quinta-feira, 30 de abril de 2015
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Foto 507: Nurburgring, 1937
Talvez Nuvolari fosse a única esperança de alguém incomodar a prova solitária que foi feita pela Mercedes, que dominou amplamente aquela edição de 1937. Foi uma luta particular entre Richard Seaman e Manfred Von Brauchitsch, onde o piloto alemão teve a maior parte da corrida sob seu controle. Porém começaria a perder a prova após uma desastrosa parada de box que resultou num forte vazamento de combustível, depois que o mecânico deixou transbordar o tanque e o carro entrando em chamas que logo foram combatidas com espuma - aliás a máquina de espuma viria a explodir no final da prova, dando um banho em quem estava próximo dos boxes da Mercedes.
Seaman herdou a liderança nos boxes e na ânsia de retomar a sua posição, Manfred acabou acidentando-se fortemente - à cerca de 200Km/h -, mas escapou ileso. Segundo relatos da época, Brauchitsch tentou argumentar que o volante havia se soltado na aproximação da Flugplatz, mas a equipe rechaçou essa hipótese dando a entender que foi um erro do piloto.
Richard Seaman venceu a prova com mais de três minutos de vantagem sobre Hermann Lang, que assumiu o Mercedes #10 de Caracciola após este ter tido forte dor estomacal.
terça-feira, 28 de abril de 2015
Foto 505: Estreantes
Talvez a única foto dos três estreantes de 1984 juntos. Stefan Bellof travando o que pode para segurar os ataques de Ayrton Senna, enquanto que os dois são "observados" por Martin Brundle durante o GP do Brasil.
Stefan e Ayrton não completaram a corrida abandonando nas voltas 11 e 8, respectivamente. Brundle teve melhor sorte, ao chegar em sexto.
Stefan e Ayrton não completaram a corrida abandonando nas voltas 11 e 8, respectivamente. Brundle teve melhor sorte, ao chegar em sexto.
domingo, 26 de abril de 2015
Foto 504: Segunda geração
Duas fotos do primeiro triunfo do filho de Michael Schumacher nos monopostos, conquistada hoje na terceira bateria da etapa de Orchersleben da F4 alemã. Mick Schumacher, que largou da segunda posição, se beneficiando da inversão do grid, venceu a bateria com um pouco mais de meio segundo de vantagem para Joey Mawson que é o seu companheiro de equipe. A prova terminou com a intervenção do Safety Car. Nas outras duas baterias realizadas, Mick ficou em nono na primeira bateria (sábado) e em 12º na segunda bateria (domingo).
Foi um ótimo inicio para um garoto que terá de carregar um fardo gigantesco que é este sobrenome. É certo que isso irá facilitar a abertura de várias portas para ele, mas terá que fazer valer este sobrenome Schumacher ou será mais um filho de piloto campeão a ficar vagueando pelas categorias do mundo.
Toda sorte ao Mick!
terça-feira, 21 de abril de 2015
Foto 503: Há 30 anos...
Foram tantos textos e lembranças neste 21 de abril sobre a primeira vitória de Senna na F1, que preferi apenas resumir isso em três fotos daquela corrida, exatamente no seu final onde os festejos por aquela conquista foram os mais efusivos.
Afinal de contas, foi a primeira conquista após a "Era Chapman" e também a de um carro assinado por Gerárd Ducarouge na Lotus.
domingo, 19 de abril de 2015
GP do Bahrein: Um outro Hamilton
Foram tantas às vezes em que criticamos Lewis Hamilton em
seus tempos de McLaren, e até mesmo nesse seu período de Mercedes, onde ele não
tinha a mínima noção em poupar equipamento e consequentemente os pneus, que
eram sem dúvida o seu ponto fraco durante as provas.
Desde o ano passado para cá, temos visto o piloto inglês
numa forma muito positiva neste quesito e aliando isso a sua indiscutível
velocidade e habilidade, tem se mostrado altamente superior aos demais na
pista, principalmente à Rosberg.
A corrida de hoje em Sakhir foi a prova disso: soube poupar
os pneus, dando a si a oportunidade de parar bem depois das Ferraris e quando
parecia que teríamos uma batalha pela primeira colocação devido ao fabuloso
ritmo de Raikkonen na parte final, ele respondia com voltas equivalentes ou até
mesmo ligeiramente melhores que Rosberg e o finlandês. Em outros tempos,
teríamos a oportunidade de ver Lewis fazendo o que podia para se equilibrar em
pneus aos frangalhos, resultado puro e único da sua brutalidade na condução de
um carro.
E essa sua abordagem nas pilotagens tem dado a ele a
oportunidade de aniquilar aos poucos o que resta de chances de Rosberg tentar
igualar as condições dentro da Mercedes.
E olha que Nico foi bem hoje, mas Lewis foi melhor ainda.
A corrida
Sem dúvida a prova de hoje bem parecida com a da semana
passada em Xangai, com a Mercedes dando aos seus pilotos a oportunidade de
parar depois das Ferraris, mas a única diferença – e que se tornou uma ameaça
real no fim – foi a proximidade de Raikkonen. A Ferrari apostou num longo
período de Kimi com os pneus médios para depois colocá-lo de volta à pista com
os macios, que o fizeram andar até dois segundos mais veloz que o duo da
Mercedes. Se alcançar a liderança de Lewis – que respondia de vez em quando a
esse ritmo do ferrarista – seria complicado, a segunda colocação de Nico
Rosberg era bem possível e isso foi facilitado quando o alemão teve problemas
de freio na abertura da penúltima volta ao frear no final da reta dos boxes.
Isso facilitou a vida de Raikkonen, que conseguiu o seu primeiro pódio no ano.
Em contraste ao seu companheiro, o dia não foi dos melhores
para Vettel que, além de ter tomado três ultrapassagens de Rosberg – duas delas
com muito arrojo por parte de seu conterrâneo, diga-se – Sebastian parecia
estar com o ritmo de carro bem comprometido, conseguindo em algumas situações
até seguir as Mercedes, mas se perdendo em outras – como foi no caso do
primeiro ataque de Rosberg, quando ele passou direto na freada da primeira
curva, dando a oportunidade para que Nico encostasse nele. Aliás, Vettel deve
ter tido problemas de freios nessa corrida, onde ele errou quatro vezes e na
última quase batendo na traseira do carro de Bottas, quando ambos disputavam a
quarta colocação.
E por falar em Rosberg, até que a sua corrida não foi de todo
mal, conseguindo um ótimo ritmo e atacando as Ferraris com arrojo. Pena que não
teve ritmo suficiente para alcançar Hamilton.
Felipe Massa teve mais um dos seus azares ao ficar parado no
grid de largada e quando estava escalando o pelotão, teve problemas no assoalho
do Williams o que comprometeu a sua evolução no GP. Nasr teve também uma boa
performance – com belas ultrapassagens sobre Massa e Hulkenberg –, mas ao que
parece a equipe pecou na estratégia e ele fechou em 12º.
Apesar de suas limitações mecânicas, a Mclaren, que teve
apenas Alonso na prova já que Button ficou de fora devido os intermináveis
problemas que o seguiram desde sexta, apresentaram um ritmo bem parecido com
que o fizeram na China. Fernando arriscou em apenas duas paradas que lhe valeram
a 11ª colocação.
Apesar de uma corrida muito boa que resultou em mais um
vitória da Mercedes, fica claro que Ferrari está em sua cola, mas dependerá e
muito de dois fatores para conseguir bater as Silver Arrows novamente: entrada
do Safety Car e uma má jornada da equipe inteira. As possíveis atualizações que
levarão para Barcelona podem dar às eles um gás maior para essa batalha.
Caso contrário, terão que remar muito para chegar na
Mercedes.
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