O Grande Prêmio do Brasil de 1989 foi a prova de abertura
daquele mundial.
Foi a corrida que marcou a estreia de um carro com câmbio
semi-automatico, fato que foi oferecido pela Ferrari com seu modelo 640
conduzido por Nigel Mansell e Gerhard Berger naquele ano.
Esta prova acabaria por ser um dos melhores GPs do Brasil,
iniciando pelo triplo acidente entre Berger, Ayrton Senna e Ricardo Patrese que
tirou o piloto brasileiro da luta pela vitória – ele saía da pole position – e fez
com que Berger abandonasse. Patrese ainda continuou no GP e com boa hipóteses
de vitória, que acabaria na volta 51 quando o motor Renault de sua Williams
falhou. Senna completou a corrida na 11ª posição com duas voltas de atraso para
o vencedor.
Para a Ferrari foi um dia de calar os críticos de seu novo
câmbio: o forte calor do verão carioca foi um teste e tanto para o novo sistema
do Ferrari 640 que aguentou bem e deu a oportunidade de Mansell chegar a
vitória logo na sua estreia pela equipe italiana. Foi algo surpreendente e que
deixou os italianos esperançosos, já que em todos os testes feitos até ali o
câmbio sempre apresentou algum problema – e por ironia do destino, foi a
primeira vez que o carro aguentou uma distância completa de uma corrida. Foi o
melhor momento para dar tudo certo.
Alain Prost tinha ritmo para alcançar a vitória, mas os
pneus do Mclaren não aguentaram e ele ficou em segundo. Mauricio Gugelmin foi o
grande nome daquele dia em Jacarepaguá ao levar o March Leyton House ao
terceiro lugar, conquistando seu primeiro pódio.
Nigel Mansell completa 68 anos hoje.
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