domingo, 25 de outubro de 2009

Os fabulosos carros-asa da Lotus

Na metade dos anos 70 a Lotus se encontrava numa crise técnica. As inovações que Chapman colocara nos seus carros em 1974, não surtiram efeito algum. O Lotus 76, que chegou a ser usado em algumas etapas da temporada de 74, tinha uma embreagem acionada por um botão colocado na parte superior da alavanca de marchas com a intenção de deixar o pé do piloto livre para somente frear e acelerar, mais ou menos parecido com o que temos hoje nos F1 atuais. A idéia era boa, mas não foi muito longe. O carro tinha um comportamento instável e a embreagem apresentou vários problemas, sendo usada em poucos GPs. Com o fracasso do Lotus 76, Colin "ressuscitou" a velha Lotus 72 e entregou à Peterson e Ickx.
Para a temporada de 75 a Lotus continuou, por todo ano, a usar o mesmo modelo. Mas este já estava no fim da sua vida útil, sendo superado por modelos mais atuais e muito mais refinados (por exemplo, a Ferrari 312T e Mclaren M23). Chapman, vendo que as coisas iam de mal à pior e que sua equipe estava ficando para trás, começou e escrever em sua casa de campo em Ibiza, Espanha, algo que mudaria os rumos da sua equipe e do esporte.

Peterson e a Lotus 76 em Silverstone 74: carro sem sucesso de Chapman
Ao final ele tinha criado um documento de 27 páginas que foi entregue a Tony Rudd (ex-projetista da BRM), diretor de pesquisas da Lotus e Peter Wright que era aerodinamicista da equipe. Junto deles um grupo de projetistas dos bons, formado por Ralph Bellamy (que mais tarde trabalharia na Copersucar) Tony Southgate (ex-projetista da Shadow) Martin Olgivie, Charlie Prior e entre outros.

Andretti e o Lotus 77 em 1976
O projeto foi trabalhado durante o ano de 76 inteiro, enquanto que Gunnar Nilsson, substituto de Peterson que tinha deixado a equipe para juntar-se à March no início da temporada, e Mario Andretti pilotavam os Lotus77. O bólido construído pelos projetistas da Lotus tinha as tomadas de ar laterais bem mais longas que o normal , com o fundo deles em forma de asa invertida. Os estudos em túnel de vento mostraram que o ar passava rápido por dentro das tomadas de ar fazendo com que o carro grudasse no chão, mas também, ao final do testes, o carro-molde envergava. A solução que Wrigth e sua equipe encontrou foi de fechar o espaço entre o carro e o asfalto para que a sucção melhorasse ainda mais e eliminasse o problema de envergamento. Com essa melhoria,o ar passava ainda mais rápido por debaixo do carro e saia or aberturas na parte superior das tomadas de ar. Isso empurrava o carro contra o solo melhorando sua estabilidade, principalmente em curvas. Estes testes continuaram durante o ano e ao final, o carro ganhava por volta cerca de 1,5 segundos.

O Lotus 78 e seus detalhes
Gunnar Nilsson no GP do Japão de 77 com o Lotus 78
O "carro-asa", como ficou conhecido, estava pronto para a temporada de 77. O Lotus 78 (este era o nome do carro) causou frisson no seu ano de estréia e não ganhou o campeonato porque a durabilidade do câmbio (feito pela própria Lotus) e evoluções do motor Cosworth, tiraram a chance de Mario Andretti de conquistar aquele mundial. O itálo-americano venceu 4 Gps (EUA/Long Beach, Espanha, França e Itália) sendo o piloto que mais venceu na temporada e seu companheiro, Gunnar Nilsson, ganhou a prova da Bélgica somando assim 5 conquistas para o Team Lotus. Colin Chapman e seu time tinham voltado à linha de frente, mas faltava algo maior: os títulos de pilotos e construtores.

Andretti e Lotus 79 à caminho da vitória na Alemanha em 1978
O conceito do Lotus 78 foi totalmente refinado para a temporada de 78, onde nasceu o Lotus 79 que era inteiramente escupido em túnel de vento se aproveitando de modo eficaz do efeito-solo. O carro não estava pronto, então Andretti e Peterson, retornando à Lotus, usaram nas cinco primeiras etapas daquele ano um Lotus 78 reformulado. Os dois ganharam uma prova cada para a Lotus, com Andretti a vencer na abertura do mundial (GP da Argentina) e Peterson ganhando a terceira etapa (GP da África do Sul). Em 21 de maio, no GP da Bélgica, sexta etapa, Lotus 79 estreou pelas mãos de Andretti que aniquilou a concorrência ao vencer a prova. Peterson chegou em segundo com a outra Lotus 78. Na prova seguinte, o GP da Espanha, Peterson já estava à pilotar a nova Lotus, mas ficara em segundo novamente com outra vitória para Andretti. Mario venceria ainda na França, Alemanha e Holanda contabilizando 6 vitórias e Peterson, que venceu na Áustria, era o único piloto que poderia tirar o título de Andretti, mas a tragédia no GP da Itália descidiu o mundial à favor do italo-americano. Num múltiplo acidente após a largada e antes da primeira chicane causada por Patrese e Hunt, pôs fim a vida de Peterson. Patrese fechou para cima de Hunt, que na tentativa de evitar um acidente, acabou acertando o carro de Peterson que vinha em seguida jogando o Lotus do sueco contra o guard-rail que explodiu. O piloto foi retirado do carro com as pernas esmagadas e levado para o hospital, onde foi operado na mesma noite. Na manhã de segunda-feira, Peterson teve uma embolia generalizada que o matou. Jean Pierre Jarrier o substituiu nas duas últimas etapas (EUA e Canadá).
Numa mistura de glória e tristeza, este foi o último título da Lotus na F1. Patrick Head (projetista da Williams), Gordon Murray (projetista da Brabham) e Gerard Ducarouge (projetista da Ligier) aperfeiçoaram o conceito do efeito-solo e passaram à frente do velho Chapman que não mais conseguiu sentir o gosto de uma vitória e nem de um título mundial. Mas antes de tudo, ele havia mostrado o caminho das pedras para os futuros projetistas. A corrida da aerodinâmica tinha se iniciado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Análise dos oito primeiros- GP do Brasil 2009



MARK WEBBER- Perdeu a pole para Barrichello mas na prova não deixou o brasileiro escapar na frente, o que lhe deu uma grande vantagem para fazer sua parada nos boxes e voltar na liderança. Dai em diante só administrou a vantagem que tinha sobre Kubica e sem mais nenhum incomodo, venceu sua segunda prova na temporada e na carreira.






ROBERT KUBICA- Reviveu seus bons momentos ao andar entre os ponteiros. O carro estava muito bom e rápido, mas não o bastante para ameaçar Webber. Conquistou a segunda posição de Barrichello após sua primeira parada e não teve trabalho algum na corrida.





LEWIS HAMILTON- Laragando da 17ª posição não era para ter nenhuma esperança, mas a confusão no inicio da prova o ajudou. Entupiu o tanque de gasolina, ficou na pista até a 41ª volta, pressionando Rubens, fez sua segunda parada e na volta 61 assumiu a terceira posição ao ultrapassar Barrichello. Acabou sendo um prêmio o pódio ao final de uma corrida que ele não esperava grande coisa.





SEBASTIAN VETTEL- Depois da classificação de sábado, ao marcar o 16º tempo, ele precisaria de um milgre que não veio. Mas também não abaixou a guarda em momento algum, indo buscar a 4 ª posição no braço apesar de que tinha um bom carro em Interlagos. Na parte final, se tivesse mais três voltas, teríamos uma boa disputa entre ele e Hamilton pela 3ª posição.





JENSON BUTTON- O dono da festa marcara o 14º tempo e tinha em mente que não sairia de Interlagos com o título. Os acidentes ajudaram, mas ele foi perfeito ultrapassando um a um. Teve um bom duelo com novato Kobayashi que não deu refresco para ele. Foi uma conquista sem erros e com muita garra.





KIMI RAIKKONEN- Poderia ter concluído a prova mais a frente, mas o incidente com Webber na primeira volta atrapalhou tudo. Tomou um susto com o fogo que chamuscou seu carro no pit e teve, mais uma vez, uma boa apresentação. Mas tinha chances de conseguir algo melhor.







SEBASTIAN BUEMI- O carro foi bem em todos os treinos e na prova acabou sendo superado por carros mais velozes. O mais importante é que o carro resistiu até o final, ele não fez nenhuma burrada e saiu de Interlagos com mais 2 pontos. Parece ser um bom piloto, mas de vez em quando apronta das suas.





RUBENS BARRICHELLO- Uma pole fantástica no sábado inflou a torcida, e ele também, para uma conquista maior no domingo. Até que largou bem, mas sua estratégia foi prejudicada por causa da entrada do Safety e assim não conseguiu abrir uma grande vantagem para Webber. Teve problemas com o jogo de pneus da sua primeira parada e o ritmo foi ruim. No final, após a segunda parada, o carro teve vibrações no pneu dianteiro e um furo no traseiro, todos do lado direito, que obrigou ele a fazer outra parada e cair de 4º para oitavo. Foi um fim de festa melancólico.











Análise das equipes- GP do Brasil 2009

MCLAREN- Os treinos não revelavam grandes aspirações a prova, principalmente após o classificatório quando Kovalainen marcou o 17º tempo e Hamilton o 18º. Mas os acidentes no ínicio da prova acabaram ajudando-os, em especial Hamilton que lotou o tanque de gasolina e ficou uma boa parte da prova na pista parando apenas na volta 42 e mais tarde ultrapassou Barrichello para subir ao pódio. Kova fez mais das suas ao rodar na curva do “Sol” e arrancar a mangueira do reabastecimento quando fez sua parada. O carro esteve bom no domingo e isso ajudou muito. A FIA multou a equipe pelo acontecido nos boxes.

FERRARI- Poderia chegar mais à frente na classificação se não fosse os problemas que Raikkonen teve na primeira volta. Tomaram um grande susto quando o carro do “Iceman” levou uma chamuscada no meio dos boxes ao ser acertado pela gasolina que se soltava da mangueira presa no carro de Kova. O carro, mesmo tendo melhorado nesta segunda parte da temporada, ainda oscila um pouco. Pelo menos salvaram dois pontos nesta prova com Kimi.
BMW SAUBER- O carro melhorou e muito nesta últimas provas e isso foi comprovado com o belo desempenho de Kubica, que teve chances de ficar com a pole no sábado. Na prova Heidefed abandonou e Robert andou entre os três primeiros a prova toda e conseguiu levar o BMW ao primeiro pódio dele e da equipe no ano. É uma pena essa melhora só ter acontecido nesta parte final do mundial.
RENAULT- Com Alonso eliminado logo na confusão pós-largada, a equipe não teve mais nehuma chance de conquistar algo de mais ambicioso na prova. Com Grosjean nem dava para contar, foi facilmente ultrapassado pela maioria quando ocupava a sétima posição após a saída do safety. O carro parece que tinha conseguido se adaptar ao circuito tanto que Alonso estava animado, mas nem deu tempo para se divertir.
TOYOTA- Foi logo aleijada quando Trulli, que estava em 4º, saiu da prova no enrosco da volta inicial. Mas Kobayashi, estreando no lugar de Glock, teve um bom ritmo num carro que mal conhecia e num circuito que nem conhecia. Mostrou que o carro era bom o suficiente para chegar aos pontos, mas que infelizmente não concretizou.
TORO ROSSO- Mais outra boa apresentação dos carros italianos, mas precisavam terminar a prova e foi o que aconteceu. Buemi largou em sétimo e terminou na mesma posição e Alguersuari fechou em 14º. Se não tivessem tantas quebras poderiam ter marcado mais pontos.
RED BULL- Era de se esperar uma boa apresentação dos Touros Vermelhos e eles confirmaram isso com a vitória tranqüila de Webber e a ótima recuperação de Vettel vindo da 15ª posição e chegando em 4º. A exemplo da sua irmã italiana, as quebras os atrapalharam demais se não a história do campeonato seria outra.
WILLIAMS- Tinham chances de marcar pontos com os dois carros, mas problemas com Rosberg e o acidente de Nakajima tiraram deles esta oportunidade. E talvez, se tivesse chovido, poderiam ter sonhado com a vitória.
FORCE INDIA- A esperança deles era Sutil que largava em 3º, mas o alemão ficou de fora no enrosco com Trulli e Alonso. Liuzzi não poderia fazer nada andando lá no fundão.
BRAWN GP- Apesar do dia histórico que eles tiveram ao ganhar os dois mundiais, a corrida foi bem fraca salvando apenas a atuação de Button, que fez várias ultrapassagens. Barrichello teve problemas nos pneus que o jogaram de terceiro para oitavo na prova. Mas isso não abalaria ninguém que simplesmente escreveu seu nome na história do mundial ao vencer o campeonato de construtores no seu ano de estréia.







domingo, 18 de outubro de 2009

Webber vence e Button é o 31º campeão da história da Fórmula-1

Parecia que daria certo, mas acabou não dando. Barrichello fechou em oitavo e Button, aquele mesmo que ficou com o 14º tempo na classificação ontem e parecia estar conformado em defender o título em Abu-Dhabi, acabou em 5º e levou seu primeiro título mundial.
O começo da prova foi tumultuado, com Kovalainen rodando após a saída do "S" do Senna e fazendo com que Fisichella escapasse para fora. Na resta oposta, Kimi, após uma ótima largada, disputa com Webber a segunda posição e acaba ficando sem o spoiller direito após tocar no carro do australiano. Em seguida, na saída da curva do lago, Sutil e Trulli se tocam. O italiano veio por fora na saída da segunda perna da curva, passando entre a zebra e a grama, na tentativa de tentar ganhar a quarta posição do alemão da Force India que estava no seu traçado normal. Trulli perdeu o controle do seu carro, tocou em Sutil que escapou pelo lado de dentro da pista indo acertar o carro de Alonso, que não tinha nada com o embolo, no meio do "Laranjinha". O italiano bateu no muro externo da pista abandonando a prova. Trulli ainda foi bater boca com Sutil indicando que a culpa do acidente era do piloto da FI e Alonso abandonou a prova, mas sem participar da discussão.
Com todos esses problemas na primeira volta o Safety-Car foi acionado. Button ganhou várias posições e estavab em 9º naquele momento. A confusão ainda continuou nos pits quando Kovalainen foi ao box reabastecer e trocar pneus e arrancou a mangueira do reabastecimento, arrastando esta pelo pit-lane todo. Raikkonen estava logo atrás de seu compatriota e a gasolina restante da mangueira voou na direção do seu carro dando aquela chamuscada na Ferrari, mas sem gravidade para nenhum deles. É outra investigação que ficou para depois da prova.
Após a saída do Safety, Barrichello tratou de abrir vantagem para Webber e Button ia abrindo caminho até encontrar o estreante Kobayashi, da Toyota, que segurou e se defendeu bem dos ataques do inglês. Barrichello abrira apenas 2.7 para Webber e entrara nos pits para sua parada. Ele voltou em 6º à frente de Vettel que logo o passou no Laranjinha. Mas o segundo stint, a exemplo da prova de Suzuka, não foi bom e Barrichello foi pressionado por Hamilton por boa parte daquele momento. Ele perdeu posições para Webber, Kubica e Vettel caindo para. Button conseguiu se livrar de Kobayashi que agora brigava com seu compatriota Nakajima.
Button também parou nos baoxes e voltara em sétimo, atrás de Kovalainen que parou duas voltas depois. Barrichello perdia terreno para Webber, Kubica e Vettel. Hamilton parou nos boxes voltando em 10º assim Button subia para a nona posição para depois superar Buemi e passar para oitavo. Vettel foi para os boxes e voltou atrás de Button, mas sem ameaçá-lo. A prova se manteve tranqüila até a segunda sessão de paradas. Barrichello parou na volta 50 e colocou pneus macios e até que conseguiu um bom ritmo de prova voltando a andar rápido como no ínicio da prova, mas sua distancia para Webber e Kubica era de 15 segundos. Mais tarde o pneu dianteiro direito começou a vibrar por causa de um furo. Hamilton, então 4º, se aproximou dele e efetuou a ultrapassagem no final da reta dos boxes. Barrichello parou na volta seguinte para efetuar a troca do pneu defeituoso, o que rebaixou ele para 8º. A torcida começou a esvaziar as arquibancadas, afinal as chances tinham ido pelo ralo. Button tinha feito sua parada e voltado em sexto e subiu para quinto após a parada de Barrichello.
Webber vence o GP com a bandeirada sendo dada por Felipe Massa, seguido por Kubica no primeiro pódio dele e da BMW no ano e Hamilton em terceiro. Button conquistou seu título chegando em 5º lugar. Destaque para Kobayashi, que nem conhecia direito o carro da Toyota e muito menos o circuito de Interlagos e fez uma corrida notável sem erros e terminou em 10º.
Foi mais um festa em Interlagos, mas não do jeito que a torcida queria, pelo menos mais um   capítulo da história da F1 foi escrito e isso é o que importa.

RESULTADO FINAL DO GRANDE PRÊMIO DO BRASIL- 16ª ETAPA


1. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 71 voltas em 1h32min23s081
2. Robert Kubica (POL/BMW) - a 7s626
3. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - a 18s944
4. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - a 19s652
5. Jenson Button (ING/Brawn GP) - a 29s005
6. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 33s340
7. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - a 35s991
8. Rubens Barrichello (BRA/Brawn GP) - a 45s454
9. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - a 48s499
10. Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min03s324
11. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1min10s665
12. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min11s388
13. Romain Grosjean (FRA/Renault) - a 1 volta
14. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - a 1 volta


Não completaram:


Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - volta 31
Nico Rosberg (ALE/Williams) - volta 28
Nick Heidfeld (ALE/BMW) - volta 22
Adrian Sutil (ALE/Force India) - volta 1
Jarno Trulli (ITA/Toyota) - volta 1
Fernando Alonso (ESP/Renault) - volta 1

sábado, 17 de outubro de 2009

No treino da paciência, pole para Barrichello e Button fica em 14º

Duas semanas atrás em Suzuka o treino para aquela prova foi de 1h30min de duração devido aos acidentes. Desta vez em Interlagos o treino durou 2h45min (passa a ser o treino mais longo da história) e tudo por causa da condição da pista, mas para quem aguentou firme toda esta espera valeu a pena ao ver Barrichello marcar a pole e Button ficar pelo caminho no Q2 marcando apenas o 14º tempo.

O treino foi um verdadeiro jogo de paciência. A sessão começou às 14 horas, meio que na marra, pois as condições de visão e pista estavam complicadas tanto que tivemos apenas a primeira parte do qualifying, ainda sim interrompida por uma bandeira vermelha pela rodada de Fisichella na saída do S do Senna. Por motivos de acertos nos seus carros, segundo os pilotos, Hamilton, Kova e Vettel foram uns dos que ficaram de fora da segunda sessão. Para Vettel foi uma desgraça e isso pode indicar o fim do sonho de adiar a decisão do campeonato para Abu-Dhabi.
Na segunda parte, Liuzzi protagonizou a panca do dia ao bater ainda reta dos boxes e indo parar na barreira de pneus do final da reta. Ele saiu normal do carro, mas este ficou totalmente destruído principalmente a traseira. Devido a isso, a bandeira vermelha foi mostrada e dai começou a espera para que liberassem a pista. O carro médico da FIA entrou várias vezes na pista para verificar as condições do asfalto, que em alguns pontos fica totalmente alagado (isso já é antigo!!!). Depois de 1h10min o treino reiniciou e viu Button não conseguir acertar uma volta se quer e ficar com o 14º tempo. Segundo ele uma escolha de pneus mal feita, mas seu companheiro Rubens fez um bom trabalho, mas no final quase ficou de fora da última sessão ao terminar em 10º.
A luta pela pole foi fantástica, pois os dez remanescentes que tinham ficado para a Q3, todos tinham chances de ficar com a posição de honra. Essa briga durou até o fim com Barrichello tirando a pole de Webber no finalzinho da sessão. A galera foi abaixo!
Previsão do tempo para amanhã? Aberturas de sol pela manhã e pancadas de chuvas durante a corrida, mas pra falar a verdade, ninguém mais sabe do tempo doido daqui de São Paulo a não ser São Pedro. E a corrida? Será imperdível e não precisa ser santo para saber disso!

GRID DE LARGADA PARA O GRANDE PRÊMIO DO BRASIL- 16ª ETAPA

Q3

1. Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - 1min19s576
2. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min19s668
3. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min19s912
4. Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min20s097
5. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min20s168
6. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min20s250
7. Nico Rosberg (ALE/Williams) - 1min20s326
8. Robert Kubica (POL/BMW) - 1min20s631
9. Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - 1min20s674
10. Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min21s422



Q2
11. Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min21s960
12. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min22s231
13. Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1min22s477
14. Jenson Button (ING/Brawn) - 1min22s504
15. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min24s297 (Q1) - sem tempo no Q2

Q1
16. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min25s009
17. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 1min25s052
18. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min25s192
19. Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 1min25s515
20. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1min40s703




Rosberg é o mais rápido do 3º treino com pista molhada

Terminou agora pouco, em Interlagos, o terceiro treino livre ou um pedaço dele. A sessão deveria começar as 11:00 horas, mas a chuva era muita e isso impossibilitava a decolagem do helicóptero médico, assim o treino teve apenas 18 minutos, começando as 11:42 após o cessar do aguaceiro. 
Nico Rosberg marcou o melhor tempo com 1:23.182 seguido por Nakajima em segundo, Button terceiro. Barrichello ficou apenas em 14º. Vários pilotos rodaram mas destaque para Grosjean, que além de ter rodopiado à vontade, ainda deu uma panca no final do treino na saída da curva do lago. O treino terminou faltando 40 segundos para o seu término. Mais tarde será o classificatório e concerteza, com mais chuva.

3º TREINO LIVRE- GP DO BRASIL- INTERLAGOS- 16ª ETAPA

1. Nico Rosberg (ALE/Williams) - 1min23s182



2. Kazuki Nakajima (JAP/Williams) - 1min23s832


3. Jenson Button (ING/Brawn) - 1min23s122


4. Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min24s125


5. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min24s149


6. Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1min24s389


7. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min24s443


8. Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min24s859


9. Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 1min24s867


10. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min25s440


11. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min25s508


12. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 1min25s685


13. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min26s224


14. Rubens Barrichello (BRA/Brawn) - 1min26s530


15. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min27s047


16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min27s341


17. Lewis Hamilton (ING/McLaren) - 1min27s798


18. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) - 1min29s285


19. Robert Kubica (POL/BMW) - 1min29s895


20. Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min30s259

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Alonso é o mais rápido do dia em Interlagos

Com uma bela volta no fim do 2º treino Fernando Alonso cravou o melhor tempo do dia em Interlagos com a marca de 1'12''314 superando Buemi da Toro Rosso, que dominou a maior parte do treino vespertino. Rubens Barrichello, que tinha feito o segundo tempo pela manhã, priorizou o acerto do carro para a corrida e ficou entre os últimos quase que sessão toda. No final, a exemplo de Alonso, subiu na classificação ao marcar a terceira posição. Button ficou em quinto, Vettel em 7º, mas mostraram que estarão na briga pela pole de amanhã. As Mclarens tiveram desempenhos modestos com Hamilton marcando o 10º tempo e Kovalainen o 17º. Já as duas Ferraris ficaram no fundão com Raikkonen em 18º e Fisichella em 20º. A briga pela pole, no que foi visto esta sexta, sugere uma disputa acirrada entre os dois carros da Brawn e os dois da Red Bull. E ainda tem a possibilidade de chuva durante o treino que pode embaralhar tudo.


TREINOS LIVRES DO GP DO BRASIL- INTERLAGOS- 16ª ETAPA

1. Fernando Alonso (ESP/Renault) - 1min12s314


2. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso) - 1min12s357


3. Rubens Barrichello (BRA/Brawn) -1min12s459

4. Mark Webber (AUS/Red Bull) - 1min12s463

5. Jenson Button (GBR/Brawn) -1min12s523

6. Jarno Trulli (ITA/Toyota) - 1min12s605

7. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) - 1min12s611

8. Nico Rosberg (ALE/Williams) -1min12s633

9. Adrian Sutil (ALE/Force India) - 1min12s720

10. Lewis Hamilton (GBR/McLaren) -1min12s749

11. Romain Grosjean (FRA/Renault) - 1min12s806

12. Robert Kubica (POL/BMW) - 1min12s862

13. Kamui Kobayashi (JAP/Toyota) - 1min12s869

14. Kazuki Nakajima (JAP/Williams) -1min12s929

15. Nick Heidfeld (ALE/BMW) - 1min12s948

16. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India) - 1min12s950

17. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren) - 1min12s989

18. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min13s026

19. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso) - 1min13s041

20. Giancarlo Fisichella (ITA/Ferrari) -1min13s275


Foto 1042 - Uma imagem simbólica

Naquela época, para aqueles que vivenciaram as entranhas da Fórmula-1, o final daquele GP da Austrália de 1994, na sempre festiva e acolhedo...