E terminou por agora a definição da pole em Austin e por mais que os desempenhos nos treinos livres apontassem a Audi como a favorita a pole - e primeira fila -, foi a Toyota, com o carro #8 de Buemi/ Lapierre/ Davidson, que levou a pole após desbancar as duas Porsches da primeira fila. Quanto a Audi, o #2 ficou em quarto e o #1 em sexto. Mas talvez o carro de Kristensen/ Di Grassi/ Duval suba uma posição caso o Toyota #7 de Wurz/ Conway/ Sarrazin seja punido devido bloquear algum concorrente durante a classificação.
Descontando o pole, que ficou na casa de 1'49"093; o segundo 1'50"283 e o sexto, que marcou 1'51"456, os outros três ficaram separados por décimos ou até milésimos, sendo que suas voltas ficaram na casa de 1'50"3. Uma classificação bem interessante.
Vendo por este lado, é possível que o Toyota faça o trabalho de coelho, enquanto que os demais vão para uma briga de foice que promete e muito. Mas não estranhe se algum Porsche acompanhar o ritmo do TS040 #8. Para o restante dos LMP1 de fábrica, restará apenas ver o que vai sobrar para eles.
Deverá ser uma grande corrida amanhã no COTA.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Foto 395: E lá vem a Toyota...
Crash: Continental Tires SportsCar Challenge - Austin 2014
Não deve ser nada agradável perder o freio num carro, ainda mais num de corrida e num local onde está quase cercado por outros competidores. Talvez essa tenha sido a sensação de Tim Bell em tentar parar o seu Nissan 350Z, quando este escapou em linha reta e batendo forte contra a proteção de pneus.
Sobre o piloto, nenhuma informação até agora.
Sobre o piloto, nenhuma informação até agora.
Foto 394: Um duelo em Austin
Os Audis aparecem como grandes favoritos a vitória em Austin (Foto: John Dagys) |
Para a disputa da pole, que terá o seu início à partir das 18 horas (horário de Brasília), não vejo como esta posição fugir das mãos da Audi. Mas é claro que não podemos descartar em hipótese alguma a Toyota, principalmente com o carro #8 de Anthony Davidson/ Nicolas Lapierre/ Sebastian Buemi, que mostraram já o seu valor em Le Mans este ano com a sua fabulosa recuperação, e que vem muito bem nestes treinos em Austin sendo o melhor dos dois Toyotas em duas oportunidades. A Porsche também já mostrou o quanto que pode em classificações este ano, ao cravar a pole em Spa e brigar fortemente contra a Toyota pela posição de honra em Le Mans.
Para a corrida, já acredito que as coisas não serão tão fáceis assim, principalmente para os Toyotas que nitidamente tem um ritmo de corrida superior ao dos dois fabricantes alemães. A Audi aparece forte - como está sendo visto até aqui - e a Porsche ainda é aquela incógnita que dependerá de erros e problemas mecânicos dos carros rivais para conseguir algo a mais nesta etapa americana.
Mas de toda forma, como nas outras três etapas disputadas até aqui, a disputa será ferrenha. E após três meses de recesso, será uma grande oportunidade de ver quem ganhou e quem perdeu com essa longa parada.
GP de Cingapura - Treinos Livres - 14ª Etapa
Resultado dos dois treinos livres para o Grande Prêmio de Cingapura - 14ª Etapa
Treino Livre 1
Pos
|
Piloto
|
Carro
|
Tempo
|
Dif
|
Voltas
|
1
|
Fernando
Alonso
|
Ferrari
|
1m49.056s
|
-
|
16
|
2
|
Lewis
Hamilton
|
Mercedes
|
1m49.178s
|
0.122s
|
23
|
3
|
Nico
Rosberg
|
Mercedes
|
1m49.205s
|
0.149s
|
24
|
4
|
Sebastian
Vettel
|
Red
Bull/Renault
|
1m49.874s
|
0.818s
|
27
|
5
|
Daniel
Ricciardo
|
Red
Bull/Renault
|
1m50.122s
|
1.066s
|
21
|
6
|
Jean-Eric
Vergne
|
Toro
Rosso/Renault
|
1m50.539s
|
1.483s
|
11
|
7
|
Kimi
Raikkonen
|
Ferrari
|
1m50.783s
|
1.727s
|
19
|
8
|
Jenson
Button
|
McLaren/Mercedes
|
1m50.922s
|
1.866s
|
21
|
9
|
Daniil
Kvyat
|
Toro
Rosso/Renault
|
1m50.990s
|
1.934s
|
26
|
10
|
Sergio
Perez
|
Force
India/Mercedes
|
1m51.131s
|
2.075s
|
23
|
11
|
Kevin
Magnussen
|
McLaren/Mercedes
|
1m51.217s
|
2.161s
|
24
|
12
|
Nico
Hulkenberg
|
Force
India/Mercedes
|
1m51.604s
|
2.548s
|
23
|
13
|
Felipe
Massa
|
Williams/Mercedes
|
1m51.953s
|
2.897s
|
20
|
14
|
Pastor
Maldonado
|
Lotus/Renault
|
1m52.125s
|
3.069s
|
25
|
15
|
Valtteri
Bottas
|
Williams/Mercedes
|
1m52.146s
|
3.090s
|
19
|
16
|
Esteban
Gutierrez
|
Sauber/Ferrari
|
1m52.171s
|
3.115s
|
15
|
17
|
Adrian
Sutil
|
Sauber/Ferrari
|
1m52.237s
|
3.181s
|
22
|
18
|
Romain
Grosjean
|
Lotus/Renault
|
1m52.906s
|
3.850s
|
26
|
19
|
Jules
Bianchi
|
Marussia/Ferrari
|
1m54.113s
|
5.057s
|
15
|
20
|
Marcus
Ericsson
|
Caterham/Renault
|
1m54.475s
|
5.419s
|
26
|
21
|
Kamui
Kobayashi
|
Caterham/Renault
|
1m54.607s
|
5.551s
|
21
|
22
|
Max
Chilton
|
Marussia/Ferrari
|
1m55.170s
|
6.114s
|
17
|
Treino Livre 2
Pos | Piloto | Carro | Tempo | Dif | Voltas |
---|---|---|---|---|---|
1 | Lewis Hamilton | Mercedes | 1m47.490s | - | 25 |
2 | Fernando Alonso | Ferrari | 1m47.623s | 0.133s | 28 |
3 | Daniel Ricciardo | Red Bull/Renault | 1m47.790s | 0.300s | 28 |
4 | Kimi Raikkonen | Ferrari | 1m48.031s | 0.541s | 29 |
5 | Sebastian Vettel | Red Bull/Renault | 1m48.041s | 0.551s | 5 |
6 | Kevin Magnussen | McLaren/Mercedes | 1m48.358s | 0.868s | 33 |
7 | Jenson Button | McLaren/Mercedes | 1m48.435s | 0.945s | 30 |
8 | Sergio Perez | Force India/Mercedes | 1m48.653s | 1.163s | 30 |
9 | Nico Hulkenberg | Force India/Mercedes | 1m48.751s | 1.261s | 30 |
10 | Daniil Kvyat | Toro Rosso/Renault | 1m48.770s | 1.280s | 31 |
11 | Jean-Eric Vergne | Toro Rosso/Renault | 1m48.800s | 1.310s | 33 |
12 | Romain Grosjean | Lotus/Renault | 1m49.062s | 1.572s | 33 |
13 | Nico Rosberg | Mercedes | 1m49.075s | 1.585s | 30 |
14 | Pastor Maldonado | Lotus/Renault | 1m49.139s | 1.649s | 13 |
15 | Adrian Sutil | Sauber/Ferrari | 1m49.170s | 1.680s | 34 |
16 | Esteban Gutierrez | Sauber/Ferrari | 1m49.290s | 1.800s | 36 |
17 | Felipe Massa | Williams/Mercedes | 1m49.361s | 1.871s | 29 |
18 | Valtteri Bottas | Williams/Mercedes | 1m49.971s | 2.481s | 28 |
19 | Jules Bianchi | Marussia/Ferrari | 1m50.612s | 3.122s | 24 |
20 | Max Chilton | Marussia/Ferrari | 1m51.558s | 4.068s | 21 |
21 | Kamui Kobayashi | Caterham/Renault | 1m52.075s | 4.585s | 33 |
22 | Marcus Ericsson | Caterham/Renault | 1m52.936s | 5.446s | 31 |
terça-feira, 16 de setembro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
Crash: Peugeot CRZ Cup - Magny-Cours
A prova aconteceu no fim de semana passado durante o Peugeot CRZ Cup, disputado no circuito de Magny-Cours.
E não foi uma boa idéia do piloto Pierre-Etienne atacar a zebra alta da curva Nurburgring, onde seu carro saltou, rodou e atravessou a pista, escapando de forma milagrosa de um bocado de carros que desviaram. Não teve a mesma sorte o piloto do carro #4 Pierre Sancinema, que pegou em cheio frontalmente.
Sancinema foi levado ao centro médico, onde passou por um check-up.
E não foi uma boa idéia do piloto Pierre-Etienne atacar a zebra alta da curva Nurburgring, onde seu carro saltou, rodou e atravessou a pista, escapando de forma milagrosa de um bocado de carros que desviaram. Não teve a mesma sorte o piloto do carro #4 Pierre Sancinema, que pegou em cheio frontalmente.
Sancinema foi levado ao centro médico, onde passou por um check-up.
Foto 392: Laboratório
(Foto: Getty Images) |
Mas na verdade o texto não é apenas para falar da prova, e sim para destacar a idéia da categoria que é desenvolver ainda mais o conceito do carro elétrico para o futuro automotivo e também, porque não dizer, automobilismo de competição.
Entendo perfeitamente a maioria das pessoas olharem torto para esta categoria pelo simples fato dela ser de carros elétricos, afinal de contas fomos criados assistindo corridas com carros movidos à motor de combustão e com barulhos ensurdecedores. Comparo essa situação também quando o automóvel foi criado, e as pessoas que estavam inteiramente acostumadas com cavalos e carruagens terem visto aquilo com certo desdém. Tanto que um jornal - acredito que tenha sido francês - ter garantido que o automóvel jamais substituiria os cavalos. Bem, não só apenas o substituíram como também deram um bom descanso aos cavalos com o passar do tempo e belas carruagens foram virando peças de museus. Ah, os pobres cavalos devem ter agradecido a criação do automóvel...
Voltando aos dias atuais, acredito que o carro elétrico não irá substituir para já os carros de combustão no automobilismo, mas sim trabalhar em conjunto como já vem sendo feito há algum tempo no Mundial de Endurance e agora na Fórmula-1 com seus sistemas Híbridos. Mas se caso algum dia, viemos a enfrentar algo parecido como foi nos anos 70, na famosa Crise do Petróleo, não estranhe se alguém não hesitar em por carros 100% elétricos numa competição de alto nível.
Apesar de parecer estranho você ver uma corrida onde os pilotos precisam trocar de carro porque a bateria tem duração para apenas trinta minutos - a corrida tem 45 ao todo -, é de se esperar que com o passar tempo eles solucionem este probleminha e coloquem baterias cada vez mais duráveis em corridas e os pilotos não precisem mais pular de um carro para o outro durante o certame. O barulho, que mais parece uma furadeira, ainda é o que deixa o fã do automobilismo mais descontente, mas o que me chama mais atenção por ser algo bizarro, é o uso do Tweeter para que o piloto preferido de cada pessoa ganhe um booster durante a competição caso tenha mais menções.
Apesar de todas as controvérsias em torno dessa categoria, acredito que ela fará bem o seu papel que é desenvolver a tecnologia para a indústria automobilística. Afinal de contas, há anos que os estudos sobre os carros elétricos estão em andamento e agora, em pleno século XXI, onde filmes retratavam que esta seria uma época dominada por carros voadores - vejam bem -, os carros movidos a eletricidade começam a ganhar o seu espaço e certamente ganhará os seus entusiastas.
Para os demais, que torceram o nariz para esta categoria, eu os lembro que a grande contribuição do esporte à motor é exatamente essa: desenvolver a tecnologia para o uso da industria automobilística.
Foi assim lá no primórdios do carro à vapor, está sendo assim com o carro elétrico, e sempre será com qualquer outra tecnologia que for ser apresentada daqui algum tempó.
E o mundo não pára.
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