uma a menos que o dos Audis. Portanto era de se esperar uma briga
boa no final da corrida se isso tivesse acontecido e se eles conseguissem
manter uma distância aceitável para os carros alemães. Infelizmente as ambições
nipônicas caíram por terra quando Stéphane Sarrazin foi dobrar o Lotus T128 #32
de Dominik Kraihamer e este, na tentativa de corrigir uma saída de traseira do
carro, como ele disse após a prova, acabou acertando o Toyota na curva do Sol e
indo de encontro nas barreiras de pneus. Apesar do esforço de Sarrazin em levar
o carro de volta para os boxes, a frente ficou muito danificada e a corrida
para Toyota terminou ali de forma prematura com um pouco mais de 35 minutos de
corrida realizada. Um balde de água gelada em todos (o que não seria nada mal,
devido ao forte calor que fez domingo) que acreditavam num possível duelo pela
vitória na LMP1.
Com a ameaça mais forte de fora pela briga da vitória na
LMP1, restou para a Audi fazer o seu passeio dominical na pista paulistana e
nem mesmo um susto com a roda solta do #2 de Loïc Duval, que levou este preso
no seu carro até os boxes, interferiu na dobradinha da casa das quatro argolas.
Marcel Fässler/Andre
Lotterer/Bénoit Tréluyer levaram o #1 à vitória após seis horas de corrida e
235 voltas, três a mais que o trio Allan McNish/Tom Kristensen/Loïc Duval. O
abandono da Toyota acabou ajudando a Rebellion Racing, que pôde levar o seu
Lola Toyota para a terceira posição com o trio Nicolas Prost/Mathias Beche/Nick
Heidfeld.
Na LMP2 a G-Drive
Racing, com o seu Oreca Nissan #26, venceu na categoria com um belo desempenho
do trio formado por Roman Rusinov/Mike Conway/John Martin que colocaram uma
volta sobre o segundo e terceiro colocados (#35 Bertrand Baguette/Martin
Plowman/Ricardo Gonzalez e #49 Nicolas Minassian/Pierre Kaffer/Luis
Perez-Companc).
Na LMGTE-PRO
duelo dos bons entre a Ferrari da AF Corse #51 de Giancarlo Fisichella/
Gianmaria Bruni contra o Aston Martin #97 de Stefan Mücke/Darren Turner durante
todo o certame da prova, com as duplas terminando com uma pífia vantagem de 1.4
segundos. A terceira colocação nessa classe pertenceu ao Porsche 911 #91 do
Team Manthey, pilotado por Jörg Bergmeister/Patrick Pilet. Já na LMGTE-AM
vitória ficou com o Aston Martin #96 de Stuart Hall/Jamie Campbell-Walter, após
estes terem herdado a vitória que já era certa do trio da Aston Martin #95
Nicki Thiim/Christoffer Nygaard/Kristian Poulsen, que tiveram um pneu solto
quando estavam próximos da curva do Café e isso acabou forçando o abandono. O
pódio dessa classe foi completado por Rui Águas/Enzo Potolicchio/Davide Rigon
com a Ferrari #81 da 8Star Motorsports e por
Paolo Ruberti/Gianluca Roda/Christian Ried com o Porsche 911 #76.
Para os
pilotos brasileiros, a tarde não foi das melhores: Bruno Senna vinha bem até se
envolver num incidente que danificou a suspensão do seu Aston Martin #99 na
segunda hora de prova, forçando o seu abandono. Fernando Rees, que comando o
Corvete #50 ao lado de Julien Canal e Patrick Bornhauser, enfrentou problemas
mecânicos que custou ao trio a perda de 11 voltas parado nos boxes. Eles
voltaram para corrida, concluindo-a na sexta posição da classe, 19º no geral.
O único susto
nessa corrida ficou por conta do fogo no Ferrari #71 de Kamui Kobayashi/ Toni
Vilander, exatamente quando o finlandês estava ao volante. O fogo começou na
parte traseira do carro ainda no miolo do circuito, e o piloto só encostou a
Ferrari já na subida para a curva do Café. A traseira do carro ficou bem
destruída.
A próxima
etapa do WEC acontecerá em Austin, nos dias 20, 21 e 22 de setembro.
O Oreca Nissan da G-Drive, pilotado por Roman Rusinov/Mike Conway/John Martin, vencedores na LMP2(Foto: Paulo Abreu/ Volta Rápida) |
O evento
Ano passado
estive presente apenas na sexta-feira para acompanhar os treinos – livre e
classificatório - a corrida acompanhei via internet. Mas visível a melhora do
evento: ano passado apenas a roda-gigante era a grande atração para a molecada
(e porque não dizer, dos adultos também) e algumas lojas (poucas, por sinal)
estavam instaladas para a venda de souvenires. Este ano todo o estacionamento,
que fica no antigo trecho da curva do sol, foi tomado por lojinhas, barracas de
alimentação, um parque de diversão com mais brinquedos do que ano passado,
tendas com simuladores, autorama, um telão para acompanhar a prova... este ano
a coisa estava mais completa e pôde deixar o público entretido, afinal não é
todo mundo que aguenta ficar vendo seis horas de corrida direto. A não ser que
você seja um doente por corridas, assim como este que vos escreve...
A criançada,
além do parque, simuladores e do cineminha da Disney, tiveram uma aula de
trânsito numa “pista” improvisada na parte de cima de onde havia uma exposição
de carros antigos. Nesta exposição, alguns carros que fizeram história do
automobilismo nacional e mundial, com destaque para o Kharman Ghia que
pertenceu a José Carlos Pace e Wilson Fittipaldi; o Opala que foi campeão da
Stock Car de 1983, com Paulo Gomes ao volante e outro Opala, que foi conduzido
por Wilson Fittipaldi nos anos 90. E claro, a presença do Penske com o qual
Emerson Fittipaldi venceu a Indy 500 de 1993, mais o Pace Car da prova de 1989,
que o “Rato” também venceu. Só achei que esta exposição ficou mais “largada”
que a do ano passado.
Bom, por outro lado, o mais legal de tudo é facilidade com que você tem para se locomover pelas dependências do autódromo, principalmente por causa dos eventos extra que ela proporcionou ao espectadores. Sim, eu aproveitei bastante essa facilidade em andar de um local para o outro sem ter aquela preocupação em ser barrado. Rendeu boas fotos essa andança por Interlagos, principalmente no domingo.O homem que comanda a poderosa Audi: Dr. Wolfgang Ulrich esteve pela primeira vez em solo paulistano e pôde comandar mais uma conquista dos "Auto Unions" (Foto: Paulo Abreu/ Volta Rápida) |
Allan McNisch, Loïc Duval e o senhor Le Mans, Tom Kristensen, durante os autográfos. Ao fundo, a estrela maior esperando o momento de entrar na pista de Interlagos (Foto: Paulo Abreu/ Volta Rápida) |
O Morgan Nissan da OAK Racing, o "Art Car" como foi apelidado. Um dos mais belos layouts da competição automobilística da atualidade... (Foto: Paulo Abreu/ Volta Rápida) |
...e Emerson Fittipaldi não resistiu e deu algumas voltas com ele em Interlagos (Foto: Fernando Lima) |
No meio de tantas fotos "repetidas", devido ao ângulo em que elas foram feitas, fiz uma arte no Audi #2 no finzinho da tarde de domingo (Foto: Paulo Abreu/ Volta Rápida) |
Bom, até que a foto ficou decente, já que eu estava longe. Foi um belo fim de semana em Interlagos, enfim. Agora é esperar por 2014 (Foto: Paulo Abreu/ Volta Rápida) |
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Crash: IMSA GTP, Riverside 1986
Essa é daquelas cenas que você e diz "que p... panca". Três carros entrando na reta principal do finado circuito de Riverside e um acidente triplo, que envolveu o Corvete de Bundy, o Mustang de Lin St. James (lembram dela?) e o Jaguar de Chip Robinson e Bob Tulius.
Pode-se ver que Bundy deu toque na lateral do carro de Lin St. James, fazendo com que os dois fossem direto para o muro. Chip Robinson escaparia do entrevero, mas um toque fez com que o seu Jaguar rodasse e decolasse indo parar no guard-rail. Lin St. James teve o seu carro capotado e incendiado, mas a piloto saiu sem ferimentos, assim como os outros dois pilotos. Para completar, o Corvete destruiu o muro dos boxes. Uma "demolição em massa" que resultou apenas em cenas espetaculares.
A vitória nestas seis horas de Riverside, ficou com a dupla Rob Dyson e Price Cobb que pilotaram o Porsche 962 da Dyson Racing.
Pode-se ver que Bundy deu toque na lateral do carro de Lin St. James, fazendo com que os dois fossem direto para o muro. Chip Robinson escaparia do entrevero, mas um toque fez com que o seu Jaguar rodasse e decolasse indo parar no guard-rail. Lin St. James teve o seu carro capotado e incendiado, mas a piloto saiu sem ferimentos, assim como os outros dois pilotos. Para completar, o Corvete destruiu o muro dos boxes. Uma "demolição em massa" que resultou apenas em cenas espetaculares.
A vitória nestas seis horas de Riverside, ficou com a dupla Rob Dyson e Price Cobb que pilotaram o Porsche 962 da Dyson Racing.
Pole Lap: Rubens Barrichello, Monza 2004
Por mais que a galera curta tirar um sarro de Rubens Barrichello, a volta mais rápida durante uma classificação pertence ao piloto brasileiro e foi estabelecida durante o qualy para o GP da Itália de 2004, no auge dos saudosos motores V10 - que segundo relatos da época, estavam beirando os 1000cv de potência.
Barrichello fez a pole com o tempo de 1'20''089, numa média de 260.395 Km/h. Mas a marca de Rubens só foi homologada pelo fato de ter sido conquistada durante a classificação. Juan Pablo Montoya, durante a pré-classificação, com o tempo de 1'19''525 com a média de 262,242 Km/h com a sua Williams BMW e por ser um treino não-oficial, a sua marca não foi considerada a mais veloz da história da categoria.
Barrichello fez a pole com o tempo de 1'20''089, numa média de 260.395 Km/h. Mas a marca de Rubens só foi homologada pelo fato de ter sido conquistada durante a classificação. Juan Pablo Montoya, durante a pré-classificação, com o tempo de 1'19''525 com a média de 262,242 Km/h com a sua Williams BMW e por ser um treino não-oficial, a sua marca não foi considerada a mais veloz da história da categoria.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Vídeo: Uma volta na velha Laguna Seca
Chip Robinson e o seu Jaguar XR-7 numa volta no circuito de Laguna Seca em 1985, três anos antes das modificações no traçado da pista californiana.
Pode-se ver que era um circuito de alta velocidade e curto, tendo 3.04 Km de extensão. Em 1988, para atender as exigências de segurança por parte da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e a FIA, o circuito foi remodelado com a adição um novo trecho logo após a reta dos boxes.
Ao que parece a F1 deveria ter corrido lá em 1989, mas optaram pelo circuito citadino de Phoenix. A alegação é que a pista era muito curta.
Coisas do Tio Bernie.
Abaixo a volta de Chip Robinson:
Pode-se ver que era um circuito de alta velocidade e curto, tendo 3.04 Km de extensão. Em 1988, para atender as exigências de segurança por parte da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) e a FIA, o circuito foi remodelado com a adição um novo trecho logo após a reta dos boxes.
Ao que parece a F1 deveria ter corrido lá em 1989, mas optaram pelo circuito citadino de Phoenix. A alegação é que a pista era muito curta.
Coisas do Tio Bernie.
Abaixo a volta de Chip Robinson:
Foto 251: Voltando pra casa
Nos dias de hoje você avistar um carro de corrida em meio ao trânsito, ou alguma rodovia, pode saber que é algum evento promocional da categoria, mas em outras épocas, as mais românticas, isso era tão normal quanto beber um copo d'água. E isso acontecia principalmente quando os percursos de uma pista para outra eram curtos.
Nessa foto, uma Ferrari (801 ou Dino 246? Ou outra máquina?) sendo conduzida numa rodovia da Europa - creio eu.
Outros tempos.
Nessa foto, uma Ferrari (801 ou Dino 246? Ou outra máquina?) sendo conduzida numa rodovia da Europa - creio eu.
Outros tempos.
Foto 250: Titânio
O bater do titânio no asfalto e as belas cenas dos Fórmula-1 soltando uma "chuva" de fagulhas nos traçados cheios de imperfeições. A prancha de madeira liquidou com esse espetáculo em 1994.
Nos Gifs, Michele Alboreto e sua Ferrari em algum momento de 1988.
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