domingo, 4 de setembro de 2016

GP da Itália: Presente para Rosberg

Interessante esta última passagem da Fórmula-1 pela Europa: duas corridas após o retorno do recesso de meio de temporada, o cenário ficou bem parecido com o que vimos no início da temporada, quando Rosberg aproveitou-se bem dos contratempos de Hamilton para cravar duas vitórias consecutivas. E isso aparece num bom momento, pois qualquer resultado pró Lewis, Nico poderia iniciar um adeus a chance de conquistar o seu primeiro título mundial. Mas estas conquistas lhe dão uma boa possibilidade de tentar reconquistar a liderança já na prova de Cingapura, lugar onde ele costuma ter bom desempenho.
Esta prova de Monza foi um presente de Lewis para Nico, onde o piloto inglês não soube aproveitar-se bem da pole e virou a primeira chicane em sexto. Conseguiu recuperar-se, sem grandes problemas, mas não o suficiente para atacar Rosberg que fez uma corrida solitária na pista italiana, sem ter nenhum opositor a sua liderança. É de se imaginar que caso Hamilton tivesse feito uma largada normal, o embate entre os dois poderia ter sido dos melhores.
Mas o restante do campeonato pode ver isso, e não apenas na tabela dos pontos, onde Rosberg está dois pontos atrás de Hamilton na classificação (248x250).

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Foto 595: Divirta-se, Massa. E até mais!


Felipe Massa no pódio, após o GP da Itália de 2015 quando terminou em terceiro

De certa forma, era algo esperado desde que os rumores sobre a sua continuação na Williams, para 2017, começaram a ficar em xeque. Mas num todo, a sua decisão foi a mais correta. Talvez tenha reconhecido que a sua velocidade não é mais mesma de outros tempos e continuar remando contra a maré, numa equipe que apareceu no cenário de 2014 como a segunda ou terceira força e está em queda livre desde então, não está dando a ele o mesmo prazer que teria se estivesse num carro bem melhor. Por outro lado, as opções que tenham aparecido para ele não eram das melhores. Portanto, para quê continuar correndo para lugar algum, sendo que já esteve em alto nível algumas vezes em sua carreira? Foi uma sábia decisão e terá, ao contrário de outros conterrâneos, tempo para fazer uma despedida digna.
Felipe teve um momento brilhante na sua passagem pela F1, mas sabemos bem que nos últimos anos as suas performances nos GPs tem sido bem abaixo. Salvo algumas segundas metades de campeonatos, onde ele conseguiu reagir bem, até, o resto foi mais de dores de cabeça e algumas marteladas para conseguir entender, especialmente, a funcionalidade dos pneus da Pirelli nesta era onde é preciso saber economizar tudo para conseguir ir o mais rápido possível. Massa foi formado numa época onde não era necessário isso: tinha a sua disposição – nos tempos da Ferrari – uma gama de informações sobre os pneus da Bridgestone, onde horas e horas de testes em Fiorano, Mugello e Monza, dava à ele a possibilidade de extrair o máximo daqueles compostos japoneses e aliado a era do abastecimento foi um trunfo também: podia fazer stints curtos, de velocidade pura e crua, sem se preocupar com o consumo da gasolina e o desgaste da borracha. Por isso era possível ver um Felipe Massa mais vigoroso, numa pilotagem mais bruta, sempre atingindo o máximo do carro. Não era um piloto espetacular naqueles tempos, mas a sua velocidade e agressividade casaram bem naquele tempo onde a economia de pneus e combustível era a única coisa que devia se preocupar. Sem dúvida aprendeu bem com o seu professor Michael Schumacher.
A mudança nos regulamentos, tirando o reabastecimento afetou um pouco a sua pilotagem, mas ainda era possível vê-lo em bons momentos, principalmente na segunda parte dos campeonatos. A necessidade em economizar combustível e pneus nesta era de motores híbridos, complicou ainda mais sua condução. Se Felipe começasse a prova com ritmo alucinante, a queda na performance era certa durante o restante da corrida, uma vez que teria de passar a preocupar-se com a economia do carro. A queda da Williams, flagrada já em 2015, só contribuiu para que a sua pilotagem passasse a ficar ainda mais sofrível. Por isso é que não me apego muito a questão de seu acidente em 2009, quando toda vez que é dito a sua má jornada é atribuído a aquela batida em Hungaroring. Acho que Massa, na verdade, não se encontrou nestes tempos de uma F1 mais “econômica”.
Ele terá ainda mais algumas corridas para curtir a sua estadia na categoria. Talvez, sem grandes pressões, poderá se dar ao luxo de realizar corridas mais tranqüilas.
Para onde ele vai? Nem ele mesmo sabe, mas uma olhadinha para o WEC seria uma boa para ele. Quem sabe o trabalho de Mark Webber no Mundial de Endurance inspire em sua decisão para o futuro.
Enfim, vai lá curtir o restante da temporada, Felipe. Ainda tem algumas corridas para você se divertir.
Até mais!

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Foto 594: Homenagem

A bela homenagem a Chris Amon, que foi um dos responsáveis, ao lado de Bruce McLaren, a levar a Ford à conquista das 24 Horas de Le Mans de 1966 ao volante do lendário GT40.
Um gesto de respeito a aquele que ajudou a Ford a escrever seu nome na maior prova de endurance do mundo.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Foto 593: Michael Schumacher, 25 anos atrás

A mancada de Bertrand Gachot; o olho rápido de Willy Weber; um teste num dia chuvoso em Silverstone pela Jordan; a chance pela mesma equipe em Spa-Francorchamps; uma mentirinha, que qualquer mortal contaria para poder andar naquela pista sensacional; sete décimos de vantagem sobre Andrea De Cesaris, um decano da Fórmula-1; e o sétimo lugar no grid de largada para o GP da Bélgica.
Sabe-se lá o que teria feito Michael Schumacher caso o câmbio de sua Jordan não tivesse quebrado logo após a largada, sendo que De Cesaris chegou a ter hipóteses de vencer aquela prova caso o motor Ford não tivesse quebrado, já que estava alcançando o então líder Ayrton Senna.
Mas a verdade é que isso tinha sido o suficiente para que Michael Schumacher continuasse na categoria.
O resto da história conhecemos bem.
Hoje completa exatos 25 anos de sua estréia na F1.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Foto 592: Teste

Um jovem Gil De Ferran e o mestre Alain Prost, durante o dia de testes que a então promessa brasileira realizou pela Williams em 1993.
Deve ter pêgo boas dicas com o tetra campeão.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Vídeo: GP da Bélgica 1958

Spa-Francorchamps no esplendor do seu traçado original de 14 Km, propiciando um duelo entre a Ferrari e a Vanwall naquela que foi a quinta etapa do mundial de 1958.
A vitória ficou para Tony Brooks (Vanwall0, seguido por Mike Hawthorn (Ferrari) e Stuart Lewis-Evans (Vanwall). Para completar o quarteto britânico, Cliff Allison fechou em quarto com a Lotus Climax.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Vídeo: Uma volta com Nigel Mansell em Spa, 1992

Chega a ser uma música esse V10 da Renault empurrando o Williams FW14B, com Nigel Mansell ao volante durante uma volta em Spa-Francorchamps, no fim de semana do GP da Bélgica de 1992.

Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...