Pos Piloto Equipe Tempo Dif Voltas 1. Lewis Hamilton Mercedes 1m24.482s 38 2. Nico Rosberg Mercedes 1m24.720s +0.238s 38 3. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m25.111s +0.629s 33 4. Fernando Alonso Ferrari 1m25.437s +0.955s 26 5. Kevin Magnussen McLaren-Mercedes 1m25.580s +1.098s 34 6. Kimi Raikkonen Ferrari 1m25.730s +1.248s 30 7. Daniel Ricciardo Red Bull-Renault 1m25.983s +1.501s 29 8. Valtteri Bottas Williams-Mercedes 1m25.999s +1.517s 37 9. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m26.234s +1.752s 33 10. Felipe Massa Williams-Mercedes 1m26.402s +1.920s 18 11. Daniil Kvyat Toro Rosso-Renault 1m26.689s +2.207s 42 12. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Renault 1m26.703s +2.221s 37 13. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1m26.789s +2.307s 39 14. Adrian Sutil Sauber-Ferrari 1m26.919s +2.437s 41 15. Sergio Perez Force India-Mercedes 1m27.013s +2.531s 39 16. Pastor Maldonado Lotus-Renault 1m27.019s +2.537s 40 17. Romain Grosjean Lotus-Renault 1m27.021s +2.539s 14 18. Esteban Gutierrez Sauber-Ferrari 1m27.480s +2.998s 32 19. Kamui Kobayashi Caterham-Renault 1m28.370s +3.888s 35 20. Jules Bianchi Marussia-Ferrari 1m28.469s +3.987s 26 21. Max Chilton Marussia-Ferrari 1m28.586s +4.104s 35 22. Marcus Ericsson Caterham-Renault 1m29.036s +4.554s 34
sexta-feira, 25 de julho de 2014
GP da Hungria - Treinos Livres - 11ª Etapa
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Os embriões do Volta Rápida e os cinco anos do blog
O que faz um garoto de 13 anos? Paquerar as garotas? Sempre fui um paquerador, mas levava (e ainda levo) fora das garotas. Sair pra jogar bola com a molecada? Jogava e até fazia os meus gols, mas era um perna de pau daqueles. Aprontar poucas e boas e depois se preparar para uma bela surra? Confesso que até fui quieto. Mas por outro lado o que mais me prendeu a atenção em toda a minha vida, foram as corridas. Inicialmente com a Fórmula-1 e depois com outras categorias. De fato uma paixão que foi despertada ainda quando criança, quando assisti um pedacinho - do que lembro - do GP da África do Sul de 1985. A imagem em preto e branco da TV de casa com o Lotus descendo aquele antigo retão do circuito sul-africano, não me sai da memória.
Sinceramente sempre tive uma necessidade de escrever. Todo tipo de reportagem sobre a F1 que chegava em minhas mãos, tratava imediatamente de ler, recortar e colar. Não importava se era da época ou de alguns anos atrás, mas fazia. Deste modo fui criando uma base do que viria a fazer no futuro.
Outra coisa importante foi eu ir contra o êxodo que se criou no pós morte de Senna. Quem acompanhava a F1 por causa dele, imediatamente parou de assistir ou via apenas de modo esporádico - meu pai, que era torcedor do Piquet, foi um caso desse. No GP de Mônaco já estava na frente da TV e ficava claro que nem a morte do meu piloto preferido interferiria na minha paixão pelas corridas. Naquela época, o volume de informações sobre a história da categoria e Ayrton Senna vieram de forma avassaladora. Foi um período bom pra continuar a estudar sobre a categoria.
Passado dois anos, comecei a escrever as corridas em cadernos. Minha mãe era um pouco exagerada e acabava comprando alguns cadernos de dez matérias, onde alguns nem eram usados em sua totalidade e assim tive a idéia de transferir o que aprendi até ali para um caderno. O caderno de inglês foi usado para essa finalidade e inicialmente seria apenas anotações como grid de largada, posições de chegada (os seis primeiros), melhor volta e alguma marcação e outra que interessasse. Mas na verdade acabei montando um "anuário" com recortes, textos, análises... e por aí vai. O legal é que os colegas de classe, quando souberam disso, trataram de pegar o caderno a cada segunda pós-GP para ler o acontecido na corrida do dia anterior. Nem precisa dizer o quanto que ficava satisfeito por isso... Foi um período legal.
E a partir daquele ano continuei a fazer os cadernos em toda temporada. Comecei a agregar a história sobre a F1 e também algumas anotações sobre outras categorias como a Fórmula Indy e Lights, DTM, IRL, Stock Car, F3 Sul-Americana, 500cc, Super Turismo Sudam... o que eu acompanhava sobre esporte a motor, eu anotava. Foi uma boa época, pois muitas categorias passavam na TV aberta e isso ajudava muito.
Fiz as minhas anotações em cadernos até a metade de 2009, quando a idéia de criar um blog na internet ficou madura. Tinha uma vontade de fazer isso há algum tempo, mas não tinha a manha de trabalhar com a grande rede de computadores. Era um "burro xucro" tentando entender um pouco daquele mundo cibernético. Não era muito afeiçoado a essa tecnologia, mas lembrei-me das palavras de um professor de geografia que sempre nos dizia que "o analfabeto deste novo milênio, não seria apenas aquele que não sabia ler e escrever, mas também aquele que não soubesse domar a internet". Guardei isso por alguns anos enquanto continuava a relutar em aprender sobre a internet. No fim das contas, acabei aprendendo e me aperfeiçoando - não fiz nenhum curso - o suficiente para não ficar perdido naquela ferramenta. E claro, foi ótimo e tem sido assim até hoje.
O blog foi criado em 23 de julho de 2009, há exatos cinco anos. Era apenas uma idéia, como disse, mas foi feito de última hora. Fui lá, fiz o blog e faltava o nome... Tinha dois nomes em mente: Voando Baixo e Cadernos do Automobilismo. O primeiro tinha sido criado pelo Rafael Lopes meses antes, senão me engano, e o Cadernos - do Daniel Médici -descobri durante a pesquisa que fiz para ver se já constava este nome em algum blog. Aí surgiu o Volta Rápida. Pesquisei e não encontrei nenhum blog com este nome e cravei ele. Porém, quando registrei e veio a URL do blog, faltava o "a" após o "r" no voltarapida. Alguns meses depois que fui descobrir que existia outro blog com este nome, mas que estava inativo desde 2007 ou 08. Por isso do endereço ter o seu registro como voltarpida.
Não sei se sou o único ansioso deste mundo da blogosfera, mas ficava um pouco chateado quando os números não eram lá estas coisas. Teve vezes de as postagens nem chegarem a dez visualizações no dia e o total nem bater a marca das trinta. Bateu o desânimo várias vezes, mas continuava bravamente.
A maré começou a ficar boa conforme ia conhecendo alguns camaradas como o Paulo Alexandre Teixeira, Ron Groo, Marcos Antônio... caras que eu acompanhava já há um bom tempo. Você vai ampliando os seus horizontes e melhorando e aperfeiçoando seus conhecimentos. Assim o Volta Rápida atingiu o seu primeiro dia com 100 ou mais visualizações em 2010, 100.000 visualizações em 2012, 200.000 ano passado... e por aí vai. Este ano, naquele período sobre os 20 anos da morte de Senna, o blog chegou a 900 visualizações. Tão cedo chegarei a este recorde.
O blog completa hoje cinco anos de existência. Pensei em desistir, mas procurei melhorar na minha escrita para conseguir chamar mais público para o Volta Rápida. Textos rápidos e bem escritos, ajudam também e isso tem funcionado. O link do blog está em outros locais de grande reconhecimento e isso me deixa imensamente feliz. Faço parte daqueles que não deixam a história do automobilismo ficar apenas na gaveta ou com alguma nota pequena em algum livro ou site, mas procurar por mais informações e enriquecer aquele fato que marcou a categoria. Isso é de um prazer incomensurável, principalmente quando você é citado em outra praça pelo seu trabalho. Isso rendeu um convite que fico eternamente grato ao Diego Trindade que me convidou a integrar a equipe que esteve à frente na produção da saudosa Revista Speed. Sem dúvida gostei e muito.
Sempre agradeço a todos, sempre citando nomes, mas desta vez, para não ser injusto, vou apenas dizer o meu muito obrigado a vocês que sempre apoiaram esta idéia. Desde a galera que estudou comigo, passando pelos meus amigos de bandeiradas na Speed Fever e fora da equipe, por aqueles que conheci nestes doze anos que trabalho com automobilismo, até os leitores e também meus amigos blogueiros. Tenho que agradecer a Deus por ser rodeado de pessoas verdadeiras e que apoiaram a idéia do blog desde o início.
Pois bem, o blog continua. Vambora para mais cinco anos!
Valeu!
Sinceramente sempre tive uma necessidade de escrever. Todo tipo de reportagem sobre a F1 que chegava em minhas mãos, tratava imediatamente de ler, recortar e colar. Não importava se era da época ou de alguns anos atrás, mas fazia. Deste modo fui criando uma base do que viria a fazer no futuro.
Outra coisa importante foi eu ir contra o êxodo que se criou no pós morte de Senna. Quem acompanhava a F1 por causa dele, imediatamente parou de assistir ou via apenas de modo esporádico - meu pai, que era torcedor do Piquet, foi um caso desse. No GP de Mônaco já estava na frente da TV e ficava claro que nem a morte do meu piloto preferido interferiria na minha paixão pelas corridas. Naquela época, o volume de informações sobre a história da categoria e Ayrton Senna vieram de forma avassaladora. Foi um período bom pra continuar a estudar sobre a categoria.
Passado dois anos, comecei a escrever as corridas em cadernos. Minha mãe era um pouco exagerada e acabava comprando alguns cadernos de dez matérias, onde alguns nem eram usados em sua totalidade e assim tive a idéia de transferir o que aprendi até ali para um caderno. O caderno de inglês foi usado para essa finalidade e inicialmente seria apenas anotações como grid de largada, posições de chegada (os seis primeiros), melhor volta e alguma marcação e outra que interessasse. Mas na verdade acabei montando um "anuário" com recortes, textos, análises... e por aí vai. O legal é que os colegas de classe, quando souberam disso, trataram de pegar o caderno a cada segunda pós-GP para ler o acontecido na corrida do dia anterior. Nem precisa dizer o quanto que ficava satisfeito por isso... Foi um período legal.
E a partir daquele ano continuei a fazer os cadernos em toda temporada. Comecei a agregar a história sobre a F1 e também algumas anotações sobre outras categorias como a Fórmula Indy e Lights, DTM, IRL, Stock Car, F3 Sul-Americana, 500cc, Super Turismo Sudam... o que eu acompanhava sobre esporte a motor, eu anotava. Foi uma boa época, pois muitas categorias passavam na TV aberta e isso ajudava muito.
Fiz as minhas anotações em cadernos até a metade de 2009, quando a idéia de criar um blog na internet ficou madura. Tinha uma vontade de fazer isso há algum tempo, mas não tinha a manha de trabalhar com a grande rede de computadores. Era um "burro xucro" tentando entender um pouco daquele mundo cibernético. Não era muito afeiçoado a essa tecnologia, mas lembrei-me das palavras de um professor de geografia que sempre nos dizia que "o analfabeto deste novo milênio, não seria apenas aquele que não sabia ler e escrever, mas também aquele que não soubesse domar a internet". Guardei isso por alguns anos enquanto continuava a relutar em aprender sobre a internet. No fim das contas, acabei aprendendo e me aperfeiçoando - não fiz nenhum curso - o suficiente para não ficar perdido naquela ferramenta. E claro, foi ótimo e tem sido assim até hoje.
O blog foi criado em 23 de julho de 2009, há exatos cinco anos. Era apenas uma idéia, como disse, mas foi feito de última hora. Fui lá, fiz o blog e faltava o nome... Tinha dois nomes em mente: Voando Baixo e Cadernos do Automobilismo. O primeiro tinha sido criado pelo Rafael Lopes meses antes, senão me engano, e o Cadernos - do Daniel Médici -descobri durante a pesquisa que fiz para ver se já constava este nome em algum blog. Aí surgiu o Volta Rápida. Pesquisei e não encontrei nenhum blog com este nome e cravei ele. Porém, quando registrei e veio a URL do blog, faltava o "a" após o "r" no voltarapida. Alguns meses depois que fui descobrir que existia outro blog com este nome, mas que estava inativo desde 2007 ou 08. Por isso do endereço ter o seu registro como voltarpida.
Não sei se sou o único ansioso deste mundo da blogosfera, mas ficava um pouco chateado quando os números não eram lá estas coisas. Teve vezes de as postagens nem chegarem a dez visualizações no dia e o total nem bater a marca das trinta. Bateu o desânimo várias vezes, mas continuava bravamente.
A maré começou a ficar boa conforme ia conhecendo alguns camaradas como o Paulo Alexandre Teixeira, Ron Groo, Marcos Antônio... caras que eu acompanhava já há um bom tempo. Você vai ampliando os seus horizontes e melhorando e aperfeiçoando seus conhecimentos. Assim o Volta Rápida atingiu o seu primeiro dia com 100 ou mais visualizações em 2010, 100.000 visualizações em 2012, 200.000 ano passado... e por aí vai. Este ano, naquele período sobre os 20 anos da morte de Senna, o blog chegou a 900 visualizações. Tão cedo chegarei a este recorde.
O blog completa hoje cinco anos de existência. Pensei em desistir, mas procurei melhorar na minha escrita para conseguir chamar mais público para o Volta Rápida. Textos rápidos e bem escritos, ajudam também e isso tem funcionado. O link do blog está em outros locais de grande reconhecimento e isso me deixa imensamente feliz. Faço parte daqueles que não deixam a história do automobilismo ficar apenas na gaveta ou com alguma nota pequena em algum livro ou site, mas procurar por mais informações e enriquecer aquele fato que marcou a categoria. Isso é de um prazer incomensurável, principalmente quando você é citado em outra praça pelo seu trabalho. Isso rendeu um convite que fico eternamente grato ao Diego Trindade que me convidou a integrar a equipe que esteve à frente na produção da saudosa Revista Speed. Sem dúvida gostei e muito.
Sempre agradeço a todos, sempre citando nomes, mas desta vez, para não ser injusto, vou apenas dizer o meu muito obrigado a vocês que sempre apoiaram esta idéia. Desde a galera que estudou comigo, passando pelos meus amigos de bandeiradas na Speed Fever e fora da equipe, por aqueles que conheci nestes doze anos que trabalho com automobilismo, até os leitores e também meus amigos blogueiros. Tenho que agradecer a Deus por ser rodeado de pessoas verdadeiras e que apoiaram a idéia do blog desde o início.
Pois bem, o blog continua. Vambora para mais cinco anos!
Valeu!
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Foto 372: Slow Zone
A imagem dos comissários correndo para retirar o carro de Adrian Sutil do local de onde ficou parado, após a rodada na entrada da reta dos boxes de Hockenheim, me fez gelar a espinha. A única "segurança" que eles tinham naquele momento, eram as bandeiras amarelas. Para aqueles que já trabalharam em algum GP da F1 - tanto aqui no Brasil, quanto fora - sabe que os pilotos da categoria obedecem, em sua maioria, a sinalização e sempre tiram o pé neste tipo de situação.
Não entendi o porque de Charlie Whiting, que está nessa função de diretor de provas há anos, não ter colocado o Safety Car em ação para que fosse retirado o Sauber de Sutil com total segurança e tranquilidade pelos fiscais. Se a questão era não embaralhar as cartas naquele momento do GP, errou feio. Durante este vinte anos a categoria trabalhou pesado nesta parte de segurança que às vezes chega a ser exagerada, mas ontem precisava da entrada do SC exatamente para dar segurança a todos. Um carro rodar do mesmo jeito que Sutil e vir para dentro da pista não era muito difícil. Acho que Whiting não acompanhou aqueles tempos em que os caras tinham que atravessar a pista para socorrer e/ou retirar algum carro do outro lado, correndo o risco de serem acertados por alguém. Recomendo a ele ver o vídeo do acidente fatal de Tom Pryce em Kyalami, 1977. Talvez isso alerte ele.
Se a intenção é não colocar o SC para não atrapalhar o andamento da corrida, julgando que o trabalho possa ser feito rapidamente, o certo seria adotar o "Slow Zone" que foi muito bem feito durante as 24 Horas de Le Mans. No local do acidente, devidamente sinalizado com bandeiras amarelas, os pilotos passariam numa velocidade bem reduzida e só voltariam a acelerar quando entrassem na zona de bandeira verde. Não atrapalharia o andamento da corrida com a entrada do SC, que certamente tiraria a vantagem que líder trabalhou por todo certame, e deixaria os comissários trabalharem com mais segurança e tranquilidade.
Seria uma boa saída para este impasse que aconteceu ontem em Hockenheim.
Não entendi o porque de Charlie Whiting, que está nessa função de diretor de provas há anos, não ter colocado o Safety Car em ação para que fosse retirado o Sauber de Sutil com total segurança e tranquilidade pelos fiscais. Se a questão era não embaralhar as cartas naquele momento do GP, errou feio. Durante este vinte anos a categoria trabalhou pesado nesta parte de segurança que às vezes chega a ser exagerada, mas ontem precisava da entrada do SC exatamente para dar segurança a todos. Um carro rodar do mesmo jeito que Sutil e vir para dentro da pista não era muito difícil. Acho que Whiting não acompanhou aqueles tempos em que os caras tinham que atravessar a pista para socorrer e/ou retirar algum carro do outro lado, correndo o risco de serem acertados por alguém. Recomendo a ele ver o vídeo do acidente fatal de Tom Pryce em Kyalami, 1977. Talvez isso alerte ele.
Se a intenção é não colocar o SC para não atrapalhar o andamento da corrida, julgando que o trabalho possa ser feito rapidamente, o certo seria adotar o "Slow Zone" que foi muito bem feito durante as 24 Horas de Le Mans. No local do acidente, devidamente sinalizado com bandeiras amarelas, os pilotos passariam numa velocidade bem reduzida e só voltariam a acelerar quando entrassem na zona de bandeira verde. Não atrapalharia o andamento da corrida com a entrada do SC, que certamente tiraria a vantagem que líder trabalhou por todo certame, e deixaria os comissários trabalharem com mais segurança e tranquilidade.
Seria uma boa saída para este impasse que aconteceu ontem em Hockenheim.
domingo, 20 de julho de 2014
Foto 371: 1000Km de Buenos Aires, 1970
Bela foto da largada dos 1000Km de Buenos Aires de 1970. Na dianteira a Alfa Romeo T33/3 #6 de Andrea De Adamich/ Piers Courage, seguido pelo Porsche 917K #28 de David Piper/ Brian Redman; Porsche 908/2 #12 de Alex Soler Roig/ Jochen Rindt; e pelo Berta LR de Berta/ Luis Di Palma/ Carlos Marincovich.
A vitória ficou para o Matra - Simca MS630/650 #10 de Jean Pierre Beltoise/ Henri Pescarolo, seguido pelo Porsche de Alex Soler Roig/ Jochen Rindt e do Porsche 908/2 #38 de Tony Dean/ Eduardo Copello.
A vitória ficou para o Matra - Simca MS630/650 #10 de Jean Pierre Beltoise/ Henri Pescarolo, seguido pelo Porsche de Alex Soler Roig/ Jochen Rindt e do Porsche 908/2 #38 de Tony Dean/ Eduardo Copello.
GP da Alemanha: Como nas antigas
Costumo dizer que os pilotos da atual Fórmula 1 são preguiçosos, cuidadosos demais (não todos, claro) quando entram numa disputa de posições. Exatamente por receber instruções para que "tragam as crianças para casa", eles não se arriscam tanto quanto os caras do passado, que iam para a disputa como se estivessem duelando por uma donzela. Não havia curva, zebra ou qualquer outro obstáculo que impedisse-os de tentar a ultrapassagem. Se não terminasse numa bela manobra, fatalmente terminaria com um ou ambos fora da corrida. Era o tipo: vai ou racha!
Os de hoje, com estas instruções de conservar o equipamento, exatamente por causa dessa mania doida que a FIA implementou nos últimos anos de economizar tudo, deixa os caras com a pulga atrás da orelha na hora de dividir uma freada com quem vai à frente. É claro que existe aqueles doidos de pedra que vão para cima do oponente como uma vaca brava e acabam nos proporcionando alguns acidentes quase que cinematográficos e toques que poderiam, muito bem, ser evitados. Maldonado, Perez, Gutierrez, Ericsson são caras que manjam bem deste assunto.
Mas existem os mais conscientes - ou quase isso - quando se trata de duelar por posições. O que Alonso e Vettel nos brindaram em Silverstone quinze dias atrás, extendeu-se até este GP da Alemanha com Hamilton e Ricciardo passando quem estava na frente de qualquer jeito: usando ou não asa móvel; batendo rodas; pedaços de asas voando para todo lado; passando por fora, por dentro; pegando um ou mais dois carros... foi um belo festival de ultrapassagens que deixou o GP em Hockenheim animadíssimo do início - com a panca, seguida de capotagem, de Massa com Magnussen - ao fim, com os duelos entre Bottas e Hamilton pela segunda colocação e Alonso e Ricciardo pela quinta. Foi um ótimo GP.
Acredito que os pilotos, ultimamente, tem mandado às favas aquele discurso diplomático de ter que levar o carro inteiro para casa. Acho que eles , além de entreter o público, também se divertiram. E para isso a coragem nestas disputas roda a roda tem que estar acima da média.
E nós é que ganhamos nisso hoje.
Sobre a corrida
Se teve um cara que nem teve trabalho foi Rosberg, que liderou desde o início ao fim sem ter o incômodo de ninguém. Tornou-se o primeiro alemão a vencer o GP da Alemanha com a Mercedes desde Rudolf Caracciola no GP de 1939.
Bottas foi mais uma vez constante e passou toda a prova em segundo e teve alguma oposição apenas com Hamiton, que ameaçou a sua segunda colocação nas voltas finais da corrida, mas se beneficiando do melhor rendimento de sua Williams nas retas pôde sustentar a segunda colocação. Aos poucos, e com bom resultados, vai ganhando espaço na equipe.
A Red Bull nestas duas últimas etapas teve companhia da Ferrari, especialmente de Fernando Alonso. Apesar de Sebastian ter fechado em quarto e Ricciardo, que fez a sua melhor corrida na categoria até aqui, em sexto, não dá para saber se a Ferrari é que teve uma evolução ou se a Red Bull estagnou em seu desempenho. Os seus dois pilotos tiveram que suar o macacão para superar o virtuosismo de Alonso nestas duas corridas. Raikkonen esteve naquele dia de "Pinball" onde levou porrada de todo lado.
Sobre o acidente de Massa no início da prova, certamente ele errou ao não ver que outro piloto (no caso Magnussen) estava ao seu lado. O certo é que aquele tipo de manobra é até comum em largadas, mas o piloto brasileiro não soube calcular bem o espaço. E nisso arruinou a sua prova e do Kevin.
Tivemos duas corridas interessantes em Silverstone e Hockenheim, mas não espero muito de Hungaroring. A não ser que os pilotos estejam ainda com este espírito de luta em voga para o GP húngaro, o que seria formidável.
Os de hoje, com estas instruções de conservar o equipamento, exatamente por causa dessa mania doida que a FIA implementou nos últimos anos de economizar tudo, deixa os caras com a pulga atrás da orelha na hora de dividir uma freada com quem vai à frente. É claro que existe aqueles doidos de pedra que vão para cima do oponente como uma vaca brava e acabam nos proporcionando alguns acidentes quase que cinematográficos e toques que poderiam, muito bem, ser evitados. Maldonado, Perez, Gutierrez, Ericsson são caras que manjam bem deste assunto.
Mas existem os mais conscientes - ou quase isso - quando se trata de duelar por posições. O que Alonso e Vettel nos brindaram em Silverstone quinze dias atrás, extendeu-se até este GP da Alemanha com Hamilton e Ricciardo passando quem estava na frente de qualquer jeito: usando ou não asa móvel; batendo rodas; pedaços de asas voando para todo lado; passando por fora, por dentro; pegando um ou mais dois carros... foi um belo festival de ultrapassagens que deixou o GP em Hockenheim animadíssimo do início - com a panca, seguida de capotagem, de Massa com Magnussen - ao fim, com os duelos entre Bottas e Hamilton pela segunda colocação e Alonso e Ricciardo pela quinta. Foi um ótimo GP.
Acredito que os pilotos, ultimamente, tem mandado às favas aquele discurso diplomático de ter que levar o carro inteiro para casa. Acho que eles , além de entreter o público, também se divertiram. E para isso a coragem nestas disputas roda a roda tem que estar acima da média.
E nós é que ganhamos nisso hoje.
Sobre a corrida
Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters |
Se teve um cara que nem teve trabalho foi Rosberg, que liderou desde o início ao fim sem ter o incômodo de ninguém. Tornou-se o primeiro alemão a vencer o GP da Alemanha com a Mercedes desde Rudolf Caracciola no GP de 1939.
Bottas foi mais uma vez constante e passou toda a prova em segundo e teve alguma oposição apenas com Hamiton, que ameaçou a sua segunda colocação nas voltas finais da corrida, mas se beneficiando do melhor rendimento de sua Williams nas retas pôde sustentar a segunda colocação. Aos poucos, e com bom resultados, vai ganhando espaço na equipe.
A Red Bull nestas duas últimas etapas teve companhia da Ferrari, especialmente de Fernando Alonso. Apesar de Sebastian ter fechado em quarto e Ricciardo, que fez a sua melhor corrida na categoria até aqui, em sexto, não dá para saber se a Ferrari é que teve uma evolução ou se a Red Bull estagnou em seu desempenho. Os seus dois pilotos tiveram que suar o macacão para superar o virtuosismo de Alonso nestas duas corridas. Raikkonen esteve naquele dia de "Pinball" onde levou porrada de todo lado.
Sobre o acidente de Massa no início da prova, certamente ele errou ao não ver que outro piloto (no caso Magnussen) estava ao seu lado. O certo é que aquele tipo de manobra é até comum em largadas, mas o piloto brasileiro não soube calcular bem o espaço. E nisso arruinou a sua prova e do Kevin.
Tivemos duas corridas interessantes em Silverstone e Hockenheim, mas não espero muito de Hungaroring. A não ser que os pilotos estejam ainda com este espírito de luta em voga para o GP húngaro, o que seria formidável.
sábado, 19 de julho de 2014
Crash: Pirelli World Challenge, Toronto
O acidente entre Butch Leitzinger (Bentley Continental #8) e Albert von Thurn and Taxis (Lamborghini Gallardo FL2 #24) durante a nona etapa do Pirelli World Challenge disputado em Toronto. Ambos abandonaram a corrida.
A vitória ficou com Nick Tandy, com um Porsche 911 GT3. O brasileiro Marcelo Hanh, que disputa o campeonato com um Lamborghini Gallardo FL2, terminou em décimo.
A vitória ficou com Nick Tandy, com um Porsche 911 GT3. O brasileiro Marcelo Hanh, que disputa o campeonato com um Lamborghini Gallardo FL2, terminou em décimo.
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Foto 1042 - Uma imagem simbólica
Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...
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- Cadillac #2 em trabalho de box; voltou em nono com Aitken no comando - A linha de frente da LMP2 (#37, #22 e #183) realizando suas paradas...
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Daqui algumas horas familias e amigos estaram reunidos para mais uma virada de ano. Hora de lembrar das coisas boas ou más que passaram nest...
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- Toyota #7 roda e retorna na chicane Dunlop. Lopez vinha na casa dos 32 segundos atrás do Ferrari #50 de Nicholas Nielsen, mas viu a difere...