terça-feira, 11 de agosto de 2015

Foto 530: Há 62 anos...

E hoje faz 62 anos do desaparecimento do mestre dos mestres Tazio Nuvolari, na sua querida Mântua.
Na foto que encabeça o post, uma das rarissimas - senão a única - foto a cores do piloto italiano, a bordo da Cisitalia T360.

sábado, 8 de agosto de 2015

Foto 529: Jerez, 1986

O último ataque! Nigel Mansell tentando a cartada final contra Ayrton Senna, em Jerez 1986.
O final já é conhecido por todos, mas o clique é interessante ao vermos Nigel começando a se deslocar para a direita.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Vídeo: Tom Pryce, 1975

É algo totalmente raro encontrar vídeos em que seja mostrado Tom Pryce em alguma conversa ou até mesmo em entrevista. Mas, como sempre, o Youtube reserva algumas boas surpresas: uma entrevista que foi feita com o piloto galês, na altura em que ele tinha vencido a Race Of Champions de 1975 em Brands Hatch.
Neste pequeno trecho da entrevista, que dura 2:10 minutos, é que ele aborda aquela conquista no circuito inglês mostrando as suas qualidades que tinham sido bem vistas nas categorias menores.
Nota-se principalmente a sua timidez durante a entrevista, com uma fala baixa e quase inaudível, bem diferente de outro britânico que já obtinha seus sucessos na F1: James Hunt.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Vídeo: Emerson Fittipaldi, há 30 anos

E lá nas 500 Milhas de Michigan, então sétima etapa  da CART PPG Indy Car Series do longínquo ano de 28 de julho de 1985, Emerson Fittipaldi dava início a uma saga que até hoje é explorada pelos pilotos brasileiros: a sua primeira conquista em terras norte americanas foi lá mesmo no superspeedway de Michigan após ter largado em 19º e ter vencido uma corrida que terminou apenas dez carros, dos trinta que largaram.
E assim, como fizera em 1970 na F1, mal sabia que estava a trilhar mais um caminho para os pilotos daqui no motorsport do mundo. 
A porta estava mais uma vez aberta.

domingo, 26 de julho de 2015

GP da Hungria: Um bela corrida em tributo a Jules

Sebastian Vettel decidiu a sua vida logo na largada, ao superar a má partida do duo da Mercedes
Nestes quase trinta anos de GP da Hungria podemos contar nos dedos as vezes que esta corrida foi emocionante: em 2006, com a intervenção da chuva, vimos uma exibição inesquecível de Alonso e Schumacher na pista e também de Button, que acabaria por vencer o seu primeiro GP na F1. Ano passado, também com uma ajuda da chuva, vimos Daniel Ricciardo abrir caminho para a sua segunda conquista na categoria ao realizar duas ulrapassagens de mestre em Hamilton e Alonso, num dos finais mais impressionantes daquele ano. Dessa vez não teve chuva, apesar de que a previsão apontasse uma pequena possibilidade que foi rechaçada com o sol aberto e poucas nuvens.
Era bem possível que víssemos uma corrida no melhor estilo de Hungaroring, mas a fabulosa largada de Vettel e Raikkonen nos deu a impressão de que as coisas fossem bem diferentes, como acabou acontecendo: Sebastian sumiu na frente, enquanto que Raikkonen manteve uma boa distância para Rosberg que não tinha mais a presença de Hamilton que errara na primeira volta despencando para nono. Melhor cenário que este, principalmente para a Ferrari, não existia. Porém a prova não teve grandes movimentações, excetuando algumas manobras corajosas de Ricciardo que fizeram a torcida ficar de pé nas arquibancadas, mas após o acidente de Hulkenberg que fez ser acionado o Safety Car é que as coisas mudaram de figura: a atitude dos pilotos foi outra após essa intervenção e eles partiram para uma prova de sprint, onde toques e várias ultrapassagens aconteceram de forma vertiginosa. Vettel pôde até se preocupar com a proximidade de Rosberg, mas a falta de atitude por conta do conterrâneo fez com que Sebastian continuasse incólume na ponta da corrida enquanto que Nico sofria pressão de Ricciardo, até que numa tentativa de ultrapassagem deste acontecesse um toque entre eles. Daniel teve alguns danos na asa dianteira e Rosberg um furo no pneu traseiro esquerdo que o fez despencar na classificação da prova. Para quem estava prestes a conseguir a liderança do campeonato, o desfecho foi dos mais brochantes. Aliás, esta foi uma corrida para esquecer da Mercedes e muito mais pela conduta de seus pilotos na pista.
Sebastian Vettel foi impecável desde a largada até o final, conseguindo maximizar toda a vantagem que conseguira num domingo atípico, mas ele mesmo já havia alertado que essa era uma boa chance para conseguir apanhar a Mercedes. Como eu disse na sua vitória em Sepang neste ano, é nestes momentos em que um grande piloto, em posse de um carro mediano - e que fique claro, mediano dentro do mundo das equipes grandes - é que consegue mostrar do que é capaz. Não é toa que Alonso nos seus tempos de Ferrari tinha essa pecha de melhor do grid.
Falando em Alonso, a corrida que foi realizada por ele e Button hoje, entra como um ato de paciência e resistência: paciência pelo fato de galgar as posições que foram sendo deixadas por erros, punições e incidentes de outros. A resistência por conta do carro e motor Honda, que deram aos dois essa possibilidade de conseguir chegar ao final da prova e marcar um bom número de pontos. A pista favoreceu bastante, claro, mas aparenta uma boa evolução da Mclaren e Honda. As provas de Spa e Monza nos mostrarão o quanto que foi essa melhora.
A Williams ficou no meio termo: enquanto que Bottas fez uma boa prova, Massa esteve muito abaixo da média nessa etapa. O uso da asa nova por Valtteri pode ter surtido um bom efeito para ele, mesmo que não tenha andado próximo de Ferrari e Red Bull, mas foi animador. Felipe esteve perdido nessa etapa com punições para pagar e o desempenho despencando durante o certame. Dias melhores em Spa e Monza é o que todos esperam por lá.
A Red Bull fez a sua melhor apresentação da temporada e fica mais do que claro que Ricciardo e Kvyat com um carro bem balanceado, podem conseguir apresentações bem melhores. E apesar de Daniel ter ficado em terceiro, devido a troca do bico do carro, ficou claro que se tivesse passado por Rosberg teria sido uma encrenca da pesada para Vettel naquelas voltas finais.
Apesar de Carlos Sainz ter abandonado, a Toro Rosso segue com uma dupla muito promissora: os trabalhos realizados por ele e Verstappen até aqui são dignos de aplausos e o que pequeno Max chegou em quarto e por muito pouco não igualou o pódio que o pai Jos conseguiu lá mesmo em Hungaroring em 1994, quando foi terceiro com a Benetton.
Os comissários estiveram numa jornada inspirada, ao dar inúmeras punições neste GP. Que o diga Pastor Maldonado, que anotou três apenas hoje.

Foi um bom dia este em Hungaroring. E não podia ter sido melhor esta corrida que foi um tributo à memória de Jules Bianchi. E onde quer que ele esteja certamente gostou do belo espetáculo que lhe foi oferecido.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Volta Rápida, 6 anos

Estas últimas noites tem sido bem parecidas com a do dia 23 de julho de 2009, quando, enfim, coloquei este espaço na internet, dando asas aos eternos cadernos que escrevi desde 1996. Falei sobre eles ano passado, na altura em que o blog completava cinco anos.
O Volta Rápida atingiu em maio 300.000 visualizações, outra marca importante e o caminho está sendo trilhado para os 400.000 que acredito alcançar até o fim deste ano, no mais tardar no início do próximo. Os textos tiveram uma queda de qualidade neste ano, devido alguns problemas, mas espero que neste segundo semestre volte a minha disposição e atenção volte ao normal. 
Mesmo que alguns problemas tenham atrapalhado, fiquei muito feliz com o trabalho nas 24 Horas de Le Mans deste ano, acompanhando boa parte da prova e tentando como podia, levar informações para a galera. E o reconhecimento de um trabalho apenas amador, tem sido recompensador e isso me deixa feliz. 
Como sempre, agradecer a todos que compartilham deste espaço em vossos blogues e também aqueles que acessam todo dia, ou quase todo dia, para ler os meus devaneios. Meu muito obrigado. 
Este foi apenas um texto rápido - como tem sido boa parte dos demais, uma postura que adotei ano passado - e espero que estejamos todos por mais seis anos acompanhando o bom e velho automobilismo e este espaço aqui. 
E vamos para mais seis anos de Volta Rápida!
Obrigado! :) 

terça-feira, 21 de julho de 2015

Foto 528: Adieu, Jules !


Desde as inúmeras manifestações de carinho condolências, passando pela enorme presença dos nomes da atual e velha F1, foi extremamente emotivo o adeus à Jules Bianchi hoje em Nice.
Procurei pinçar estas duas charges (em primeiro plano a do CireBox e em segundo a do SpeedyHedz) onde ele é recebido pelos grandes que já se foram. Duas belas imagens, sem dúvida.
A mensagem de Mauro Bianchi, avô de Jules, onde ele agradece todas as mensagens de apoio, é de grande elegância e respeito para aqueles que aprenderam a admirar o jovem francês e que acompanharam toda essa agonia pelos nove meses em que ele esteve em coma: "Eu e toda a minha família estamos muito tocados pela simpatia e pelo apoio marcante vindo de todos os cantos do mundo. É bastante impressionante e permite-nos medir como Jules marcou a sua presença no mundo automobilístico... e mais além!
Nós nos esforçamos para responder a todas as mensagens que nos ajudam tanto a suportar a nossa dor, mas diante de um tal afluxo, é quase impossível atender a todos... sem esquecer de alguns!
Para as pessoas que enviaram uma mensagem e não tiveram uma resposta imediata, quero apresentar aqui a minha gratidão e os agradecimentos pessoais a todos aqueles provenientes de toda a nossa família"

Para as demais gerações que nunca presenciaram uma morte na F1, só lhes digo que preservem bem a memória de Jules. Não façam grandes exageros, a ponto de colocá-lo num altar no mesmo nível de grandes lendas do esporte, até porque não sabemos até onde ele poderia chegar - já que Luca de Montezemolo disse que ele poderia ser o sucessor de Raikkonen já à partir de 2016 na Ferrari. Mas procurem sempre lembrar dele com carinho, como mais um que, infelizmente, desapareceu fazendo o que mais gostava de fazer. 

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...