quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Vídeo: O retorno de Montezemolo, 1991

Numa altura em que assunto de hoje é a confirmação do boato da saída de Luca de Montezemolo do comando da Ferrari após quase 23 anos e que foi confirmado pelo mesmo, eis uma reportagem feita em 1991 quando foi confirmado o retorno do homem responsável pelo grande sucesso da "Rossa" nos anos 70 e voltaria para Ferrari como presidente.
A gestão de Montezemolo durante este período de duas décadas foi positiva. Assim como na década de 70, pegou a equipe totalmente desorganizada e a transformou em vencedora principalmente após a contratação do jovem Niki Lauda. Nos anos 90, repetiu o feito de duas décadas atrás ao trazer para o time Jean Todt - que havia feito um trabalho primoroso pela Peugeot ao vencer quatro mundiais de Rally e o Rally Paris-Dakar e mais duas conquistas nas 24 Horas de Le Mans - e mais tarde trazer a trinca Michael Schumacher, Ross Brawn e Rory Byrne que ajudou a elevar a Benetton ao patamar das grandes na F1. E os frutos disso foram muito bem colhidos na era dourada que a equipe teve nos anos 2000. Mas os últimos anos tem sido penosos para equipe e como em qualquer junção que tenha sido boa por um bom tempo, um hora o desgaste acabe aparecendo. Talvez tenha sido o melhor para ambos os lados.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Crash: Radical European Masters - Spa Francorchamps

Aquela velha história: se escapar na Eau Rouge, independentemente se seja por erro humano ou problema mecânico, as consequências tendem a ser das piores. E não foi diferente neste acidente que aconteceu durante a quinta etapa do Radical European Masters, quando o eixo traseiro esquerdo do Radical de Marcello Marateotto quebrou em plena subida da Eau Rouge.
Apesar do violento acidente, o piloto italiano foi levado ao hospital de Verviers onde foi liberado no domingo.
Aqui fica os links do site do Radical European Masters e do canal da categoria no Youtube.


domingo, 7 de setembro de 2014

GP da Itália: Comportados


Depois daquele entrevero envolvendo os dois postulantes ao título em Spa, esperava-se um algo a mais para com a disputa caseira da Mercedes. Mas como tinha dito no texto de ontem, Monza é uma pista pró Lewis exatamente pela característica veloz do traçado italiano. Por outro lado, os dois erros - ou seria um problema - de Rosberg facilitaram o trabalho de Hamilton. Porém, acredito, que a ultrapassagem do inglês fosse possível mais para frente, perto do fim do GP, já que ele estava tirando a diferença nos décimos.
Eles nos privaram de um bom duelo hoje em Monza, e ficará apenas a dúvida de como seria o comportamento de ambos frente a essa situação. E também da Mercedes, se iria intervir neste hipotético duelo.
Sobre a corrida
Não foi um GP interessante com relação a disputa da liderança, mas ao menos as lutas que tivemos da quarta posição para trás, ajudou a manter a atenção na corrida.
Destaques para a grande recuperação de Bottas e Ricciardo, que abriram caminho no pelotão com decisão e sem hesitar. Apenas Bottas é que teve trabalho com Magnussen, com este engrossando um pouco a disputa a ponto de se tocarem levemente na freada da primeira chicane, o que rendeu ao piloto da Mclaren um stop & go de cinco segundos. Para Ricciardo, que a exemplo de Bottas, havia largado muito mal, fez uma parte do GP bem apagada, mas que ressurgiu feito um raio ao subir de 11º para quinto nas últimas quinze voltas e com direito a uma ultrapassagem memorável sobre Vettel na freada para a chicane Roggia.
Ainda pelos lados da Red Bull, Vettel fez uma boa apresentação em Monza, mas novamente, assim como em Spa, percebi uma pequena queda seu rendimento.
A Mclaren esteve bem. Talvez a melhor corrida da equipe num todo, com seus dois pilotos disputando as posições constantemente. Magnussen, mais uma vez, mostrou boa performance frente a Button, mas confesso que o seu modo de defender a sua posição é demasiada agressiva. Isso pode causar um tremendo acidente dependendo, claro, de quem esteja no duelo.
A Williams confirmou a sua força e não fosse a péssima largada de Bottas, teríamos tido uma boa diputa pelo pódio com Massa. Este último, enfim, deu uma pausa no seus azares e pilotou tranquilamente para garantir um pódio que não vinha desde o GP da Espanha de 2013.
A Ferrari fez o que dela se esperava: nada. Seria impossível lutar contra carros mais potentes frente ao seu déficit de potência, numa pista que exige muito do motor. Alonso ainda mostrou algum serviço antes de sua parada de box. Mas veio abandonar por problemas no câmbio. Ficou para Raikkonen a primazia de garantir alguns pontos para a Rossa. Foi uma das piores apresentações da equipe em Monza nos últimos anos.
Daqui quinze dias teremos o GP de Cingapura, naquele traçado insosso de Marina Bay. Mas ao menos ela nos trará o interesse que é a batalha entre Rosberg e Hamilton. E os dois andam muito naquela pista.

sábado, 6 de setembro de 2014

Foto 391: A esquadra da BRM em Monza, 1971

O quarteto de Louis Stanley se aprontando para ir para a pista de Monza, para o GP da Itália de 1971. Abrindo os trabalhos, no BRM p160 #19 Howden Ganley e na fila, esperando a vez, Peter Gethin #18, Jo Siffert #20 e Helmut Marko #21.
Marko abandonou na volta 12 por problemas no motor; Jo Siffert terminou em nono, com duas voltas de desvantagem; Ganley fechou em quinto e Peter Gethin, na histórica batalha contra Peterson, Cevert, Hailwood e o próprio Ganley, acabou por vencer a sua única corrida na F1, naquela que foi a menor diferença da história da categoria numa chegada.

GP da Itália - Classificação - 13ª Etapa

Nenhuma surpresa com relação a obtenção da pole e primeira fila por parte da Mercedes, mas a única coisa que é de se destacar foi a diferença de Hamilton para Rosberg: na primeira tentativa, quatro décimos melhor e quando Nico tentou melhorar, baixou apenas um décimo. Contando que ambos tem carros iguais, fico bastante surpreso com a ótima volta alcançada por Lewis, mas isso é compreensível: a pista de Monza é um circuito que deixa o piloto inglês a vontade para mostrar do que é capaz. Afinal de contas, ele é o piloto mais veloz do grid há tempos.
A Williams confirmou bem o que se esperava dela ao tomar a segunda fila para os seus dois carros. Bottas e Massa estiveram muito bem, mas sem ameaçar a Mercedes em nenhum momento. A briga pelo último lugar do pódio será deles, pelo jeito.
Foi um bom trabalho da Mclaren nesta classificação ao colocar o seus carros na terceira fila, com Magnussen em quinto e Button sexto. Foi uma ótima surpresa e numa dessa, caso as Williams vacilem, poderão pensar num pódio.
Para o restante, Alonso, Vettel, Ricciardo e Perez, terão um trabalho extra para avançar no grid e vão depender bastante de uma boa estratégia para tentar algo de bom amanhã.

O que esperar da corrida
A vitória ficará para um dos prateados, e no meu modo de ver, devido aos últimos acontecimentos, Hamilton vai querer trucidar Rosberg. Será um duelo sensacional.
Para o restante, ficará as "migalhas" e nessa vejo que a Williams, com Bottas, deverá ficar com a terceira posição.

Grid de largada para o Grande Prêmio da Itália - 13ª Etapa



Pos
Piloto
Carro
Tempo
Dif
1
Lewis Hamilton
Mercedes
1m24.109s
-
2
Nico Rosberg
Mercedes
1m24.383s
0.274s
3
Valtteri Bottas
Williams/Mercedes
1m24.697s
0.588s
4
Felipe Massa
Williams/Mercedes
1m24.865s
0.756s
5
Kevin Magnussen
McLaren/Mercedes
1m25.314s
1.205s
6
Jenson Button
McLaren/Mercedes
1m25.379s
1.270s
7
Fernando Alonso
Ferrari
1m25.430s
1.321s
8
Sebastian Vettel
Red Bull/Renault
1m25.436s
1.327s
9
Daniel Ricciardo
Red Bull/Renault
1m25.709s
1.600s
10
Sergio Perez
Force India/Mercedes
1m25.944s
1.835s
11
Kimi Raikkonen
Ferrari
1m26.110s
-
12
Jean-Eric Vergne
Toro Rosso/Renault
1m26.157s
-
13
Nico Hulkenberg
Force India/Mercedes
1m26.279s
-
14
Adrian Sutil
Sauber/Ferrari
1m26.588s
-
15
Esteban Gutierrez
Sauber/Ferrari
1m26.692s
-
16
Pastor Maldonado
Lotus/Renault
1m27.520s
-
17
Romain Grosjean
Lotus/Renault
1m27.632s
-
18
Kamui Kobayashi
Caterham/Renault
1m27.671s
-
19
Jules Bianchi
Marussia/Ferrari
1m27.738s
-
20
Max Chilton
Marussia/Ferrari
1m28.247s
-
21
Daniil Kvyat*
Toro Rosso/Renault
1m26.070s
-
22
Marcus Ericsson
Caterham/Renault
1m28.562s
-


 *Daniil Kvyat foi punido com a perda de dez posições por troca de motor

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Vídeo: GP da Itália, 1967

Foi uma matéria feita pelos japas da Honda e que na época acabaram por ver a equipe de fábrica vencer o GP da Itália com John Surtees, chegando míseros dois décimos à frente de Jack Brabham.
Mas claro que a estrela do dia acabaria por ser Jim Clark com a sua apresentação de gala em Monza, no que foi um dos melhores desempenhos de um piloto na história da F1. Senão, a maior.

92ª 24 Horas de Le Mans - Uma Epopéia em La Sarthe

A segunda da Ferrari após o seu retorno à La Sarthe (Foto: Ferrari Hypercar/ X) Começar um texto sobre algo tão fantástico não é das melhore...