O Bradford & Bingley Trophy realizado em Silverstone, foi a 15ª e última etapa do Campeonato Britânico de Fórmula-1 de 1979, mais conhecido como Aurora AFX.
A vitória foi do estadunidense Gordon Smiley com o Surtees TS20 Cosworth, seguido por Rupert Keegan (Arrows Cosworth) e Geoff Lees (Wolf Cosworth). A corrida foi realizada em 7 de outubro de 1979 e teve 35 voltas.terça-feira, 20 de abril de 2021
Foto 911: Mauricio Gugelmin, Indy 500 1994
(Foto: Indycar) |
Mauricio Gugelmin com o seu Reynard 94I Ford Cosworth da Chip Ganassi, na tradicional foto antes das 500 Milhas de Indianápolis de 1994. Foi a estréia do piloto na tradicional corrida.
Esta que ficou marcada pelo grande domínio da Penske e de Emerson Fittipaldi, que parecia ter a corrida na sua mão até a 185 volta quando escapou de traseira e bateu na curva quatro. Desperdiçou a chance de vencer pela terceira vez e deu a seu companheiro de Penske, Al Unser Jr., a oportunidade de vencer a prova pela segunda vez.
Além de Emerson e Maurício, Raul Boesel e Marco Greco estiveram presentes, mas abandonaram: Boesel saiu na volta 150 com problemas na bomba de água e Greco abandonou na volta 100.
Mauricio Gugelmin, que largou em 29o e terminou em 11o, comentou sobre a sua participação: "Aprendi muita coisa hoje. É impressionante como tudo é diferente dos treinos. Foi ótimo".
Gugelmin completa 58 anos hoje.
Foto 910: Erros e Lições
(Foto: Motor Sport Magazine) |
Como escrevi no outro texto logo após a corrida, é dificil você ver um piloto do calibre de Lewis Hamilton errar e isso acaba sendo a grande manchete para vários sites, revistas, jornais, postagens, etc...
Por outro lado, especificamente falando de Hamilton, seus dois erros acabaram prejudicando a sua corrida que poderia muito bem ter lhe rendido mais vitória ou até mesmo um duelo mais visceral com Max Verstappen. O primeiro desses erros recaem sobre a sua largada, onde ele dividiu a entrada da Tamburello com Max e acabou passando por sobre as "lombadas" colocadas exatamente para que os pilotos não excedessem os limites da pista. Isso lhe custou uma pequena quebra de asa e também um distanciamento em relação a Verstappen que já estava em três segundos logo na volta inicial e que aumentaria para cinco nas voltas seguintes. Talvez se tivesse se segurado mais, pudesse ter conseguido manter-se mais próximo e com a pista criando um trilho bem mais para frente lhe daria todas as chances de ameaçar o piloto da Red Bull.
O segundo e mais importante dos erros de Hamilton, que poderia muito bem ter mudado totalmente o panorama para ele e favorecido imensamente Verstappen, foi a sua escapada na Tosa onde tentou por uma volta em George Russell por dentro exatamente onde ainda estava molhado, num momento que ele estava com pneus médios que colocara poucas voltas antes. Conseguindo ainda voltar de ré e voltando para pista, para ir aos boxes trocar a asa dianteira danificada, a sorte lhe sorriu quando o acidente de Russel e Bottas forçou o uso da bandeira vermelha pela direção de prova e isso deu a Lewis a possibilidade de manter-se em nono, trocar a asa e esperar pela relargada. Bom, o resto é história e o heptacampeão conseguiu subir de oitavo - herdando uma posição após a rodada de Kimi Raikkonen durante o Safety Car - para conseguir uma importante segunda posição.
Com estes dois erros, destacando o segundo, foi importante para Lewis ter conseguido voltar para a prova e ainda com chances de ganhar posições que o ajudariam - e ajudou - muito a diminuir o prejuízo que poderia ter sido bem maior. Voltar de imediato e realizar aquela prova de recuperação, ajudou a exorcizar qualquer que fosse a falta de confiança que poderia aparecer em Portimão caso tivesse abandonado. em Imola - e claro que o prejuízo de sair com dobro de pontos atrás Verstappen seria algo bem catastrófico já que temos um mundial bem equilibrado neste inicio.
Portanto, foi importante que este erro tenha aparecido agora neste inicio de mundial e como o próprio Lewis declarou, é a partir deste que ele precisará tirar lições futuras.
O outro erro
O acidente entre George Russell e Valtteri Bottas na volta 34 causou um belo susto e ao mesmo tempo despertou a ira do jovem inglês da Williams, que estava prestes a fazer uma bela ultrapassagem sobre Valtteri quando se aproximavam da Tamburello. A leve mudança de trajetória do finlandês, tipica de defendesa de posição, e a tentativa de George em usar o máximo do circuito para tentar a manobra foi o estopim de um mega acidente após o inglês botar os pneus do lado direito na grama molhada que fez o Williams girar para dentro e acertar o Mercedes, causando um mega acidente.
A fúria de George logo após o acidente, indo tirar satisfações com Bottas, que ainda estava dentro do carro, acabou gerando uma situação não muito boa para a sua imagem e comportamento a ponto de Toto Wolf vir a público e repreender o futuro candidato mais forte a assumir uma das vagas na Mercedes em 2022. Para alguns o acidente foi de corrida, enquanto que outros apontaram George como o principal culpado e por isso condenaram a sua atitude com Bottas e também o fato de não assumir a culpa pelo ocorrido.
Com a cabeça mais fria e a poeira tendo assentado - e logicamente, uma conversa bem franca -, George fez uma nota pedindo desculpas por tudo que ocorreu: "Ontem não foi um dia de orgulho pra mim. Eu sei que aquela foi uma das nossas melhores oportunidades de pontuar nessa temporada e, quando os pontos importam tanto como importam para nós agora, às vezes você assume riscos. Mas não deu certo, e eu tenho que assumir minha responsabilidade. Com tempo para refletir sobre o que aconteceu depois, sei que eu deveria ter lidado melhor com a situação. Emoções podem falar mais alto no calor do momento e ontem as minhas apagaram o que tenho de melhor.
Peço desculpas para Valtteri, a equipe e todos que se sentiram decepcionados por minhas ações. Eu não sou assim e eu espero mais de mim mesmo, assim como outros também esperam mais de mim. Aprendi duras lições nesse fim de semana e me tornarei um piloto melhor e uma pessoa melhor com essa experiência. Agora, o foco é em Portugal e na chance de mostrar pelo que realmente estou aqui. Obrigada a todos pelas mensagens, positivas ou negativas. Todas elas vão me ajudar a amadurecer.".
É de se entender que pilotos logo após um acidente deste nível, saem de cabeça totalmente quente e transtornados a ponto até mesmo de serem ignorantes em alguma situação. Ainda para George que poderia marcar pontos com aquela Williams que de certa forma teve uma breve melhora e que estava prestes a fazer uma ultrapassagem impressionante sobre uma Mercedes. A mistura de frustração com raiva pelo ocorrido, cega o individuo e o leva a ter esse tipo de atitude que não agrada a ninguém.
Ao menos, ainda teve tempo de refletir e voltar atrás nas suas ações. Ainda é um piloto em formação e de quem se espera muito no futuro e talvez esse capitulo o ajude a amadurecer mais rápido.
domingo, 18 de abril de 2021
GP da Emilia Romagna - Contra-ataque rubro-taurino
(Foto: Red Bull/ Twitter) |
Sabemos quanto que este duelo entre Hamilton e Max é esperado. Tivemos algumas amostras disso, principalmente na corrida da Hungria de 2019 onde a Mercedes colocou a equipe Rubro-taurina num beco sem saída e teve em Lewis o grande vitorioso. A prova de abertura deste campeonato foi o momento em que a Red Bull aparecia melhor, mas mais uma vez a Mercedes fez a estratégia e deixou a equipe austríaca e situação de precisar resolver na pista. Max até conseguiu, mas a malandragem de Hamilton na famosa curva quatro tirou do holandês a chance de iniciar o campeonato no lugar mais alto do pódio.
Um impressionante Max
A cada corrida que passa fica mais claro que Verstappen tem deixado de lado algumas de suas impaciência e procurado ficar exclusivamente na sua condução. Essa corrida foi a prova clara disso ao realizar uma largada dos Deuses e sair de terceiro para primeiro na freada para a Tamburello, jogando duro contra Hamilton que procurou vender caríssimo a posição.
Infelizmente o erro de Lewis nos privou de uma boa batalha entre os dois, mas isso não deve demorar a acontecer - e talvez aconteça com mais frequência a nesta temporada.
Lewis errou, assumiu, teve sorte e competência
É difícil ver o melhor piloto do lote errar e quando erra, é algo impressionante. Pelo menos nessa corrida Lewis teve dois erros: o primeiro na largada, quando tentou intimidar Max na freada para a Tamburello e acabou não funcionando e por muito pouco não danifica a asa dianteira - onde chegou perder uma pequena aleta do lado esquerdo - e depois na sua tentativa de tentar alcançar Vertappen e errar na Tosa, ao sair do trilho seco para a parte molhada quando estava para por volta em Russell.
Sobre a corrida
Excetuando os dois principais pilotos das duas equipes, Perez e Bottas foram bem abaixo. Iniciando pelo finlandês, este passou todo o momento da corrida tomando calor de Lance Stroll e no momento do acidente estava disputando com Russell. A manobra que ocasionou a batida é questionável, mas Valtteri fez uma leve movimentação de defesa e George, no reflexo, jogou um pouco mais além do asfalto indo pegar a grama molhada. Foi um momento bastante critico, exatamente para dois personagens que tem suas carreiras ligadas a possibilidade de continuar ou chegar a Mercedes.
sábado, 10 de abril de 2021
F1 Battles: Carlos Reutemann vs Mario Andretti - Zandvoort 1980
A bela disputa entre Carlos Reutemann e Mario Andretti pela quarta posição no GP da Holanda de 1980, então 11a etapa daquele mundial.
Enquanto que os dois veteranos - e ex-companheiros de Lotus - batalhavam por aquela posição, Nelson Piquet liderava o GP para conquistar uma importante vitória que o deixou com dois pontos de desvantagem para Alan Jones, que terminou em 11o nesta prova. Jones somava 47 pontos contra 45 de Piquet. A segunda posição do GP ficou para René Arnoux e a terceira para Jacques Laffite.Foto 909: Juan Manuel Fangio, GP de Berlim 1954
Uma festa para o campeão. As Mercedes W196 lideradas por
Karl Kling, Juan Manuel Fangio e Hans Hermann durante o I Grosser Preis von
Berlin, realizado em 19 de setembro de 1954 em AVUS.
Esta prova foi organizada para comemorar a conquista de Juan
Manuel Fangio naquele ano de 1954 e contou com a participação de 14
participantes ao todo. Além dos três Mercedes, ainda teve três Gordini T16 para
Jean Behra, André Pilette e Fred Wacker. A Maserati levou dois 250F oficiais
para Stirling Moss e Sergio Mantovani, mas a marca ainda teve outros dois
carros de modo particular: Louis Rosier inscreveu um 250F em seu nome e Harry
Schell um antigo A6GCM também em seu nome. A equipe de Louis Rosier inscreveu
uma Ferrari 625 para Robert Manzon, mas este nem chegou a participar da corrida
após apresentar problemas pouco antes da largada. Um Ferrari 500 foi inscrito
pela Ecurie Francorchamps e pilotada por Jacques Swaters. A lista de inscritos
ainda contou com duas participações particulares: Helmut Nierdermayr pilotou um
Klenk Meteor, enquanto que Rudolf Krause usou um BMW Eingebau.
Para a corrida, com 60 voltas programadas, apenas 11 carros
estiveram presentes – Moss, Mantovani e Krause nem treinaram – e o número de
participantes cairia ainda para 10 quando Robert Manzon não alinhou na oitava
posição. Juan Manuel Fangio, que fez a pole com 1.3 segundos de vantagem sobre
Hans Hermann, liderou o corrido por um bom tempo e sempre comboiado pelos
outros dois Mercedes. Faltando poucas
voltas para o fim, o argentino diminuiria a velocidade e deixaria Karl Kling
assumir a liderança para vencer por uma margem de cinco décimos sobre Fangio,
com Hermann em terceiro fechando a trinca da equipe Mercedes. O piloto
argentino teria abdicado da vitória seguido comando vindo dos boxes para que
Kling vencesse.
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Foto 908: Jim Clark, GP da Holanda 1965
Jim Clark com Lotus 33 Climax durante o GP da Holanda de 1965. Foi o GP onde Colin Chapman teve uma briga com os policiais locais, tendo dado um soco em um deles pouco antes do início da corrida. Colin foi levado para a delegacia, onde ficou preso por dois dias.
Este foi o GP onde a Honda, com Richie Ginther, desafiou o Lotus de Jim Clark e o BRM de Graham Hill nas voltas iniciais com um bom ritmo. O bom desempenho do Honda RA272 tinha sido visto já em Silverstone semana antes com o mesmo Ginther, e a repetição em Zandvoort durou algumas voltas mais do que foi no GP britânico.
Richie Ginther ficou por duas voltas na liderança até ser ultrapassado por Graham Hill e Jim Clark. Mais tarde, na volta 6, foi a vez de Clark assumir a liderança para não mais perdê-la e conquistar a sua quinta vitória no ano, naquele que foi o sexto GP da temporada.
Hoje completa 53 anos da morte de Jim Clark, que aconteceu durante uma prova de Fórmula 2 em Hockenheim.
Foto 1042 - Uma imagem simbólica
Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...
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